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Intertextualidade discursiva

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Apresentação em tema: "Intertextualidade discursiva"— Transcrição da apresentação:

1 Intertextualidade discursiva
A intertextualidade é o processo de incorporação de um texto em outro, seja para reproduzir o sentido incorporado, seja para transformá-lo. Esse diálogo entre os textos pode se dar entre os mais variados tipos de texto, como a música, a publicidade, a literatura. A intertextualidade pode se construir através de um referência implícita ou explícita. Identificar a presença de outros textos em uma produção escrita depende e muito do conhecimento de mundo do leitor, de seu repertório de leitura. A inserção de velhos enunciados em novos textos pode promover a constituição de novos sentidos.

2 A intertextualidade pode se dar através da paródia, da paráfrase e do pastiche.
Além disso, a citação, a referência e a alusão constituem tipos de intertextualidade.

3 Britânicos ligam felicidade à boa saúde
Salvador Nogueira Já dizia o poeta Vinícius de Moraes: “é melhor ser alegre que ser triste”. E a comprovação médica dessa obviedade psicológica acaba de vir de três pesquisadores do University College, em Londres. Eles demonstraram que a felicidade está diretamente ligada ao bom funcionamento do sistema endócrino e cardiovascular. Os voluntários foram estudados não só em laboratório mas também na vida cotidiana, trabalhando e de folga. “Nós usamos simples índices de felicidade que as pessoas nos davam umas 20 ou 30 vezes por dia”, diz o pesquisador Andrew Steptoe. Folha de S. Paulo, 2005

4 Paixão segundo Nando Reis: “Faz muito tempo, mas eu me lembro, você implicava comigo. Mas hoje eu penso que tanto tempo me deixou muito mais calmo. O meu comportamento egoísta, o seu temperamento difícil. Você me achava meio esquisito e eu te achava tão chata. Mas tudo que acontece na vida tem um momento e um destino. Viver é uma arte, é um ofício. Só que é preciso cuidado. Pra perceber que olhar só pra dentro é o maior desperdício. O teu amor pode estar do seu lado. O amor é o calor que aquece a alma. O amor tem sabor pra quem bebe a sua água. Eu hoje mesmo quase não lembro que já estive sozinho.Que um dia eu seria seu marido, seu príncipe encantado. Ter filhos, nosso apartamento, fim de semana no sítio. Ir ao cinema todo domingo só com você do meu lado. O amor é o calor que aquece a alma”. Para Nando Reis, paixão significa estar do seu lado. Para a Pfizer, paixão é o que faz a gente pesquisar a cura para os males que afetam a qualidade de vida dos homens e das mulheres. E a gente faz isso todos os dias. Com paixão. Propaganda Pfizer

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6 Só o Rock’n’roll salva Elvis Presley que estais no céu,
Muito escutado seja Bill Haley. Venha a nós o Chuck Berry, Seja feito barulho à vontade, Assim como Hendrix, Sex Pistols e Rollings Stones. Rock and roll que a cada dia nos melhora, Escutai sempre Clapton e Neil Young, Assim como Pink Floyd e David Bowie. E não deixeis cair o volume do som 102,1 de estação. Mas livrai-nos do Pagode e do Axé. Amém!

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8 Meus oito anos Oswald de Andrade Meus oito anos Casimiro de Abreu
Paródia é um tipo de relação intertextual em que um texto ita outro geralmente com o objetivo de fazer-lhe uma crítica ou inverter ou distorcer suas ideias. Meus oito anos Oswald de Andrade Oh que saudades que eu tenho Da aurora de minha vida Das horas De minha infância Que os anos não trazem mais Naquele quintal de terra Da Rua de Santo Antônio Debaixo da bananeira Sem nenhum laranjais Meus oito anos Casimiro de Abreu Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais!

9 Quando nasci veio um anjo safado, um chato dum querubim,
Paráfrase é a reprodução do conteúdo do texto original, empregando-se outras palavras, explicando com outros termos o conteúdo original. Uma paráfrase é a reafirmação, em palavras diferentes, do mesmo sentido de uma obra escrita. Pode ser uma afirmação geral da ideia de uma obra como esclarecimento de uma passagem difícil. Até o fim Chico Buarque Quando nasci veio um anjo safado, um chato dum querubim, que me falou que eu tava predestinado a ser errado assim. Poema de sete faces Carlos Drummond de Andrade Quando nasci, um anjo torto desses que vivem na sombra disse: Vai, Carlos, ser gauche na vida.

10 Canto de regresso à pátria
Oswald de Andrade Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá Canção do exílio Gonçalves Dias Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá, As aves que aqui gorgeiam Não gorgeiam como lá. Europa, França e Bahia Carlos Drummond de Andrade Meus olhos brasileiros se fecham saudosos Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’. Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’? Eu tão esquecido de minha terra. Ai terra que tem palmeiras onde canta o sabiá!

11 Pastiche é uma imitação do estilo ou da sintaxe do texto original
Pastiche é uma imitação do estilo ou da sintaxe do texto original. Não tem, contudo, função de satirizar, criticar ou ironizar a obra de origem, diferindo, portanto, da paródia. Quadrilha Carlos Drummond de Andrade João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história Quadrilha da sujeira Ricardo Azevedo João joga um palitinho de sorvete na rua de Teresa que joga uma latinha de refrigerante na rua de Raimundo que joga um saquinho plástico na rua de Joaquim que joga uma garrafinha velha na rua de Lili.  Lili joga um pedacinho de isopor na rua de João que joga uma embalagenzinha de não sei o que na rua de Teresa que joga um lencinho de papel na rua de Raimundo que joga uma tampinha de refrigerante na rua de Joaquim que joga um papelzinho de bala na rua de J. Pinto Fernandes que ainda nem tinha entrado na história.

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25 É um não querer Mais que bem querer É solitário andar Por entre a gente É um não contentar-se De contente É cuidar que se ganha Em se perder... É um estar-se preso Por vontade É servir a quem vence O vencedor É um ter com quem nos mata A lealdade Tão contrário a si É o mesmo amor... Estou acordado E todos dormem, todos dormem Todos dormem Agora vejo em parte Mas então veremos face a face É só o amor, é só o amor Que conhece o que é verdade... Monte Castelo Ainda que eu falasse A língua dos homens E falasse a língua dos anjos Sem amor, eu nada seria... Ainda que eu falasse A língua dos homens E falasse a língua dos anjos Sem amor, eu nada seria... É só o amor, é só o amor Que conhece o que é verdade O amor é bom, não quer o mal Não sente inveja Ou se envaidece... O amor é o fogo Que arde sem se ver É ferida que dói E não se sente É um contentamento Descontente É dor que desatina sem doer... Ainda que eu falasse A língua dos homens E falasse a língua dos anjos Sem amor, eu nada seria...

26 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria. O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o Amor.

27 Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade. Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor?


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