Compreendendo a dor humana

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Apresentação em tema: "Compreendendo a dor humana"— Transcrição da apresentação:

1 Compreendendo a dor humana
O Homem – ser psíquico Compreendendo a dor humana Escola de Evangelização de Pacientes Grupo Espírita Guillon Ribeiro

2 Quem somos nós? “O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; Aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é a sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.” Emmanuel (ANDRÉ LUIZ. Nosso Lar, “Novo amigo” – prefácio) Iniciar a palestra definindo “Quem somos nós?”. Introduzir a ideia de que somos espíritos eternos. Não surgimos ao acaso, mas fomos criados por Deus e, portanto, somos seus filhos, espíritos em processo evolutivo. Reencarnamos sucessivamente na Terra e aqui evoluímos.

3 Quem somo nós? “O homem é um espírito temporariamente encerrado em um corpo de carne, um espírito com um corpo espiritual, que deve sobreviver à sua separação do corpo carnal.” (WILLIAM STAINTON MOSES. Ensinos Espiritualistas, seção 19) Chamar a atenção dos ouvintes para a informação de que o homem não é apenas formado de matéria (corpo físico). É um ser complexo e, didaticamente, podemos afirmar que é formado de três elementos essenciais: alma ou espírito, corpo físico e períspirito.

4 Corpo Perispírito Alma Quem somos nós?
“O homem [...] é um ser complexo. Nele se combinam três elementos para formar uma unidade viva, a saber: (LÉON DENIS. Depois da Morte, Parte Quarta, cap. 24) Corpo Perispírito Alma envoltório material temporário, que abandonamos na morte como vestuário usado; invólucro fluídico permanente, invisível aos nossos sentidos naturais, que acompanha a alma em sua evolução infinita e com ela se melhora e purifica; princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.” Definir para os ouvintes o que são: corpo, perispírito e alma. Nos próximos slides, o palestrante aprofundará cada um desses conceitos.

5 O corpo físico “[...] serve de domicilio temporário ao espírito que, através dele, adquire experiências, aprimora aquisições, repara erros, sublima aspirações. Alto empréstimo divino, é o instrumento da evolução espiritual na Terra [...].” (JOANNA DE ÂNGELIS. Estudos Espíritas, cap. 5) Refletir na importância do corpo físico como instrumento para o crescimento espiritual do homem na Terra. Cada um deve compreender que o corpo é um empréstimo de Deus e devemos, portanto, dele cuidar.

6 Responsabilidade com o corpo físico
“Qualquer ultraje que sofra se lhe imprime por processos muito sutis, incorporando-o aos tecidos constitutivos da sua eficiência em gravames e ofensas que o transtornam, como cobrador honesto junto ao condutor leviano que o dirige em regime inadiável de urgência.” (JOANNA DE ÂNGELIS. Estudos Espíritas, cap. 5) Refletir que ao danificarmos o nosso corpo físico, também danificamos as células espirituais do nosso perispírito. Nossas ações e pensamentos imprimem neste marcas que, em futura reencarnação, serão por sua vez impressas no novo corpo.

7 O corpo espiritual ou perispírito
“O princípio intermediário, ou perispírito, substância semimaterial que serve de primeiro envoltório ao Espírito e liga a alma ao corpo. Tais, num fruto, o gérmen, o perisperma e a casca.” (ALLAN KARDEC. O Livro dos Espíritos, perg. 104) Esclarecer que uma das funções do corpo perispiritual é fazer a lição entre o corpo físico e o espírito. Salientar que a natureza desse corpo não é material, mas semimaterial. Ele é retirado do fluido cósmico universal e nos acompanha em nosso processo evolutivo. Deve-se entender, ainda, que o perispírito é um conjunto de corpos e à medida que o espírito evolui, este vai se tornando cada vez mais sutil e menos grosseiro. Emmanuel no livro Emmanuel, capítulo 11 nos faz um alerta: “O homem que se vence faz o seu corpo espiritual apto a ingressar em outras esferas e, enquanto não colaborardes pela obtenção desse organismo etéreo, através da virtude e do dever comprido, não saireis do círculo doloroso das reencarnações.”

8 O corpo espiritual ou perispírito
“O corpo perispiritual humano, vaso de nossas manifestações, é, por ora, a nossa mais alta conquista na Terra, no capítulo das formas.” (ANDRÉ LUIZ. No Mundo Maior, cap. 3) O perispírito é uma conquista do espíritos, porque nele ficam registrados todos atos realizados pelo espírito ao longo do seu processo evolutivo.

9 Função do perispírito “[...] é também ele a sede das faculdades, dos sentimentos, da inteligência  e, sobretudo, o santuário da memória, em que o ser encontra os elementos comprobatórios da sua identidade, através de todas as mutações e transformações da matéria.” (EMMANUEL. Emmanuel, cap. 24) É no perispírito que se encontra dos mais remotos aos mais atuais registros de nossa personalidade. É com ele que nos apresentamos no plano espiritual, mostrando quem somos nós.

10 O Espírito ou alma Que é o espírito?
“O princípio inteligente do Universo.” Qual a natureza íntima do espírito? “Não é fácil analisar o espírito com a vossa linguagem. Para vós, ele nada é, por não ser palpável. Para nós, entretanto, é alguma coisa.” É o espírito sinônimo de inteligência? “A inteligência é um atributo essencial do espírito. Uma e outro, porém, se confundem num princípio comum, de sorte que, para vós, são a mesma coisa.” (ALLAN KARDEC. O Livro dos Espíritos, perg ) Definir o que é espírito. Kardec, na introdução de O Livro dos Espíritos, faz uma separação didática entre o que é espírito e alma. Segundo ele: “Os Espíritos revestem temporariamente um invólucro material perecível, cuja destruição pela morte lhes restitui a liberdade.” Logo quando Kardec se refere ao Espírito (letra maiúscula) se refere ao ser que é imortal e sobrevive à morte do corpo físico. Habita o mundo dos Espíritos. Já a alma é para ele: “(...) é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório.

11 Corpo: reflexo das ações do Espírito
“Cada corpo resulta de um completo trabalho do Espírito que o molda consciente ou inconscientemente, para atender as suas necessidades evolutivas, sendo, portanto, o efeito da realidade e não esta em si mesma.” (CARLOS TORRES PASTORINO. Impermanência e imortalidade, p. 44) Esclarecer que o Espirito é sempre o agente do que lhe acontece. Por meio de suas pensamentos e ações pode imprimir enfermidades em seu perispírito e em seu corpo físico. Sua saúde física depende de seu equilíbrio.

12 Personalidade, aptidões e tendências
“A personalidade não é obra da usina interna das glândulas, mas produto da química mental.” (ANDRÉ LUIZ. No Mundo Maior, cap. 11) “As aptidões e tendências só raramente correspondem às leis da hereditariedade, especialmente hoje, quando as opções para a conduta e a ação se fazem um leque imenso de possibilidades, ensejando a identificação do homem com as suas próprias realidades.” (MANOEL P. DE MIRANDA. Temas da Vida e da Morte, p ) Enfatizar que a conduta e ação do Espírito é que imprime no corpo físico a doença ou a saúde orgânica. Assim sendo, podemos afirmar que aquele que justifica suas más ações a problemas físicos ou hereditários incorre em um erro. Os problemas físicos e até aqueles que são congênitos são colheitas do Espírito que fez mal uso do seu livre arbítrio.

13 O Espírito e os padrões de saúde e doença
“Viajor de incontáveis etapas no carreiro da evolução, armazena [o Espírito] informações e experiências que são transferidas para os respectivos equipamentos fisiológicos – em cada reencarnação – produzindo tecidos e mecanismos resis- tentes ou não a determinados processos degenerativos [...].” (CARLOS TORRES PASTORINO. Impermanência e imortalidade, p ) Enfatizar que a conduta e ação do Espírito é que imprime no corpo físico a doença ou a saúde orgânica. Assim sendo, podemos afirmar que aquele que justifica suas más ações a problemas físicos ou hereditários incorre em um erro. Os problemas físicos e até aqueles que são congênitos são colheitas do Espírito que fez mal uso do seu livre arbítrio.

14 Exemplo  ”... Conforme a vida de nossa mente, assim vive nosso corpo espiritual. Nosso amigo entregou-se, demasiado às criações interiores do tédio, ódio, desencanto, aflição e condensou semelhantes forças em si mesmo, coagulando-as desse modo, no veículo que lhe serve às manifestações. Daí, esse aspecto escuro e pastoso que apresenta. Nossas obras ficam conosco. Somos herdeiros de nós mesmos.” (ANDRÉ LUIZ. Entre a terra e o céu, cap. 12) Exemplificar o que foi dito nos dois últimos slides com uma passagem do livro Entre a terra e o céu de André Luiz. Neste capítulo, Clarêncio, Hilário e André Luiz socorrem Leonardo, um ancião que se encontrava com problemas de saúde. Seguem mais algumas informações para contextualizar essa passagem. Dormitava o ancião numa velha cadeira. – Será sono? – perguntou Hilário, mais novo que eu na vida do Além. – Sim – Confirmou o instrutor, benevolente –, na fase em que se encontra, Leonardo subordina-se a todos os fenômenos da existência vulgar. Não prescinde, assim, do repouso para refazer-se. Examinamo-lo mais detidamente. Sem dúvida, o ancião trazia um veículo semelhante ao fosso, segundo os princípios organogênicos que presidem à constituição do corpo espiritual, contudo mostrava-se tão pesado e tão denso como se ainda envergasse a túnica de carne. Deixei a Hilário os pruridos de curiosidade que em outro tempo me assaltavam de inopino. Após lhe observar o aspecto desagradável, meu colega inquiriu sobre as razões de tal obscurecimento. O Ministro não se fez rogado e explicou: – O psicossoma* ou o perispírito da definição espírita não é idêntico de maneira absoluta em todos nós, assim como, na realidade, não existem dois corpos físicos totalmente iguais. Cada criatura vive num carro celular diferente, apesar das peças semelhantes, impostas pela lei das formas. No círculo de matéria densa, sofre a alma encarnada os efeitos da herança recolhida dos pais, entretanto, na essência, a lei da herança funciona invariavelmente do indivíduo para ele mesmo. Detemos tão somente o que seja exclusivamente nosso ou aquilo que buscamos. Renascemos na Terra junto daqueles que se afinam com o nosso modo de ser. O dipsômano não adquire o hábito desregrado dos pais, mas sim, quase sempre, ele mesmo já se confiava ao vício do álcool, antes de renascer. E há beberrões desencarnados que se aderem àqueles que se fazem instrumentos deles próprios. E, imprimindo grave entono à voz, ponderou: – A hereditariedade é dirigida por princípios de natureza espiritual. Se os filhos encontram os pais de que precisam, os pais recebem da vida os filhos que procuram. Lembrei-me repentinamente de alguns dos grandes gênios da humanidade, que produziram filhos monstruosos ou medíocres. Mas, vindo ao encontro do meu pensamento, o orientador observou: – No campo das grandes virtudes, os pais usam, por vezes, a compaixão reedificante, empenhando-se em tarefas de sacrifício. Temos no mundo mulheres e homens admiráveis que, consolidando qualidades superiores na própria alma, se dispõem a buscar afetos que permanecem a distância, no passado, em tentativas heróicas de auxílio e reajustamento. E, sorrindo, acrescentou: – Na família consanguínea ou na família humana, obtemos o que buscamos. Quem já acertou as próprias contas com a justiça, pode confiar-se aos sublimes rasgos do amor. Em seguida, Clarêncio deteve-se na contemplação do velhinho que repousava e continuou comentando, mais particularmente com Hilário: – Conforme a vida de nossa mente, assim vive nosso corpo espiritual. Nosso amigo entregou-se, demasiado às criações interiores do tédio, ódio, desencanto, aflição e condensou semelhantes forças em si mesmo, coagulando-as desse modo, no veículo que lhe serve às manifestações. Daí, esse aspecto escuro e pastoso que apresenta. Nossas obras ficam conosco. Somos herdeiros de nós mesmos. – Mas... e se nosso irmão trabalhasse? Se depois da morte procurasse conjugar o verbo servir? – inquiriu meu colega, preocupado. – Ah! indiscutivelmente o trabalho renova qualquer posição mental. Gerando novos motivos de elevação e novos fatores de auxílio, o serviço estabelece caminhos outros que realmente funcionam como recursos de libertação. Por isso mesmo, o constante apelo do Senhor à ação e à fraternidade se estende, junto de nós, diariamente através de mil modos... Todavia, quando não nos devotamos ao trabalho, enquanto nos demoramos na vestimenta terrestre, mais difícil se faz para nós a superação dos obstáculos de nossas ideias, fixando-as, por vezes, durante tempo indefinível. Se pretendemos possuir um psicossoma sutilizado capaz de reter a luz dos nossos melhores ideais, é imprescindível descondensá-lo pela sublimação incessante de nossa mente, que precisará, então, centralizar-se no esforço infatigável do bem. É para esse fim que o Pai Celestial nos concede a dor e a luta, a provação e o sofrimento, únicos elementos reparadores, suscetíveis de produzir em nós o reajuste necessário, quando nos pomos em desacordo com a Lei. (...) *Do grego: psyké, alma, espírito, e soma, corpo. (Nota da Editora.)

15 A cura pelo trabalho no bem
“— Mas... e se nosso Irmão trabalhasse? se depois da morte procurasse conjugar o verbo servir? — inquiriu meu colega, preocupado. Ah! indiscutivelmente o trabalho renova qualquer Posição mental. Gerando novos motivos de elevação e novos fatores de auxílio, o serviço estabelece caminhos outros que realmente funcionam como recursos de libertação. Por isso mesmo, o constante apelo do Senhor à ação e à fraternidade se estende, junto de nós, diariamente através de mil modos... (...) Se pretendemos possuir um psicossoma sutilizado capaz de reter a luz dos nossos melhores ideais, é imprescindível descondensá-lo pela sublimação incessante de nossa mente, que precisará, então, centralizar-se no esforço infatigável do bem.” (ANDRÉ LUIZ. Entre a terra e o céu, cap. 12) Se hoje, vivemos um processo de adoecimento, para recobrar a saúde, necessitamos fazer a nossa renovação mental e o no trabalho do bem pode nos auxiliar nesse sentido.

16 Recobrando a saúde “Quando as doenças se encontram ínsitas no perispírito, que as imprime na organização física, na emocional ou na psíquica, a mente ainda aí desempenha um papel relevante, porquanto, compreendendo a ocorrência poderá modificar-lhe a manifestação mediante a resignação dinâmica, isto é, a aceitação da ocorrência com ação dignificadora, a fim de erradicar- lhe a causa, corrigindo-a ou superando-a.” (CARLOS TORRES PASTORINO. Impermanência e imortalidade, p )

17 Segredo para a saúde “Qual o meio mais eficaz para nos melhorarmos nesta vida e resistirmos às solicitações do mal? Um sábio da antiguidade vos disse: Conhece-te a ti mesmo.” (ALLAN KARDEC. O Livro dos Espíritos , perg. 19) Finalizar a palestra enfatizando que a fórmula mais eficaz para nos mantermos saudáveis (do ponto de vista físico e espiritual) é conhecermos a nós mesmos e buscarmos vencer todas as nossas más tendências.


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