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AÇOS PARA MOTORES DA MOBILIDADE ELÉTRICA E OUTRAS APLICAÇÕES EM FREQUÊNCIAS ATÉ 1,5kHz DANIEL LUIZ RODRIGUES JUNIOR; FERNANDO JOSÉ GOMES LANDGRAF; ADRIANO ALEX DE ALMEIDA; THOMAS SEIJI PASCOTO NISHIKAWA INTRODUÇÃO Um dos desafios da mobilidade elétrica é aumentar a autonomia dos veículos. Além de melhorar as baterias, é necessário reduzir o consumo energético dos motores elétricos de tração veicular. Esses motores devem trabalhar em velocidade variável e ter maior densidade de potência, ou seja, tem que ser menores, para economizar peso. A solução para essas duas demandas, velocidade variável e maior densidade de potência, exige o aumento da frequência de excitação eletromagnética. A presente tecnologia patenteia a criação de um novo aço, que dissipa menos energia quando excitado em frequências acima de 400Hz, fabricado a partir de uma modificação do processo tradicional de produção de aços elétricos de grão não orientado (também chamados de aços GNO). O efeito técnico da modificação é tornar a perda magnética de potência menos sensível ao crescimento da frequência em relação ao observado nos atuais aços comerciais. A dissipação de energia na histerese magnética cresce com o aumento da frequência da excitação. Os aços comercialmente disponíveis foram otimizados para a aplicação em 60Hz, e não estão adequados para as aplicações em frequências mais altas. A patente adota uma solução de baixo custo, que foge do senso comum dos fabricantes de aços para aplicações eletromagnéticas: em altas frequências, é vantajoso usar o aço com um pequeno grau de encruamento, desde que dentro de certos limites. APLICAÇÕES E PÚBLICO ALVO A tecnologia se insere no campo da engenharia, mais precisamente no setor de engenharia metalúrgica e tem sua aplicação no setor de engenharia elétrica. Figuras 1. Carro elétrico. 2. Gráfico de diferenças de desempenho entre a amostra comercial e a desta tecnologia, mostrando que em altas frequências a perda de potência é menor no aço objeto desta patente. ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO Polo São Paulo Área: Energia 0026/2017 Escola Politécnica de São Paulo Patente protegida sob o nº: BR