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Participação especial:
Acentuação... hífen... etc. & tal uso do hífen pronomes porquês crase Participação especial: Prof. Antônio de Gouveia Rodrigues
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Guiné Bissau - Angola Moçambique - Açores
Para começar a conversa... A partir de 2009, entrou em vigor o Acordo ortográfico da língua portuguesa, que pretende tornar a língua portuguesa um idioma único em todas as comunidades lusófonas. Elas estão em: Portugal - Brasil Guiné Bissau - Angola Moçambique - Açores Cabo Verde - Macau São Tomé e Príncipe Timor Leste
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Tais alterações afetam menos de 2% do português falado no Brasil
Tais alterações afetam menos de 2% do português falado no Brasil. Em Portugal, as mudanças serão um pouco maiores. Não será tão difícil conhecê-las e aplicá-las. Os assuntos aqui abordados já trarão as adequações a esta reforma.
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Assuntos a serem abordados
Noções básicas (tonicidade - tendências - acentos) As oxítonas As paroxítonas As proparoxítonas Os monossílabos Hiatos terminados em “i” ou “u” Ditongos abertos tônicos “éu”, “éi”, “ói” Grupos “ee”, “oo” Grupos “que”/ “qui”/ “gue”/ “gui” Os diferenciais Conteúdos afins Uso dos pronomes “o”/ “lo”/ “no” e famílias Os “porquês” Crase Hífen
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Noções Básicas Acento tônico:
Refere-se ao que se estabelece em quaisquer sílabas tônicas das palavras, quando as pronunciamos mais fortemente. Acento gráfico: É um sinal gráfico (acento agudo ou circunflexo) que, na maioria das vezes, serve para indicar qual seja a sílaba tônica das palavras. CALMARIA PAREDE LIGAÇÃO CANAPÉ ÔNIBUS TÔNICO GRÁFICO
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Para que servem os acentos?
A língua já possui um esquema de pronúncia das palavras. POTERNA PORRISTA SABIA CLINICA ABADE ABACAXI (porta falsa) (bêbado) BEMOL ABELIM PORCINO ENTOJO DIGITO CALAMAR (chorador) (suíno) (enjôo gravidez) (lula) BRANDIR ABLUTOR XEROX ABAJERU ABOIZ ELETRIZ (agitar arma) (que lava) (uma planta) (armadilha) (eleitora) Assim, seriam estas as tendências, de acordo comas terminações OXÍTONAS PAROXÍTONAS I - abacaxi / caqui A - sabia / roleta L - bemol / carnaval E - compadre / reclame M - bombom O - digito / buraco N - Malan M - cantam / falem (ditongos) R - cair / calamar S - Marcos / jatos (plural) S - Purus / demais (ditongo) U - urubu X - xerox Z - atriz / talvez OBSERVAÇÕES 1- O “S” dos plurais não conta. 2- Como não há tendência para proparoxítonas em Português, todas serão acentuadas.
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Acentuam-se as OXÍTONAS terminadas em:
A(S) - cajá / *maçã / Maricá E(S) - vocês / canapé / português O(S) - curió / após / compôs EM(ENS) - porém / vinténs Algumas palavras terminadas em “e”, originadas do francês, admitem tanto a pronuncia aberta como a fechada ( e os acentos podem variar também ... Já sei. È o caso de bebé/bebê, bidé/bidê, croché/crochê, rapé/rapê, puré/purê... E assim por diante... São oxítonas: cateter - condor - ruim - ureter - Nobel - mister * Alguns gramáticos não consideram o til um acento.
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Acentuam-se as PAROXÍTONAS terminadas em:
São paroxítonas: avaro - aziago - caracteres filantropo - ibero - pudico juniores - látex - recorde rubrica - dúplex - ciclope I(s) - táxi, júri, Tôni, grátis US - bônus, vírus UM(uns) - álbum, parabélum L- amável, útil N - pólen, próton R - caráter, mártir X- *xérox, tórax, Fênix PS - bíceps, fórceps Ã(s) - ímã, órfãs ÃO(s) - órgão, bênçãos DITONGO(+s) - pônei, mágoas Finalmente o recorde!!! As paroxítonas terminadas por ENS não são acentuadas, pois se fossem oxítonas já o seriam. HIFENS - POLENS VINTÉNS - PARABÉNS
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Acentuam-se todas as PROPAROXÍTONAS
Uma vez que não há tendência, em Português, de colocar-se a tonicidade na antepenúltima sílaba, todas as proparoxítonas devem ser acentuadas. Este meu biótipo é o máximo! aerólito - biótipo - ínterim - aríete ômega - bávaro - crisântemo - lêvedo Algumas palavras têm dupla tonicidade: acróbata/acrobata - hieróglifo/hieroglifo - réptil/reptil xérox/xerox Oceânia/Oceania projétil/projetil
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Os monossílabos Acentuam-se os tônicos terminados em :
A(s) - más - cá - dá - pás E(s) - vês - mês - dê - ré O(s) - pó - nós - sós - mó Presas - Fazem parte das palavras. desligado - cantávamos - verdinho Dependentes - Só aparecem ligadas a outras palavras. O livro deu-nos ideias de gênios. Livres - Podem aparecer sós. Sol - mar - casa - nós - lindo FORMAS As formas livres é que podem ser monossílabos tônicos.
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Os hiatos terminados em “i”ou “u”
Acentuam-se o “i” ou o “u” finais dos hiatos quando: são tônicos; estão sozinhos na sílaba ou seguidos de “s” Icaraí - Itaipu - saída - juiz - juízes reúno - construí-los - Piauí - pais - país Não se acentuam o “i” ou o “u” finais dos hiatos quando: são seguidos de “nh”; são precedidos de ditongo nas paroxítonas. bainha - baiuca – gandaiice - saiinha
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Ditongos “éu”, “éi”, “ói”
Tais ditongos são acentuados quando são abertos e tônicos. chapéu - anzóis - caracoizinhos - papeizinhos - anéis O acordo eliminou o acento agudo nos ditongos abertos “ei” e “oi” de palavras paroxítonas. (assembleia, ideia, heroica e jiboia, por exemplo). Grupos ee / oo Não se usam acentos em vogais geminadas desses hiatos. perdoo - voo - coordenar - reveem - reescrever (já não tinha) (já não tinha) creem - veem - deem - leem
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Os grupos “que”/“qui”/“gue”/“gui”
1- No “u” pronunciado e átono, tem-se um ditongo. linguiça - cinquenta - quinquênio - liquidação delínquo - averígue – apazíguem - enxáguas OBS. O acordo ortográfico eliminou o trema 2- No “u”pronunciado e tônico, tem-se um hiato. averigue - argui - oblique - apaziguem delinquo - enxaguas OBS. O acordo ortográfico eliminou o acento agudo para o “u” tônico 3- Quando não é pronunciado, forma dígrafo com o “q” ou “g”. questão - liquidação - quilombo - Química OBS. Estas peculiaridades só acontecem quando o “qu” ou “gu” são seguidos de “e” ou de “i”. Nas outras ocorrências, o “u” será pronunciado e formará ditongo com a vogal seguinte. quando - aguaceiro - quórum - quantia - iguana
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Os acentos diferenciais
Apesar de a maioria dos acentos diferenciais terem sido eliminados, uns poucos ainda foram mantidos pelo Acordo Ortográfico. E há alguns que ela não aponta, mas que seriam necessários para evitar confusão entre homônimos. O diferencial é obrigatório: pôr - verbo por - preposição pode - verbo no presente pôde - verbo no pretérito perfeito O diferencial é facultativo: dêmos - presente do subjuntivo demos - pretérito perfeito do indicativo fôrma – substantivo [molde] forma - substantivo [formato] forma - verbo formar). Na distinção presente /pretérito amamos / amámos louvamos / louvámos Alguns deveriam continuar: sede -[matriz] sêde - [secura] Isto se refere à sede da sede. (Como entender esta frase?)
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Uso dos pronomes “o”, “lo” e “no”
1- Com formas verbais terminadas em R / S / Z: * Retiram-se o R, S ou Z * acrescentam-se os pronomes LO, LA, LOS, LAS Preciso amar+ as amá-las / Fiz+ os Fi-los / Quis+ o Qui-lo 2 - Com formas verbais terminadas em nasalidade: * Empregam-se NO, NA, NOS, NAS Compram+ o Compram-no / Põe+ as Põe-nas / Dão+os Dão-nos 3 - Nos casos restantes, usam-se O, A, OS, AS. Terminei-os ontem. / Revi-as com saudade. / Ama-as por toda a vida!
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Os “porquês” 1- Por que [prep. por+que - pron. interrogativo ou relativo] # Usa-se para fazer perguntas. [que - pron. interrogativo] Por que gostas de praia? / Quero saber por que me repudias. (interrogação direta) (interrogação indireta) # É equivalente a “pelo qual”, etc. [que - pron. relativo] Os ideais por que lutas são nobres; as dores por que reclamas não. 2 - porque [conjunção causal] # Usa-se para as respostas. Gosto porque o sol e o mar me acalmam./ Porque mereces bem! 3 - Ambos podem ser acentuados. Por quê - antes de parada (vírgula, final de frase, etc.) Você não foi à reunião, por quê?/ Diz por quê, meu amigo, ris tanto? porquê - quando for substantivo Quero encontrar um porquê para teus atos! OBS. Estou ansioso por que vocês sejam aprovados! (or. completiva nominal)
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CRASE ETIMOLÓGICA CONTEMPORÂNEA COLOR > COOR > COR
Aconteceu quando durante a passagem das palavras do latim para o português. COLOR > COOR > COR PEDE > PEE > PÉ DOLOR > DOOR > DOR CONTEMPORÂNEA Acontece na fusão da preposição A com: Artigo A(s) Ela dirigiu-se às lojas novas. Pronome demonstrativo A(s) Das leis, refiro-me às que interessam. Pronome demonstrativo Aquilo(e família) O jornalista reportou-se àqueles fatos. Pedro referiu-se àquilo que disseste ontem. Às vezes eu penso que entendi tudo... Crase é a fusão de dois sons vocálicos iguais. É representada, atualmente, pelo acento grave.
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Algumas “dicas” sobre crase
- Só poderá ocorrer crase quando o termo anterior exigir preposição e o posterior aceitar artigo feminino ou for um dos pronomes demonstrativos. Carlos vai a + o mercado Carlos vai ao mercado. Marta foi a + a luta! Marta foi à luta! O juiz referia-se a + aquele fato. O juiz referia-se àquele fato. - Ocorrerá crase se, ao substituirmos o substantivo feminino por um masculino, em lugar do A aparecer AO.(1º exemplo acima) 3- Diante de nomes de países, estados ou cidades, poderá ou não ocorrer crase. Alguns desses nomes são usados com artigo, outros não. Uma boa idéia é recorrer aos antigos versinhos. “Se quando venho, venho DA; quando vou, craseio o À. Se quando venho, venho DE; crasear o A para quê?” Rosa vem da Inglaterra e Lia virá de Uganda. Rosa vai à Inglaterra e Lia irá a Uganda.
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Nomes de alguns lugares têm uso facultativo do artigo:
Vamos à (a) França em março; em maio iremos à (a) Espanha. [Europa-África-Inglaterra-Holanda-Flandres-Escócia, etc.] Quando vêm especificados, todos têm artigo e, portanto, ocorre a crase. Viajamos à Uganda dos segredos da vida selvagem. [especificador] 4- Acentua-se o A das locuções com palavras femininas. À medida que saíam, a paz voltava à pequena vila. Saímos à cata de informações à noite. Aquele carro é à gasolina; este é a álcool. OBS. Será facultativo o acento grave nas locuções adverbiais de instrumento. [O soldado foi ferido à (a) baioneta.]
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Escrevia à Rui Barbosa e pintava à Picasso, mas vestia-se à 1920.
5 - Há um caso de crase diante de palavras masculinas: quando se considera a elipse de expressões como “à moda de”, “à maneira de”. Escrevia à Rui Barbosa e pintava à Picasso, mas vestia-se à 1920. 6 - Entre as locuções, incluem-se as indicações de horas. Às nove e meia ele chegou; tornou a sair às onze. 7 - Também se acentua a expressão “à uma”(significando juntos) – Sim! – responderam os alunos à uma. 8 - Na expressão “a distância”, haverá acento grave quando esta estiver especificada. Carlos ficou a distância. O carro parara à distância de 200m. 9 - Não se acentua o A que antecede nome plural. Tenho aversão a festas. Também não assisto a filmes antigos. (Nestes casos, só há preposição. Se houvesse artigo, seria AS.)
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11- Entre palavras repetidas não ocorre crase pois só há preposição.
10- Nunca ocorrerá crase diante de nomes masculinos em geral,verbos , pronomes de tratamento, ou dos pronomes quem, cuja(s), esta(s), pois rejeitam a presença dos artigos A/AS. O moço a cujas irmãs mandaste as fotos disseram não se referirem a estas jamais. As moças gostam de passear a cavalo os rapazes preferem andar a pé. Por que estais a chorar? Acaso fizeram a Vossas Senhorias algum mal? OBS. A) Os pronomes Dona, Senhora e Senhorita aceitam artigo, portanto pode ocorrer crase diante deles. [ Entrego os louros da vitória à senhorita.] B) Diante de pron. possessivos, o artigo é facultativo; logo também a crase o é. Quem enviou cartas à (a) minha irmã é traidor! Por questão de evitar ambiguidade, a gramática aconselha que se empreguem artigos em alguns destes casos. [Ofereceu à (a ?) sua irmã, dois mil reais e outras coisas.] 11- Entre palavras repetidas não ocorre crase pois só há preposição. Ficamos cara a cara a olhar-nos. O suor caía gota a gota.
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Recomende-me a Paulo e a Luísa./ Dê a Marta o que é de Marta.
12- Na língua culta formal, não se empregam artigos diante de nomes de pessoas, portanto não pode ocorrer crase. Recomende-me a Paulo e a Luísa./ Dê a Marta o que é de Marta. 13 - Depois da palavra “até”, pode-se acentuar ou não o A, pois a presença da preposição A é facultativa. Fomos até a farmácia e, em seguida até à praia. 14 - Diante da palavra CASA: Só se usa acento grave quando especificada. Fui primeiro a casa buscar dinheiro; depois, dirigi-me à casa de Lara e saímos. 15 - Diante da palavra TERRA: Sem artigo, portanto sem acento quando se opõe a “bordo”. Os pilotos desceram a terra às três da tarde. Quando especificada ou significando o planeta, pode ocorrer crase pois admite artigo. Os astronautas chegaram à Terra ontem e logo foram à terra de seus pais.
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No fundo, no fundo... é fácil!
Para que ocorra crase, são necessárias duas condições: A palavra anterior A palavra posterior vem com preposição aceita os artigos A/AS, ou é um pronome demonstrativo A AGRADAR À PROFESSORA ACOSTUMADO ÀS DIFICULDADES VIAJOU ÀS MALVINAS TAREFA FEITA À PRESSA
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O TREMA O TREMA deixará de existir, a não ser em nomes próprios e seus derivados. linguiça - cinquenta - quinquênio - liquidação hübneriano, de Hübner, mülleriano, de Müller etc.
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girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedista etc.
EMPREGA-SE O HÍFEN 1- Nas palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio. guarda-noturno, arco-íris, decreto-lei, médico-cirurgião, tio-avô, tenente-coronel, turma-piloto, amor-perfeito, luso-brasileiro, segunda-feira, conta-gotas, mato-grossense, norte-americano, azul-escuro, primeiro-sargento, guarda-chuva, ano-luz Obs.: Em relação a alguns compostos perdeu-se a ideia de composição e foram aglutinados: girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedista etc.
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Grã-Bretanha, Passa-Quatro, Quebra-Costas,
2- Nos topônimos (nomes de lugares) compostos, iniciados pelos adjetivos grã, grão, por forma verbal, ou cujos elementos estejam ligados por artigo: Grã-Bretanha, Passa-Quatro, Quebra-Costas, Quebra-Dentes, Albergaria-a-Velha, baía de Todos-os-Santos, Montemor-o-Novo, Trás-os-Montes. Obs.: Os outros topônimos compostos escrevem-se com ou sem hífen: América do Sul, Belo Horizonte, Cabo Verde, Castelo Branco etc. O topônimo Guiné-Bissau é uma exceção consagrada pelo uso. 3- Emprega-se o hífen nas palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas, estejam ou não ligadas por preposição ou qualquer outro elemento: abóbora-menina, couve-flor, erva-doce, feijão-verde, ervilha-de-cheiro, fava-de-santo-inácio, bem-me-quer, cobra-d’água, bem-te-vi.
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5- Com os elementos além, aquém, recém e sem:
4- Nos compostos com os advérbios bem e mal, quando o elemento que os segue começa por vogal ou h. No entanto, o advérbio bem, pode ou não se aglutinar com palavras começadas por consoante, o que sempre é possível no caso de mal. bem-aventurado, bem-humorado; mal-afortunado, mal-estar, bem-criado (cf. malcriado), bem-mandado (cf. malmandado). bem-nascido (cf. malnascido) , bem-visto (cf. malvisto). Obs.: Em muitos compostos, o advérbio bem aparece aglutinado com o segundo elemento, quer este tenha ou não vida à parte: benfazejo, benfeitor etc. 5- Com os elementos além, aquém, recém e sem: além-mar, além-fronteiras; aquém-Pireneus; recém-casado, sem-cerimônia, sem-vergonha.
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6- Para ligar palavras formando encadeamentos vocabulares:
o lema Liberdade-Igualdade-Fraternidade, a ponte Rio-Niterói, o percurso Lisboa-Coimbra-Porto, a ligação Angola-Moçambique E também nas combinações históricas ou ocasionais de topônimos: Áustria-Hungria, Alsácia-Lorena, Angola-Brasil, Tóquio-Rio de Janeiro etc.
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HÍFEN, PREFIXOS E RADICAIS
Iniciando-se por prefixo ou radical, só se emprega o hífen nos seguintes casos: Quando segundo elemento começa por H: anti-higiênico, circum-hospitalar, co-herdeiro, pré-história extra-humano, sub-hepático, super-homem, ultra-hiperbólico, pan-helenismo, semi-hospitalar. Observação Não se usa, no entanto, o hífen em formações que contêm em geral os prefixos des- e in- e nas quais o segundo elemento perdeu o h inicial: desumano, desumidificar, inábil, inumano, etc.
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anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular;
b) Quando o prefixo ou radical termina na mesma vogal com que se inicia o segundo elemento: anti-ibérico, contra-almirante, infra-axilar, supra-auricular; arqui-irmandade, auto-observação, micro-onda, semi-interno Obs.: Nas formações com o prefixo co-, este aglutina-se em geral com o segundo elemento mesmo quando iniciado por O: coobrigação, coocupante, coordenar, cooperação, cooperar, etc. c) Com os prefixos circum- e pan-, quando o segundo elemento começa por VOGAL, M ou N (além de H): circum-escolar, circum-murado, circum-navegação; pan-africano, pan-mágico, pan-negritude. d) Com os prefixos hiper-, inter- e super-, quando combinados com elementos iniciados por R: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista.
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ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente,
e) Com os prefixos ex- (com o sentido de estado anterior ou cessamento), sota-, soto-, vice- e vizo-: ex-almirante, ex-diretor, ex-hospedeira, ex-presidente, sota-piloto, soto-mestre, vice-presidente, vice-reitor, vizo-rei f) Nas formações com os prefixos acentuados pós-, pré- e pró-, quando o segundo elemento tem vida à parte: pós-graduação, pós-tônicos (mas pospor); pré-escolar, pré-natal (mas prever); pró-africano, pró-europeu (mas promover)
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NÃO SE EMPREGA O HÍFEN 1- Nas locuções de qualquer tipo:
a) Substantivas: cão de guarda, fim de semana, sala de jantar; b) Adjetivas: cor de açafrão, cor de café com leite, cor de vinho; c) Pronominais: cada um, ele próprio, nós mesmos, quem quer que seja; d) Adverbiais: à parte , à vontade, de mais (oposta a de menos); depois de amanhã, em cima, por isso; e) Prepositivas: abaixo de, acerca de, acima de, a fim de, a par de, à parte de, apesar de, debaixo de, por baixo de, por cima de, quanto a; f) Conjuncionais: afim de que, ao passo que, contanto que etc. OBS. O hífen continua, como exceção, nas já consagradas. água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa
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amoré-guaçu, anajá-mirim, Itaipuaçu, capim-açu, Ceará-Mirim.
2- Quando o prefixo ou radical termina em vogal e o segundo elemento começa por R ou S, (estas consoantes se duplicam) antirreligioso, antissemita, contrarregra, contrassenha, cosseno, extrarregular, infrassom, minissaia, tal como biorritmo, biossatélite. eletrossiderurgia, microssistema, microrradiografia. b) Quando o prefixo ou radical termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente: antiaéreo, coeducaçao. extraescolar, aeroespacial, autoestrada, autoaprendizagem, agroindustrial, hidroelétrico, plurianual. OBS. Nas formações por sufixação apenas se emprega o hífen nos vocábulos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu e mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica dos dois elementos: amoré-guaçu, anajá-mirim, Itaipuaçu, capim-açu, Ceará-Mirim.
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