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Filosofia – 2º Ano E.M. Professor Fábio Will.

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Apresentação em tema: "Filosofia – 2º Ano E.M. Professor Fábio Will."— Transcrição da apresentação:

1 Filosofia – 2º Ano E.M. Professor Fábio Will

2 Capítulo 1: felicidade e filosofia no pensamento antigo

3 Filosofar para ser feliz?
Porque muitos traduzem a filosofia como racional demais para buscar compreender as questões emocionais e afetivas de nossa sociedade? A filosofia é, antes de tudo, um modo de compreender a sociedade e de conhecer a própria realidade.

4 Ética e felicidade A ética se refere aos conceitos de “certo e errado”; Fazer o que se considera certo, nem sempre é prazeroso; A Felicidade considerada enquanto finalidade das nossas ações éticas é denominada de eudemonismo – daí surge o conceito de eudaimonia;

5 Aristóteles Felicidade = prática da virtude (moral ou intelectual);
Virtude = sabedoria prática (ou filosófica); Felicidade é a finalidade última das ações humanas, sendo a realização da sua própria natureza; Assim, a felicidade é o sumo bem para Aristóteles; Porém, cada ação resulta em um sumo bem, pois depende da função exercida: o martelar é o bem do martelo, a visão é o bem do olho, curar pessoas é o bem do médico; Ou seja, essa forma de viver pode ser chamada de vida contemplativa ou vida teorética;

6 Vida teorética É o modo de vida superior em relação à vida dos prazeres e à vida prática – é a vida política; é superior pelos seguintes motivos: Primeiro, porque o entendimento é o que há de mais excelente em nós, e as coisas que o entendimento conhece são as mais excelentes entre as coisas que podem ser conhecidas; Segundo, porque é uma atividade que não tem fim, pois se fosse possível compreender tudo o que existe de maneira perfeita, restaria contemplar o que foi entendido. Esta contemplação vem acompanhada de uma espécie de prazer que é próprio dessa atividade, tratando-se de um prazer próprio da felicidade, mas que não é a felicidade em si.

7 As virtudes aristotélicas

8 Filosofias helenisticas – o ideal do sábio
Menor interesse pela metafísica e atenção principal para a vida ética; Compreensão da filosofia como modo de vida e a busca pelas características fundamentais de uma pessoa sábia; Ideal do sábio como ser humano independente, suficiente, que vive como se deve viver, com serenidade e equilíbrio; Procura a chamada paz de espírito que, em grego, é denominada de ataraxia (ausência de perturbações e inquietações do espírito)

9 Estoicismo viver de acordo com a razão reta;
A felicidade consiste na aquisição e prática da virtude; A virtude estoica consiste em viver de acordo com a nossa natureza, a nossa parte racional;

10 epicurismo Filosofia enquanto modo de vida particular;
Após a morte de Epicuro, sua filosofia torna-se sobretudo, religiosa; O prazer, para o epicurismo, é verdadeiro bem; Indica o que nos convém ou não fazer; O prazer não pode e nem deve ser excluído; Deve ser o guia, fruído (aproveitado de maneira razoável); Assim, o prazer deve ser puro (não pode ter dor nem desagrado), duradouro e estável; O ideal do sábio é o ser humano sereno, que tem como guia a temperança.

11 ceticismo A paz por meio da suspensão do juízo e ecletismo – compreensão de que a verdade não pode ser atingida; Nega a si mesma, enquanto tradição filosófica, pois não credita a sua maneira filosófica, um método para se chegar a verdade – pois se abstém do juízo; O ecletismo procura escolher o que haveria de mais verdadeiro nas diferentes filosofias. É típico do universo filosófico romano e tem Cícero como principal filósofo.

12 Cap. 2 – filosofia e morte “Esse mistério, em que a humanidade talvez comece (é verossímil que nenhum animal nunca se interrogou a esse respeito), não é certamente um recurso. À pergunta: - O que é a morte?, os filósofos não pararam de responder. Toda uma parte da metafísica se joga aí. Mas suas respostas, para simplificar ao extremo, se dividem em dois campos: uns dizem que a morte não é nada (um nada, estritamente); outros que afirmam que é outra vida, ou a mesma vida continuada, purificada, libertada... São duas maneiras de negá-la.” (Andre comte-Sponville)

13 A morte como parte da vida humana “contra todas as coisas é possível obter a segurança; mas, por causa da morte, todos nós, os homens, habitamos uma cidade sem muralhas.” (andre comte-Sponville) Para os gregos, os seres humanos eram chamados de mortais – pois a morte é um problema meramente humano; Quando a filosofia pensa a morte, aparecem duas explicações distintas: A morte tem de ser algo, ou então não ser nada; A morte em um dos espectros, por simbolizar o fim de tudo, ou seja, como o nada – princípio da contradição; No outro, ao simbolizar o fim desta vida, pode ser o início de outra, ou seja, o início de “outro algo”.

14 Mas para que pensar a morte?
Michel de Montaigne – como Filosofar é como apreender a morrer; Neste livro, auxilia a como compreender a morte enquanto processo inevitável da vida; Novamente, é percebido duas versões para a morte: Uma vida filosófica, mais espiritual do que carnal (inspirada em platão), serviria como uma preparação para esta divisão ocorrer (matéria x espírito); Existe uma imortalidade, a imortalidade impessoal da vida, ou seja, do fenômeno vida de uma maneira em geral. (Arthur Schopenhauer);

15 Heidegger: a morte e a angústia
A morte é uma possibilidade existencial (não apenas a morte natural, mas a morte em si, como fenômeno); O ser humano é um da-sein (um ser que não se sabe de onde veio (se é que veio de algum lugar), nem se sabe para onde vai (se é que vai para algum lugar); A única coisa que se sabe desse ser é que ele existe, é um ser aí, que está aí, por isso: ser aí (da- sein); Assim, a morte é típica deste ser, ou seja, tão arbitrária quanto ele;

16 Cosmovisões sobre a morte
Luc ferry (1951- ) afirma que existem 3 tipos de compreensão para a morte: Budismo – não há controle sobre a morte, é necessário compreendê-la e se desapegar - precaução; Estoicismo – viver como cristo faria, praticando o amor em deus - esperança; Sabedoria humanista - desenvolver a sabedoria do amor, viver e amar com resignação e com consciência diante da morte, enfrenta-la com resignação;

17 Cap. 3 – o amor e a filosofia

18 definições 1. Sentimento que leva uma pessoa a desejar o que se lhe afigura belo, digno ou grandioso. 2. Grande afeição que une uma pessoa a outra, ou a uma coisa, e que, quando de natureza seletiva e eletiva, é frequentemente acompanhada pela amizade e por afetos positivos, como a solicitude, a ternura, o zelo etc.; afeto, devoção. 3. Sentimento ardoroso ou passional de uma pessoa por outra, que se manifesta em forma de atração física e não implica, necessariamente, o empenho pessoal recíproco; atração que tem por base o desejo sexual.

19 Mas o que será o amor para a Filosofia?
Quando pensamos no amor sob a ótica da Filosofia, podemos encontrar, dentro da civilização ocidental – que é resultado da cultura greco-romana e também da cultura cristã –, três definições independentes de amor. A primeira é o amor Eros. Ele é definido por Platão como um amor ligado à ideia do desejo. Amar alguém, portanto, significa desejar fortemente aquela pessoa.

20 A segunda definição é o amor Filos
A segunda definição é o amor Filos. Esse é defendido por Aristóteles como um amor vinculado à ideia de alegria. Amar alguém é sentir-se alegre com a pessoa que você divide a vida e os sentimentos. Significa que o amor só existe quando faz o casal feliz. Temos também, como terceira definição, o amor Ágape. Dentro do pensamento cristão, o amor é idealizado pela renúncia. Amar alguém é ter uma atitude de amor com o outro sem esperar nada em troca. Você simplesmente renuncia em favor do outro, sem esperar o retorno disso.

21 O amor e o sentimento de união
Mas por que acreditamos completar a pessoa amada, formando apenas “um todo” quando ficamos juntos? Você tem, dentro da tradição judaico-cristã, a figura de Adão e Eva no paraíso. Adão era um só. Ele foi criado como ser único por Deus; Enquanto ser único, ele não tem a percepção de que ele precisa de outro.

22 Se você ler as escrituras, você vai ver que em determinado momento é Deus quem olha para Adão, vê que ele está sozinho e diz que não é bom que ele fique só; Por iniciativa de Deus, ele cria outro ser a partir de Adão para estar junto dele; Tanto na mitologia grega, como no pensamento cristão, você vai encontrar essa percepção: existe um ser único, esse ser não tem a percepção que ele está só (quem tem a percepção é o transcendente) e o transcendente é quem providencia a sua companhia; Resumindo: é mais ou menos por isso que quando o homem e a mulher se unem, eles acreditam que se tornam um só.

23 O amor tem algo a ver com o apego?
Para a filosofia, o apego é o Filos (um tipo de amor); O Filos é o amor que é associado, por exemplo, à amizade. O amor entre irmãos, ao companheirismo que se desenvolve num casal. Porque, dentro do conceito filosófico, você pode perfeitamente amar uma pessoa sem estar apaixonado por ela; A paixão independe do amor e vice-versa.

24 O que a filosofia diz sobre amar mais de uma pessoa?
“Quando a gente pensa no conceito do amor de forma poligâmica, temos que pensar de qual amor a gente está falando. Filosoficamente, por exemplo, o amor Ágape não tem espaço para a poligamia”, comenta. Não tem porque no amor ágape, quando você renuncia em favor do outro, você está renunciando em favor do outro a sua possibilidade de ter outras experiências com outras pessoas. Porém, quando você pensa no amor Eros, pode ter um espaço, porque se trata do desejo. Por fim, no amor Filos pode até haver uma brecha, mas você pode se sentir alegre com o que tem e se basear na monogamia. Lembrando que são apenas possibilidades e não se trata de regras.

25 TCHAUUUUU!!!


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