METODOLOGIA DE PESQUISA CIENTÍFICA

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Apresentação em tema: "METODOLOGIA DE PESQUISA CIENTÍFICA"— Transcrição da apresentação:

1 METODOLOGIA DE PESQUISA CIENTÍFICA
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO NOSSA SENHORA IMACULADA METODOLOGIA DE PESQUISA CIENTÍFICA Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias Bruna Kunzler Cristiane Comin Cristiane Eugenio Juliana Stadtlober

2 Pesquisar é...

3 “Pesquisa pode significar condição de consciência crítica e cabe como componente necessário de toda proposta emancipatória. Para não ser mero objeto de pressões alheias, é mister encarar a realidade com espírito crítico, tornando-a palco de possível construção social alternativa. Aí, já não se trata de copiar a realidade, mas de reconstruí-la conforme nossos interesses e esperanças. É preciso Construir a necessidade de construir caminhos, não receitas que tendem a destruir o desafio da construção. (...) Predomina entre nós a atitude do imitador, que copia, reproduz e faz prova. Deveria impor-se a atitude de aprender pela elaboração própria, substituindo a curiosidade de escutar pela de produzir.”. (Demo, 2006)

4 De acordo com o dicionário: informar-se acerca de, inquerir, indagar, investigar, esquadrinhar (FERREIRA, 2008). No uso cotidiano: pesquisa eleitoral, pesquisa de preço, pesquisa de opinião e tantas outras. Na escola, o primeiro contato do estudante é através dos trabalhos que visam a busca de informações (Ctrl+C, Ctrl+V) ou resumo de textos.

5 Científico é o ato relativo à ciência ou que tem o rigor da ciência.
Sobre ciência o Aurélio diz que é: 1. Conjunto metódico de conhecimentos obtidos mediante a observação e experiência. 2. Saber e habilidades que se adquire para o bom desempenho de certas atividades. 3. Informação, conhecimento. (FERREIRA, 2008, p.145)

6 Propõe a adoção de métodos científicos para a solução de um problema.
É APLICADA para: descobertas científicas importantes como a solução de vários problemas da humanidade; soluções para o meio ambiente; buscar novos conhecimentos que melhorem a qualidade de vida dos seres humanos. na educação, desenvolver várias competências essenciais ao aprendizado do estudante.

7 A união dos dois termos, pesquisa científica, estabelece um outro conceito: forma sistemática da aplicação do método científico. Objetivo principal: descobrir respostas para problemas através do emprego de procedimentos científicos. Conjunto de ações propostas para encontrar a solução para um problema que tem por base procedimentos racionais e sistemáticos. É realizada quando se tem um problema e não se tem informações para solucioná-lo.

8 Motivação para a pesquisa...
Como afirma Cauduro: Como pesquisador, estar dentro do contexto, viver o que se busca é metade do caminho. É claro que, muitas vezes, dá trabalho, é cansativo, parece não ter fim, dá vontade de desistir, etc. O segredo, para evitar que isso aconteça ou que se assuma proporções imprevistas, está em escolher o tema de seu interesse e conseguir especificá-lo; focalizar bem o que se deseja descobrir; formular as perguntas corretas; usar uma metodologia adequada ao problema de investigação; vigiar sempre o objetivo a ser alcançado (CAUDURO, 2004, p.19).

9 Maturana e Varela (2007) convidam seus leitores a abandonarem o hábito de “cair na tentação da certeza” e afirmam que: Tendemos a viver num mundo de certezas, de solidez perceptiva não contestada, em que nossas convicções provam que as coisas são somente como as vemos e não existe alternativa para aquilo que nos parece certo. Essa é a nossa situação cotidiana, nossa condição cultural, nosso modo habitual de ser humanos (2007, p.22).

10 Abandonar a segurança das certezas epistemológicas vigentes não é tarefa fácil para o pesquisador. Ele precisa descobrir que é ele mesmo, qual o objeto com o qual gosta de trabalhar, qual a motivação da sua pergunta, qual a importância da resposta que ele busca. O pesquisador precisa ser um apaixonado pelo seu objeto de pesquisa porque ele só conseguirá produzir se desejar, se estiver motivado. Um indivíduo motivado consegue trabalhar melhor em prol do objetivo que pretende alcançar.

11 Estar motivado é o primeiro passo para que o pesquisador consiga executar e concluir a pesquisa dentro do seu planejamento metodológico. Ao escolher um objeto de estudo que o agrade, o pesquisador percorrerá as etapas da pesquisa de forma mais prazerosa. A motivação em realizar o trabalho o tornará mais criativo e consequentemente mais propício a encontrar a resposta que procura para o problema formulado no projeto inicial.

12 Escolha do TEMA O tema é o assunto que se deseja provar ou desenvolver. Pode surgir de uma dificuldade prática enfrentada pelo pesquisador, da sua curiosidade científica, de desafios encontrados na leitura de outros trabalhos ou da própria teoria. Independente de sua origem, o tema é, nessa fase, necessariamente amplo. Do tema é feita a delimitação que deve ser dotada de um sujeito e um objeto. Já o título, acompanhado ou não por subtítulo, difere do tema. Enquanto este último sofre um processo de delimitação e especificação, para torná-lo viável à realização da pesquisa, o título sintetiza o conteúdo da mesma.

13 Por onde começar? Escolha do tema
afetividade Internos tempo conhecimento Externos Valor e significado do tema escolhido Delimitação do tema Ex: Ensino e Aprendizagem na escola Ensino e Aprendizagem de Língua Estrangeira na escola Ensino e Aprendizagem de Língua Inglesa na escola Ensino e Aprendizagem de Língua Inglesa no 3º ano do Ensino Médio

14 Tipos de pesquisa Qualitativa e Quantitativa

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22 PROJETO DE PESQUISA

23 O projeto de pesquisa é uma das etapas mais importantes na elaboração de uma pesquisa científica. O projeto define o que, como, quando e por que será feito, além de deixar claro o que se pretende alcançar com a pesquisa.

24 Objetivos Específicos DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
PROJETO DE PESQUISA 4 OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Capa Folha de Rosto 3 PROBLEMA 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SUMÁRIO 6METODOLOGIA 1 DELIMITAÇÃO DO TEMA 7 CRONOGRAMA 8 REFERÊNCIAS 2 JUSTIFICATIVA

25 CAPA

26 FOLHA DE ROSTO

27 SUMÁRIO

28 É possível delimitar a pesquisa por meio:
1DELIMITAÇÃO DO TEMA Após a escolha do tema, precisamos fazer a sua delimitação, ou seja, descrever o que, em específico, dentro daquele tema, será o foco da pesquisa. É possível delimitar a pesquisa por meio: ►do tema – Qual a área específica a abrangência da pesquisa dentro do tema? ►do espaço – Onde será realizada a pesquisa? ►do tempo – Quando será realizada? ►da população envolvida – Quais os participantes?

29 Exemplo: O des(interesse) dos alunos do 9° Ano e Ensino Médio pela leitura, no Instituto Estadual de Educação Nossa Senhora Imaculada, de junho a dezembro de 2015.

30 2 JUSTIFICATIVA A justificativa é uma reflexão do ‘’porquê’’ da realização da pesquisa. Deve esclarecer as razões pelo qual o tema foi escolhido. Convencer o leitor da importância e relevância da pesquisa proposta.

31 Deve ser escrito de forma clara e precisa.
3 PROBLEMA Uma boa pesquisa científica depende de uma formulação adequada do problema, pois é ele quem define as soluções que deverão ser buscadas. Deve ser escrito de forma clara e precisa. Segundo Gil (1991), sugere que o problema seja expresso em forma de pergunta.

32 Quando e por que o aluno perde o interesse pela leitura?
Exemplo: Quando e por que o aluno perde o interesse pela leitura?

33 4 OBJETIVOS A definição dos objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a realização do trabalho de pesquisa. ►Objetivo Geral - demonstra a síntese do que se pretende alcançar. ►Objetivos Específicos - fazem um desdobramento do objetivo geral.

34 Atenção: O objetivo geral é muito semelhante à pergunta estabelecida no problema, com a diferença de que o objetivo deve sempre começar com verbo no infinitivo, indicando uma ação a ser realizada para responder à questão proposta.

35 Verbos no infinitivo

36 Exemplo: Objetivo Geral Verificar em que momento o aluno perde o prazer pelo ler, e quais as possíveis causas, a fim de organizar estratégias de incentivo à leitura.

37 Objetivos Específicos
-Enfatizar a importância da leitura; -Verificar o papel que a família exerce diante da prática da leitura; -Apresentar estratégias de mediação de leitura pelo educador, tendo em vista o desenvolvimento do gosto pela leitura; -Investigar as leituras realizadas pelos alunos, bem como sugerir as leituras adequadas para cada idade.

38 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste item o aluno apresentará um texto revisando e explicitando o que os pesquisadores/autores expõem sobre a temática do projeto. Pode-se iniciar o desenvolvimento dos principais títulos.

39 6 METODOLOGIA (bibliográfica – estudo de campo – estudo de caso ...)
Deve apresentar, de forma detalhada, os passos da pesquisa. (bibliográfica – estudo de campo – estudo de caso ...) (questionário – entrevista – observações ...) * Quando a pesquisa é apenas do tipo bibliográfica, ou seja, apenas com o embasamento de autores, pode-se escrever um parágrafo na introdução, descrevendo a pesquisa.

40 Deve estar presente apenas no projeto.
7CRONOGRAMA O cronograma se constitui da organização das atividades a serem realizadas de acordo com o tempo disponível. Deve estar presente apenas no projeto.

41 CRONOGRAMA Atividades/ meses março abril maio junho julho 1
Levantamento material/ Observações x 2 Organização do projeto 3 Coleta de dados 4 Elaboração do texto final 5 Revisão do texto 6 Entrega do projeto

42 RESUMO FORMATAÇÃO Fonte: Times New Roman ou Arial (12);
Espaçamento: 1,5 (corpo do texto); Bordas da página: superior e esquerda (3cm), direita e inferior (2cm); Número de página: São contadas a partir da folha de rosto, no canto superior direito, mas só é impresso o número a partir da introdução; Espaço entre títulos, subtítulos e o texto (2 espaços – 1,5)

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44 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Capa (obrigatório) Contra-capa/Folha de rosto (obrigatório) Folha de aprovação (obrigatório, dependendo do tipo de trabalho) Dedicatória (opcional) Agradecimentos (opcional) Epígrafe (opcional) Resumo em Língua Vernácula( obrigatória) Resumo em Língua Estrangeira (obrigatório) Lista de figuras, quadros e tabelas ( apenas se houver alguns destes itens no texto) Sumário (obrigatório) ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

45 1 Capa

46 2 Folha de Rosto

47 3 Folha de aprovação Nesta folha deve ser digitada, a partir da metade da página a expressão “ BANCA EXAMINADORA” em letras maiúsculas, fonte 12, em negrito. Abaixo desta, deve-se imprimir três linhas para as assinaturas dos membros da banca. É obrigatória apenas quando o trabalho será avaliado por uma banca.

48 4 Dedicatória e Agradecimento
Esta folha é o espaço onde o(s) autor(es) dedica(m) o trabalho e/ou presta(m) uma homenagem. É um elemento opcional, cujo texto deve ser impresso em itálico, fonte 10, na parte inferior da folha, à direita e a folha é encabeçada pela palavra “ DEDICATÓRIA”, centralizada, em letras maiúsculas, fonte 14, em negrito. Também é opcional, e objetiva agradecer as pessoas que contribuíram com o trabalho. Esta folha é encabeçada pela palavra “ AGRADECIMENTO”, em letras maiúsculas, centralizada, fonte tamanho 14, em negrito. Em geral, inclui-se nos agradecimentos o coordenador e/ou orientador, professores, instituições, empresas e/ou pessoas que colaboraram na elaboração do trabalho. O texto para descrever este elemento deve usar a fonte tamanho 12.

49 Formatação do Epígrafe
O epígrafe é uma página onde o autor pode colocar uma citação ou pensamento que, de alguma forma, influenciou em seu trabalho acadêmico. (...) Esse tipo de citação também pode ser feito antes de partes importantes do trabalho, como capítulos ou seções maiores, assim cada uma delas pode trazer um pensamento diferente. É importante que, caso o autor queira colocar mais de um epígrafe, um padrão de formatação seja mantido em todos eles, para evitar qualquer tipo de confusão. Formatação do Epígrafe O epígrafe, mesmo vindo antes de capítulos ou divisões importantes do texto do trabalho, precisa manter o mesmo formato. Assim como a dedicatória, o texto se localizará ao final da página e não se deve colocar um título na página, apenas o texto do pensamento ou citação. Para formatar o epígrafe corretamente é preciso seguir esses padrões: Usar a mesma fonte utilizada nas outras partes do trabalho. Citação com alinhamento justificado com 7,5 cm de recuo da margem esquerda. Espaço entre linhas de 1,5 cm. Texto e nome do autor da citação em itálico. Nome do autor alinhado à direita. Fonte:

50 6 Resumo em língua vernácula
Deve conter de 200 a 500 palavras e busca demonstrar a ideia completa do trabalho; Deve elencar: foco da pesquisa, objetivos, metodologia, resultados e considerações finais do trabalho. O título resumo deve vir centralizado com letras maiúsculas, fonte 14, em negrito. Após dois espaços do título, deve vir o texto, em espaço simples de entrelinhas, sem indicação de parágrafos e com fonte 12. Deve ser redigido em terceira pessoa e não deve citar fontes. Na sequência, são apresentados de 3 a 5 palavras-chave, conforme a NBR 6028.

51 7 Resumo em língua estrangeira
Segue a mesma estrutura do resumo em língua vernácula, porém transcrito geralmente em língua espanhola, inglesa ou francesa.

52 8 Sumário Elemento obrigatório;
O título “SUMÁRIO” deve ser grafado em letras maiúsculas, fonte 14, centralizado e em negrito. Após dois espaços, serão digitados os capítulos, títulos, itens e/ou subitens, de acordo com a ordem encontrada no texto.

53 ELEMENTOS TEXTUAIS Introdução Desenvolvimento Considerações Finais

54 1 Introdução

55 2 Desenvolvimento do trabalho
Pelo menos dois autores para cada conteúdo; Sem limite para o número de páginas; Toda informação deve estar relacionada ao autor pesquisado (citação) e deve estar listado nas referências do trabalho, de preferência descrevendo em quais aspectos os autores divergem e corroboram sobre os assuntos abordados.

56 3 Considerações Finais

57 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
Referências Glossário Apêndice Anexo

58 1 Referências As referências incluem apenas as obras consultadas pelo pesquisador para a elaboração do projeto e citadas no texto do projeto. Essas referências devem ser recomendadas com base nas recomendações das normas técnicas. As referências são alinhadas à esquerda, com espaço entrelinhas simples e separadas entre si por espaço duplo. O título deve ser destacado com o uso de negrito, itálico ou sublinhado, e deve ser usado em todas as referências o mesmo modelo. MOREIRA, Herivelto; CALEFFE, Luiz Gonzaga. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador. -2.ed.- Rio de Janeiro: Lamparina, 2008

59 Material disponibilizado pela Profa. Dra
Material disponibilizado pela Profa. Dra. Paula Gaida Winch durante aula do curso de Especialização em Ensino e Aprendizagem de Linguagens e suas Tecnologias – IFRS/Ibirubá.

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68 2 Glossário É um elemento opcional, usado quando for necessário relacionar (em ordem alfabética) as palavras de uso específico (termos técnicos ou jargão da área), devidamente acompanhado de suas definições de modo a garantir a compreensão do texto.

69 3 Apêndice Os apêndices são todos os documentos ou textos que complementam a pesquisa e que foram elaborados pelo próprio autor. São inseridos ao final do trabalho para não prejudicar a sua leitura. Devem ser inseridos após as referências e identificados pela expressão “APÊNDICE”, seguido do título do texto. Os apêndices devem ser obrigatoriamente citados no texto.

70 4 Anexos São textos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação, comprovação e ilustração para a pesquisa. É opcional e devem ser inseridos após os apêndices.

71 OBSERVAÇÕES

72 Plágio “Propriedade Intelectual”
O plágio acadêmico se configura quando um aluno retira, seja de livros ou da Internet, ideias, conceitos ou frases de outro autor (que as formulou e as publicou), sem lhe dar o devido crédito, sem citá-lo como fonte de pesquisa. Trata-se de uma violação dos direitos autorais de outrem. Isso tem implicações cíveis e penais. E o “desconhecimento da lei” não serve de desculpa, pois a lei é pública e explícita.

73 Faz parte da formação dos alunos que estes sejam capazes de articular as ideias desses autores de referência com as suas próprias ideias. Para isto, é fundamental que os alunos explicitem, em seus trabalhos acadêmicos, exatamente o que estão usando desses autores, e o que eles mesmos estão propondo. Ser capaz de tais articulações intelectuais, portanto, torna-se critério básico para as avaliações feitas pelos professores.

74 Engana-se quem pensa que só faz plágio quem copia palavra por palavra um trabalho sem citar inteiro a fonte de onde tirou. Segundo o professor Lécio Ramos, citado por Garschagen (2006), podemos listar pelo menos 3 tipos de plágio: Integral - o “engano” citado acima... Parcial - que ocorre quando o trabalho é um “mosaico” formado por cópias de parágrafos e frases de autores diversos, sem mencionar suas obras. Conceitual - a utilização da ideia do autor escrevendo de outra forma, porém, novamente, sem citar a fonte original.

75 Veja o que diz a lei: -Código Civil. Art
Veja o que diz a lei: -Código Civil * Art. 524 “a lei assegura ao proprietário o direito de usar, gozar e dispor de seus bens, e de reavê-los do poder de quem quer que, injustamente, os possua”. - Código Penal Crime contra o Direito Autoral, previsto nos Artigos 7, 22, 24, 33, 101 a 110, e 184 a 186 (direitos do Autor formulados pela Lei 9.610/1998) e 299 (falsidade ideológica).

76 O jeito certo de colocar as informações em seu trabalho
Parafrasear significa reescrever a ideia de um autor com suas palavras, sem mudar o sentido e informando, dentro do texto, QUEM disse aquilo. Um exemplo simples: 1 – Texto original – “Muitas, mas muitas pessoas não sabem como fazer uma paráfrase, pois nunca viram um exemplo (GERENT, 2014).” 2 – Paráfrase – Gerent (2014) afirma que há um grande número de pessoas que não entendem como fazer uma paráfrase por nunca terem visto um exemplo. No texto 1 você está vendo exatamente o que a autora escreveu. No texto 2 você está vendo o que outra pessoa escreveu, mas, desta vez, com outras palavras e informando a autoria original.

77 APRESENTAÇÃO DE SLIDES:
Título do trabalho, Nome(s) do(s) Autor(es) e do Orientador, Instituição , Cidade / Estado. Tema Problema Objetivos Principais autores e conceitos Metodologia Resultados da pesquisa Análise e interpretação dos dados Sugestões de melhorias Podem apresentar gráficos, imagens etc.

78 1 -TEMPO DE APRESENTAÇÃO
1 a 2 minutos por slide (apresentações curtas, de 20 min., usar média de1 min. p/ cada); É importante “ensaiar” a apresentação, cronometrando-a. 2- CONDIÇÕES DO AMBIENTE Há problemas no ambiente que podem prejudicar a visibilidade do slide, por isso deve-se prepará-lo para a pior situação.

79 3- USO DE CORES Cores ajudam a transmitir a mensagem; Observar contraste entre fundo e letras: Fundos claros permitem boa visibilidade, porém cansam mais; “O ideal é utilizar cores de fundo que reforcem ou provoquem uma reação desejada, ajudando assim a enfatizar os pontos de destaque da apresentação”.

80 EXEMPLOS Fundo: vermelho: estimula forte resposta emocional, associa-se a algum tipo de prejuízo; Amarelo: associa-se a otimismo, mas pode distrair ou cansar o público; Violeta: associa-se a humor ou ironia Verde: quando apresentação requer resposta do público; Preto: bom para informações financeiras ou para ênfases; Azul: indica calma, credibilidade ou visão conservadora (WOLFGRAM, 1994 apud CHAROUX, 2004, p. 98)

81 4 QUANTIDADE DE TEXTO POR SLIDE
Não deve conter texto corrido, mas itens; “Não ultrapassar 36 palavras arranjadas, no máximo, entre seis a oito linhas de texto”; Ocupar em torno de 2/3 a ¾ da tela, com letras grandes; 5 TAMANHO DA FONTE O ideal é usar o maior tamanho possível: Cabeçalho: 32 a 46 pontos; Corpo do texto: 20 a 30 pontos; Rodapé: 14 a 18 pontos.

82 6 FIGURAS E ANIMAÇÕES O uso de tais recursos deve auxiliar no envolvimento emocional ou no conteúdo da apresentação; Há situações em que animações prejudicam a apresentação; Padronizar fundos ou logotipos em todas as telas ajuda na apresentação. 7 GRÁFICOS Nas apresentações, é melhor usar gráficos no lugar de tabelas.

83 8 NUMERAÇÃO A numeração dos slides permite ao expositor escolher o slide que deseja comentar, digitando seu número e dando “enter”. LEMBRETE É bom imprimir os slides, caso surjam imprevistos no equipamento (podendo assim usar outros recursos).

84 Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6027: sumário. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6028: resumo e abstract. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 6023: informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002. CAUDURO, Maria T. (Org.). Investigação em Educação Física e Esportes. Novo Hamburgo: FEEVALE, 2004. CHAROUX, Ofélia Maria Guazzelli. Metodologia: processo de produção, registro e relato do conhecimento. São Paulo: DVS Editora, 2004, p. 98. DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo/ Pedro Demo ed. São Paulo : Cortez, (Biblioteca da Educação. Série 1. Escola: v.14) FERREIRA, Aurélio B. H. Aurélio: o dicionário da língua portuguesa. Curitiba:Ed. Positivo, 2008. GARSCHAGEN, B. Universidade em tempos de plágio Disponível em: ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp? cod=366ASP006 Acesso em 04/10/2009. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, P.158. LEMONS, A.I. [et.Al.] Manual de trabalhos acadêmicos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul: Campus Bento Gonçalves. Bento Gonçalves: IFRS – Campus Bento Gonçalves, 2012. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2003. MATURANA, Humberto; VARELA, Francisco. A árvore do conhecimento-as bases biológicas da compreensão humana. 6. ed. São Paulo: Palas Atena, 2007. MOREIRA, H.; CALEFFE, L.G. Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador. 2.ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008.


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