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PublicouIsabelly Ferreira Alterado mais de 10 anos atrás
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INTERAÇÕES : SECAGEM E AERAÇÃO - MELHORIA DA QUALIDADE -
Prof. JUAREZ DE SOUSA E SILVA, PhD UNIVERSIDADE FEDEAL DE VIÇSA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍOLA Obs.: - Aperte a tecla de espaço para exibir a apresentação - Aperte a tecla “Esc” para cancelar a apresentação.
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QUALIDADE DOS GRÃOS QUALIDADE DE GRÃOS É CONCEITO POLÊMICO.
AS QUALIDADES PARA FEIJÃO, SOJA, MILHO , CAFÉ , ETC SÃO MUITO DIFERENTES. A QUALIDADE DO MILHO PARA SEMENTES É DIFERENTE DA QUAIDADE DO MESMO PARA RAÇÀO OU PARA OUTROS PROCESSOS .
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INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DOS GRÃOS
AMBIENTE DE CULTIVO ÉPOCA E SISTEMA DE COLHEITA PRÁTICAS PÓS-COLHEITA PRÁTICAS DE ARMAZENAMENTO SISTEMA DE TRANSPORTE
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QUALIDADE PARA EXPORTAÇÃO
UMIDADE BAIXA E UNIFORME ALTA MASSA ESPECÍFICA BAIXA % DE MATERIAL ESTRANHO BAIXA % DE GRÃOS DANIFICADOS
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QUALIDADE PARA EXPORTAÇÃO
BAIXA SUSCEPTIBILIDADE A QUEBRAS ALTA % DE GERMINAÇÃO BAIXA TOXICIDADE BAIXA % DE DANOS POR INSETOS
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QUALIDADE PARA MOINHOS
BAIXA SUSCEPTIBILIDADE A QUEBRAS ALTA QUALIDADE PARA PRODUÇÃO DE FARINHAS ALTO TEOR DE ÓLEO BAIXA CONTAMINAÇÃO POR FUNGOS BAIXA TOXICIDADE
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QUALIDADE PARA PRODUÇÃO DE LEITE, ETC.
ALTO TEOR DE PROTEINAS ALTO TEOR ENERGÉTICO BAIXA TOXICIDADE
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IMPORTÂNCIA DOS PADRÕES DE QUALIDADE
FACILITA A COMERCIALIZAÇÃO DESEJO DO CONSUMIDOR POR DIFERENTES TIPOS DE PRODUTOS REFLETE O POTENCIAL DE ARMAZENAMENTO
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SEMENTE SEM DANOS VISTA ATRAVÉS DA LUZ
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SEMENTE PARCIALMENTE DANIFICADA
Trinca Simples
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SEMENTE DANIFICADA Trincas duplas
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SEMENTE MUITO DANIFICADA
Trincas Múltiplas
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SEMENTE SERIAMENTE DANIFICADA
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APARELHO PARA VISUALIZAÇÃO DAS TRINCAS
Placa negra com um pequeno furo APARELHO PARA VISUALIZAÇÃO DAS TRINCAS caixa Lâmpada de 100 W
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EFEITO DA VELOCIDADE DE SECAGEM NA % DE SEMENTES COM TRINCAS
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SEMENTES DANIFICADAS POR ALTAS TEMPERATURAS E BAIXO FLUXO DE GRÃOS
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APARELHO PARA DETECTAR A % DE PRODUÇÃO DE QUEBRAS
STEIN BREAKAGE TESTER
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INFLUÊNCIA DO SISTEMA DE SECAGEM NA % DE TRINCAS
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INFLUÊNCIA DO SISTEMA DE SECAGEM NA % DE QUEBRAS
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INFLUÊNCIA DO SISTEMA DE SECAGEM NA DENSIDADE
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INFLUÊNCIA DO SISTEMA DE SECAGEM NA VIABILIDADE
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COLHER COM UMIDADE APROPRIADA E COM A COLHETADEIRA BEM AJUSTADA
RECOMENDAÇÕES COLHER COM UMIDADE APROPRIADA E COM A COLHETADEIRA BEM AJUSTADA
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RECOMENDAÇÕES LIMPAR O PRODUTO ANTES DA SECAGEM
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RECOMENDAÇÕES USAR A MENOR TEMPERATURA DO AR DE SECAGEM E O MENOR FLUXO DE GRÃOS
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EVITAR O RESFRIAMENTO RÁPIDO DA MASSA DE GRÃOS
RECOMENDAÇÕES EVITAR O RESFRIAMENTO RÁPIDO DA MASSA DE GRÃOS
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EMPREGAR QUANDO POSSÍVEL, SECAGEM EM COMBINAÇÃO
RECOMENDAÇÕES EMPREGAR QUANDO POSSÍVEL, SECAGEM EM COMBINAÇÃO QUANDO OPTAR POR SECAGEM EM ALTAS TEMPERATURAS, USAR O SISTEMA DE SECA-AERAÇÃO
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EVITAR O MANEJO DE GRÃOS COM EQUIPAMENTOS QUE PRODUZAM DANOS MECÂNICOS
RECOMENDAÇÕES EVITAR O MANEJO DE GRÃOS COM EQUIPAMENTOS QUE PRODUZAM DANOS MECÂNICOS
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ARMAZENAR O PRODUTO LIMPO E COM TEMPERATURA PRÓXIMA A DO AR AMBIENTE.
RECOMENDAÇÕES ARMAZENAR O PRODUTO LIMPO E COM TEMPERATURA PRÓXIMA A DO AR AMBIENTE.
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Universidade Federal de Viçosa
Aeração de Grãos Universidade Federal de Viçosa
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INTRODUÇÃO Material Biológico Vivo Processo de Respiração
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TRANSILAGEM Definição Aumenta os danos mecânicos
Maior tempo para a execução Elevado custo de instalação Elevado custo operacional
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PROCESSO DE AERAÇÃO
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OBJETIVOS DA AERAÇÃO Resfriamento da massa
Resfriamento de pontos aquecidos Uniformizar a temperatura Prevenir o aquecimento Promover a secagem (função do Fluxo de ar) Remoção de odores
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BENEFÍCIOS DA AERAÇÃO Inibe o Desenvolvimento de Insetos
Condições Ideais - Entre 23 a 35ºC e U.R. próxima de 70% Inibe a atividade de algumas espécies - Entre 17 e 22ºC e U.R. < 30%
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BENEFÍCIOS DA AERAÇÃO Inibi o desenvolvimento da micro-flora
Permite a Armazenagem prolongado para grãos úmidos
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BENEFÍCIOS Preserva a qualidade - Mantém elevada % de germinação
- Reduz o valor Q10
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Uniformiza a temperatura
BENEFÍCIOS DA AERAÇÃO Uniformiza a temperatura Projetado para evitar : - Migração de umidade - Contaminação por mico-toxinas - Evitar os focos de aquecimento
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BENEFÍCIOS DA AERAÇÃO Prevenir o aquecimento
- Grãos úmidos recém-colhidos - Possibilita o recebimento de produto úmido
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BENEFÍCIOS DA AERAÇÃO “Promove a secagem” ?
- Para temperaturas ambientes superiores a 0ºC - Fluxo de ar é de 15 a 20 vezes maior do que na aeração de resfriamento
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BENEFÍCIOS DA AERAÇÃO Remove odores
- Inseticidas -Devolve o cheiro característico dos grãos - Função da atividade biológica Respiração Desenvolvimento de microorganismos
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ECOSSISTEMA DA MASSA
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MIGRAÇÃO DE UMIDADE
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SISTEMA DE AERAÇÃO Cabos Term Sensor de Temp painel de controle
Dutos aeração Ventilador
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COMPONENTES Ventilador com motor
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Dimensionar para determinada vazão
VENTILADOR Dimensionar para determinada vazão
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Principais e Secundários
DUTOS
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Velocidade do ar dentro dos dutos
DIMENSIONAMENTO DOS DUTOS DIMENSÕES IMPORTANTES: Tamanho Área superficial Distância entre dutos Velocidade do ar dentro dos dutos
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DIMENSIONAMENTO DOS DUTOS
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OPERAÇÃO DO SISTEMA DE AERAÇÃO
Avaliar as condições climáticas Problemas do mau uso da aeração
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OPERAÇÃO DO SISTEMA DE AERAÇÃO
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OPERAÇÃO DO SISTEMA DE AERAÇÃO
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TERMOMETRIA Circuito Básico de um Sistema Termelétrico galvanômetro
metal 1 metal 2 junção 1 junção 2 Circuito Básico de um Sistema Termelétrico
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TERMOPAR Na escolha considera-se: Custo Finalidade
Faixa de temperatura Condições ambientais Esforço físico a que será submetido Precisão da medida Cobre-constantan é o mais utilizado
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TERMOPAR
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INSTALAÇÃO DOS CABOS TERMOMÉTRICOS
Fixação dos cabos em pontos estratégicos Espaçamento entre os cabos máximo de 6,0m entre cabos máximo 2,0 a 2,5m entre pontos
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INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE TERMOMETRIA
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AGRADECIMIENTOS PROF. Juarez Aos Organizadores do Encontro
À Universidade Federal de Viçosa A todos pela paciência em ouvir-me PROF. Juarez
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CÁLCULO DE UM SISTEMA EXEMPLO Dimensionar um sistema de aeração por
dutos, para um silo de fundo plano com 10m de diâmetro e 12m de coluna de grãos . - Massa específica de 750Kg/m3; - Silo localizado em uma região quente; - Eficiência do sistema de ventilação n=60%.
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Primeiro Passo CÁLCULO DA CAPACIDADE DO SILO
Ca = A * H * Me onde: A - área do silo, m2 H - altura da camada de grãos, m Me - massa específica do produto, Kg/m3 Ca = 78,5 * 12 * 750 = Kg
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Segundo Passo CÁLCULO DA VAZÃO DE AR
Q = F * CA onde: Q = Vazão de ar, (m3 de ar / min) F = fluxo de ar Tabelado, (m3/min . ton) CA = capacidade do silo, ton Q = 0.05 * 706,5 = 35,3m3 de ar / min
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Verificar a resistência à passagem do ar Gráfico de Sheed
Terceiro Passo CÁLCULO DA PRESSÃO ESTÁTICA Verificar a resistência à passagem do ar Gráfico de Sheed Para diversos tipos de grãos, adotar o que oferece maior resistência ao ar. Vazão de ar por metro quadrado de piso: 35,3 / 78,5 = 0.45m3 de ar /min m2 piso
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m3 por min. por m2 de piso Gráfico de Sheed
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Terceiro Passo CÁLCULO DA PRESSÃO ESTÁTICA
Pe = 0,25cm c.a./m de camada de grão Pe = 0.25 * 12 = 3cm c.a. Pet = Pe + (Pe * 20%) + (Pe * 60%) Pet = 3 + (0,6) + (1,8) Pet = 5,4cmCa
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Quarto Passo POTÊNCIA NECESSÁRIA
Pot = Q * Pet / 450 * n onde: Pot = potência do sistema, (cv) Q = vazão de ar, (m3/min) Pet = pressão estática total, cmca n = rendimento do motor Pot = 0,7CV
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Quinto Passo CÁLCULO DA SUPERFÍCIE PERFURADA
SP = Q / V onde: SP = superfície perfurada, (m2) Q = vazão de ar , (m3/min) V = velocidade do ar ,(m/min) SP = 35.3 / 10 SP = 3,5m2
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Sexto Passo CÁLCULO DA SESSÃO TRANSVERSAL DO DUTO PRINCIPAL
ST = Q / V onde: ST = sessão transversal , (m2) Q = vazão de ar , (m3/min) V = velocidade do ar admitida,(m/min) ST = 35.3 / 350 ST = 0.10m2
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Sétimo Passo CÁLCULO DA LARGURA E ALTURA (DUTO PRINCIPAL)
Sessão quadrada : l = St Sessão retangular: l = 0,30m e h = 0,35m
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Oitavo Passo CÁLCULO DO COMPRIMENTO DOS DUTOS PERFURADOS
C = SP / h onde: C = comprimento dos dutos, (m) SP = superfície perfurada, (m2) h = altura do duto, (m) C = 3,5 / 0,35 C = 10m de duto
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Nono Passo ESPAÇAMENTO DOS DUTOS
Definir o posicionamento dos dutos Espaçamento é função das distâncias L (maior) e H (menor) que o ar percorre Relações L/H = 1,5 ; 1,2 ou 1,7
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ESPAÇAMENTO DOS DUTOS
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ESPAÇAMENTO DOS DUTOS
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L= H + X ESPAÇAMENTO DOS DUTOS onde:
L = maior distância percorrida, (m) H = menor distância percorrida, (m) X = espaçamento entre os dutos, (m)
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sem prejudicar a descarga.
ESPAÇAMENTO DOS DUTOS Para L / H = 1,2 (H + X) / H = 1,2 (12 + X) / 12 = 1,2 X = 2,4m Ou aproximadamente 2,5m, sem prejudicar a descarga.
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ESPAÇAMENTO DOS DUTOS
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Décimo Passo LARGURA DOS DUTOS PERFURADOS
Qi = Q/2 onde: Qi = vazão de ar de cada duto, (m3/min) Q = fluxo de ar, (m3 / min)
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LARGURA DOS DUTOS PERFURADOS
SP1 = SP / 2 onde: SP1 = área da sessão perfurada, (m2) SP = área total da sessão perfurada, (m2) SP1 = 3,5 / 2 SP1 = 1,75m2
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LARGURA DOS DUTOS PERFURADOS
L1 = SP1 / C1 onde: L1 = largura do duto perfurado, (m) SP1 = área da sessão perfurada do duto, (m2) C1 = comprimento do duto, (m) L1 = 1,8 / 5 L1 = 0,40m
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Décimo Primeiro Passo CÁLCULO DO TEMPO DE RESFRIAMENTO
t = (16,6 * mg * Cg) / Qt * Da * Ca onde: T = tempo de resfriamento, (h) mg = massa total de grãos, (ton) Cg = calor específico do grão, (kJ/kgC) Qt = fluxo de ar total, (m3/min) Da = densidade do ar, (kg/m3) Ca = calor específico do ar, (kJ/kgC)
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Décimo Primeiro Passo CÁLCULO DO TEMPO DE RESFRIAMENTO
t = 482h
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Universidade Federal de Viçosa
Fim
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