Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
Publicouvaldirene Poçani Rocha Alterado mais de 6 anos atrás
1
Linha do Tempo na História da Educação Surdos. de
2
A vida primitiva do homem Não se têm indícios de como os primeiros grupos de humanos na Terra se comportavam em relação às pessoas com deficiência. Tudo indica que essas pessoas não sobreviviam ao ambiente hostil da Terra. Basta lembrar que não havia abrigo satisfatório para dias e noites de frio intenso e calor insuportável; não havia comida em abundância, era preciso ir à caça para garantir o alimento diário e, ao mesmo tempo, guardá-lo para o longo inverno.
3
Na Pré-História a inteligência do homem começou a se manifestar e os integrantes do grupo passaram a perceber melhor o ambiente onde viviam, começando a adorar o sol, a lua e os animais. As tribos se formaram e com elas a preocupação em manter a segurança e a saúde dos integrantes do grupo para a sobrevivência. Os estudiosos concluem que a sobrevivência de uma pessoa com deficiência nos grupos primitivos de humanos era impossível porque o ambiente era muito desfavorável e porque essas pessoas representavam um fardo para o grupo. Só os mais fortes sobreviviam e era inclusive muito comum que certas tribos se desfizessem das crianças com deficiência Na Pré-História
4
No Egito Antigo Evidências arqueológicas nos fazem concluir que no Egito Antigo, há mais de cinco mil anos, a pessoa com deficiência integrava-se nas diferentes e hierarquizadas classes sociais (faraó, nobres, altos funcionários, artesãos, agricultores, escravos). A arte egípcia, os afrescos, os papiros, os túmulos e as múmias estão repletos dessas revelações . Os estudos acadêmicos baseados em restos biológicos, de mais ou menos 4.500 a.C., ressaltam que as pessoas com nanismo não tinham qualquer impedimento físico para as suas ocupações e ofícios, principalmente de dançarinos e músicos. Músico Anão
5
Papiro Médico O Egito Antigo foi por muito tempo conhecido como a Terra dos Cegos porque seu povo era constantemente acometido de infecções nos olhos, que resultavam em cegueira. Os papiros contêm fórmulas para tratar de diversas doenças, dentre elas a dos olhos. Papiro médico, contendo procedimentos para curar os olhos - Museu Britânico.
6
A pessoa com deficiência física, tal como o Porteiro de Roma de um dos templos de deuses egípcios, exercia normalmente suas atividades, conforme revela a Estela votiva da XIX Dinastia e originária de Memphis, que pode ser vista no Museu Ny Carlsberg Glyptotek, em Copenhagen, Dinamarca. Essa pequena placa de calcário traz a representação de uma pessoa com deficiência física, sua mulher e filho, fazendo uma oferenda à deusa Astarte, da mitologia fenícia. A imagem indica, segundo os médicos especialistas, que Roma teve poliomielite.
8
Na Grécia Platão, no livro A República, e Aristóteles, no livro A Política, trataram do planejamento das cidades gregas indicando as pessoas nascidas “disformes” para a eliminação. A eliminação era por exposição, ou abandono ou, ainda, atiradas do aprisco de uma cadeia de montanhas chamada Taygetos, na Grécia. A República, Livro IV, 460 c - Pegarão então os filhos dos homens superiores, e levá-los-ão para o aprisco, para junto de amas que moram à parte num bairro da cidade; os dos homens inferiores, e qualquer dos outros que seja disforme, escondê-los-ão num lugar interdito e oculto, como convém (GUGEL : 2007, p. 63). Platã o
9
A Política, Livro VII, Capítulo XIV, 1335 b – Quanto a rejeitar ou criar os recém-nascidos, terá de haver uma lei segundo a qual nenhuma criança disforme será criada; com vistas a evitar o excesso de crianças, se os costumes das cidades impedem o abandono de recém-nascidos deve haver um dispositivo legal limitando a procriação se alguém tiver um filho contrariamente a tal dispositivo, deverá ser provocado o aborto antes que comecem as sensações e a vida (a legalidade ou ilegalidade do aborto será definida pelo critério de haver ou não sensação e vida) (GUGEL : 2007, p. 63). Aristóteles.
10
Em Esparta os gregos se dedicavam à arte da guerra, preocupavam-se com as fronteiras de seus territórios, expostas às invasões bárbaras, principalmente do Império Persa. Pelos costumes espartanos, os nascidos com deficiência eram eliminados, só os fortes sobreviviam para servir ao exército de Leônidas. Os recém-nascidos eram examinados por um conselho de anciãos que ordenava eliminar os que fossem portadores de alguma deficiência ou não fossem robustos FILME 300 Antiguidade período da Exclusão Em Esparta na Grécia a tradição militarista, privilegiava-se o treinamento do corpo.
11
Em Roma As leis romanas da Antiguidade não eram favoráveis às pessoas que nasciam com deficiência. Aos pais era permitido matar as crianças que com deformidades físicas, pela prática do afogamento. Relatos nos dão conta, no entanto, que os pais abandonavam seus filhos em cestos no Rio Tibre, ou em outros lugares sagrados. Os sobreviventes eram explorados nas cidades por “esmoladores”, ou passavam a fazer parte de circos para o entretenimento dos abastados. Ao tempo das conquistas romanas, auge dos Césares, legiões de soldados retornavam com amputações das batalhas dando início a um precário sistema de atendimento hospitalar. Foi no vitorioso Império Romano que surgiu o cristianismo. A nova doutrina voltava-se para a caridade e o amor entre as pessoas. As classes menos favorecidas sentiram-se acolhidas com essa nova visão. O cristianismo combateu, dentre outras práticas, a eliminação dos filhos nascidos com deficiência. Os cristãos foram perseguidos porém, alteraram as concepções romanas a partir do Século IV. Nesse período é que surgiram os primeiros hospitais de caridade que abrigavam indigentes e pessoas com deficiências. Césares
12
No evangelho Jo 9, 1-41 Naquele tempo, Jesus encontrou no seu caminho um cego de nascença. Os discípulos perguntaram-Lhe: “Mestre, quem é que pecou para ele nascer cego? Ele ou os seus pais?” Jesus respondeu- lhes: “Isso não tem nada que ver com os pecados dele ou dos pais; mas aconteceu assim para se manifestarem nele as obras de Deus”. [...] Dito isto, cuspiu em terra, fez com a saliva um pouco de lodo e ungiu os olhos do cego. Depois disse-lhe: “Vai lavar-te à piscina de Siloé”; Ele foi, lavou-se e voltou a enxergar... Belisário, acusado de trair o Império, tem os olhos vazados e pede esmola, de Jacques- Louis David, Musée des Beaux-Arts, Lille, France.
13
Texto Romano Antigo Em Alexandria foi criada a primeira universidade de estudos filosóficos e teológicos de grandes mestres. Dentre eles, Dídimo, o Cego, conhecia e recitava a Bíblia de cor. No período em que começava a ler e escrever aos cinco anos de idade, Dídimo perdeu a visão mas, continuou seus estudos, tendo ele próprio gravado o alfabeto em madeira para utilizar o tato. As Constituições romanas do Imperador Leão III havia a previsão da pena de vazar os olhos ou amputar as mãos dos traidores do Império. Há registros de que os índices de criminalidade baixaram. Esta pena foi praticada até a queda do Império Romano e continuou sendo aplicada no Oriente. Em Alexandria
14
Na idade média Os períodos marcados pelo fim do Império Romano (Século V, ano 476) e a Queda de Constantinopla (Século XV, em 1453), marcam o início da Idade Média. É marcada por precárias condições de vida e de saúde das pessoas. A população ignorante encarava o nascimento de pessoas com deficiência como castigo de Deus. Os supersticiosos viam nelas poderes especiais de feiticeiros ou bruxos. As crianças que sobreviviam eram separadas de suas famílias e quase sempre ridicularizadas. A literatura da época coloca os anões e os corcundas como focos de diversão dos mais abastados. Rei Luis IX Selo do hospital Quinze - Vintes O rei Luís IX, cujo reinado ocorreu entre 1214 e 1270, fundou o primeiro hospital para pessoas cegas o Quinze-Vingts. Quinze- Vintes significa 15 x 20 = 300. Era o número de cavaleiros cruzados que tiveram seus olhos vazados na 7ª Cruzada.
15
Idade Média Com a ascensão da Igreja Católica e o cristianismo pregando valores de amor ao próximo, o tratamento aos doentes e deficientes, esse período marcado por uma postura assistencial de caridade e tolerância. é Em Roma, os surdos que não falavam NÃO tinham direitos legais, NÃO podiam fazer parte dos testamentos e somente se casavam com a permissão do papa, pois eram considerados incapazes de gerenciar seus atos, perdiam sua condição de ser humano e eram confundidos com retardados. Não falavam, não podiam comungar para confessar seus pecados
16
Idade Moderna A Idade Moderna marcou a passagem de um período de extrema ignorância para o nascer de novas idéias. Ela ocorreu do ano de 1453 (Século XIV), quando da tomada de Constantinopla pelos Turcos otomanos, até 1789 (Século XVIII) com a Revolução Francesa. O período mais festejado é o que vai até o Século XVI, com o chamado Renascimento das artes, da música e das ciências, pois revelaram grandes transformações, marcada pelo humanismo. "Busto de Lourenço de Médicis" Michelangelo
17
Roda dos Expostos: Primeiro programa de assistencialismo a criança 1726 - 1950 Não é de hoje que crianças são abandonadas, porém até o século XIX o termo “criança abandonada” não existia, elas eram conhecidas como “enjeitadas” ou “expostas”. O abandono infantil persegue a humanidade desde tempos remotos, porém foi somente na Idade Média que a situação começou a ser tratada com mais seriedade. Naquela época a Europa havia passado por diversos períodos de fome, pobreza e sucumbiu à Peste Negra entre os séculos XIII e XIV. Tais fatores levaram a população a abandonar seus filhos nas ruas e, em algumas situações, até a cometer infanticídios (homicídio do filho pela própria mãe durante seu estado puerperal). Esse estado de calamidade forçou a Igreja e as monarquias a criarem práticas de assistências às crianças expostas. Dessa forma, no século XIII foi iniciado o recolhimento de crianças abandonadas e estas foram entregues às Casas de Misericórdia, onde ficavam também os doentes, mendigos e loucos.
18
Inicialmente, eram usados para receber doações e mantimentos, mas com o tempo passou a ser o destino de recém-nascidos rejeitados. Bem como crianças com deficiências físicas e mentais. “Neste período, os pais que tinham filhos deficientes eram vistos como pecadores, por isso era uma vergonha apresentar os pequenos à sociedade”. Normalmente a criança era abandonada na calada da noite e a mãe, assim, tinha a identidade preservada. http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo. phtml?id=1147743 ht p://w w.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1147743 ht p://w w.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1147743 Roda dos Expostos
19
IDADE MODERNA O primeiro registro de que se O abandono de crianças tem notícia de uma Casa de Enjeitados no país é na capital Inicialmente, eram usados para receber doações e mantimentos, mas com o tempo passou a ser o destino de recém-nascidos rejeitados. Bem como crianças com deficiências físicas e mentais. “Neste período, os pais que tinham filhos deficientes eram vistos como pecadores, por isso era uma vergonha apresentar os pequenos à sociedade”. Normalmente a criança era abandonada na calada da noite e a mãe, assim, tinha a identidade preservada. http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo. phtml?id=1147743 ht p://w w.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo. phtml?id=1147743 baiana,Salvador(1726).(1726).
20
IDADE MODERNA PERÍODO DA SEGREGAÇÃO Naquela época surgiram os asilos e os hospitais psiquiátricos, com o objetivo não de tratar, mas de segregar as pessoas com qualquer tipo de deficiência. “ Tais instituições eram pouco maisdoqueprisões”,segundoAranha(2001,p.165). Pessotti (1984) afirma que, nessa conjuntura, o deficiente passou a ser tutelado pela medicina, que tinha a autonomia de julgá-lo, condená-lo ou salvá-lo.
21
O espanhol Pedro Ponce de León (1520 - 1584) foi um monge beneditino que recebeu creditos como o primeiro professor para surdos. Ponce de León estabeleceu uma escola para surdos no Monastério de San Salvador em Oña Burgos. Seus escasos alunos eram tudos crianças surdas, filhos de aristocratas ricos que tinham recursos para o confidenciar-lhe estes tutorados cria método de sinais para ensinar pessoas surdas. Na foto um monumento a Pedro Ponce de Leon com Juan Pablo Bonet por Manuel Iglesias Lecio, 1920, nos Jardines de Buen Retiro em Madri, Espanha. Pedro Ponce de Leon Pedro Ponce de Leon,
22
Em 1620 na Espanha, Juan Pablo Bonet (1579-1633), escreveu sobre as causas das deficiências auditivas e dos problemas da comunicação, condenando os métodos brutais e de gritos para ensinar alunos surdos. No livro Reduction de las letras y arte para ensenar a hablar los mudos, Pablo Bonet demonstra pela primeira vez o alfabeto na língua de sinais. Juan Pablo Bonet Língua de sinais apresentada por Pablo Bonet em seu livro Reduction de las letras y arte para ensenar a hablar los mudos.
24
Século XVII e XIII A história nos leva até um marco muito importante: Surgiram os primeiros pesquisadores. 1712-1789 - Charles Michel deL´Épée, que em sua pesquisa chega a uma conclusão queapenas os gestos naturais e o alfabeto manual nãoeram insuficientes. L´Épéecriou os sinais metódicos para integrar à gramática de LIBRAS e juntos outros surdos fundou a primeira escola pública para surdos em Paris- FRANÇA. Abée de L' epée, enfrentou muito desafios em defender a Língua de Sinais como sendo a língua/materna dos Surdos.
27
Controvérsias entre os métodos Oral x Método gestual 1723-1790 – ALEMANHA, professor alemão Samuel Heinicke,seusmétodosdeensinoeram estritamente orais. 1847 – 1922 – ESCÓCIA - Ao decorrer da história o inventor de telefone o Escocês Alexander Graham Bell abre uma escola oralista para surdos. ParaParaestes pesquisadoresa línguadesinaiseraera prejudicial, pois comprometia a aquisição da língua falada.
28
Em Junho de 1933, o jornal alemão mencionou o primeiro Surdo a pertencer às S.A. e uma unidade militar composta dos Surdos; um ano mais tarde, esta unidade foi dissolvida, sob pretexto de que o grupo não reunia o perfil da imagem do nazismo ideal. Entretanto, os Surdos começaram a perder os seus direitos: os programas recreativos para surdos foram extintos; crianças surdas foram expulsas das escolas e denunciadas às autoridades; gradualmente, as escolas de Surdos foram encerradas e convertidas em hospitais militares. Dados comprovam que, em 1937, 95% das crianças surdas pertenciam à juventude hitleriana, tendo a letra G (em alemão, inicial de gehoerlosan) marcada no ombro do casaco. Posteriormente, assim que começou a guerra, a Alemanha passou da esterilização para a eutanásia, tanto por razões económicas, como por razões ideológicas. Em 1941, era comum o uso de eutanásia nos hospitais, onde eram mortos bebés com deficiência, incluindo surdos.[25] Posteriormente, tornou-se comum a prática do aborto, que era aplicada quando se suspeitava que os fetos poderiam ter deficiências congénitas, ou qualquer tipo de doença, como no caso da surdez. Poucos surdos escaparam, sobrevivendo em guetos e nos campos de concentração na Alemanha, Polónia e Hungria. Segunda Guerra Mundial
29
Tempos de guerra, segundo Hitler, "são os melhores momentos para se eliminar os doentes incuráveis". Muitos alemães não queriam ser lembrados dos indivíduos incompatíveis com seu conceito de “raça superior”. Os deficientes físicos e mentais eram considerados “inúteis" à sociedade, uma ameaça à pureza genética ariana e, portanto, indignos de viver. No início da Segunda Guerra Mundial, indivíduos que tinham algum tipo de deficiência física, retardamento ou doença mental eram executados pelo programa que os nazistas chamavam de “T-4” ou “Eutanásia” OUTUBRO DE 1939 HITLER AUTORIZA O EXTERMÍNIO DE DEFICIENTES Castelo Hartheim, um centro de extermínio por eutanásia onde pessoas com deficiências físicas ou mentais eram mortas asfixiadas por gás ou com injeção letal. Hartheim, Áustria, data incerta. — US Holocaust Memorial Museum, courtesy of Andras Tsagatakis
30
Neste congresso estavam os Professores de Surdos para discutir e avaliar os métodos os três métodos rivais: língua de sinais, língua oral e misto. O método oral foi considerado como o mais adequado na educação dos surdos, e a utilização da língua de sinais foi abolida radicalmente e proibida BRASIL - a convite de D. Pedro II, o diretor e professor surdo francês Hernest Huet discípulo de L`Epée, vem para o Brasil e funda o instituto dos Surdos-mudos, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES. Com o fracasso do Oralismo, surge a segunda fase, a filosofia educacional da “Comunicação Total”, que consiste, num método que inclui todos os modelos linguísticos; gestos, língua de sinais,, fala, leitura oro-facial, alfabeto manual e leitura escrita. A prática da Comunicação Total, alcançou muitos simpatizantes nas décadas de 1970 e Logo depois passou a ser criticada por não fazer uso adequado da língua de sinais na sua estrutura própria. O bilinguismo surgiu na década de 80, como proposta para a educação de surdos e preconiza a língua de sinais como primeira língua dos surdos e a língua escrita português que é falada pelos ouvintes como segunda língua. Muitos pesquisadores se mostram favoráveis e concordam que o sujeito surdo é bicultural e necessita aprender duas línguas, ambas distintas em sua modalidade. CONGRESSO INTERNACIONAL DE MILÃO NA ITÁLIA EM 1880
31
Fases da educação de surdos ht p://youtu.be/0VJNlaqOdtYhttp://youtu.be/0VJNlaqOdtY - Congresso de Milão. Aprimeira fasedaeducaçãooralistaoralistateveteve seu Milão ápicenoCongressoInternacionalde na Itáliaem1880,nestecongresso estavam osProfessoresdeSurdospara discutir e avaliar os métodos os três métodos rivais: língua de sinais, língua oral e misto. O método oral foi considerado como o mais adequado utilização na educaçãodos sinais surdos,ea dalínguadefoiabolida radicalmente e proibida.
32
Método Oral - A prática da educação oralista utiliza como recurso o desenvolvimento da fala compreensão da língua oral., a ampliação da audição e a
36
No Brasil, a educação dos surdos teve inicio durante o Segundo Império, com a chegada do educador francês Hernest Huet, ex-aluno surdo do Instituto de Paris, que trouxe o alfabeto manual francês e a Língua Francesa de Sinais. Deu-se origem à Língua Brasileira de Sinais, com grande influência da Língua Francesa. Huet apresentou documentos importantes para educar os Surdos, mas ainda não havia escolas especiais. Solicitou, então, ao Imperador Dom Pedro II, um prédio para fundar, em 26 de setembro de 1857, o Instituto dos Surdos-Mudos do Rio de Janeiro, atual Instituto Nacional de Educação dos Surdos – INES. (O dia do Surdo é comemorado nesta data 26 de setembro). (Dom Pedro II tinha grande interesse na educação dos Surdos, pois tinha um neto Surdo, filho da princesa Isabel, que era casada com o conde D`Eu, parcialmente Surdo). O Instituto inicialmente utilizava a Língua dos Sinais, mas em 1911 passou a adotar o Oralismo puro, seguindo a determinação do Congresso Internacional de Surdos-Mudos de Milão. Dr. Menezes Vieira, que trabalhou no Instituto, defendia este método afirmando que nas relações sociais o indivíduo Surdo usaria a linguagem oral e não a escrita, sendo esta secundária para ele. Além disso, ele tinha como convicção ser um desperdício alfabetizar Surdos num país de analfabetos. Para ele, “a fala seria o único meio de restituir o surdo-mudo na sociedade”. O Instituto tinha vaga para 100 alunos do Brasil todo e somente 30 eram financiadas pelo governo, que oferecia educação gratuita. Os alunos tinham de 9 a 14 anos e participavam de oficinas de sapataria, encadernação, pautação e douração. História da Educação de Surdos no Brasil
37
1857- BRASIL - a convite de D. Pedro II, o diretor e professor surdo francês Hernest Huet discípulo de L`Epée, vem para o Brasil e funda o instituto dos Surdos-mudos, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES, que usava o método combinado. Naquele tempo no Brasil, não se tinha ideia da educação dos surdos e inclusive as famílias relutavam em educá-los. A filosofia educacional oralista teve grande força no Brasil entre asdécadasde1960e1970, mascomopassar pois dotempo, passouaser amplamentecriticada,reduziaas possibilidades de trocas sociais e de desenvolvimento linguístico e cognitivo entre os surdos e os ouvintes.
42
Atualmente o Bilinguismo O bilinguismo surgiu na década de 80, como proposta para a educação de surdos e preconiza a língua de sinais como primeira língua dos surdos e a língua escrita português que é falada pelos ouvintes como segunda língua. Muitos pesquisadores se mostram favoráveis e concordam que osujeito surdo é bicultural e necessita aprender duas línguas, ambas distintas em sua modalidade. Leia mais: : http://www.webartigos.com/artigos/bilinguismo-e-a-educacao-de-http://www.webartigos.com/artigos/bilinguismo-e-a-educacao-de- surdos/67821/#ixz 2S5G2ll2z
43
2002 Reconhecimento oficial da LIBRAS pelo Governo Federal(Lei no 10.436, mais conhecida como a Lei da LIBRAS. 2005 O Decreto 5626/05, que determina entre outras obrigações, um prazo máximo de 10 anos estar inserida a LIBRAS nos currículos dos cursos de licenciaturas, Pedagogia, Letras e Fonoaudiologia, bilíngues em todas as escolas com classes regulares. alémde professores 2006 O 1º exame de proficiência da LIBRAS – Prolibras. 2010 Reconhecimento da profissão deIntérprete.Lei12.319/2010- REGULAMENTA A PROFISSÃO DE TRADUTOR E INTÉRPRETE DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS (Children of Deaf Adults –CODAs) denominação utilizada para os filhos de pais surdos)
44
Referências ARANHA, Maria S. F. Integração social do deficiente: análise conceitual e metodológica. Temas em Psic ologia, 1995. PESSOTTI, Isaias. Deficiência Mental: da Superstição à Ciência. São Paulo: Queiroz/EDUSP. 1984. REVISTA NOVA ESCOLA – Reportagem que contam a Evolução da Educação Inclusiva – Pessoas Especiais – Autora: Roberta Bencini – Ed. Jan./Fev. de 2001. ht p:/ www.jonas.com.br/informacao.php?info=Historia&lg=pt,http://www.jonas.com.br/informacao.php?info=Historia&lg=pt, acessado em 20/07/2010 http://www.bengalalegal.com/concepcoes,http://www.bengalalegal.com/concepcoes, acessado em 12/dez de 2011 ht p:/ www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1147743,http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1147743, acessado em 12/05/2011. ht p:/ www.jonas.com.br/informacao.php?info=Historia&lg=pt,http://www.jonas.com.br/informacao.php?info=Historia&lg=pt, acessado em 20/07/2010
Apresentações semelhantes
© 2025 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.