Segurança em relação aos produtos químicos, incêndio e eletricidade

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Apresentação em tema: "Segurança em relação aos produtos químicos, incêndio e eletricidade"— Transcrição da apresentação:

1 Segurança em relação aos produtos químicos, incêndio e eletricidade

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3 EQUIPE Fernanda Christina Jessica Marciela Ligia Verçosa
Carlos Alberto Fernanda Christina Jessica Marciela Ligia Verçosa Maria Klarianne

4 Segurança em relação aos produtos químicos, incêndio e eletricidade
O pessoal de laboratórios de microbiologia está não só exposto a microorganismos patogênicos como a produtos químicos perigosos. É importante conhecer bem os efeitos tóxicos, as vias de exposição e os riscos associados à manipulação e armazenagem de tais produtos. Os fabricantes e/ou fornecedores de produtos químicos fornecem dados sobre a segurança do material ou outras informações sobre riscos químicos. Tais dados devem estar disponíveis em laboratórios onde estes produtos químicos são utilizados, por exemplo, como parte de um manual de segurança ou de operações.

5 Vias de exposição Inalação

6 Vias de exposição Contato

7 Vias de exposição Ingestão

8 Vias de exposição Picada de agulhas

9 Vias de exposição Cortes na pele

10 Armazenagem de produtos químicos
No laboratório só devem ser armazenadas as quantidades de produtos químicos necessárias para uso diário. Observação: Os produtos químicos não devem ser armazenados em ordem alfabética.

11 Efeitos tóxicos dos produtos químicos
Certos produtos químicos são nocivos para a saúde das pessoas que os manipulam ou que inalam os seus vapores tóxicos. Pode danificar gravemente: o sist. resp., o sangue, os pulmões, o fígado, os rins e o sist. gastrointestinal. Outros têm propriedades cancerígenas ou teratogênicas conhecidas.

12 • Solução líquida – Causa dermatites de contacto, dores muito intensas com intolerância gástrica e estado de choque (se ingerida). A complicação imediata a recear é o edema da glote. Dermatite por amoníaco líquido • Vapor – Muito irritante para as mucosas. Causa espirros, tosse e dispneia. Provoca lacrimejo, podendo causar conjuntivites. Conjuntivite causada por vapores de amoníaco

13 Além dos efeitos mais graves, a exposição pode causar danos de efeitos menos notáveis, como: perda da coordenação, sonolência e sintomas semelhantes, o que aumenta o risco de acidentes. A exposição prolongada ou repetida à fase líquida de muitos dissolventes orgânicos pode resultar em lesões cutâneas, sintomas alérgicos e corrosivos. Queimadura com ácido

14 Derrame de produtos químicos
Materiais que devem estar disponível: Roupas de proteção, por exemplo, luvas e botas de borracha espessa, respiradores;

15 Esfregões, panos e papel absorvente;

16 Pinças para apanhar estilhaços;
Pás e apanhadores;

17 Detergente não inflamável
Baldes

18 Soda calcinada(carbonato de sódio) ou bicarbonato de sódio - para neutralizar ácidos e produtos corrosivos;

19 Areia – para derrames alcalinos

20 No caso de derrame importante de produtos químicos, proceder da seguinte maneira:
Notificar o responsável da segurança; Evacuar da zona o pessoal não essencial; Prestar cuidados às pessoas que possam ter sido contaminadas; Se o material derramado é inflamável, apagar todas as chamas vivas, desligar o gás na sala e nas zonas vizinhas, abrir as janelas e desligar da corrente o equipamento elétrico que possa produzir faíscas; Evitar respirar os vapores produzidos pelo material derramado; Ligar o exaustor se tal operação não representar risco; Arranjar o material necessário para limpar o derrame.

21 Riscos em laboratório As causas mais correntes de incêndio em laboratório são: Circuito elétrico sobrecarregado Equipamento deixado ligado desnecessariamente Ventilação mal adaptada ou insuficiente Aparelhos que produzem faíscas na proximidade de substâncias ou vapores inflamáveis Má manutenção do sistema elétrico. Chama viva Tubos de gás deteriorados Erros na manipulação e armazenagem de materiais inflamáveis

22 Risco de incêndio: - Cartazes com instruções sobre a maneira de proceder em caso de incêndio e que indiquem as saídas de socorro devem estar bem visíveis nas salas e corredores. - O material de combate a incêndios deve ser colocado perto das portas das salas e em pontos estratégicos de corredores. Tal maneira deve incluir mangueiras, baldes (de água) e extintores.

23 Riscos elétricos: É essencial que todas as instalações e equipamentos elétricos sejam verificados e controlados regularmente , incluindo os sistemas de ligação à terra. Todos os aparelhos e circuitos elétricos de laboratório devem ser conformes aos padrões e normas nacionais de segurança elétrica.

24 Símbolo Internacional de Risco de Radiação Ionizante
TRIFÓLIO

25 Trifólio - ninguém ainda conseguiu explicar com segurança a sua origem.
- Sabe-se que ele foi rabiscado pela primeira vez em 1964, no laboratório de radiação da Universidade da Califórnia, Estados Unidos. Depois, disseminou-se pelo resto do mundo. - É possível que o círculo central represente a fonte radioativa e as três pás indiquem os diferentes tipos de radiação: alfa, beta e gama.

26 Novo símbolo de advertência para as Radiações Ionizantes

27 O novo símbolo de advertência de radiação ionizante foi lançada em 15 de fevereiro de 2007.
Servirá como um aviso suplementar ao trifólio, que não tem nenhum significado intuitivo e é pouco reconhecido pelo grande público. O símbolo é indicado para as fontes da categoria 1, 2 e 3 da IAEA, definidas como fontes perigosas capazes de causar a morte ou ferimentos sérios. Não deverá ser visível sob o uso normal, somente se alguém tentar desmontar o dispositivo. O símbolo não deverá ser fixado em portas de acesso do edifício, em pacotes do transporte ou em recipientes. O símbolo deve ser colocado no dispositivo que abriga a fonte, como um aviso para não desmontar o dispositivo ou para não ficar próximo deste.

28 Efeitos da Radiação Ionizante
Efeitos Somáticos- cancros dos ossos, dos pulmões e da pele. Podem só aparecer muitos anos após a exposição. Efeitos hereditários- sintomas observados em descendentes de indivíduos expostos. Incluem: mutação genéticas, problemas de fertilidade ou atraso mental.

29 Radiações ionizantes:
A radioproteção tem por objetivo proteger os seres humanos contra os efeitos nocivos das radiações ionizantes. A radioproteção apoia-se em quatro princípios: Reduzir ao mínimo o tempo de exposição a radiações; Manter-se o mais longe possível da fonte de radiação; Blindar a fonte de radiação; Substituir a utilização de radionúclidicos por técnicas não radiométricas.

30 Segurança: organização e formação
A segurança do laboratório é igualmente da responsabilidade de todos os supervisores e empregados, e cada trabalhador é responsável pela sua própria segurança e pela segurança dos seus colegas. Sempre que possível, deve-se nomear um responsável de segurança biológica encarregado de assegurar que as politicas e programas de segurança biológica são respeitadas sistematicamente em todo o laboratório. A pessoa designada deve possuir a competência profissional necessária para sugerir, examinar e aprovar atividades específicas que respeitem procedimentos apropriados de contenção e segurança biológicas. O responsável da segurança biológica deve aplicar as regras, regulamentos e diretrizes nacionais e internacionais pertinentes, assim como ajudar o laboratório a elaborar normas de trabalho padrão.

31 Deve ter uma formação técnica em microbiologia e bioquímica com conhecimentos básicos em ciências físicas e biologia. O conhecimento de práticas laboratoriais, clínicas e de segurança, incluindo material de contenção e princípios técnicos relacionados com a concepção, o funcionamento e a manutenção dos serviços, é muito desejável. O responsável da segurança biológica dever ser capaz de comunicar eficazmente com o pessoal administrativo, técnico e auxiliar

32 O responsável da segurança biológica deve:
Participar de reuniões técnicas sobre segurança biológica, proteção biológica. Assegurar formação contínua em segurança biológica. 3. Assegurar a descontaminação apropriada de qualquer aparelho antes de uma reparação ou um controle. Estabelecer um sistema para enfrentar emergências. Assegurar o processamento apropriado dos resíduos. Investigar incidentes que impliquem a fuga eventual de material potencialmente infeccioso ou tóxico, e notificar as conclusões e recomendações ao diretor do laboratório e à comissão de segurança biológica. 7. Verificar se todo o pessoal recebeu formação apropriada em questões de segurança biológica.

33 Comissão de segurança biológica
É conveniente constituir uma comissão de segurança biológica para elaborar políticas de segurança biológica e códigos de procedimento. Esta comissão também deve examinar os protocolos de investigação para trabalhos que envolvam agentes infecciosos, utilização de animais, técnicas de recombinação de DNA e organismos geneticamente modificados.

34 A composição de uma comissão básica de segurança biológica pode incluir:
1. Um ou mais responsáveis de segurança; 2. Cientistas; 3. Pessoal médico 4. Um ou mais veterinários (no caso de experimentações com animais) 5. Representantes do pessoal técnico 6. Representantes da direção do laboratório.

35 Segurança do pessoal auxiliar
O bom funcionamento e a segurança de um laboratório dependem muito do pessoal de manutenção e de limpeza, e é essencial que tal pessoal receba formação adequada sobre segurança.

36 Serviços de manutenção de aparelhos e instalações:
Os engenheiros e os operários qualificados responsáveis pela manutenção e reparação das instalações e equipamento, devem ter certos conhecimentos sobre a natureza do trabalho realizado no laboratório e os regulamentos e procedimentos de segurança. Serviços de limpeza A limpeza dos laboratórios de Nível 3 e 4 de segurança biológica deve ser feita pelo pessoal do laboratório. O pessoal de limpeza só deve entrar em tais laboratórios com autorização do responsável da segurança e/ou do chefe do laboratório e sob a sua supervisão.

37 Programas de formação Uma formação contínua no local de trabalho é essencial para manter o pessoal do laboratório e o pessoal auxiliar sensibilizados para o problema da segurança. Elementos vitais para um programa eficaz de formação em segurança biológica: 1. Avaliar as necessidades. 2. Estabelecer objetivos de formação. 3. Especificar o conteúdo da formação e os meios utilizados. 4. Levar em linha de conta as capacidades individuais para aprender 5. Especificar as condições de aprendizagem. 6. Avaliação da formação 7. Revisão da formação.

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39 Os primeiros socorros consistem na aplicação correta e imediata de princípios aceites de tratamento médico no local de um acidente. É o método aprovado de tratamento de uma pessoa acidentada até esta poder ser tratada por um médico para receber o tratamento definitivo das suas lesões.

40 Caixa de primeiros socorros
A caixa de primeiros socorros deve ser feita de materiais que protejam o seu conteúdo da poeira e da umidade. Deve estar bem à vista e ser facilmente reconhecida. Segundo uma convenção internacional, deve estar marcada com uma cruz branca em fundo verde. Deve conter: 1. Uma ficha de informação com conselhos gerais 2. Pensos adesivos esterilizados em embalagens individuais e de vários tamanhos 3. Pensos oculares esterilizados com meios de fixação 4. Ligaduras triangulares 5. Compressas esterilizadas para cobrir feridas 6. Alfinetes de segurança 7. Diversas ligaduras esterilizadas mas não impregnadas de substâncias medicinais 8. Um manual de primeiros socorros reconhecido, por exemplo, publicado pela Cruz Vermelha Internacional.

41 Proteção para o socorrista
Proteção bucal para o boca-a-boca Dispositivo de irrigação ocular Luvas e outras proteções mecânicas contra exposição a sangue Conjunto de limpeza de derrames sanguíneos

42 Vacinação do pessoal Os riscos inerentes ao trabalho com certos agentes infecciosos devem ser discutidos em detalhe com cada investigador. Antes do início do trabalho sobre tais agentes, é preciso considerar a disponibilidade local, a autorização de venda e a utilidade de possíveis vacinas e/ou medicamentos (por exemplo, antibióticos) em caso de exposição. Certos membros do pessoal podem já estar imunizados devido a uma vacinação ou infecção anteriores.

43 Segurança na utilização do equipamento
A utilização de certos aparelhos e instrumentos pode implicar riscos microbiológicos. Equipamento e manipulações que podem criar riscos COMO ELIMINAR OU REDUZIR O RISCO EQUIPAMENTO RISCO Utilizar copos de centrifugação (copos de segurança) ou rotores fechados. Abrir os copos ou os rotores depois de estes repousarem cerca de 30 minutos ou numa CSB Aerossóis e quebra de tubos Centrifugadoras Utilizar um tipo de seringa que evita a separação da agulha e seringa, ou um tipo descartável em que a agulha é parte integral do conjunto. Inoculação acidental, derrame Agulhas hipodérmicas Utilizar boas técnicas de laboratório

44 Causas correntes de acidentes relacionados com o equipamento
Além dos riscos microbiológicos, também é preciso prever e evitar os riscos associados a equipamento. Causas correntes de acidentes relacionados com o equipamento ELIMINAR OU REDUZIR O RISCO ACIDENTE CAUSA DO ACIDENTE Defeito de concepção ou construção Incêndio de origem elétrica em incubadoras Falta de interruptor de excesso de temperatura Respeitar as normas nacionais Utilização incorreta Falta de equilíbrio com os copos de centrifugação sobre os rotores de oscilação livre Acidente com a Centrifugadora Informar e dirigir o pessoal.

45 Produtos químicos: perigos e precauções
Todos os produtos químicos utilizados em laboratório devem ser manipulados com cuidado e de maneira a reduzir ao mínimo a exposição. PRODUTO QUÍMICO PROPRIEDADES FÍSICAS RISCOS PARA SAÚDE RISCO DE INCÊNDIO PRECAUÇÕES Líquido incolor, odor picante; miscível com água. Corrosivo; provoca queimaduras graves; vapores irritantes Inflamável; Não inalar os vapores. Em caso de contato com os Olhos, lavar imediatamente com água e consultar um médico Ácido acético CH3CO2H

46 Como combater incêndios?
Dióxido de Carbono (CO2): É normalmente utilizado em pequenos incêndios líquidos e naqueles envolvendo equipamento elétrico. Evite usar em incêndios com papéis, uma vez que CO2 não tem efeito resfriador

47 Água: constitui-se numa das formas mais comuns de combate ao fogo
Água: constitui-se numa das formas mais comuns de combate ao fogo. Melhor aproveitada quando utilizada em incêndios envolvendo madeiras, papéis e materiais têxteis. O uso em equipamento elétrico e reagentes químicos não é recomendado. Ao usar água, dirija o jato para a base do fogo

48 Espuma: geralmente destinado a combater incêndios em materiais líquidos confinados em containers. Existem duas recomendações importantes: evitar o uso em incêndios elétricos e dirigir o jato de espuma à região mais distante do fogo para permitir a precipitação da espuma, resultando na cobertura completa do líquido em chamas

49 Pó: Forma eficiente de combate a incêndios envolvendo reagentes químicos, solventes, equipamento elétrico e materiais combustíveis ordinários como papel, plásticos etc. Em incêndios líquidos, dirija o jato à parte frontal do fogo com movimentos de varredura em direção às margens das chamas. Em outros tipos, dirija o jato à base do fogo

50 Areia: é extremamente eficiente para pequenos incêndios líquidos e materiais metálicos em chamas. Nesse caso, o fogo deve ser combatido com grandes quantidades distribuídas sobre a área atingida.

51 Roupas em chamas Em muitas situações, pesquisadores e laboratoristas se envolvem em incêndios ao tentar apagá-los. Deite a vítima no chão para evitar que as chamas atinjam a cabeça. Não tente usar acrílico, plásticos, nylon ou materiais semelhantes para apagar o fogo. Chame o corpo de bombeiros

52 Fim


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