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Revisão PAVE II 2º Ano EM ESCOLA MARIO QUINTANA.

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1 Revisão PAVE II 2º Ano EM ESCOLA MARIO QUINTANA

2 Parte I HISTÓRIA GERAL

3 França Inserido no contexto de centralização que se desenrola desde os Capetíngios. Disputas Religiosas com os protestantes: Noite de São Bartolomeu: Massacre de cerca de 3 mil Huguenotes. Guerra dos Três Henriques: Henrique III >> Henrique de Navarra X Henrique de Guise: Disputas de hegemonia política e pelo controle do Estado: Vitória de Henrique de Navarra (que era protestante). Henrique IV: O novo rei converte-se ao catolicismo e elaboração do Edito de Nantes (Liberdade de Culto protestante) Início da Dinastia Bourbons: Luís XIII – Cardeal Richelieu (Ministro): Inserem a França na Guerra dos 30 anos.

4 Guerra dos 30 Anos – 1618 – 1648 Confronto entre:
França X Áustria (Habsburgos – família que dominava a política no S.I.R.G. e na Espanha. Os Habsburgos pretendiam impor sua autoridade ao Sacro Império Romano Germânico. Uma das ideias dos Habsburgos era expandir o Catolicismo aos estados protestantes, como uma forma de facilitar a expansão do seu absolutismo. Apoio francês à Dinamarca e à Suécia: Derrotados pelos Habsburgos. França na Guerra: A França queria evitar a expansão dos Habsburgos e o consequente poder derivado dessa expansão. Vitória Francesa: Tratado de Westfália: A Áustria é obrigada a entregar a Alsácia-Lorena para a França e a abrir mão de impor o Catolicismo e o absolutismo para a região.

5 Luís XIV – O Rei Sol Luís XIV – 1643 – 1715:
O principal rei absolutista francês: O Estado sou Eu; Rei Sol. Concentrou a nobreza francesa no Palácio de Versalhes, que mandou construir. Revogou o Edito de Nantes, para poder perseguir livremente os inimigos com a desculpa de serem protestantes. Envolveu a França em Guerras: Guerra de Sucessão Espanhola – 1702 – 1714: Com a morte do Rei Espanhol, o trono deste país passou para um neto de Luís XIV: Duque de Anjou. Luís XIV, torna o mesmo Anjou seu herdeiro testamentário. Vários países europeus assustam-se com a possibilidade de uma união entre França e Espanha: Guerra. França e Espanha X Inglaterra, Holanda e S.I.R.G. Guerra muito equilibrada e desgastante. Tratados de Utrechtd e Ramstad: Determinam a impossibilidade de união entre Espanha e França; França e Espanha são obrigadas a entregar alguns territórios para a Inglaterra, país que mais se beneficiou deste conflito. A Espanha é obrigada a aceitar o Navio de Permissão: embarcação inglesa que levava produtos às colônias espanholas na América, quebrando, dessa forma, com o pacto colonial. Os sucessores de Luís XIV – Luís XV e Luís XVI – seguiram uma política semelhante a do seu antecessor, tendo em vista os altos gastos com a corte e o envolvimento em guerras: Guerra dos Sete anos e Guerra de Independência dos EUA.

6 Inglaterra Governos Tudor:
Henrique VII: Assume o poder na Inglaterra e inicia o processo de centralização; Henrique VIII: Rompe com a Igreja Católica, através do Ato de Supremacia, criando a Igreja Anglicana. Desenvolve uma política de centralização mais ampla que seu antecessor. Eduardo e Maria Tudor: Fazem governos curtos e sem muita expressão. Maria restabelece o catolicismo como religião oficial. Elizabeth I: Torna, mais uma vez o anglicanismo a religião oficial; Centraliza todas as esferas de poder; Vence os Espanhóis no episódio da “Invencível Armada” em 1588: esse conflito ocorre em decorrência dos saques e da pirataria que os ingleses desenvolviam contra os espanhóis. Persegue os opositores do regime. Morre em 1603 deixando o trono para seu primo, Jaime Stuart da Escócia.

7 Inglaterra: Stuart Jaime I – 1603 – 1625: Desenvolve o absolutismo:
Apoia a vertente católica dentro do anglicanismo; Promove a concentração do poder em suas mãos; Aumenta os impostos sem respeitar a Carta Magna; Fecha o Parlamento Inglês em 1618. Carlos I – 1625 – 1648: Desenvolve uma política semelhante a de seu pai; Tenta impor o anglicanismo para a Escócia; Invasão de escoceses na Inglaterra.

8 Revolução Inglesa: Puritana – 1642 - 1648
Com a invasão de escoceses em território Inglês, o Rei pede auxílio ao parlamento que não se reunia desde 1618: O parlamento nega o apoio ao rei e desenvolve contra ele uma guerra: Parlamento X Rei Cabeças Redondas Cavaleiros Oliver Cromwell Nobreza Burguesia As tropas do Parlamento, lideradas por Oliver Cromwell, vencem as tropas do Rei, que foi decapitado.

9 Governo de Oliver Cromwell
Transforma a Inglaterra em uma República – único caso na história desse país. Governa a Inglaterra de forma Ditatorial. Expande a influência inglesa. Lança o Ato de Navegação 1651: Proibição de navios estrangeiros aportarem na Inglaterra, com exceção dos navios com a bandeira do país de origem das mercadorias. Esse ato gera uma guerra contra a Holanda: 1652 – 1654: Guerra contra a Holanda: Vitória da Inglaterra: Rainha dos Mares. Maior potência marítima do período. Em 1658, Cromwell morre e deixa o cargo para seu filho: Richard (Ricardo). Contudo, o sucessor de Cromwell não consegue manter o cargo por muito tempo e em 1659 inicia-se o processo de restauração dos Stuart: Carlos II (filho do rei decapitado) 1660 – 1685: Mais uma vez desenvolve um governo de centralização política. Seu governo é bem semelhante ao dos Stuarts anteriores. Jaime II – 1685 – 1688:

10 Revolução Inglesa: Gloriosa – 1688 -1689
Em 1688, o parlamento se articula e dá um golpe, substituindo o Rei Stuart, por seu genro, Guilherme de Orange, que era casado com a filha do rei, Maria Tudor. Essa revolta é chamada de Gloriosa, porque não houve derramamento de sangue, sendo que o rei Stuart não impôs reação. Guilherme de Orange foi obrigado a aceitar a Bill of Rights (declaração de direitos). Uma espécie de constituição que garantiam ao parlamento que o rei não poderia governar de forma absoluta. A Inglaterra tornou-se uma Monarquia Parlamentarista. A Burguesia assume o comando político do país. O Absolutismo tem fim na Inglaterra.

11 Iluminismo Século XVIII – França: Características: Pré-Iluministas:
Ideais Liberais: Burguesia. Pensamento racional; Incentivo à educação; Concentração de conhecimento; Combate ao absolutismo e ao catolicismo. Pré-Iluministas: John Lock: O poder emana do povo. René Descartes: Princípio da Dúvida para chegar às verdades.

12 Iluminismo: Pensadores
Voltaire (Jean Marie Arruet): Defendia a liberdade de expressão; Defendia uma Monarquia Constitucional; Despotismo Esclarecido: Ideia de Voltaire para que os reis absolutistas pudessem se manter no poder. Para isso esses déspotas deveriam estar atualizados em relação às ideias da Burguesia, grupo revolucionário do período. Obra: Cândido, Zadig, Cartas Inglesas, ... Montesquieu (Charles de Secondat): Divisão do Poder: Executivo; Legislativo; Judiciário. O legislativo deveria ser o poder mais forte. Para Montesquieu, a Monarquia deveria ser Constitucional. Obra: O Espírito das Leis.

13 Iluminismo: Pensadores
Jean Jacques Rousseau: Defendia a ideia de adaptação dos estados ao regime político ideal: Democracia: estados pequenos; Monarquia Constitucional Parlamentarista: estados médios; Monarquia Constitucional com poder central forte: estados grandes. Alguns autores atribuem a Rousseau a ideia de defensor da democracia e do fim da propriedade privada. Obra: Emílio, Contrato Social. Diderot e D’Alembert: Enciclopedistas: Desenvolveram a Enciclopédia, obra que tinha como objetivo, compilar todo o conhecimento adquirido até então; Essa obra foi proibida na França, por ser considerada subversiva.

14 Iluminismo: Economia Fisiocracia - Escola dos Fisiocratas: Liberalismo
Turgot; Quesnay; Gournay. Defendiam a ideia que a Terra era a maior riqueza. Sendo que tudo produzido é oriundo dela. Gournay defendia o conceito do Laissez-Faire (deixe fazer), ou seja, a ideia que o mercado se faz por conta própria. “Laissez-faire, laissez-passer, le monde vas par lui même”. Liberalismo Adam Smith. Idealizou o pensamento que acredita que o trabalho é a maior riqueza existente. Sem trabalho não há nada. Defendia o trabalho livre. Acreditava que o mercado para funcionar corretamente deveria ser livre, sem a interferência do Estado. A Origem da Riqueza das Nações é sua principal obra.

15 Revolução Industrial Inglaterra – Século XVIII – a partir de 1750
Mudança significativa na PRODUÇÃO. Utilização de máquinas para tal fim. O Ferro e o Carvão (para o vapor) são as principais matérias-primas da iniciante indústria. Essa situação só pôde ter sido proporcionada pelo enriquecimento contínuo da Inglaterra no processo de navegação oceânica. Acúmulo de Capital. As fábricas são o resultado de um processo de desenvolvimento do trabalho dos artesãos, que passa pelas suas oficinas, pelas manufaturas e chega nas indústrias. A mão-de-obra para essa indústria é, em maior parte, oriunda do campo: Êxodo Rural. Os CERCAMENTOS, que expulsaram os camponeses das antigas terras comunais para o desenvolvimento da criação de ovelhas, são responsáveis diretos por essa evasão do campo. Além disso, existe toda uma expectativa de melhora de condições com a mudança do campo para a cidade. Nesse contexto surge a figura de Malthus: ele acreditava que mais cedo ou mais tarde a população (que crescia em ritmo de PG) seria maior do que a capacidade de produção de alimentos (que crescia em ritmo de PA). Um verdadeiro exército de desempregados invadiu as cidades, o que tornava extremamente baixos os salários pagos na indústria. Ainda no sentido de baratear os custos da produção e aumentar o lucro dos proprietários das indústrias, cresce significativamente a utilização do trabalho de crianças e de mulheres. No início, a indústria têxtil é a grande responsável pelo ritmo frenético de produção. A máquina a Vapor, aperfeiçoada por James Watts contribuiu muito para o desenvolvimento industrial.

16 Organização dos Trabalhadores:
Desenvolvimento da classe trabalhadora e sua organização através da Trade-Unions (sindicatos); Movimentos operários: Ludismo: quebra-quebra de máquinas – os trabalhadores entendiam que as máquinas eram as responsáveis pelas péssimas condições de trabalho e pelos baixos salários que recebiam; Cartismo: exigência de ampliação da participação política na Inglaterra – os trabalhadores queriam que o voto fosse estendido para todos os homens. Karl Marx e Friedrish Engels: Elaboram o pensamento da Luta de Classes como Motor da História: Proprietários X Proletários (Burguesia) (Operários) “Mais Valia”: Conceito de Marx que indica a busca frenética dos Capitalistas pelo maior lucro possível. Para Marx, o capitalismo criava a sua própria contradição: O Socialismo. Após a Revolução, o Estado seria forte (Socialismo) e eliminaria a Burguesia e a Propriedade Privada. Quando a sociedade estivesse preparada, o Comunismo (Sociedade sem Estado) substituiria o Socialismo.

17 Doutrinas Sociais (Séc. XIX):
Socialismo Utópico: Toda teoria que pregasse a igualdade social, sem contudo apontar caminhos viáveis para concretizá-la; Robert Owen, Graco Babeuf, Fourrier, Saint-Simon, Louis Blanc. Socialismo Científico – Marxismo: Karl Marx e Friedrish Engels; Manifesto Comunista, O Capital; Luta de Classes é o Motor da História; O triunfo do proletariado se daria pela sua união e pela organização de um Partido Revolucionário; Divisão das ideias socialistas: Reformistas: Chegar ao socialismo pela Paz; Revolucionários: Chegar ao socialismo pela Revolução; Anarquistas: Fim do Estado. 1864: 1ª Internacional.

18 Independência dos EUA - 1776
Guerra dos 7 anos (1756 – 1763): Inglaterra X França: Disputas de territórios e mercados. Disputada na Ásia, na Europa e na América. Vitória da Inglaterra. Vai conquistar da França a Índia e o Canadá. Para organizar as finanças, após os vultosos gastos com a Guerra dos 7 Anos, a Inglaterra vai ampliar a exploração de suas colônias: Nas Treze Colônias: Proibição da expansão para o Oeste Lei do Açúcar : Aumento dos impostos sobre a Importação. Lei do Selo : Todos os documentos produzidos na colônia deveriam receber o selo real. Transferência de Recursos da colônia para a metrópole. Lei do Aquartelamento – 1765: Os colonos deveriam abrigar e sustentar os soldados da Inglaterra em suas casas. Os colonos se revoltam contra essas medidas e promovem um boicote aos produtos ingleses, o que força a coroa a suspender as tarifas. Em 1767 o novo 1º Ministro Townshend, tenta retomar as cobranças, porém sem sucesso. Lei do Chá – 1773: Monopólio britânico sobre a venda do Chá. Comerciantes da colônia se revoltam e afundam alguns navios ingleses num episódio conhecido como “Festa do Chá de Boston”. Punição. Leis Intoleráveis : Fechamento do porto de Boston. Transferência da administração da colônia de Massachusetts para a metrópole. Essas lei foram consideradas inadmissíveis.

19 Independência dos EUA – Guerra: 1775 - 1781
1774 – 1º Congresso Continental de Filadélfia: Decide pelo boicote aos produtos ingleses, medida que anteriormente havia funcionado. Contudo as pressões e as violências dos colonizadores se intensificam. 1775 – 2º Congresso Continental de Filadélfia: Decide pela separação em relação a Inglaterra. Guerra. As Treze Colônias receberam o apoio da França, da Holanda e da Espanha, que pretendiam enfraquecer a Inglaterra que as havia vencido em confrontos anteriores. A Guerra é inicialmente favorável aos colonizadores, contudo as forças coloniais vão se estruturando e conseguem reverter a vantagem. No dia 04/07/1776, é declarada a Independência dos EUA: O texto é de Thomas Jefferson, com a participação de Benjamin Franklin. Inspiração Iluminista de John Lock e Montesquieu. Em 1781 a Inglaterra rende-se. 1783 – Tratado de Paris: A Inglaterra reconhece a Independência dos EUA. Em 1787 a Constituição estadunidense fica pronta: O país se torna uma república federativa, após um curto período como confederação (daí a ampla autonomia dos Estados). A Inspiração de Montesquieu leva a divisão em três poderes. O Texto, mesmo acrescido de emendas, mantém-se o mesmo. Entre 1812 e 1814 ocorre um confronto entre EUA e Inglaterra, denominado 2ª Guerra de Independência. Esse conflito ocorre por disputas de territórios do atual Canadá. A Guerra termina sem vencedores, mas com a promessa de jamais existir outro conflito entre EUA e Inglaterra.

20 História Contemporânea

21 Revolução Francesa - 1789 Motivos: Crise Econômica:
Gastos com várias guerras: Guerra dos 7 Anos (1756 – 1763); Guerra de Independência dos EUA (1775 – 1781). Privilégios Feudais: Sociedade Estamental: Clero e Nobreza – não pagavam impostos; Resto (Povão e Burguesia) – Pagavam pesados Impostos. Acordos Econômicos: Tratado de Éden-Rayneval : Com a Inglaterra: a França vendia seus vinhos com baixas taxas de importação na Inglaterra, enquanto que os produtos ingleses entravam no mercado francês com preços muito baixos, o que desestimulava a produção manufatureira francesa e prejudicava a sua burguesia. Tentativas de Controlar a Crise: Nomeação de economistas como: Turgot, Brienne, Calonne (contra ele os nobres se revoltaram – Revolta Aristocrática), Necker. Todos propuseram a cobrança de impostos do primeiro e do segundo estados (Clero e Nobreza). Como a proposta não foi aceita pelo Rei (pressionado pelos dois grupos), Necker propôs a convocação da Assembléia dos Estados Gerais, que não se reunia desde 1614. Cuidado com as más línguas

22 1ª Fase: Assembléia Nacional 1789 - 1792
Nos Estados Gerais, reuniram representantes dos 3 Estados. O 3º Estado estava representado pela Burguesia. Pela tradição, a votação era de 1 voto por Estado. Contudo, se os dois primeiros estado votassem juntos, sempre venceriam. Dessa forma o 3º Estado propôs que a votação fosse por representantes. Essa proposta não foi aceita. Os deputados do 3º Estado reuniram-se em Assembleia Nacional e juraram proclamar uma Constituição para a França. O Rei, Luís XVI tenta mobilizar tropas contra a Assembleia, mas o povo pega em armas para protegê-la. No entusiasmo da multidão, no fervor dos acontecimentos, externando toda a sua fúria e indignação com o Governo, a População toma a prisão da Bastilha (14/07/1789 – Início da Revolução).

23 1º Fase da Revolução Francesa:
Assembleia Nacional Constituinte (1789 – 1792): Atuação da burguesia nas cidades e dos camponeses no campo; Abolição dos privilégios feudais; Declaração dos direitos do homem e do cidadão (igualdade de todos perante a lei); Constituição Civil do Clero: clérigos funcionários do Estado. Os bens da Igreja foram confiscados (lastro para a emissão dos assignats – nova moeda) 1791 – Primeira Constituição da França, transformando-a em uma Monarquia Constitucional, dividida em três poderes {Legislativo (burguesia), Executivo (rei) e Judiciário (juízes)}. O voto censitário, o que caracteriza o beneficiamento da burguesia. Formação do Estado Burguês: separa-se a burguesia do terceiro estado. Disputas entre os grupos políticos: Girondinos (Alta Burguesia) e Jacobinos (baixa e média burguesia). Os jacobinos faziam o elo entre os grupos mais radicais e o movimento popular – são reconhecidos como radicais. Cordeliers (camadas mais baixas) e Feuillants (burguesia financeira) são outros grupos.

24 1º Fase da Revolução Francesa:
Com as medidas revolucionárias, parte da nobreza emigra para o exterior, onde é apoiada por nobres de países absolutistas que não querem as idéias francesas dentro de suas fronteiras. Declaração de Pillnitz – alega a necessidade de restaurar a dignidade da monarquia francesa. Alguns países absolutistas ameaçam invadir a França. Luís XVI tenta fugir para a Áustria para liderar os nobres emigrados contra a Revolução, mas é reconhecido pelo povo e preso, na cidade de Varennes pela Assembléia. Aumento da crise financeira, emissão de assignats intensificada e aumento da inflação (descontrolada). Pressões sobre o Governo, principalmente pelos Sans-Culottes (populares que usavam calças compridas); Marcha dos exércitos contra-revolucionários contra a França: Os jacobinos armam a população “Pátria em perigo” formando o Exército Popular “Comuna Insurrecional de Paris” sob o comando de Marat, Danton e Robespierre. Nos conflitos, eles obtêm vitória sobre o exército dos emigrados (auxiliados pelos prussianos), às portas de Paris, batalha de Valmy. O rei foi acusado de traição – proclamação da Primeira República.

25 2º Fase da Revolução Francesa:
Convenção Nacional ( ): Assume o Governo em 20 de setembro de 1792. Localização dos grupos nas reuniões: à direita ficavam os Girondinos – queriam a estabilidade do governo burguês e o fim da Revolução (evitar a radicalização); No Centro ficava o grupo chamado de Planície, ou Pântano – grupo de posição política indefinida – “ficavam em cima do muro”; e à Esquerda ficavam os grupos mais radicais, denominados montanheses (porque ficavam na parte mais alta - radicais) = os Jacobinos e os Sans-Culottes. Com as manifestações populares, Versalhes foi invadido e o rei transferiu o governo para o palácio de Tulherias, onde foram encontrados documentos que comprovavam a traição do rei, como planos de invasão da França combinado com países absolutistas. Pressões para o julgamento do rei. 21/01/1793 – Luís XVI foi guilhotinado. Formação da Primeira Coligação contra a França (Inglaterra, Áustria, Prússia, Países Baixos, Espanha). O interesse inglês era conter a ascensão de um concorrente. Várias convulsões complicavam ainda mais a situação na França. Inclusive levantes anti-republicanos como a Revolta da Vendéia no Oeste de França desestabilizavam o governo. Em junho de 1793 os jacobinos, liderando os sans-culottes tomaram a Convenção. Liderados, dentre outros, por Marat, Robespierre, Hébert e Danton. Período do Terror. Nova constituição – Ano I – Sufrágio Universal (masculino);

26 2º Fase da Revolução Francesa:
Os jacobinos dirigiram o país por meio: do Comitê de Salvação Pública = administração e defesa do país – de início comandado por Danton; Abaixo vinha o Comitê de Salvação Nacional = cuidava da segurança interna; Para completar a estrutura repressiva de controle, foi criado o Tribunal Revolucionário que julgava os opositores da Revolução. A radicalização tomou conta dos ânimos durante o governo jacobino: Marat foi assassinado por uma girondina (Charlotte Corday). A liderança de Danton foi substituída pela de Robespierre, mais enérgico. Iniciava-se assim o Período do Terror. Milhares de pessoas guilhotinadas (desde Maria Antonieta – antiga Rainha -, girondinos e até jacobinos). Algumas medidas tomadas pelos jacobinos foram extremamente favoráveis para o povo: Lei do preço máximo; Venda pública, a preços baixos, dos bens da Igreja e dos nobres emigrados; Fim da escravidão nas colônias e criação de instituições de ensino Gratuito; Desenvolvimento de um culto à Razão – Notre-Dame de Paris: “Templo da Razão”. A execução de antigos aliados, como Danton e Hébert ceifaram de Robespierre o antigo prestigio e apoio popular. Sem o apoio que anteriormente tinha, os jacobinos perderam o poder em uma reação dos Girondinos (reação termidoriana). Várias das medidas tomadas pelos jacobinos foram suspensas, e os sans-culottes foram perseguidos pelos jovens direitistas (terror Branco); em 1795 foi promulgada a nova constituição que determinava que a França seria governada por um Diretório – sob o controle girondino.

27 3º Fase da Revolução Francesa:
Diretório (1795 – 1799): O Diretório enfrentou várias manifestações e mobilizações populares: A Conspiração dos Iguais, movimento dos sans-culottes liderado por “Graco” Babeuf (atacava a propriedade privada, queria o fim das desigualdades – bem estar para todos). Babeuf é considerado um dos precursores do socialismo do século XIX. Acabou sendo guilhotinado. Entretanto, no campo militar, o Exército Francês acumulava vitórias, contra forças espanholas, italianas, prussianas, dentre outras, que em 1799 formariam a Segunda Coligação (ou Coalizão) contra a França. Destaca-se, no meio militar, a figura de um jovem general, Napoleão Bonaparte. Os girondinos, ligam-se a esse líder e dão um golpe contra o Diretório, pondo fim à Revolução Francesa. Tal Golpe, fica conhecido como 18 Brumário (9 de novembro de 1799). O Governo instaurado foi o Consulado, comandado por Três representantes (Cônsules): Napoleão, o Abade de Sieyès e Roger Ducos, mas quem mandava mesmo era Napoleão. Bonaparte ajudou a consolidar os preceitos da Revolução Francesa.

28 ERA NAPOLEÔNICA Necessitando garantir-se e consolidar a República burguesa contra as ameaças internas, os Girondinos desfecham um golpe contra o Diretório, com Bonaparte na liderança: Foi o Golpe do 18 de Brumário (9 de novembro de 1799);

29 O CONSULADO (1799 – 1804): Acordos de paz com países vizinhos:
Pacificação interna e externa. Acordos de paz com países vizinhos: Tratado de Amiens (1802): Com a Inglaterra. Acordo com a Igreja: Catolicismo oficial. Acordo com a nobreza: Anistia. Recuperação econômica: Criação do Banco da França (1800). Nova moeda: Franco. Financiamentos industriais e agrícolas. CENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA: Napoleão = 1º Cônsul, responsável pelo Poder Executivo por 10 anos (Constituição de 1802). Escolha de ministros. Código Civil Napoleônico (1804): igualdade jurídica, direito à propriedade, proibição de greves e sindicatos, escravidão nas colônias. Conquistas burguesas asseguradas. Controle do ensino. Transformado em Cônsul Vitalício e a seguir em Imperador, ambos em 1804, através de plebiscitos.

30 O IMPÉRIO (1804 – 1815): Atritos permanentes com inimigos vizinhos:
Inglaterra: Concorrência Comercial. Demais países: Monarquias Absolutistas: temerosas com ideais liberais. Derrotado pela Inglaterra na batalha de TRAFALGAR (1805). Guerra no Mar: França e Espanha X Inglaterra

31 BLOQUEIO CONTINENTAL (1806):
Napoleão proíbe os países da Europa de manter relações comerciais com a Inglaterra. OBJETIVO: Vencer a Inglaterra através do esgotamento de sua economia. Fracasso. Contrabando. INGLATERRA reforça comércio com outras áreas Novo consumidor Inglês – América CONSEQUÊNCIAS: Fuga da família real portuguesa para o Brasil (1808); Carência de produtos manufaturados na Europa; Exploração de populações dominadas; Resistência a Napoleão; Lenta decadência; Deposição de monarquias absolutistas na Europa: Para Impor o Bloqueio Continental, Napoleão venceu militarmente a Áustria (Austerlitz – 1806), a Prússia (Ulm – 1806) e a Rússia (Tilsit – 1807)

32 1812 – Campanha da Rússia: Em 1810 a Rússia Fura o Bloqueio Continental: A França não estava conseguindo suprir a demanda de mercadorias da Rússia. Grande derrota de Napoleão. “Terra Arrasada”. Inverno 1814 – Sexta Coligação Rússia; Inglaterra; Áustria; Prússia; Vitória sobre Napoleão: Batalha das Nações: Exílio em Elba.

33 Governo dos Cem Dias (1815). Com 2 mil soldados recrutados em Elba Napoleão Invade a França. A população apoia o retorno de Napoleão, sendo que a nobreza retornava à França e exigia suas terras de volta. Napoleão reorganiza suas tropas e parte para o ataque contra a 6ª Coalizão: 1815 – WATERLOO: Derrota final de Napoleão. Preso na Ilha de Santa Helena. Morre em 1821.

34 O CONGRESSO DE VIENA (1815):
Reunião de potências européias após a queda de Napoleão: Principais países: Áustria Rússia VENCEDORES Prússia Inglaterra OBJETIVOS PRINCIPAIS: Restauração do Antigo Regime; Evitar Novas Revoluções como a de 1789. PRINCÍPIOS BÁSICOS: LEGITIMIDADE: Retorno de velhas dinastias absolutistas ao poder; EQUILÍBRIO EUROPEU: Divisão territorial no continente e no restante do mundo. Maiores beneficiados: líderes. FRANÇA: fronteiras anteriores à Revolução Francesa.

35 SANTA ALIANÇA: Exército conservador: Países que a compunham:
Sugestão do Czar Alexandre I (RÚSSIA). Países que a compunham: Áustria Prússia Rússia Combate ao Liberalismo e ao Nacionalismo. Manutenção das decisões do Congresso de Viena. Contra os movimentos de independência na América Latina: Defesa do Pacto Colonial Por isso a Inglaterra ficou de fora da Santa Aliança

36 INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA LATINA:
HAITI: Colônia da França; Cerca de 95% da população era formada por negros (escravos e libertos); A dominação era da minoria branca; Conflito 1792 – 1804: Liderados por Toussaint L’Ouverture e, posteriormente por Jean Jacques Dessalines, os revoltosos lutaram contra os franceses (inclusive contra tropas napoleônicas) e conquistaram sua independência. L’Ouverture acabou sendo preso e morto. Dessalines foi o primeiro líder do Haiti Independente. Após a Independência o Haiti tornou-se um Império, mas em 1806, quando Dessalines morreu, tornou-se uma República. Até hoje o país sofre com o intervencionismo estrangeiro.

37 AMÉRICA ESPANHOLA: FATORES EXTERNOS:
Crise geral do Antigo Regime (enfraquecimento das potências coloniais). Iluminismo (base ideológica). Independência dos EUA (exemplo). GUERRAS NAPOLEÔNICAS ESPANHA invadida sem condições de controlar as colônias. Revolução Industrial (pressão inglesa para abertura de mercados). Os Criollos chegam ao poder, pois jamais aceitaram a dominação francesa. Os colonos seguiram o exemplo de Sevilha, que formou uma Junta Governativa que liderava a reação às tropas napoleônicas. Na América Espanhola formaram-se várias Juntas Governativas. Seriam a base do processo de Independência. DOUTRINA MONROE: Doutrina dos EUA, criada pelo presidente James Monroe, em 1823, que defendia o auxílio aos povos da América nas lutas contra os colonizadores. Na verdade, os EUA estavam iniciando o seu imperialismo na América. “A América para os Americanos”.

38 Precursores: GUERRAS DE INDEPENDÊNCIA: TUPAC AMARU (PERU – 1780):
Rebelião indígena. Massacre de aproximadamente 80 mil pessoas. FRANCISCO MIRANDA (VENEZUELA – 1811): Criollo que liderou libertação provisória da Venezuela. Foi preso e morreu na Espanha. Alguns autores chamam esse movimento de Comunero. GUERRAS DE INDEPENDÊNCIA: Intervenção napoleônica na Espanha. Deposição do rei Fernando VII.

39 Processos: México: entre 1810 e 1813 o várias tentativas de independência acabaram fracassadas. Destacam-se nesses processos, o Padre Hidalgo e Morellos. Em 1821 o General Itúrbide negociou a independência com a Espanha, através da assinatura do Plano de Iguala. Contudo os espanhóis ainda exerciam certa influência na região. Na América do Sul: 1810 – 1814: Criollos tomam o poder na América amparando-se nos cabildos e formando juntas governativas com apoio da população. Derrotados após a restauração da monarquia na ESPANHA. 1817 – 1825: Lutas Vitoriosas: SIMÓN BOLÍVAR (republicano): Defendia a formação de uma América do Sul Unificada, forte o suficiente para enfrentar os imperialismos de EUA e Inglaterra. SAN MARTIN (monarquista): Defendia a formação de vários pequenos estados na América do Sul, governados por Príncipes Europeus.

40 Libertadores da América:
Simon Bolívar (Venezuelano): Iniciou um processo de Independência no antigo Vice Reinado de Nova Granada. Ele auxiliou na libertação: Venezuela – 1819; Colômbia – 1819; Equador – 1822; Peru – 1824; Bolívia – 1825. San Martín (Argentino): Auxiliou nos processos de Independência: Argentina: 1816 – Congresso de Tucumã (formado a partir da antiga Junta Governativa de Buenos Aires); Chile: 1818: Junto com Bernardo O’Higgins formaram o Exército dos Andes, que muito contribuiu para derrotar os espanhois. Peru: Na verdade, San Martin iniciou o processo de independência do Peru em 1821, mas esse só foi concluído com Bolívar em 1824. 1822 – Conferência de Guaiaquil: Encontro de Bolívar com San Martín; Seus projetos foram discutidos e como o de Bolívar era mais aceito, San Martin, deixou suas tropas com Bolívar e se exilou na Europa. 1826 – Congresso do Panamá: Bolívar convidou os líderes da América do Sul para expor a sua proposta de criação de uma grande República no continente. Essas propostas não foram aceitas pela esmagadora maioria. Inclusive o Brasil foi convidado. Fracasso. Bolívar San Martin

41 Revoluções de 1830 e 1848

42 Restauração na Europa Após a queda de Napoleão a idéia na Europa, seguindo as determinações do Congresso de Viena, era a de restaurar as monarquias derrubadas pelo líder francês que propagava ideais da Revolução de 1789. Na França, Luís XVIII assumiu o poder. Era favorável aos Ultra-Realistas, contudo tentava agradar os defensores da constituição. A Monarquia na França é constitucional Tendências Políticas na França antes de 1830: A idéia é evitar novas convulsões sociais na França Ultra-realistas; Liberais; Constitucionalistas. Privilégios Preservar as conquistas da Revolução Aplicação da constituição

43 Carlos X (Conde de Artois)
Após a morte de Luís XVIII, há uma tendência de retomar as características do Governo Pré-Revolucionário. Carlos X (Conde de Artois) Líder dos Ultra-Realistas Ultra-realista Repressão contra a oposição e Privilégios para a Nobreza e para o Clero. A mobilização popular levou à fuga do Rei e à mudança no Governo Francês Revolução de 1830

44 Luís Filipe de Orléans o Rei Burguês
Governo pró-burguês; Manutenção da Monarquia Constitucional; Expansão da idéia revolucionária pela Europa; Presença de ideais de 1789. O Governo de Luís Filipe era sustentado pela burguesia financeira.

45 Políticas do Rei Burguês e Tendências Políticas:
Para se manter no poder: Buscou o apoio do povo: Ampliação do direito de voto; Liberdade de imprensa; Mais força à Guarda Nacional. Situação: Orleanistas: Apoiavam o Rei Luís Filipe; Oposição: Legitimistas: Queriam a restauração dos Bourbons; Bonapartistas: Apoiavam Luís Bonaparte; Republicanos: Defendiam a instauração de uma República; Socialistas: Queriam a República também, porém suas principais reivindicações eram as melhorias sociais; Tendências Políticas

46 Outras Características do Período:
Projetos sociais no momento: Liberalismo: Liberdade de Negócios; Nacionalismo: União de populações de mesma origem; Socialismo: Igualdade Social. Crise Econômica: Crise na Produção Agrícola; Crise na Indústria; Estagnação. Os trabalhadores, devido a falta de um movimento próprio e organizado, apoiavam os liberais e os nacionalistas.

47 Primavera dos Povos 1848: A oposição se fortalece com a crise econômica; Com a repressão governamental à oposição inicia-se a Revolução; Barricadas nas ruas; A Guarda Nacional abandona o Rei que renuncia ao Governo; Forma-se um Governo Provisório; Composição: Burgueses; Liberais Socialistas; Proclamação da 2ª República Francesa; Eleições: Sufrágio Universal; Aumenta a Crise: Criação de Oficinas e Empresas dirigidas pelo Estado; As medidas foram inúteis e as oficinas fecharam; Protestos Sociais e a Repressão de Cavaignac: Mais ou menos 16 mil mortos; Nova Constituição promulgada; Luís Bonaparte eleito Presidente da França;

48 Leva a França a guerras: Guerra da Criméia (1854 – 1856):
França e Inglaterra vencem a Rússia que pretendia se expandir sobre o agonizante Império Turco Otomano; Guerra Franco-Prussiana (1870 – 1871): Na qual os franceses são derrotados e humilhados pelos prussianos, que unificam os Estados Germânicos em uma nação forte, a Alemanha. Além disso, teve uma tentativa fracassada de se expandir para a América Latina: Invasão do México – 1860 – 1867: Maximiliano Habsburgo; Derrotados e Expulsos. Golpe de Estado : 18 Brumário de Luís Bonaparte; 2º Império; Napoleão III.

49 Comuna de Paris Mobilização popular que toma o poder em Paris após a derrota e humilhação francesas para os alemães na guerra Franco-Prussiana (1870 – 1871); Os membros da Comuna foram eleitos por sufrágio universal e eram trabalhadores ligados a ideais socialistas; Enquanto o governo republicano tomava medidas para recuperar Paris, a Comuna adotava medidas favoráveis aos trabalhadores. Com apoio alemão os republicanos recuperaram Paris e acabaram com a Comuna. 1ª experiência socialista.

50 Unificação de Itália e Alemanha
O norte da Península Itálica era industrializado, porém fragmentado politicamente; A proposta de Unificação partia da alta burguesia, que pretendia garantir um mercado interno cativo para fortalecer sua posição e poder concorrer no mercado externo; Dessa forma, a Unificação assume um caráter liberal; Essa idéia de Unificação trazia consigo um espírito nacionalista, atraindo outros grupos para o projeto; Surge assim o Risorgimento movimento que pretendia a Unificação e reunia vários políticos e intelectuais; Duas Idéias: Alta Burguesia: Queria uma monarquia partindo do reino mais forte da Península, o reino do Piemonte-Sardenha; Média Burguesia: Idéias republicanas de cunho democrático;

51 Guerras: Guerra contra a Áustria:
1848 – O Rei do Piemonte-Sardenha entra em guerra contra a Áustria impulsionando um sentimento nacionalista pela Península. A Áustria vence o conflito e mantém sua dominação sobre a região. Essa dominação havia sido conquistada no Congresso de Viena. Na década de 1850, o ministro Cavour lançou-se no projeto unificador, buscando apoio de aliados poderosos, como a França de Luís Bonaparte. Nesses embates, os italianos conquistaram a Lombardia, mas não conseguiram retomar Veneza. Nice e Savóia foram entregues aos franceses (porém somente em 1860) pelo apoio. Napoleão III, com receio de impopularidade interna (os católicos franceses criticavam a guerra) e de um enfrentamento com a Prússia, recuou, abandonando o conflito. Forma-se uma confederação de Estados Italianos sob a liderança do Papa, o que contrariava as idéias de Cavour. Para conquistar os territórios ao Sul da Península, Cavour se uniu a Giuseppe Garibaldi. Ele e seus camisas vermelhas partiram para a Sicília e foram vencendo as tropas do Rei das duas Sicílias. Do norte partiram as tropas do Piemonte, conquistando os Estados papais. Cavour morre antes da Unificação total, mas com a total submissão dos Estados Papais e com a conquista de Veneza, a Unificação estava completa em 1870. Vitor Emanuel II foi declarado Rei da Itália; Para vencer a Áustria, os Italianos se uniram à Prússia, que venceu os austríacos e conquistou a hegemonia sobre os Estados Germânicos.

52 Unificação da Alemanha:
No lugar do Sacro Império, em meados do século XIX existia a Confederação Germânica. Os principais Estados da Confederação eram a Áustria e a Prússia. Essa última pretendia a Unificação dos Estados Germânicos, com exceção da Áustria, que se opunha a esse projeto. Mesmo fragmentada a região alcançava crescimento econômico devido, em grande parte ao Zollverein (liga aduaneira criada pela Prússia em 1834): Aumento da malha ferroviária; Crescimento industrial; Bismark torna-se ministro prussiano. A Prússia envolveu-se em guerras com a Dinamarca e com a Áustria, vencendo as duas. A vitória sobre a Áustria em 1866 rendeu o fim da Confederação Germânica e a formação, em 1867 da Confederação Germânica do Norte, sem a participação da Áustria.

53 Guerra contra a França:
A França se Opunha à Unificação dos Estados Germânicos, temendo pela sua hegemonia na Europa; Bismark queria uma guerra contra a França, porque sabia que suas condições militares eram favoráveis; A França pretendia dominar a Bélgica o que contrariava os interesses da Inglaterra; Contudo o motivo foi encontrado: Napoleão III se opôs à coroação de um Hohenzollern (dinastia dominante na Prússia) na Espanha. Bismark alterou o conteúdo de um telegrama do Rei prussiano ao Rei Francês dando-lhe um tom de insulto. Resultado: A França declarou guerra à Prussia; A vitória prussiana foi fulminante. A superioridade tecnológica militar e estrutural foi definitiva nos combates. Napoleão III tornou-se prisioneiro de Bismark. Sem forças para reagir, os franceses assinaram um armistício em 1871. A humilhação francesa foi completa: Os prussianos anexaram a Alsácia-Lorena, desfilaram triunfalmente por Paris e proclamaram, em Versalhes, o 2º Reich. Tudo isso gerou nos franceses um forte sentimento de revanche.

54 Imperialismo Divisão da África entre as potências européias –
Conseqüências.

55 Capitalismo Monopolista
Segunda Revolução Industrial: Alemanha: O apoio do Estado e o grande desenvolvimento industrial são marcas da Revolução Industrial na Alemanha; Itália: Processo Semelhante ao da Alemanha; França: Processo mais lento devido à Rev. Francesa e às já desenvolvidas industrias de itens de luxo. O protecionismo foi fundamental para o desenvolvimento industrial na França, contudo dificuldades como falta de mão-de-obra e matérias-primas tornaram o processo francês mais lento. EUA: Teve seu impulso industrialista entre os anos de 1848 e 1865 (entre a vitória sobre o México e o fim da guerra de Secessão). Contudo foi após a guerra civil que os estadunidenses conseguiram desenvolver de forma extrema a sua indústria. Com o crescimento da população, o mercado interno consumia quase a totalidade da produção norte-americana. Japão: A intensificação no Japão situa-se com a Revolução Meiji, em a partir dessa revolução, há uma idéia de modernizar o Japão, visando a recuperação do poder por parte do Imperador, mas principalmente, ingressar no mercado internacional disputado por várias potências ocidentais.

56 A Inglaterra na Época do Imperialismo
Liberalismo: Na Inglaterra a idéia norteadora da economia é a liberalista, tendo em vista ampliar as relações econômicas com outros países e garantir a expansão do seu próprio mercado. Geralmente a Inglaterra incentivava a importação de matérias-primas e a exportação de industrializados; A Inglaterra dominava, no século XIX, a produção de vários itens, como tecidos, por exemplo. Questão da Irlanda: A Irlanda é uma região que era controlada, há séculos, pela Inglaterra. Contudo essa situação desagradava os irlandeses, que empenham-se na emancipação, conquistada no início do século XX. A utilização de atos terroristas foi comum, inclusive após a independência de parte da Irlanda. Império: No século XIX a Inglaterra se expandiu e tornou-se o maior império colonial existente, desenvolvendo e fortalecendo cada vez mais sua indústria com essa realidade.

57 Os bens duráveis são os itens mais produzidos nessa fase;
Na segunda Rev. Industrial o aço é a principal matéria-prima e a eletricidade é a força motriz; Os bens duráveis são os itens mais produzidos nessa fase; O petróleo será bem mais utilizado, tendo em vista o desenvolvimento da indústria automobilística; Outra característica dessa fase da Rev. Industrial é a construção e expansão da malha ferroviária européia e norte-americana. Truste: Grupo econômico que centraliza várias unidades produtivas. Horizontal: Várias empresas que fabricam o mesmo produto; Vertical: Uma empresa domina outras que desenvolvem etapas diferentes de um processo produtivo; Cartel: Empresas independentes que repartem o mercado entre si, ditando os preços. Holding: Uma empresa que detêm o controle acionário de várias outras. Grande Depressão: Crise cíclica do Capitalismo, geralmente desencadeada pela falta de mercados ou por superprodução. Etapas do Capitalismo e suas crises: Expansão: Aumento da produção e empregos Recessão: Diminuição da produção e desemprego Depressão: Menos empregos, menos dinheiro... Revitalização: Preços baixos, aumento das vendas.

58 Imperialismo Século XIX
Países industrializados Buscando Mercados Cativos e Fontes de Matérias Primas Inglaterra; França; Alemanha; Itália; Bélgica; EUA; Japão. África Ásia Neocolonialismo Etnocentrismo

59 Resumo de Imperialismo
O Imperialismo é a expansão de nações industrializadas que estão em busca de mercados novos, tendo em vista que cada vez mais suas produções são ampliadas e em contrapartida, os mercados ficam cada vez mais escassos. A conquista de novas colônias gera o Neocolonialismo, desenvolvido basicamente na África e na Ásia. O Imperialismo é desenvolvido na América também, pois as novas nações americanas dependiam dos produtos dos países industrializados, sendo que não investiram nesse ramo da economia, mantendo os seus negócios muito semelhantes aos do tempo de colônias. Contudo a América não sofre com o Neocolonialismo. Doutrina Monroe – “América para os americanos”. Destino Manifesto – Crença estadunidenses em uma cultura superior, que deve ser levada para todos os países, no sentido de melhorar suas realidades. Big Stick – Política Imperialista dos EUA de intervenção militar na América Latina. A partir das disputas entre as potências (disputas por mercados e por colônias) desenvolvem-se as rivalidades imperialistas. Contudo a exploração e a opressão exercida pelos europeus na África e na Ásia não acontece de forma passiva pelos nativos.

60 Idéia de “fardo do homem Branco”
A principal desculpa dos colonizadores europeus era a “missão civilizadora”, ou seja, levar aos “selvagens africanos” a cultura ocidental. Contudo, devido à competição por mercados entre as potências industrialistas européias, a conquista de mercados cativos era fundamental para escoar a crescente produção. Porém, nem na África ou na Ásia essa dominação foi pacífica.

61 Guerra do Ópio (1840 – 1842) Tratado de Nanquim;
Disputas pela China: Guerra do Ópio (1840 – 1842) Tratado de Nanquim; Entrega de Hong Kong para a Inglaterra: Os Ingleses vendiam Ópio para os chineses. O Ópio é uma droga que causa indolência (deixa o cara abobadão) e o governo chinês proibiu a venda desse produto na China. Devido à permanência do negócio, os chineses afundaram alguns navios britânicos carregados de Ópio. Como resposta, os ingleses invadiram a China e venceram os chineses, obrigando-os a aceitar a venda do Ópio na China e a abrir 5 portos do país ao comércio internacional. Somente em 1997 a região de Hong Kong retornaria ao controle Chinês Ocupação de Pequim – 1860 – Tratado de Pequim; Guerra dos Boxers (Nacionalistas Chineses) – 1900: Devido ao longo período de exploração estrangeira na China, os nacionalistas se revoltaram e tentaram expulsar os forasteiros do país, desenvolvendo encarniçada luta contra os ingleses, principalmente. Contudo são derrotados pelos exploradores aliados. Zonas de Influência na China

62 Colonização da Índia Rainha Vitória – Imperatriz da Índia
Guerra dos Sipaios (Cipaios) – (1857 – 1859) | 1876 – Índia é incorporada ao Império Britânico Rainha Vitória – Imperatriz da Índia Conseqüências

63 Movimentos contra a dominação Européia
Guerra dos Bôeres 1899 – 1902: Ingleses contra Colonos Holandeses Descoberta de diamantes Os Ingleses dominaram a África do Sul no século XIX. Contudo, a região bem ao sul da África era domínio holandês anteriormente. Os colonos holandeses, permaneceram no local e só entraram em conflito com os ingleses após a descoberta de diamantes nas imediações do Transvaal, uma das repúblicas independentes dominadas pelos holandeses na região. Com a descoberta dos diamantes, os ingleses passaram a disputar esses domínios com os holandeses que acabaram derrotados.

64 Estados Unidos da América Século XIX
Expansão Japonesa Estados Unidos da América Século XIX Isolamento até 1864 – abertura forçada pelos EUA; Poder dos samurais = xogunato; Revolução Meiji – Era Meiji – Modernização; Expansionismo sobre a China; Dominação da Manchúria; Guerra contra a Rússia ; Disputas hegemônicas com os EUA no Pacífico. Expansão para o Oeste – Compra de territórios e Guerra contra o México (1848); Doutrina Monroe e Destino Manifesto; Secessão – Uma guerra de irmãos; Vitória da Indústria Guerra contra a Espanha; América Latina e Ásia – Domínios de uma ex-colônia; Potência Industrial.

65 EUA: Expansão para o Oeste:
Compra de Territórios: Flórida da Espanha; Louisiana da França; Oregon da Inglaterra; Alaska da Rússia; Conquistas – Guerra: Guerra Contra o México – 1848: Conquistas do Texas, Nevada, Califórnia e Novo México.

66 Guerra de Secessão – EUA – 1861 – 1865
Confronto entre o Norte e o Sul dos EUA; Industrializado; Defendia o protecionismo econômico; Defendia o Trabalho Livre; Tinha uma população muito maior; Uma rede ferroviária bem superior; Produzia os seus armamentos. Agro-exportador; Defendia o livre comércio; Escravista; População Menor e com muitos escravos; Pouca estrutura; Importava da Europa os seus armamentos.

67 Com a eleição de Abraham Lincoln para a Presidência dos EUA em 1860 começam as mobilizações do Sul:
Os sulistas, temiam que o novo presidente, por ser abolicionista, determinaria o fim da escravidão; Alguns estados começaram a decretar secessão, ou seja, separação em relação à União e foram sendo seguidos por outros. A política de Lincoln era de conciliação, porém devido às iniciativas do sul o conflito começou: Os estados do sul tinham uma população e uma estrutura muito inferiores às do norte, o que se demonstrou questão determinante para os destinos da guerra. Os nortistas bloquearam o acesso dos sulistas ao mar, o que foi determinante para a crise de abastecimento dos confederados. Em 1863 ocorreu a Batalha de Gettysburg, vencida pelo Norte. Após essa batalha a vitória era questão de tempo. Lincoln decretou o fim da escravidão nos estados sulistas em conflito. Após quase 5 anos de conflito, o norte saiu vitorioso e a escravidão foi abolida nos EUA. Saldos: Mais ou menos 600 mil mortos e a vitória do industrialismo. Maior guerra da história da América. Após a guerra, a segregação racial nos EUA torna-se uma questão comum. Com o surgimento de grupos racistas como a Ku Klux Klan, as perseguições e violências contra negros aumentam muito, principalmente no sul.

68 Parte II HISTÓRIA DO BRASIL

69 Período Pré-Colonial (1500 – 1530)
HISTÓRIA DO BRASIL Período Pré-Colonial (1500 – 1530) Período Colonial (1530 – 1822)

70 CARACTERÍSTICAS GERAIS DO PERÍODO COLONIAL
Colônia de exploração (fornecimento de gêneros inexistentes na Europa). Monocultura. Agroexportação. Latifúndio. Escravismo. Pacto Colonial (monopólio de comércio da metrópole sobre a colônia).

71 O PACTO COLONIAL COLÔNIA METRÓPOLE MONOPÓLIO MATÉRIAS-PRIMAS
GÊNEROS TROPICAIS COLÔNIA METRÓPOLE MONOPÓLIO MANUFATURAS ESCRAVOS

72 O PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500 – 1530):
BRASIL EM 2º PLANO Comércio com as Índias Ausência de metais preciosos. Pau-brasil – 1ª RIQUEZA Fabricação de tintura para tecidos. Exploração nômade e predatória. Escambo com índios. Incursões estrangeiras (ESPANHA e FRANÇA). Expedições guarda-costas (fracasso). O PAU BRASIL

73 ÁREAS DE EXPLORAÇÃO DO PAU BRASIL
O Pau-brasil foi encontrado em toda costa da Mata Atlântica

74 ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO BRASIL COLÔNIA
COLONIZAÇÃO: Medo de perder as terras para invasores. Decadência do comércio com as Índias. Esperança de encontrar metais preciosos. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO BRASIL COLÔNIA As Capitanias Hereditárias: 15 lotes de terra entregues pelo rei a membros da corte. CARTA DE DOAÇÃO: documento que transferia a posse da terra. CARTA FORAL: direitos e deveres dos donatários. Direitos – aplicar a justiça, escravizar índios e doar sesmarias. Deveres – fundar povoados, cobrar impostos e defender o território. PRIVILÉGIOS METROPOLITANOS: 100% sobre o Pau Brasil. 100% sobre as drogas do sertão. 20% sobre metais preciosos. 10% sobre a produção agrícola.

75 MOTIVOS PARA ESTA ORGANIZAÇÃO: Pernambuco e São Vicente.
PORTUGAL já havia testado essa forma administração em suas ilhas do Atlântico. Transferência de despesas para particulares (PORTUGAL não gastava nada). FRACASSO: Falta de recursos e de interesse dos donatários Distância excessiva da metrópole Invasões estrangeiras Ataques de indígenas. EXCEÇÕES: Pernambuco e São Vicente.

76 OS GOVERNOS GERAIS: Correção de erros das Capitanias. Centralização Administrativa. Cargos auxiliares: Ouvidor-mor (justiça) Provedor-mor (tesouro – cobrança de impostos) Capitão-mor (defesa). TOMÉ DE SOUZA (1549 – 1553): Salvador (capital), Doação de sesmarias, Criação de engenhos, Criação do primeiro bispado do Brasil, Vinda de jesuítas.

77 AS CÂMARAS MUNICIPAIS:
DUARTE DA COSTA (1553 – 1558): Atritos entre colonos e jesuítas, Bispo e governador, Atritos com índios, Invasão de franceses ao RJ (França Antártica); MEM DE SÁ (1558 – 1572): Restabelecimento da paz interna Expulsão de franceses do RJ. AS CÂMARAS MUNICIPAIS: Instâncias de poder local: Homens bons (homens ricos proprietários de terra). Juiz de Fora (Português) Para administrar as cidades e vilas maiores Elite Local

78 * Capitais A DIVISÃO DA COLÔNIA: 1573 – 1578
Grande extensão territorial. Perigo de invasões. Brasil do Norte (Salvador*). Brasil do Sul (Rio de Janeiro*). * Capitais

79 AS INVASÕES FRANCESAS: FRANÇA ANTÁRTICA (RJ – 1555 – 1567).
Não reconhecimento do Tratado de Tordesilhas. Contrabando e pirataria. FRANÇA ANTÁRTICA (RJ – 1555 – 1567). Fuga de huguenotes perseguidos. Capitão Villegaignon (líder francês). Estácio de Sá – sobrinho de Mem de Sá, Responsável pela expulsão dos franceses definitiva do RJ, com a ajuda dos índios tamoios e tememinós.

80 FRANÇA EQUINOCIAL (Maranhão 1612 – 1615):
União Ibérica – enfraquecimento de PORTUGAL. Empreendimento oficial da coroa francesa. Fundação de São Luís. Expulsos por coligação luso-espanhola. AS INVASÕES INGLESAS: Ataques de piratas e corsários. Sobretudo durante a União Ibérica. Cidades litorâneas (Santos e Recife).

81 Séculos XVI e XVII (auge). Nordeste (BA e PE) – Litoral.
O CICLO DO AÇÚCAR Séculos XVI e XVII (auge). Nordeste (BA e PE) – Litoral. Solo e clima favoráveis. Experiência de cultivo (Açores, Cabo Verde e Madeira). Mercado consumidor. Alto valor na Europa. PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL HOLANDÊS Financiamento da produção, transporte, refino e distribuição na Europa.

82 (UNIDADE PRODUTIVA BÁSICA):
A PRODUÇÃO AÇUCAREIRA ENGENHOS (UNIDADE PRODUTIVA BÁSICA): CASA GRANDE (residência do senhor de engenho). SENZALA (ambiente destinado aos escravos).

83 SOCIEDADE AÇUCAREIRA:
Senhores de Engenho Escravos Patriarcalismo Ruralismo Imobilidade Social

84 Suporte para a lavoura canavieira.
OUTROS PRODUTOS: Suporte para a lavoura canavieira. GADO (exploração do interior, couro, tração, carne, leite, pecuária extensiva, trabalho livre). FUMO (troca por escravos na África). DROGAS DO SERTÃO: Produtos extraídos da floresta amazônica com relativo valor na Europa, tais como: anil, guaraná, salsa, corantes, e sobretudo o cacau. Agricultura de subsistência: Brecha Camponesa – Escravos.

85 A ECONOMIA COLONIAL NO SÉCULO XVII

86 TRABALHO ESCRAVO: ÍNDIOS: Mais utilizados até aproximadamente 1560. Utilizados em lavouras menos desenvolvidas ou mais pobres. AFRICANOS: Preferencialmente utilizados a partir de 1560. Mão-de-obra básica do Brasil. Fonte de lucro extra através do tráfico de escravos.

87 ESCRAVOS: OS PÉS E AS MÃOS DOS SENHORES

88 TRÁFICO DE ESCRAVOS: UM NEGÓCIO LUCRATIVO

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91 CASTIGAR PARA DOMINAR

92 UNIÃO IBÉRICA E AS INVASÕES HOLANDESAS
Período em Portugal e Espanha foram governados pelos mesmos reis; Dominação espanhola sob o reino de Portugal; D. Sebastião morre em 1578 sem deixar herdeiros; Felipe II, Rei da Espanha invade o país e impõe governo conjunto; Possessões portuguesas passam a ser da Espanha;

93 UNIÃO IBÉRICA ( )

94 AS INVASÕES HOLANDESAS (1624-1654)
Tentativa de romper o bloqueio econômico espanhol ao comércio do Açúcar no Brasil; Criação da Companhia do Comércio das Índias Ocidentais WIC – Empresa holandesa responsável por viabilizar recursos para invadir o Brasil; 1624 – Invasão a Salvador (Bahia) pelos holandeses 1625 – Holandeses expulsos de Salvador Jornada dos Vassalos – Invasão Fracassada – Invasão da Região de Pernambuco – Maior centro produtor de açúcar mundial;

95 GOVERNO DE MAURÍCIO DE NASSAU: Mudanças na Região de Pernambuco:
Governante responsável pelo controle de Pernambuco; Estabelecimento de um clima amistoso com os brasileiros; Mudanças na Região de Pernambuco: - Modernização e Urbanização de Recife (Litoral – Porto); Embelezamento das cidades (Olinda – Interior); Financiamento para donos de Engenho (Escravos e novos Engenhos); Liberdade de culto; 1640 – Restauração Portuguesa com D. João IV; Acordo diplomático entre Holanda e Portugal; – Demissão de Nassau pela CIA. das Índias Ocidentais;

96 CONSEQÜÊNCIA DA EXPULSÃO DOS HOLANDESES:
INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA (1645 – 1654): - Movimento luso-brasileiro que expulsou os holandeses do Brasil; CONSEQÜÊNCIA DA EXPULSÃO DOS HOLANDESES: Início da crise do ciclo do Açúcar; Concorrência com o Açúcar Antilhano IMPORTANTE: 1540 – 1580: Início da produção açucareira - $ Holandês 1580 – 1630: Decadência da produção açucareira – Embargo Espanhol 1630 – 1654: Auge da produção açucareira – Presença holandesa em Pernambuco; Após 1654: Concorrência antilhana – Decadência da produção do açúcar

97

98 MOVIMENTO BANDEIRANTE
O CICLO DO OURO Século XVIII MG, MT, GO MOVIMENTO BANDEIRANTE (séc XVII): Bandos que percorriam o interior do país em busca de riquezas. - Origem: São Vicente (São Paulo).

99 (expedições exploradoras): - Apresamento (caça ao índio);
TIPOS DE BANDEIRAS (expedições exploradoras): - Apresamento (caça ao índio); Sertanismo de Contrato (destruição de quilombos ou outros serviços no interior); Prospecção (busca de metais preciosos). IMPORTÂNCIA HISTÓRICA: Alargamento informal das fronteiras; - Ataque/destruição de missões no sul, dando origem a reserva de gado.

100 A ADMINISTRAÇÃO AURÍFERA:
DESCOBERTA DE OURO: (Atuais estados de MG, MT e GO) A ADMINISTRAÇÃO AURÍFERA: INTENDÊNCIA DAS MINAS (1702) Órgão criado por Portugal para administrar a região das minas. Divisão em lotes (DATAS); COBRANÇA DE IMPOSTOS: - Quinto (20%); - Casas de Fundição (1720); - Capitação (imposto sobre escravos); - 100 arroubas anuais (1500kg/ano); - Derrama (cobrança compulsória de impostos atrasados).

101 Tratados com a Inglaterra:
* Privilégios comerciais ingleses * Direito de Extraterritorialidade Tratado de Methuen (1703): Submissão de Portugal aos interesses ingleses – Acordo panos e vinhos. MUDANÇAS DO BRASIL A PARTIR DA DESCOBERTA DE OURO: - Aumento populacional; - Aumento do mercado interno e Integração econômica; - Interiorização e Integração do sul (gado); - Deslocamento do eixo econômico (NE – SE). - Mudança da capital (RJ – 1763). - Urbanização (Vila Rica, Mariana, Sabará, Diamantina...). - Surgimento de classe média urbana. - Mobilidade social relativa.

102 Aumento do escravismo.

103 O DISTRITO DIAMANTINO:
Maior controle de PORTUGAL; - Até 1740 cobrava-se o Quinto; PÓS concessão de contrato. Contratador. - PÓS 1771: monopólio de PORTUGAL. A ARTE NA ÉPOCA DO OURO: - Estilo barroco. - Obras de caráter religioso. Antônio Francisco Lisboa O Aleijadinho

104 A POPULAÇÃO BRASILEIRA NO SÉCULO XVII

105 A POPULAÇÃO BRASILEIRA NO SÉCULO XVIII

106 AS REFORMAS POMBALINAS (1750 – 1777):
- Marquês do Pombal: Despotismo Esclarecido em POR. Tentativa de modernizar POR, diminuindo influência inglesa no país. ESTRATÉGIA: Aumento do controle administrativo. Aumentar a exploração sobre o Brasil. - Criação de companhias de comércio (reforço do monopólio). Criação da Derrama. Expulsão de Jesuítas de PORTUGAL. Destruição das missões no RS.

107 A EXPANSÃO TERRITORIAL
- Séculos XVII e XVIII. - União Ibérica – anulação prática do Tratado de Tordesilhas. - Movimento bandeirante – alargamento informal das fronteiras. - Desinteresse espanhol. - OCUPAÇÃO DA REGIÃO Nordeste: defesa da costa (litoral), caça e massacre de indígenas (litoral e interior), criação de gado (ocupação do interior); - OCUPAÇÃO DA REGIÃO Norte: busca de drogas do sertão e instalação de reduções jesuíticas (ambos feitos a partir da bacia do Rio Amazonas);

108 OCUPAÇÃO DA REGIÃO SUL:
Interesse português no comércio da Bacia do Prata. Criação de gado (secundário). Fundação de cidades costeiras para garantir o comércio português no Prata. Desterro (1658) – atual Florianópolis. Colônia do Sacramento “CS” (1680) – atual Uruguai. Troca de couro por prata Sete Povos das Missões (1682). Laguna (1684). Base para a manutenção da CS Rio Grande (1737). Base para a Manutenção da CS Porto Alegre (1742). Pelotas (1780).

109

110 - Ocupação espanhola na REGIÃO SUL deu-se a partir da instalação de reduções nos atuais territórios do RS (Noroeste), Argentina e Paraguai. - Palco de atritos permanentes entre portugueses e espanhóis. Para resolver os atritos entre Portugueses e espanhóis, foram feitos uma série de tratados, visando delimitar o território de ambos. Os principais pontos de discórdia deveram-se a região Sul e o cobiçado comércio do Prata: Tratado de Lisboa (1681). Tratado de Utrecht ( ): França e Espanha reconhecem territórios portugueses: Colônia do Sacramento e Maranhão

111 PRINCIPAIS TRATADOS TERRITORIAIS:
1 - Tratado de Madri (1750): Brasil atual (praticamente). Princípio do “Uti Possidetis” ou “Uso Possidetis” – posse por ocupação reconhecida. Troca: 7 Povos das Missões: Era da Espanha e Passa para Portugal Colônia do Sacramento: Era de Portugal e Passa para a Espanha 2 - Tratado El Pardo (1761): Anulação do Tratado de Madri Invasões Espanholas no Sul do Brasil (1763 – 1776). 3 - Tratado de Santo Ildefonso (1777). 7 Povos das Missões = ESPANHA Colônia do Sacramento = ESPANHA Campos Neutrais

112 CRISE DO SISTEMA COLONIAL
REVOLTAS NATIVISTAS: - Séculos XVII e XVIII (início). - Sem propostas de independência. - Elitistas. - Localistas (caráter regional). - Contrárias a aspectos pontuais do Pacto Colonial. .

113 REVOLTA DE BECKMAN (MARANHÃO 1684): Latifundiários X Jesuítas
Atritos pelo direito de escravizar índios. PORTUGAL cria a Companhia de Comércio do Maranhão. Fornecimento de escravos + monopólio de comércio. Descontentamento de elites locais (altos preços e má qualidade de produtos). OBJETIVOS Escravização de índios e eliminação da Cia. de Comércio. - Manuel e Tomás Beckman – líderes. RESULTADOS: Líderes enforcados. Jesuítas retornam ao Maranhão. Cia. de Comércio continua atuando, embora sem o monopólio. A Companhia devia abastecer a região com 500 escravos por ano: não cumpriu!

114 GUERRA DOS EMBOABAS (Minas Gerais 1708 – 1709):
Bandeirantes paulistas X Emboabas (forasteiros) Disputas pela exploração do ouro! Capão da Traição: grande massacre de paulistas. RESULTADOS A Província de São Paulo é separada de Minas Gerais. Paulistas retiram-se em sua maioria e descobrem novas jazidas de ouro em Goiás e Mato Grosso.

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116 GUERRA DOS MASCATES (Pernambuco – 1710 - 1711):
OLINDA X RECIFE COMERCIANTES PORTUGUESES LATIFUNDIÁRIOS CIDADES DE OLINDA E RECIFE (FUNDO) CAUSA BÁSICA Recife obtém autonomia e Olinda não aceita. Recife confirma sua autonomia de cidade. Recife torna-se Capital de Pernambuco em 1714

117 REVOLTA DE VILA RICA OU DE FILIPE DOS SANTOS
(MG – 1720): Contra o estabelecimento das Casas de Fundição. Líder: Filipe dos Santos. Resultado: Filipe dos Santos é enforcado e esquartejado. CONDENAÇÃO DE FILIPE DOS SANTOS

118 REVOLTAS EMANCIPACIONISTAS:
Final Século XVIII OBJETIVOS Nacionalistas e Separatistas de Portugal. Contrárias ao Pacto Colonial. Influências externas: Iluminismo. Independência dos EUA. Revolução Francesa.

119 INCONFIDÊNCIA MINEIRA (1789):
CAUSAS Esgotamento do ouro, Crise econômica, Exploração abusiva de PORTUGAL (impostos, DERRAMA) Alvará de 1785 D. Maria I - Proibição de manufaturados na colônia Penetração de ideais iluministas LÍDERES: Elite mineira: (Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto, - Joaquim José da Silva Xavier – “Tiradentes”.

120 OBJETIVOS: Proclamação da República; Fim do pacto colonial; Estímulo ao desenvolvimento de manufaturas; Criação de uma Universidade; Bandeira com a inscrição “Libertas quae sera tamen” (Liberdade ainda que tardia). Denunciada por Joaquim Silvério dos Reis. Líderes presos e degredados para a África. Tiradentes é enforcado e esquartejado.

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122 CONJURAÇÃO BAIANA OU REVOLTA DOS ALFAIATES (1798):
CAUSAS Extrema pobreza e desigualdades sociais. OBJETIVOS Independência, República, Liberdade de comércio; Igualdade em todos os níveis; Abolição da escravidão. Influência da Revolução Francesa Liberdade/Igualdade/Fraternidade). LÍDERES João de Deus Nascimento e Manuel Faustino dos Santos (alfaiates e mulatos), Luís Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas Amorim Torres (soldados e mulatos). Todos pobres: - Ampla participação popular. - Repressão intensa de PORTUGAL.

123 COMPARAÇÃO ENTRE AS CONJURAÇÕES MINEIRA E BAIANA

124 REVOLTAS DE ESCRAVOS Contra a escravidão, maus tratos e humilhações.
INICIATIVAS INDIVIDUAIS: Fugas, suicídios, abortos, assassinato de senhores e feitores, sabotagens de máquinas, queima de plantações. INICIATIVAS COLETIVAS: Fugas e quilombos (aldeamentos de escravos fugidos).

125 (ALAGOAS – PERNAMBUCO 1629 – 1694):
QUILOMBO DE PALMARES (ALAGOAS – PERNAMBUCO 1629 – 1694): Maior e mais duradouro entre os quilombos. Federação de quilombos. ZUMBI (último líder). Aproximadamente 20 mil habitantes. Destruído por ataques liderados pelo bandeirante Domigos J. Velho. 20/11/1695 – Assassinato de Zumbi (Dia Nacional da Consciência Negra).

126 Vinda da Família Real para o Brasil - 1808

127 Panorama europeu As idéias liberais estavam superando as antigas bases monopolistas do Mercantilismo; Napoleão desenvolvia sua expansão pela Europa, vencendo vários exércitos, das coalizões contra a França, em terra, porém no mar a Inglaterra ainda era imbatível; Napoleão decreta o Bloqueio Continental em 1806; Portugal fura o Bloqueio em 1807 Napoleão invade a Península Ibérica e domina Portugal – A Família Real, protegida por escolta inglesa, parte para o Brasil

128 A Espanha foi dominada também, o que motivou as suas colônias na América a iniciarem seus processos de independência No Brasil, o Príncipe Regente decide pela Abertura dos Portos às Nações Amigas, o que leva ao fim o Pacto Colonial. Inglaterra Medida necessária para sustentar a corte na colônia e para contemplar as expectativas inglesas

129 Privilégios dos Ingleses:
Na Abertura dos Portos, as Taxas de Importação para quaisquer produtos estrangeiros foram fixadas em 24%, com exceção dos produtos portugueses que eram taxados em 16%; Porém, no tratado de 1810, as taxas para os produtos ingleses foram reduzidas para 15%, valor inferior que o acrescido aos produtos portugueses; O Rio de Janeiro, passou a ser a sede do Governo Português e a cidade na qual os portugueses passaram a investir seus recursos; Para estimular os investimentos na indústria, D. João aboliu o alvará de 1785 que proibia a instalação de indústrias e manufaturas na colônia; A corte investiu em infra-estrutura, construindo estradas e melhorando os portos; Com a Abertura dos Portos, o Brasil foi invadido pelos produtos ingleses, tornando a balança comercial portuguesa deficitária.

130 Medidas tomadas no Rio de Janeiro por D. João:
Criação de Ministérios: Da Guerra e Estrangeiros, da Marinha, da Fazenda e Interior; Fundação do Banco do Brasil; Instituição da Junta Geral do Comércio; Instalação da Casa de Suplicação. Em 1815 o Brasil foi elevado a reino unido: Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves; Em 1816 D. João foi coroado Rei com o título de D. João VI; D. João desenvolve uma política de expansão territorial, anexando ao Brasil a Guiana Francesa (1809) e a Banda Oriental (1821), atual Uruguai, que foi denominado Província Cisplatina e permaneceu como território brasileiro até Tais guerras levaram o governo a elevar os impostos.

131 Revolução Pernambucana - 1817
Pernambuco – região difusora de idéias revolucionárias; Com a chegada da Família Real, os comerciantes portugueses foram favorecidos; Com as guerras a coroa aumentou os impostos; Esses acontecimentos, acrescidos de uma seca que assolou a região, levaram à Revolução de 1817, à formação de um regime republicano que durou 74 dias. Os revoltosos organizaram um governo provisório composto por cinco membros, representando o Comércio, Exército, Clero, Agricultura e Justiça; Emissários foram enviados para outros países; Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas aderiram à Revolução; A repressão portuguesa foi implacável.

132 Independência do Brasil
Em 1820, os portugueses se rebelaram contra a dominação inglesa em Portugal, expulsando Beresford e exigindo o retorno de D. João para a Europa. Era a Revolução do Porto; Essa revolta exigia também que Portugal tivesse uma constituição e que se formasse um parlamento composto de representantes do povo e das regiões que compunham o reino; Essas idéias revolucionárias são de inspiração liberal; Na formação das Cortes, num total de 205 parlamentares, o Brasil contaria com 75 representantes; As cortes exigiram o retorno de D. João e da Família Real para Portugal.

133 Nesse intuito, as cortes exigiam o retorno de D. Pedro a Portugal
D. João parte para Portugal, mas deixa seu filho, D. Pedro como regente do Brasil; D. Pedro desenvolve uma política que não agrada as cortes. Queriam recolonizar o Brasil Nesse intuito, as cortes exigiam o retorno de D. Pedro a Portugal Três tendências dividiam os grupos políticos no Brasil: Os que queriam a recolonização; Os que queriam uma independência pacífica; E os que queriam a instauração de uma república. Grupo Vitorioso

134 D. Pedro, influenciado por José Bonifácio, opta por rejeitar as determinações das cortes e permanece no Brasil – Dia do Fico: 09/01/1822; Com a insistência das cortes no retorno de D. Pedro e com a crescente instabilidade social devido a confrontos entre portugueses e brasileiros, D. Pedro proclama a Independência do Brasil.

135 1º Reinado – D. Pedro I

136 Lutas de Independência:
A independência do Brasil foi consolidada através de alguns conflitos contra os portugueses em algumas províncias que se declaravam ainda fiéis à antiga metrópole: Na Bahia, na Cisplatina, no Piauí e no Pará ocorreram os conflitos mais sangrentos. Para essas lutas D. Pedro I necessitou contratar mercenários como o Lorde Cochrane.

137 Reconhecimento da Independência
O primeiro país a reconhecer a Independência do Brasil foram os Estados Unidos, seguidos do México Contudo, Portugal reconhece a Independência em 1825, exigindo o pagamento de uma indenização e que D. João fosse reconhecido como Rei do Brasil. A Inglaterra para aceitar nossa Independência exige a manutenção dos privilégios que detinha no Brasil durante o período de domínio português. Direito de extraterritorialidade, baixas taxas de importação sobre os seus produtos, dentre outras. 2 milhões de libras esterlinas: Dívida contraída por Portugal, junto à Inglaterra, que foi assumida pelo Brasil.

138 Constituição de 1824 Projeto de Constituição - Brasileiros:
Portugueses Projeto de Constituição - Brasileiros: Mandioca – D. Pedro I Dissolve a constituinte e rejeita a constituição da mandioca. Centralizadora – Divisão em 4 poderes: Executivo Legislativo Judiciário MODERADOR Atribuição do Imperador e dos seus Ministros Devido à essa característica, o governo de D. Pedro I teve características Absolutistas. Deputados e Senadores Juízes e tribunais O Poder MODERADOR permitia ao Imperador controlar os outros poderes Imperador

139 Confederação do Equador - 1824
Revolta ocorrida no Recife contra a centralização política de D. Pedro I; Revolta separatista que pretendia construir uma república na região, contando com o apoio e a adesão da Paraíba, do Rio Grande do Norte, Ceará e do Piauí – Essas províncias estão localizadas na linha do equador, por isso “Confederação do Equador” A Constituição da Colômbia seria adotada como modelo; Dentre seus líderes destaca-se Joaquim do Amor Divino Rebelo – Frei Caneca – que é morto na repressão; Vitória do Governo.

140 Frei Caneca

141 Guerra de Cisplatina – 1825 – 1828
Guerra de Independência do Uruguai; Conflito entre Brasil X Uruguai e Argentina; Derrota do Brasil que perde a região; Contudo, devido à interferência da Inglaterra o Uruguai tornou-se uma região independente;

142 Guerra de Sucessão Portuguesa
Com a morte de D. João VI em 1828, o herdeiro natural seria D. Pedro I. Contudo ele renuncia ao trono português, optando pelo Brasil. Sua Filha, Dona Maria da Gloria torna-se rainha de Portugal, contudo como era muito jovem não pode assumir o trono. D. Miguel, irmão de D. Pedro I fica como regente da rainha. Porém, ávido por poder, D. Miguel dá um golpe, casando-se com Maria da Glória e usurpando o trono. A partir daí tem-se a reação de D. Pedro, que inicia uma guerra em favor da filha. Essa guerra é financiada com dinheiro do Brasil e faz com que a elite brasileira fique desconfiada dos interesses de D. Pedro. Após a renúncia ao trono brasileiro, D. Pedro I retorna a Portugal e vence seu irmão restituindo o trono à sua filha.

143 Manifestações contra D. Pedro I
D. Pedro I era alvo de inúmeras críticas da imprensa devido à sua política de guerras caras e mal sucedidas. Líbero Badaró, jornalista de oposição a D. Pedro foi assassinado em 1830, o que gerou revolta contra o Imperador, acusado de ser o mandante do crime. Para amenizar a situação, D. Pedro viaja para Minas Gerais, buscando apoio para seu governo. Contudo é mal recebido em Minas, o que faz com que antecipe sua volta ao Rio. Os Portugueses, seus partidários, resolvem recepcioná-lo com festa. Mas os brasileiros, contrários ao Imperador, entram em conflito com os portugueses, tentando estragar a recepção. Esse confronto de agressões mútuas passa para a História como Noite das Garrafadas. Sem mais o que fazer para melhorar sua moral no Brasil, D. Pedro I nomeia um ministério composto só por brasileiros. Porém, devido a discordâncias com a política desse ministério, D. Pedro o destitui e para seu lugar, nomeia outro composto só por portugueses. D. Pedro I Renuncia ao trono brasileiro em 07/04/1831.

144 Período Regencial – 1831 – 1840 Regência Trina Provisória:
José Joaquim Carneiro de Campos Nicolau de Campos Vergueiro Francisco Lima e Silva Regência Trina Permanente: João Bráulio Muniz José da Costa Carvalho Francisco Lima e Silva Tem como função convocar eleições para a regência trina permanente Criação da Guarda Nacional; Ato Adicional de 1834 Suspensão do Poder Moderador; Mais autonomia às Províncias Regência Una Feijó – Ministro da Justiça (Tentativa fracassada de Golpe de Estado)

145 Regência Una: Padre Diogo Antônio Feijó – 1835 – 1837:
Desenvolvimento das Tendências Políticas: Restauradores (Caramurus): Defendiam o Retorno de D. Pedro I ao trono brasileiro. Defendiam o absolutismo. Liberais Moderados (Chimangos): Defendiam a manutenção da situação atual, a ordem, a monarquia constitucional e o voto censitário. Posteriormente subdividido em: Regressistas (Conservadores) e Progressistas ( Liberais). Liberais Exaltados (Farroupilhas): Defendiam maior autonomia às Províncias e maior participação política. Araújo Lima – 1837 – 1840: Após período conturbado devido às revoltas, Feijó renuncia e Araújo Lima assume o Governo; 1º Governo Conservador da Regência; Ministério das Capacidades: Bernardo de Vasconcelos Ministro da Justiça: Criação de escolas e centros de pesquisa. Surgimento do Clube da Maioridade: Liberal; Golpe da Maioridade: D. Pedro II assume o trono Brasileiro com apenas 14 anos de idade.

146 Revoltas Regenciais: Populares Elite Guerra dos Malês

147 Populares: Cabanagem – Pará – 1835 – 1840: Motivos:
Abandono da Região; Disputas Políticas; Líderes: Félix Malcher (Elite, mas logo é destituído) Eduardo Angelim Irmãos Vinagre Os rebeldes tomam a cidade de Belém, mas logo em 1836 as tropas do governo retomam a região. Os rebeldes se dispersam pelo interior da província, porém em 1840 são derrotados definitivamente. Cerca de 40 mil mortos. Balaiada – Maranhão – 1838 – 1841: Motivos: Abandono da Região; Disputas entre Liberais (Bem-te-vis) e Conservadores; Líderes: Raimundo Gomes – “Cara Preta”; Manuel dos Anjos Ferreira – “Balaio”; Cosme Bento – Liderou cerca de 3000 escravos. Os rebeldes chegam a tomar a 2ª cidade mais importante da região – Caxias. Porém, o Governo designa para comandar as suas tropas, Luís Alves de Lima e Silva, futuro Duque de Caxias. Os Revoltosos são derrotados e a cidade de Caxias é retomada.

148 Revoltas na Bahia: Sabinada – 1837 – 1838: Guerra dos Malês – 1835:
Revolta contra o abandono e o declínio da região e contra o recrutamento forçado de soldados para lutar contra a Farroupilha no RS e contra a Cabanagem no Pará. Liderados por Francisco Sabino, os revoltosos propunham a república a separação em relação ao império, dentre outras coisas. Revolta liderada pela elite. Influenciada pela Rev. Farroupilha. Os revoltosos foram derrotados pelas tropas do governo. Guerra dos Malês – 1835: Revolta de escravos que pretendiam o fim da escravidão; Cerca de 1500 escravos revoltosos; Os escravos vinham do Norte da África e professavam a religião muçulmana; Os escravos inspiravam-se na Revolução Haitiana, na qual os escravos da ilha expulsaram os colonizadores franceses, conquistando sua independência; O Governo reprime a revolta de forma violenta e os revoltosos que não foram mortos, foram reescravisados.

149 Revolução Farroupilha:
20/09/1835 – Invasão de Porto Alegre. Início da Revolta; 11/09/1836 – Proclamação da República Rio-Grandense. 1839 – República Catarinense (Juliana) Necessidade de conquistar um Porto. 1842 – Luís Alves de Lima e Silva é nomeado Presidente do RS; - A Minoria chega ao poder; 1844 – Massacre de Porongos: 400 Negros mortos por traição (Alguns autores dizem que os negros foram mortos no intuito de evitar uma revolta de escravos, tendo em vista a impossibilidade de cumprir todas as promessas feitas pelos farroupilhas aos negros) 1845 – Paz de Ponche Verde Motivos: Baixas taxas sobre o Charque platino; Dificuldades de comprar o sal da Espanha; Criação do Imposto sobre a Propriedade Rural. Líderes: Bento Gonçalves; Davi Canabarro; Giuseppe Garibaldi; Capitais: Piratini; Alegrete; Caçapava. Grupos Políticos: Maioria: Grupo de Bento Gonçalves – 1836 – 1842 Minoria: Grupo de Canabarro –

150 Bento Gonçalves Anita Garibaldi Duque de Caxias

151 2º Reinado – D. Pedro II

152 Eleições do Cacete Composição de um ministério liberal;
Convocação de eleições para o legislativo: Utilização de violência para garantir vitória no pleito. D. Pedro II anula as eleições! Nomeação de um ministério conservador: Eleições para o legislativo e vitória dos conservadores...

153 Revoltas Liberais Mobilizações desenvolvidas pelos liberais, contra o governo. Esses confrontos foram motivados pela substituição do ministério após as eleições do Cacete. Líderes: Rio de Janeiro: Souza Breves; São Paulo: Padre Feijó; Minas Gerais: Teófilo Ottoni. As tropas do Governo, lideradas por Caxias, desmobilizam os revoltosos.

154 Revolução Praieira Ocorreu em Pernambuco, em virtude da mudança ocorrida na presidência da província. Saiu o Liberal Chichorro da Gama e para seu lugar foi nomeado o conservador Herculano Ferreira Pena. Era costume as substituições com as trocas ministeriais, mas desta vez, os liberais mais radicais, reunidos no chamado partido da Praia*, organizaram-se e revoltaram-se. * Os liberais reuniam-se na sede do jornal Diário Novo, localizado na Rua da Praia em Pernambuco. Pedro Ivo foi o líder com apoio popular. Os revoltosos lançaram o chamado manifesto ao mundo, declarando-se inseridos no contexto da Primavera dos Povos. A revolta foi vencida pelas tropas do Governo.

155 Parlamentarismo às Avessas - 1847
D. Pedro II cria, em 1847, o cargo de Presidente do Conselho de Ministros, que funcionava, mais ou menos, como o cargo de Primeiro Ministro. Dessa forma, o poder executivo ficaria dividido entre o rei e o presidente do conselho. Essa medida agilizou a política do país, porém como o Imperador ainda podia utilizar-se do poder Moderador, não alterava-se muito o panorama político do Império. Com o poder Moderador, D. Pedro II podia intervir em todos os outros poderes e, inclusive, nomear o Presidente do Conselho.

156 Política no 2º Reinado: Durante o segundo Reinado, houve uma espécie de “dança das cadeiras” entre Liberais e Conservadores no Poder. A Chamada Gangorra política. Contudo, durante um período (1853 – 1858) houve uma tentativa de composição de um gabinete de conciliação. A idéia era de Honório Hermeto Carneiro Leão e não durou mais do que uma gestão. Em 1844, um gabinete liberal lança a Tarifa Alves Branco, aumentando as taxas de Importação para os produtos estrangeiros. Essa medida desfavorece a Inglaterra, que desde 1822, exercia e desfrutava de privilégios no Brasil, herança do período colonial. Para retaliar o Brasil, os Ingleses lançam em 1845 a Bill Aberdeen, proibindo o tráfico de escravos no Atlântico. Mesmo com a proibição e com a eventual prisão de embarcações brasileiras, até 1850 o tráfico só aumentou. Os ingleses passaram a atacar portos brasileiros, forçando o Governo de D. Pedro II a tomar medidas em relação ao assunto. Em 1850 foi lançada a Lei Eusébio de Queirós, que proibia o tráfico de escravos para o Brasil.

157 Política Externa do Brasil
O principal campo de atuação da diplomacia brasileira, no que se refere à política externa é a Região Platina. Guerra de Cisplatina; Guerra contra Oribe e Rosas: Oribe era Presidente do Uruguai. Nesse país, dois partidos políticos disputavam a hegemonia: Blancos e Colorados. Os blancos não mantinham boas relações com o Brasil, enquanto que os Colorados, pelo contrário, relacionavam-se muito bem com o Governo de D. Pedro II. Oribe era Blanco. Rosas era Ditador da Argentina e pretendia restabelecer antigo Vice-Reinado do Prata (Argentina, Uruguai, Paraguai). O Brasil se opunha a essa idéia, mas Rosas contava com o apoio de Oribe. O Brasil, com o apoio de Urquiza (da Argentina) e de Frutuoso Rivera (do Uruguai) vence os dois presidentes platinos entre 1850 e A batalha final foi traçada próximo a Buenos Aires. Foi a batalha de Monte Caseros, vencida pelas tropas do Brasil e de seus aliados.

158 Questão Christie 1863 Desde 1844 as relações diplomáticas entre Brasil e Inglaterra já não eram as mesmas de antes. 1861 – o navio inglês Prince Of Wales naufragou na costa do Rio Grande do Sul. O embaixador inglês no Brasil, Christie, exigiu o pagamento de indenização pelo Governo Brasileiro. O Brasil se negou a pagar. 1862 – Marinheiros ingleses fizeram arruaças e promoveram a desordem no Rio de Janeiro: Foram presos e espancados por policiais brasileiros. O embaixador inglês exigiu que os policiais brasileiros fossem presos. A questão foi levada para arbitramento internacional. O rei Leopoldo da Bélgica deu seu veredicto favorável ao Brasil. Mesmo assim navios ingleses atacaram portos brasileiros e D. Pedro II optou por pagar a indenização. Porém, rompeu relações diplomáticas com a Inglaterra em 1863.

159 1863-1864 – Confronto contra Aguirre
Em 1863 o Presidente do Uruguai era Aguirre, que por ser blanco, desenvolvia uma política de oposição ao Brasil. Alguns brasileiros, principalmente gaúchos, tiveram suas propriedades no Uruguai atacadas e saqueadas por gente da região. O Governo Uruguaio não tomou nenhuma medida no sentido de punir os agressores e os gaúchos organizaram expedições punitivas contra o país vizinho. A situação estava muito complicada, quando líderes gaúchos foram ao Rio de Janeiro, pedir auxílio ao Governo Imperial. D. Pedro II, envia ao Uruguai, a missão Saraiva: Um Ultimato ao Governo Uruguaio: Se as propriedades dos brasileiros não estiverem seguras e se o Uruguai não agilizar o pagamento de indenização aos brasileiros atingidos por esses ataques, o Brasil levaria Guerra ao Uruguai. O Governo Aguirre tinha o apoio de Solano Lopez (Presidente do Paraguai e de Urquiza, argentino inimigo de Mitre (Presidente da Argentina e aliado do Brasil). Como o Governo Uruguaio se negou a aceitar o ultimato, as tropas brasileiras, aliadas às tropas dos colorados liderados por Flores, invadiram o Uruguai e depuseram Aguirre.

160 Guerra do Paraguai – 1864 – 1870 Versão de Júlio José Chiavenato:
O Paraguai, independente desde 1811, havia se transformado numa potência na América do Sul. Sua Indústria era bem avançada, comparada aos padrões regionais, e a educação no país era uma das prioridades, sendo que era mínimo o número de analfabetos. Seus principais líderes foram Francia, Antônio Carlos Lopez e Solano Lopez (Presidente do Paraguai na época da Guerra). A Inglaterra considerava o Paraguai um mau exemplo no continente sul-americano. E esse mau exemplo deveria ser eliminado. Motivos da Guerra: 1864 – Invasão Brasileira no Uruguai; 1864 – Prisão do Vapor Brasileiro, Marquês de Olinda no rio Paraguai; 1864 – Invasão Paraguaia no Mato Grosso. 1865 – Invasão Paraguaia na Argentina e no Rio Grande do Sul. Tratado da Tríplice Aliança: Brasil, Argentina (Mitre) e Uruguai (Venâncio Flores).

161 A Guerra: Principais Batalhas – Mitre: Comando de Caxias:
Riachuelo – 1865 (Naval); Destruição da frota paraguaia. Tuiuti – 1866; A maior batalha do conflito. Vitória dos aliados. Comando de Caxias: Dezembradas – 1868; Tomada de Assunção – 1869. Fim do Conflito: Morte de Solano Lopez – 1870. Saldos da Guerra: A população do Paraguai era calculada em aproximadamente 600 mil pessoas. Dessas, mais de 300 mil morreram em decorrência do conflito. Cerca de 95% da população masculina entre 17 e 40 anos pereceu na Guerra. Destruição da capacidade produtiva paraguaia. Para esse fim, os aliados contaram com o apoio da Inglaterra, que forneceu armamentos ao Brasil, à Argentina e ao Uruguai.

162 Economia e Sociedade no Império:
Café (década de 1830 em diante): Vale do Paraíba Oeste Paulista Produção arcaica Produção mais moderna Mão-de-Obra escrava Imigrantes Transporte por Muares (Tropas de Mulas) Transporte por estradas de ferro. Imigração: Os imigrantes europeus vêm para o Brasil num contexto de conflitos sociais e políticos no Velho Continente. Alguns vêm para trabalhar nos cafezais, outros para adquirir terras e colonizar zonas desabitadas. Italianos: SP e RS principalmente. Formas de trabalho nos cafezais: Parceria: Sócios dos Cafeicultores, porém seus gastos eram desproporcionais. Assalariados: Vinham trabalhar e as despesas de viagem eram por conta do cafeicultor. Alemães: Principalmente no Sul do País. Colonizaram parte do Norte do RS e o Oeste de SC. Escravidão: Leis abolicionistas: Eusébio de Queirós – 1850: Fim do Tráfico de Escravos. Ventre Livre – 1871: Liberdade para os filhos de escravos nascidos a partir dessa data. Sexagenário – 1885: liberdade para os escravos com mais de 60 anos. Áurea – 1888: liberdade a todos os escravos.

163 Fim do Império: Movimento Republicano: Questão Religiosa:
Conferência de Itu : Criação do Partido Republicano Paulista. Questão Religiosa: Determinação enviada pelo Papa para que os Maçons não participassem mais dos cultos católicos. Essa determinação foi negada pelo Imperador. Os bispos de Olinda e Belém cumpriram a determinação papal e foram presos. O Império perde o apoio da Igreja. Questão Militar: Proibição dos militares de se expressar publicamente. Contudo, o Tenente-Coronel Sena Madureira, publicava críticas ao império, além de se pronunciar a favor da abolição. Punição de Madureira e de Deodoro da Fonseca. Perda do Apoio do Exército. Abolicionismo: Liberais: Os políticos liberais, no final do Império começam a propagar a idéia de abolição. Movimento dos Caifazes: Organização que auxiliava os escravos de São Paulo a fugir das senzalas. Proclamação da República: Líderes: Deodoro da Fonseca, Benjamim Constant e Quintino Bocaiuva. 15/11/1889.


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