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Poder e política em Nicolau Maquiavel e max weber

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Apresentação em tema: "Poder e política em Nicolau Maquiavel e max weber"— Transcrição da apresentação:

1 Poder e política em Nicolau Maquiavel e max weber
Salomão A. Pereira EBEP-SESI/Jundiaí 2019

2 Conceitos: Poder e política
Poder: tipo de relação social em que um ou mais indivíduos impõe(m) sua vontade sobre outros indivíduos; Política: desdobramento das relações de poder, a política pode ser tomada como um domínio da vida social em que o poder é disputado, exercido, questionado ou legitimado. A política não compreende diretamente a esfera doméstica das relações sociais; o domínio da política contempla um tipo de experiência pública: ela funda um espaço público (diferente do espaço privado, doméstico).

3 REALISMO POLÍTICO EM NICOLAU MAQUIAVEL
Maquiavel: diplomata e intelectual florentino. Ocupa a Segunda Chancelaria da República de Florença durante o governo de Soderini. A experiência é importante, pois, partindo dela e em diálogo com as grandes obras da filosofia, Maquiavel começa a pensar sobre a política e sobre o poder; Preocupação fundamental: compreender o que o Estado efetivamente é (verità effettuale); por isso, Maquiavel evita expressar o que gostaria que o Estado fosse (como o fizeram os clássicos da filosofia ocidental, que, além de falar sobre a realidade, expressaram seus próprios desejos, suas próprias idealizações); A valorização da verità effettuale leva Maquiavel à seguinte preocupação: o que garante a estabilidade política? Como um governo/Estado mantém a ordem? Por que a pergunta? Pois, deixando de lado a metafísica, Maquiavel percebe que a ordem social é frágil – nenhum Deus, ou objeto equivalente, garantirá a ordem social para além das ações humanas. A ordem não é natural ou divina; ao contrário, é fruto provisório das ações humanas.

4 Política e natureza humana
Por que a ordem é provisória? Após sua instauração, a ordem deve ser mantida através de certas ações. Entretanto, nesse mesmo contexto, tem início seu trabalho em negativo. Ou seja: nem todas as ações humanas contribuem para a manutenção da ordem; Quais seriam as ações humanas que não contribuiriam para a manutenção da ordem? Aquelas derivadas da natureza humana. Através do exame de outras épocas e de sua própria experiência, Maquiavel conclui que os humanos são, por natureza, ingratos, corruptos, egoístas, mentirosos e covardes. O conflito e a anarquia seriam, para Maquiavel, desdobramentos necessários desses traços; Os traços negativos da natureza humana são insuperáveis. Por isso, é invariável que, em determinados momentos, as sociedades passem por instabilidades; O ciclo desordem-ordem pode se ser invariável, mas as durações de cada um desses períodos não são invariáveis. Esse é um ponto central: o que contribui para que a ordem prevaleça sobre a desordem, e vice-versa? Em suma criatividade das ações humanas – que é o fundamento da política.

5 Dominação e legitimidade
Importante fator de instabilidade para Maquiavel. Em todas as sociedades, há duas forças opostas: o povo não deseja ser dominado e oprimido pelos grandes, ao passo que os grandes desejam dominar e oprimir o povo. Um problema político central é, portanto, o de encontrar mecanismos de estabilização das relações entre o governo e a sociedade; Quais mecanismos utilizar? A situação concreta dirá quais são os melhores mecanismos para harmonizar a relação governo-sociedade. Em um contexto de instabilidade política generalizada, o Principado (um governo forte e autoritário) é a melhor alternativa. Para Maquiavel, o príncipe deve, no entanto, ser um agente de transição: tão logo a ordem é estabelecida, a República (um governo popular) deve ser instaurada. Caso contrário, a desarmonia entre governante e governados pode criar nova instabilidade; Tal discussão é retomada por Max Weber, pelo menos trezentos anos depois.

6 Tipos ideais de dominação: o pensamento de max weber
Princípio do exercício do poder: não há dominação sem legitimidade. Do ponto de vista de Weber, uma relação de poder é uma relação em que um ou mais indivíduos dominam outros. Essa dominação só existe, entretanto, porque os dominados reconhecem nela uma legitimidade. Tal é a relação entre dominação e legitimidade no pensamento de Max Weber; Weber identifica três principais formatos da relação dominação/legitimidade: dominação tradicional, dominação carismática e dominação racional. Cada um desses três tipos contempla um critério de legitimação do poder; Houve momentos na história da humanidade em que governados legitimaram as decisões tomadas pelos governantes pois essas eram as mais apropriadas conforme a tradição (dominação tradicional). Em outros momentos, certos governantes foram legitimados pelos governados pois aparentavam ter competências extracotidianas (carisma), significando, para os governados, uma possibilidade de mudança social (dominação carismática). Nas sociedades modernas, por outro lado, o governante é legitimado pela população na medida em que demonstra competência para executar as leis do Estado (dominação racional).


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