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Avaliação do Sistema Renal e Urinário

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Apresentação em tema: "Avaliação do Sistema Renal e Urinário"— Transcrição da apresentação:

1 Avaliação do Sistema Renal e Urinário
Prof° Suzana C. N. Lino

2 Anatomia do Sistema Renal e Urinário

3 Sistema Renal e Urinário
Formado por um conjunto de órgãos que filtram o sangue, produzem e excretam a urina. Constituído por: um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra.

4 Sistema Renal e Urinário
Os rins são os principais órgãos do sistema urinário que atuam extraindo do sangue os produtos residuais do sangue através de milhões de pequenos filtros, denominadas nefróns, que são a unidade funcional dos rins. Dos nefróns, os resíduos recolhidos são enviados através dos ureteres para a bexiga que está ligada a um canal - a uretra - que se abre no exterior pelo meato urinário. Cada rim contém aproximadamente 1 milhão de néfrons. Um nefrón é constituído por uma estrutura redonda e oca (cápsula de Bowman), que contém uma rede de vasos sanguíneos (o glomérulo). Estas duas estruturas configuram o que se denomina um corpúsculo renal.

5 Rim

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7 Secção longitudinal do rim

8 Anatomia do Rim

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10 Néfron

11 Bexiga

12 Funções Excretar produtos da degradação do metabolismo (uréia e creatinina) e substanciais químicas estranhas (ex: medicamentos) Formar a urina Regular o equilíbrio acido básico (pH sanguíneo) Regular a pressão arterial (sistema renina angiotensina), alem de secreção de substancias variáveis. Regular os eletrólitos (sódio, potássio, cálcio, magnésio, entre outros) Regular a quantidade de água no organismo Regular a produção de eritrócitos (secreção de eritropoetina que estimula a produção de hemácias). Regular a produção de vitamina D.

13 Formação da Urina A formação da urina inicia-se no glomérulo, onde cerca de 20% do plasma que entra no rim através da artéria renal são filtrados. Após sua formação, o filtrado glomerular caminha pelos túbulos renais e sua composição e volume vão sendo modificados através da reabsorção e secreção tubular existentes ao longo do néfron.

14 Formação da Urina Tanto os capilares renais como os extra-renais permitem a passagem de molécula pequenas como as da água, uréia, sódio, cloreto e glicose. Porém, não permitem a passagem de partículas grandes como os eritrócitos e/ou a maioria das proteínas plasmáticas.

15 Formação da Urina Inicialmente o sangue a ser depurado penetra no glomérulo com uma pressão elevada. Grande parte da fração líquida do sangue é filtrada através de pequenos poros situados nas paredes dos vasos sanguíneos do glomérulo e também pela camada interna da cápsula de Bowman.

16 Formação da Urina Os capilares renais permitem a passagem de molécula pequenas como as da água, uréia, sódio, cloreto e glicose. Porém, não permitem a passagem de partículas grandes como os eritrócitos e/ou a maioria das proteínas plasmáticas. O líquido filtrado, depurado, penetra no espaço de Bowman (a zona que se encontra entre as camadas interna e externa da cápsula de Bowman) e passa pelo tubo que sai da

17 Formação da Urina Na primeira parte do tubo (tubo contornado proximal), absorvem-se a maior parte do sódio, água, glicose e outras substâncias filtradas, as quais, posteriormente, voltam a integrar o sangue. Dos 180 litros/dia de filtrado glomerular, apenas cerca de 60 litros/dia saem dos túbulos proximais e passam à alças de Henle e eliminamos somente 1 a 2 litros/dia de urina

18 Formação da Urina O rim também utiliza o transporte ativo para eliminar algumas substâncias que por serem maiores não conseguem passar pelos poros do glomérulo. A parte seguinte do néfron é a Alça de Henle. À medida que o líquido passa através da alça vários eletrólitos são reabsorvidos. Na parte distal do túbulo o sódio é reabsorvido e o potássio excretado O líquido proveniente de vários nefrónos passa para o interior do chamado tubo coletor. Nos tubos coletores, o líquido pode seguir através do rim sob a forma de urina diluída, ou a água desta pode ser absorvida e devolvida ao sangue, fazendo com que a urina seja mais concentrada.

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20 Figura mostrando vascularização renal intensa

21 Eliminação da Urina Mediante as hormônios que influem na função renal, o organismo controla a concentração de urina segundo as suas necessidades de água. A urina formada nos rins flui pelos ureteres para o interior da bexiga, mas não o faz passivamente como a água através de uma tubagem. Os ureteres são tubos musculares que conduzem cada pequena quantidade de urina mediante ondas de contração. Na bexiga, cada ureter passa através de um esfíncter, uma estrutura muscular de forma circular que se abre para deixar passar a urina e depois vai-se estreitando até se fechar

22 Eliminação da Urina A urina vai-se acumulando na bexiga à medida que chega com regularidade por cada ureter. A bexiga, que se pode dilatar, aumenta gradualmente o seu tamanho para se adaptar ao aumento do volume de urina e, quando finalmente se enche, envia sinais nervosos ao cérebro que transmitem a necessidade de urinar. Durante a micção, outro esfíncter, localizado entre a bexiga e a uretra (à saída da bexiga), abre-se, deixando fluir a urina. Simultaneamente, a parede da bexiga contrai-se, criando uma pressão que força a urina a sair pela uretra. A contração dos músculos da parede abdominal acrescenta uma pressão adicional. Os esfincteres, através dos quais os ureteres entram na bexiga, permanecem fechados para impedir que a urina reflua para os ureteres.

23 Patologias Renais As principais doenças são:
- pielonefrite ( infecção renal) - glomerulonefrite (inflamação renal) - nefrolitíase (cálculo renal) - lesões renais causadas por DM e HAS - rins policísticos (cistos renais hereditários)

24 Radiografia mostrando presença de cálculo renal

25 Exame contrastado mostrando distensão vesical

26 Insuficiência Renal É a perda das funções dos rins, podendo ser aguda ou crônica. Insuficiência Renal Aguda: Em alguns pacientes com doenças graves, os rins podem parar de funcionar de maneira rápida, porém temporária. Rápida porque a função renal é perdida em algumas horas e temporária porque os rins podem voltar a funcionar após algumas semanas. A esta situação os médicos chamam de insuficiência renal aguda..

27 Insuficiência Renal Insuficiência Renal Crônica: é a perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais. Por ser lenta e progressiva, esta perda resulta em processos adaptativos que, até um certo ponto, mantêm o paciente sem sintomas da doença.Até que tenha perdido cerca de 50% de sua função renal, os pacientes permanecem quase que sem sintomas. A partir daí podem aparecer sintomas e sinais que nem sempre incomodam muito o paciente. Deste ponto até que os rins estejam funcionando somente 10-12% da função renal normal, pode-se tratar os pacientes com medicamentos e dieta. Quando a função renal se reduz abaixo destes valores, torna-se necessário o uso de outros métodos de tratamento da insuficiência renal: diálise ou transplante renal.

28 Alterações da Urina Volume anormal: num adulto, uma produção diária de urina superior a 2,5 L é invulgar, a menos que o indivíduo beba líquidos em excesso ou sofra de alguma doença. Pode haver uma produção anormalmente reduzida de urina - menos de 0,4 L - em casos de desidratação grave ou de insuficiência renal aguda. Esta situação pode também ocorrer quando os rins não recebem o seu abastecimento normal de sangue em virtude de situações como na insuficiência cardíaca, choque ou doença hepática em fase avançada.

29 A falta de produção de urina pelos rins pode dever-se a lesões graves nos rins. Todavia, o impedimento à passagem da urina contida na bexiga deve-se, mais freqüentemente, a uma obstrução na parte inferior do trato urinário em resultado de um tumor na próstata, de cálculos encravados na uretra ou da hipertrofia da próstata e, nesse caso, trata-se de uma situação de retenção urinária em que a produção de urina é efetivamente normal, e não de uma anúria.

30 Aspecto anormal A urina turva pode dever-se a uma infecção do trato urinário e, nesse caso, tem um cheiro fétido. Os cálculos do trato urinário podem também originar uma urina turva, mas não necessariamente infectada. A urina turva é resultado da presença de determinados sais, como fosfatos. Em casos raros, pode aparecer linfa misturada com a urina, o que lhe confere um aspecto leitoso. Quando ligeira, a hematúria (presença de sangue na urina) dá à urina um aspecto escurecido. Quando a quantidade de sangue na urina aumenta, esta torna-se avermelhada e pode conter coágulos. Em pessoas com icterícia, a urina é castanha ou alaranjada. A urina com espuma, principalmente se esta persiste depois de ter sido agitada, pode conter excesso de proteínas.

31 Composição anormal Na DM o excesso de glicose no sangue passa para a urina, causando glicosúria. Na glomerulonefrite pode registar-se um excesso de protéina na urina, situação designada por proteinúria. No caso de insuficiência renal, a quantidade total de produtos residuais na urina (como ureia) é reduzida.

32 Exame Físico Sinal de GIORDANO: percussão dolorosa ao nível da região dorso abdominal, evidenciando irritação retroperitonial de origem renal. A inspeção pouco informa sobre alterações desse segmento mas permite identificar abaulamento bilateral Os rins não são delimitáveis pela percussão dígito-digital

33 Terminologia Disúria: dor ao urina
Polaciúria: aumento na freqüência ao urinar Nictúria: eliminação de volume aumentado de urina à noite Poliúria: débito elevado Oligúria: 100 a 400ml / 24h Anúria: menos que 100ml / 24h Piúria: presença de pus na urina Hematúria: presença de sangue na urina Glicosúria: presença de glicose na urina Proteinúria: presença de proteína na urina Colúria: coloração escurecida da urina (concentração elevada)


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