Afonso Henriques e o modelo de monarquia

Apresentação em tema: "Afonso Henriques e o modelo de monarquia"— Transcrição da apresentação:

1 Afonso Henriques e o modelo de monarquia
O que revelam os documentos e as suas limitações 25/01/2017

2 Da representação do poder real no tempo de Af. Henriques
Intitulação – a partir de 1143 Actos significativos do exercício de um poder distinto Elementos simbólicos “Rei pela graça de Deus” Cunhar moeda A nova designação do território – Portugal Significa a assunção de um poder distinto de qualquer outro Condução pessoal da guerra ou delegação de poderes A adopção da cruz – símbolo de universalidade ou de missão 25/01/2017

3 Do exercício do poder real no tempo de Af
Do exercício do poder real no tempo de Af. Henriques - as revelações documentais Relação com os grandes senhores do Entre-Douro-e-Minho Os itinerários do rei Os anos do fim Continuidade de doações a norte do Vouga ao longo do reinado O afastamento em relação a Guimarães e a maior permanência em Coimbra Vários nomes das famílias senhoriais desaparecem da lista de confirmantes Os cargos curiais e a presença da nobreza do Entre-Douro-e-Minho A onomástica dos companheiros de Afonso Henriques nas conquistas para sul Representantes da grande nobreza portuguesa ao serviço do rei de Leão A ausência de relatos de oposição senhorial ao rei. 25/01/2017

4 Poder político na razão directa do domínio territorial?
Mais recursos Novas gentes Novas cidades Novas terras Humanos Materiais Acréscimo de prestígio Acréscimo de poder 25/01/2017

5 Orientação para os colegas ausentes
Resumo dos pontos essenciais abordados Orientação para os colegas ausentes Concluindo o raciocínio sobre o tipo de monarquia instituído por Afonso Henriques: a) a intitulação dos documentos, certos actos que estão comprovados documentalmente, a abrangência e significado dos símbolos utilizados, revela-o um rei que se afirma como detentor de um poder específico, que o distingue da restante nobreza senhorial; b) Para sabermos se a essa afirmação simbólica corresponde uma real capacidade de actuação que se sobreponha à dos grandes barões temos que recorrer à documentação geral do reinado; constatamos 3 pontos - uma ligação às grandes famílias do norte e aos mosteiros; o recurso à deslocação do centro político (mesmo antes de haver reino) e à expansão territorial para ir criando novos apoios; no final do reinado parece haver algum afastamento entre o rei e as famílias tradicionais, sem, todavia, se verificarem revoltas. Temos então a hipótese consistente de, sem corte violento, se ter criado uma certa autonomia, uma maior possibilidade do rei não ficar refém da camada senhorial nortenha e ir progressivamente reforçando o seu poder, sem provocar cortes definitivos, na maioria dos casos (Slides 2 e 3) A expansão territorial terá sido assim um elemento tão importante na afirmação interna do rei, como o foi na externa, porque gerou novos recursos que terão aumentado a capacidade interventiva da coroa e, sobretudo, o seu prestígio (Slide 4) 25/01/2017