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Fundamentos Históricos Teóricos Metodológicos das Correntes Filosóficas Módulo 7 – Aula 02 Profª Ms. Mirela Ferraz.

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1 Fundamentos Históricos Teóricos Metodológicos das Correntes Filosóficas Módulo 7 – Aula 02
Profª Ms. Mirela Ferraz

2 Fundamentos Históricos Teóricos Metodológicos das transformações societárias
O CAPITALISMO... Trata-se de um tempo marcado não somente pelas grandes invenções, revolucionando as técnicas, os processos produtivos, mas pelo surgimento e ascensão do capitalismo industrial, trazendo consigo uma revolução econômica e social sem precedentes. Caracteriza-se por um novo modo de produção, desenvolvido em um espaço específico – a fábrica, a indústria –, exigindo uma demanda contínua de mão de obra, com formas coercitivas de recrutamento, a fim de satisfazer o ritmo da produção fabril, cuja concentração de trabalhadores passa a viver nos arredores da fábrica. A concentração da população operária à margem da indústria propicia o surgimento das cidades industriais, condição necessária para o capital. Produção das aulas web

3 Por modo de produção, entendemos como uma forma específica e peculiar de relações sociais entre os homens e entre estes com as forças produtivas. Cujas principais características são: - natureza técnica da produção, denominada por Marx como o estágio de desenvolvimento das forças produtivas (antes artesanal, após manufatura, outras); - a propriedade dos meios de produção (insumos e máquinas); - as relações sociais entre as pessoas decorrentes de seus vínculos com o processo de produção. Produção das aulas web

4 Tal condição define, consequentemente, uma nova estrutura social, pois a concentração da propriedade dos meios de produção nas mãos de uma classe social representada por uma minoria da sociedade determinava o aparecimento de uma outra classe, constituída por aqueles que nada tinham a não ser a sua própria força de trabalho. Ainda, seu modo de produção se inscreve nas relações sociais de produção, cuja essência, base desse sistema, é posta pela compra e venda da força de trabalho, tornada mercadoria como qualquer outra. Produção das aulas web

5 Empenhada em expandir e consolidar o modo burguês de produção, a burguesia buscava formas de estratégias e táticas que pudessem viabilizar a consecução de seus interesses, pautadas através da dominação, na opressão e exploração, e cujos desdobramentos eram a acumulação da pobreza e Generalização da miséria – apesar da classe trabalhadora se posicionar fortemente contrária à situação imposta. Neste sentido, era essencial efetuar um controle social capaz de conter com eficácia as manifestações operárias e a acelerada disseminação da pobreza e do conjunto de problemas a ela associados. Domínio de Classe Produção das aulas web

6 A burguesia recorre às práticas assistencialistas como mecanismo de validar a condição sub-humana a que remetia a classe trabalhadora, apesar desta ter um aparato legal5 e ser possuidora de direitos e uma consciência mais clara quanto sua posição de classe e das contradições presentes na relação que estabelecia com a burguesia. Tal iniciativa – das práticas sociais e suas estratégias operacionais – tinham como essência manter e conservar a ordem posta pela burguesia, através de uma imagem de legitimidade dessas práticas, tornando-a inquestionável e aceita pelo proletariado, que a ela recorria. Produção das aulas web

7 “Racionalizar a assistência nessa fase final da primeira metade do século XIX, quando a Europa era uma vasta república burguesa, após derrotas dos trabalhadores, significava transformá-la em um instrumento auxiliar do processo de consolidação do modo de produção capitalista, em uma ilusão necessária à eterna reprodução das relações capitalistas de produção.” (MARTINILLI, 1991, p. 63). Produção das aulas web

8 Se autodenominando como reformistas sociais, os filantropos pretendiam elaborar novas formas de práticas sociais, a fim de atender as diversificadas problemáticas sociais que incidiam sobre a imensa população trabalhadora e que, por sua vez, refletiam na totalidade do processo social. A concessão de auxílio era realizada mediante rigoroso inquérito da vida pessoal e familiar dos solicitantes, implicando, ao solicitante, assumir-se como dependente do poder público e, portanto, preso a uma vida controlada por normas e regulamentos. Produção das aulas web

9 A expectativa burguesa, com a ação dos reformistas, era desta constituir-se como instrumento auxiliar para consolidar o modo de produção capitalista. Assim, como havia cooptado o Estado burguês para os seus interesses políticos e econômicos, a burguesia aliava-se aos filantropos, transformando-os em importantes agentes sociais, responsáveis por uma socialização ideológica burguesa – a prática social desenvolvida pelos filantropos se destaca como estratégia garantidora da manutenção e expansão da ordem capitalista. Produção das aulas web

10 Mas um novo impulso é dado ao movimento dos trabalhadores europeus, advindo dos sindicatos nacionais, entre as décadas de 1850 e 1860, cuja presença política e social provoca uma grande preocupação à burguesia. Tentando coibir tais manifestações, a burguesia, a Igreja e o Estado uniram-se em um compacto e reacionário bloco político no sentido de impedir as reivindicações da classe proletária, reprimindo sua expressão política e social. O resultado material e concreto dessa união, na Inglaterra, em 1869, foi o surgimento da Sociedade de Organização da Caridade reunindo os reformistas sociais, que assumiam, formalmente, a responsabilidade pela racionalização e normatização da prática da assistência, diante da sociedade burguesa Produção das aulas web


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