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PublicouLuca Domingues Alterado mais de 10 anos atrás
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Jesus revela aos seus auditores o sentido da multiplicação dos pães para os alimentar, apresentando-se Ele próprio como Pão de vida eterna, na sua carne – a sua vida, oferecida em sacrifício por todos.
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Trata-se, portanto, de O acolher com fé, sem se escandalizar da sua humanidade; trata-se de comer a sua carne e beber o seu sangue, para ter em si mesmo a plenitude da vida. É evidente que este discurso não é feito para suscitar consensos.
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Jesus sabe-o bem, e é intencionalmente que pronuncia estas palavras, num momento para ele crítico, uma viragem na sua vida pública. A partir daí, depois do entusiasmo suscitado pelos milagres, muitos começarão a abandoná-lo, incapazes de aceitar que Jesus não seja um messias como o queriam: potente, triunfante.
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Escutando este discurso, perceberam que Jesus não era um Messias com aspirações a um trono terreno. Não procurava consensos para conquistar Jerusalém. Iria, sim, à Cidade Santa, mas sim para partilhar a sorte dos profetas: dar a vida por Deus e pelo povo.
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Aqueles pães, partilhados por milhares de pessoas, não queriam provocar uma marcha triunfal, mas preanunciar o sacrifício da Cruz, em que Jesus se torna Pão repartido, corpo e sangue oferecidos em expiação.
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O Papa concluiu convidando todos a deixarem-se surpreender de novo pelas palavras de Cristo: Ele, grão de trigo semeado nos sulcos da história, é a primícia da nova humanidade, libertada da corrupção do pecado e da morte. Redescubramos a beleza do Sacramento da Eucaristia, que exprime toda a humildade e a santidade de Deus: o seu fazer-se pequeno, fragmento do universo, para reconciliar todos no seu amor. A Virgem Maria, que deu ao mundo o Pão da vida, nos ensine a viver sempre em profunda união com Ele.
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A Eucaristia é um Sacramento que, pela admirável conversão de toda a substância do pão no Corpo de Jesus Cristo, e de toda a substância do vinho no seu precioso Sangue, contém verdadeira, real e substancialmente o Corpo, Sangue, Alma e Divindade do mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor, debaixo das espécies de pão e de vinho, para ser nosso alimento espiritual. Na Eucaristia está verdadeiramente o mesmo Jesus Cristo que está no Céu e que nasceu, na terra, da Santíssima Virgem Maria. (Catecismo Maior de São Pio X).
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A Eucaristia deve ser adorada por todos, porque Ela contém verdadeira, real e substancialmente o mesmo Jesus Cristo Nosso Senhor.
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Texto - Angelus do Papa Bento XVI. O Santo Padre comentou a última parte do longo discurso de Jesus na sinagoga de Cafarnaum, capítulo sexto do Evangelho segundo São João. Imagem – Google Música – Adorar – Irmã Maria Angélica Formatação - Graziela
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