A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Setor de Tecnologia - Faculdade de Engenharia Departamento de Transportes Capitulo 11 Classificação dos Equipamentos.

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Setor de Tecnologia - Faculdade de Engenharia Departamento de Transportes Capitulo 11 Classificação dos Equipamentos."— Transcrição da apresentação:

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Setor de Tecnologia - Faculdade de Engenharia Departamento de Transportes Capitulo 11 Classificação dos Equipamentos

2 01/88 11 - Classificação dos Equipamentos 11.1 - Unidades de Tração (Tratores) 11.2 - Unidades Escavo-Empurradoras 11.3 - Unidades Escavo-Transportadoras 11.4 - Unidades Escavo-Carregadoras 11.5 - Unidades Aplainadoras 11.6 - Unidades de Transportes 11.7 - Unidades Compactadoras

3 11.1- Unidades de Tração (Tratores) 02/88 A Unidade de Tração (Trator) é a máquina básica de terraplenagem, pois todos os equipamentos à nossa disposição, para executá-la, são tratores devidamente modificados ou adaptados para realizar as operações básicas de terraplenagem.

4 11.1- Unidades de Tração (Tratores) Chama-se trator a unidade autônoma que executa a tração ou empurra outras máquinas e pode receber diversos implementos destinados a diferentes tarefas. 03/88

5 11.1- Unidades de Tração (Tratores) 04/88 a) Esteiras: De modo geral, as esteiras exercem pressões sobre o terreno portante da ordem de 0,5 a 0,8 kg/cm 2 aproximadamente, igual à pressão exercida por um homem em pé, sobre o chão. Essa unidade básica pode ser montada sobre:

6 11.1- Unidades de Tração (Tratores) 05/88 b) Pneumático: Os equipamentos de rodas, ao contrário, transmitem ao terreno pressões de contato da ordem de 3 a 6 kg/cm 2.

7 11.1.1- Características 06/88 a) Esforço Trator: É a força que o tratos possui na barra de tração ( no caso de esteiras) ou nas rodas motrizes ( no caso de tratores de rodas) para executar as funções de rebocar ou de empurrar outros equipamentos ou implementos; b) Velocidade: É a velocidade de deslocamento da máquina que depende, sobretudo, do dispositivo de montagem, sobre esteiras ou sobre rodas; c) Aderência: É a maior ou menor capacidade do trator de deslocar-se sobre os diversos terrenos ou superfícies revestidas, sem haver o patinamento da esteira ( ou dos pneus) sobre o solo ( ou revestimento) que o suporta;

8 d) Flutuação: É a característica que permite ao tratos deslocar-se sobre terrenos de baixa capacidade de suporte, sem haver o afundamento excessivo da esteira, ou dos pneus, na superfície que o sustém; e) Balanceamento: É a qualidade que deve possuir o trator, proveniente de uma boa distribuição de massas e de um centro de gravidade a pequena altura do chão, dando-lhe boas condições de equilíbrio, sob as mais variadas condições de trabalho. 11.1.1- Características 07/88

9 11.1.2- Quadro Comparativo Obs.: * menor que 10 km/h ** entre 10 a 70 km/h 08/88

10 11.1.3 - Campos de Aplicação 09/88 a) Trator de Esteira - Esforços tratores elevados - Rampas de grande declividade - Terrenos de baixa capacidade de suporte OBS.: Não teremos velocidade de operação, com isto resultando baixa produtividade b) Trator de Rodas - Topografia favorável - Condições de bom suporte - Boas condições de aderência. OBS.: As máquinas de pneu são insuperáveis, tendo velocidade elevada, significando maior produção.

11 11.1.4 - Equipamentos

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22 11.2-Unidades Escavo-Empurradoras 10/88 O trator de esteira ou de pneus, que é a máquina básica da terraplenagem, pode receber a adaptação de um implemento que o transforma numa unidade capaz de escavar e empurrar a terra, chamando-se por isso, unidade escavo-empurradora. Esse implemento é denominado Lâmina e o equipamento passa a denominar-se trator de lâmina ou bulldozer.

23 11.2.1 - Lâminas 11/88 a) Lâmina fixa ou Reta

24 11.2.1 - Lâminas 12/88 b) Angledozer

25 11.2.1 - Lâminas c) Tilt-Dozer 13/88

26 11.2.1 - Lâminas 14/88 d) Tip-Dozer e) Placas para Pusher

27 11.2.2 - Lâminas Especiais 15/88 a) Universal - “U”

28 11.2.2 - Lâminas Especiais 16/88 a) Universal - “U” - Para grandes cargas - Para grandes distâncias - HP/m (largura) - baixa - Utilizada para solos de baixa resistência ao corte - Evita perdas laterais - HP/m 3 - baixo  materiais leves - D7 a D11 - Tilt - Dozer e Tip-dozer

29 11.2.2 - Lâminas Especiais 17/88 b) Reta - “S” - Para materiais resistentes - HP/m - elevado - HP/m 3 - elevado - materiais pesados - D3 a D11 - Com placa para “pusher”  motoscrapers c) Angulável - “A” - Utilizada 90º com eixo - Utilizada 25º para cada lado - Escavação de meia encosta - Valetas - Reaterro - D4 a D8

30 11.2.2 - Lâminas Especiais 18/88 d) Amortecedora - “C” - Tratores de grande porte - Apoio ao motoscrapers - Largura reduzida

31 11.2.3 - Outros Implementos 19/88 a) Escarificador ou “Ripper” - Utilizado em material de 2 a categoria - munidos de pistões hidráulicos, de duplo sentido com bomba de alta pressão.

32 11.2.4 - Equipamentos

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

46

47

48

49

50

51

52

53

54

55

56 11.3.2 - Scraper Automotriz ou Motoscraper 20/88 As unidades Escavo-Transportadoras são as que escavam, carregam e transportam materiais de consistências média a distâncias médias. São representadas por dois tipos básicos: a) Scraper Rebocado; b) Scraper automotriz ou motoscraper. 11.3.1 - Scraper Rebocado O scraper rebocado consiste numa caçamba montada sobre dois eixos com pneumáticos, normalmente tracionado por trator de esteira. 11.3 - Unidades Escavo-Transportadora

57 21/88 11.3.2-Scraper Automotriz / Motoscraper O scraper automotriz ou motoscraper consta de um scraper de único eixo que se apoia sobre um rebocador de um ou dois eixos, através do pescoço.

58 11.3.2-Scraper Automotriz / Motoscraper 22/88 A razão dessa montagem reside no ganho de aderência que as rodas motrizes do trator passam a ter, em conseqüência do aumento do peso que incide sobre elas (Peso Aderente). O motoscrapers é um dos equipamentos responsável pela viabilização da utilização maciça da terraplenagem mecanizada; o que possibilitou a diminuição do preço do m 3 transportado, foi o invento do pescoço que quando do motoscraper em movimento, transmite aproximadamente 60% do peso da carga para a roda motriz, consequentemente aumentando a aderência, possibilitando a utilização de grandes potência usável.

59 11.3.3 - Elementos Principais 23/88 7 - Avental 8 - Ejetor 9 - Lâmina de Corte 10 - Pistão Hidráulico

60 11.3.3 - Elementos Principais 24/88 Os comandos de acionamento são executados por pistões hidráulicos de duplo sentido e acionados por bomba hidráulica de alta pressão. A escavação é feita pelo movimento sincronizado da Lâmina de Corte que entra em contato com o terreno pelo abaixamento da caçamba ao mesmo tempo que o Avental é elevado com a movimentação gradual do Ejetor. A carga se faz pelo arrastamento do scraper, a qual a lâmina penetra no solo, empurrando-o para o interior da caçamba.

61 11.3.3 - Elementos Principais 25/88 OBSERVAÇÕES: 1) - A arrumação do solo depende da experiência do operador para executar o movimento sincronizado da lâmina, avental e ejetor.

62 11.3.3 - Elementos Principais 2) - O Esforço de Tração é consumido: a) Resistência oposta ao movimento  cisalha o solo  empurrá-lo para dentro da caçamba  arrumação do solo dentro da caçamba b) Atritos gerados pelo solo em contato laterais, de fundo e interno com a caçamba.  Esses esforços são de 10 a 20 vezes maior que a resistência ao rolamento. 26/88

63 3) - Independência de movimentos  raio de giro aproximado de 11,0 m  ângulo de giro entre eixos - 90º 4) -Aumento de densidade de 15% a 25% em relação aocarregamento com uma carregadeira. 5) - Melhora da aderência (pescoço).  menor balanceamento  menor flutuação 11.3.3 - Elementos Principais 27/88

64 11.3.3 - Pusher e Pusher-Pull 28/88 Quando a aderência estiver baixa (patinamento das rodas) ou a potência disponível foi insuficiente, usaremos trator de esteira ou de rodas para auxiliar no carregamento, denominando esta operação de Pusher.

65 11.3.3 - Pusher e Pusher-Pull O Pusher-Pull é o aproveitamento dos motores dos motoscrapers que vão se acoplar e ajudarem mutuamente no operação de carga. Enquanto a máquina da frente carrega é auxiliada pela outra que fornece o esforço trator adicional necessário e posteriormente traciona o outro para o seu carregamento. 29/88

66 11.3.3 - Pusher e Pusher-Pull 30/88 Equipamentos adicionais. 1 - Gancho no para-choque traseiro 2 - Alça móvel no cavalo 3 - Placa amortecedora de empuxo 4 - Componente reforçado no “chassis” 5 - Pescoço reforçado OBS.: O Pusher e o Pusher-Pull, pode ser simples ou duplo.

67 11.3.4 - Máquinas Especiais 31/88 a) Motoscrapers com 2 (dois) motores É o que possui o eixo traseiro também provido de força motriz - “Twin” ou seja motores germinados que funcionam em conjunto.

68 11.3.4 - Máquinas Especiais 32/88 Vantagens:  maior potência  maior ADERÊNCIA  trabalho em rampas mais acentuados  maior volume transportado

69 11.3.4 - Máquinas Especiais 33/88 b) Scraper com elevador Na parte dianteira coloca-se um elevador inclinado, com palhetas, acionado por motor elétrico ou por sistema hidráulico independente. Esta montagem elimina o pusher ou o pusher-pull, e só utilizaremos 2 (dois) motores quando tivermos que vencer grandes rampas.

70 11.3.5- Equipamentos

71

72

73

74

75

76

77

78

79

80

81

82 11.4-Unidades Escavo-Carregadeira 34/88 São as unidades que “escavam” e carregam o material sobre um outro equipamento, que o transporta até o local da descarga, de modo que o ciclo completo da terraplenagem, compreendendo as quatro operações básicas, é executado por duas máquinas distintas. Estas unidades são representadas pelas: a)Carregadeiras b)Escavadeiras De construção bastante diferentes, executam as mesmas operações de escavação e carga.

83 11.4.1 – Carregadeiras 35/88

84 Chamadas de pás-carregadeiras e podem ser montadas sobre esteiras ou rodas com pneumáticas. Normalmente a caçamba é instalada na parte dianteira e a mesma varia da posição de escavação até a de descarga. No carregamento, as carregadeiras é que se deslocam, movimentando-se entre o talude e o veículo e o ciclo compreende dois movimentos de ré e dois a frente. 11.4.1 – Carregadeiras 36/88

85 11.4.1 – Carregadeiras 37/88 Características da carregadeira de pneus Alta velocidade de deslocamento Grande mobilidade Deslocamento a grande distância (elimina transporte em carreta) Menor tração - principalmente na escavação, risco de patinamento Baixa flutuação Tração nas quatro rodas Direção articulada Peso próprio elevado - peso aderente sobre a roda motriz Motor sobre o eixo traseiro

86 11.4.1.2 - Equipamentos

87

88

89

90

91

92 11.4.2 - Escavadeiras 38/88

93 Chamadas de pá-mecânica. É um equipamento que trabalha parado. Pode ser montado sobre esteiras, pneumáticos ou trilhos. - Características das Escavadeiras Normalmente sobre esteiras Giro de 360º Esteiras Lisas, sem garras e de maior largura Boa flutuação Baixo Balanceamento Deslocamento - 1,5 km/h (pequenas distâncias) Deslocamento em distância - carretas especiais - Dependendo do tipo de trabalho, montaremos no trator, o tipo de lança necessário. 11.4.2 - Escavadeiras 39/88

94 11.4.2 - Escavadeiras 40/88 Principais tipo de lanças: a) Pá Frontal ou “SHOVEL”:Ângulo de inclinação da lança de 35º a 65º. A caçamba é provida de dentes, para facilitar o corte.

95 11.4.2 - Escavadeiras 41/88 b) Caçamba de arrasta ou “DRAG-LINE” A lança “Drag-Line” ou draga de arrasto, permite variação do ângulo entre 25º e 40º. Destinada a escavar abaixo do terreno em que a máquina se apoia. Utilizado para escavar materiais pouco compactados ou moles, mesmo que possuam alto teores de umidade. É o equipamento convencional que possui o maior raio de alcance.

96 11.4.2 - Escavadeiras c) Caçamba de mandíbulas ou “CLAM-SHELL” 42/88 A lança é constituída de duas partes móveis, comandadas por cabos que podem abrir ou fechar a caçamba com mandíbulas, possuindo superfícies de corte ou dentes. É apropriado para a abertura de valas de pequenas dimensões, sobretudo quando há obstáculos com escoramentos, tubulações subterrâneas, etc.

97 11.4.2 - Escavadeiras 43/88 d) Retroescavadeira, BLACK-SHOVEL OU HOE

98 11.4.2 - Escavadeiras Semelhante ao “Shovel”, diferindo apenas em relação à caçamba. A escavação se faz no sentido de cima para baixo. O movimento da máquina é em marcha a ré. Escava solos mais compactados. OBS.: As escavadeiras de comando hidráulico podem receber três tipos de implementos: 44/88 Caçamba “Shovel” Retroescavadeira Caçamba “Clam-Shell”

99 11.4.3 - Equipamentos

100

101

102

103

104

105

106 11.5 - Unidades Aplainadoras 45/88

107 As unidade aplainadoras destinam-se especialmente ao acabamento final da terraplenagem, isto é, executam as operações para conformar o terreno aos greides finais do projeto. As principais características destes equipamentos são a grande mobilidade da lâmina de corte e a sua precisão de movimentos, permitindo o seu posicionamento nas situações mais diversas. 11.5 - Unidades Aplainadoras 46/88

108 A lâmina pode ser angulada em relação a um eixo vertical e também inclinada lateralmente, até alcançar a posição vertical. Para compensar as forças excêntricas surgidas por estes movimentos, as rodas dianteiras podem ser inclinadas, de maneira a contrabalançar aqueles esforços. Entre a lâmina e o eixo dianteiro, encontramos o escarificador, usado para romper um solo compacto. 11.5 - Unidades Aplainadoras 47/88

109 11.5.1 - Equipamentos

110

111

112

113

114

115

116

117

118

119

120 11.6 - Unidade de Transportes 48/88

121 11.6 - Unidade de Transportes 49/88 As unidades transportadoras são utilizadas na terraplenagem quando as distâncias de transporte são de tal grandeza que o emprego de “Motoscrapers” ou “Scrapers” rebocado se torna antieconômico. Assim, para as grandes distâncias deveremos optar pelo uso de equipamentos mais rápidos, de baixo custo, que tenham maior produção, ainda que com emprego de número elevado de unidades.

122 11.6 - Unidade de Transportes 50/88 São unidades de transportes. Caminhões Basculantes Comum; Vagões; Dumpers; Caminhões Fora de Estrada.

123 11.6 - Unidade de Transportes 51/88

124 11.6 - Unidade de Transportes 52/88 - Vagões São unidade de porte, com grande capacidade, geralmente rebocados por tratores de pneus semelhantes aos utilizados nos “motoscrapers”. Executam apenas as operações de transporte e descarga, sendo carregados por unidades escavo-carregadoras. Os vagões diferenciam-se entre si, já que podem fazer a descarga por: Fundo móvel (“Bottom-dump”); Traseira, por basculagem da caçamba (“rear-dump”); Lateral (“side-dump”). O volume da caçamba chega a 102 m 3 e atinge a velocidade de 60 km/h.

125 11.6 - Unidade de Transportes -Dumpers Os caminhões com comandos duplos (nos dois sentidos). -Fora de Estrada Utilizado para serviços pesados. Necessita estrada especial, tem baixa flutuação.Caçambas acima de 10 m 3, chegando a 100 ton., com motores até 1000 HP. 53/88

126 11.6.1 - Equipamentos

127

128

129

130

131

132

133

134

135

136

137

138

139

140

141

142

143 11.7 - Unidades Compactadoras 54/88

144 11.7 - Unidades Compactadoras 55/88

145 11.7 - Unidades Compactadoras 56/88

146 11.7 - Unidades Compactadoras 57/88

147 11.7 - Unidades Compactadoras 58/88

148 11.7 - Unidades Compactadoras 59/88

149 11.7 - Unidades Compactadoras 60/88

150 11.7 - Unidades Compactadoras 61/88

151 11.7 - Unidades Compactadoras 62/88

152 As unidades compactadoras destinam-se a efetuar a operação denominada compactação, isto é, o processo mecânico de adensamento dos solos, resultando num índice de vazios menor. Os solos, para que possam ser utilizados nos aterros das obras de terraplenagem, devem preencher certos requisitos, ou seja, certas propriedades que melhoram o seu comportamento técnico, transformando-os em verdadeiro material de construção. Esse objetivo é atingido de maneira rápida e econômica através das operações de compactação. 11.7 - Unidades Compactadoras 63/88

153 Essas propriedades visam principalmente: Aumento da resistência de ruptura dos solos, sob a ação de cargas externas; Redução de possíveis variações volumétricas, quer pela ação de cargas, quer pela ação da água que, eventualmente, percole pela sua massa; Impermeabilização dos solos, pela redução do coeficiente de permeabilidade, resultante do menor volume de vazios. 11.7 - Unidades Compactadoras 64/88

154 11.7 - Unidades Compactadoras Podemos definir como: O processo de aumentar mecanicamente a densidade de um material. Em resumo, através da compactação de um solo, obtém-se: a) maior aproximação e entrosamento das partículas, ocasionando aumento da coesão e do atrito interno e, em conseqüência, da resistência ao cisalhamento. b) através do aumento desta última, obter-se-á maior capacidade de suporte; c) com a redução do volume de vazios a capacidade de absorção de água e a possibilidade de haver percolação diminuem substancialmente, tornando o solo mais estável. 65/88

155 11.7 - Unidades Compactadoras Com estas considerações fica patente que dois fatores são fundamentais na compactação: - o teor de umidade do solo; A energia empregada na aproximação dos grãos e que se denomina energia de compactação. A compactação de solos se consegue por uma ou combinações de quatro forças: 66/88

156 11.7 - Unidades Compactadoras 67/88

157 11.7 - Unidades Compactadoras 68/88

158 Em compactação estática, as cargas em unidades de peso aplicadas pelos rolos, produzem forças de resistência ao corte por deslizamento, fazendo com que as partículas se cruzem entre si. A compactação acontece quando as forças aplicadas rompem o estado natural de ligação das partículas e mudam para uma posição mais estável dentro do material. Rolos compactadores lisos operam segundo este princípio e seu desempenho é influenciado por quatro fatores: carga do eixo, largura e, diâmetro do rolo e velocidade de operação. A força linear é a medida do potencial de compactação de um rolo estático. É a força vertical abaixo do rolo ou das rodas e que origina forças de resistência ao corte por deslizamento. É calculada dividindo o peso do rolo (carga do eixo) pela largura, vezes o seu diâmetro. Se expressa em quilos por centímetro (kg/cm) ou libras por polegada linear (LPL). Quanto maior o kg/cm, maior será o potencial de compactação estática. 11.7 - Unidades Compactadoras 69/88

159 11.7 - Unidades Compactadoras 70/88 b) Impacto

160 11.7 - Unidades Compactadoras 71/88 O impacto cria uma força de compactação muito maior que uma carga estática equivalente. Isto acontece porque o peso em queda transforma a sua velocidade em energia quando do impacto, gerando uma onda de pressão para dentro do solo. De 50 a 600 impactos por minuto são considerados de baixa freqüência, como os de marteletes e de compactadores manuais. Entre 1.400 e 3.000 golpes por minuto são de alta freqüência, como os produzidos por compactadores vibratórios. b) Impacto

161 11.7 - Unidades Compactadoras c) Vibração É a última e mais complexa força de compactação. As máquinas vibratórias produzem uma rápida seqüência de ondas de pressão que se espalham em todas as direções, eliminando com eficiência os vazios entre as partículas a compactar. Quando se aplica pressão, as partículas tendem a se reorientar e se adensar (menor porosidade). Os compactadores vibratórios baseiam em 3 princípios: Força centrífuga Amplitude Freqüência 72/88

162 11.7 - Unidades Compactadoras 73/88 b) Manipulação

163 11.7 - Unidades Compactadoras 74/88 É a segunda força de compactação, reordenando e adensando as partículas por amassamento. Ela se aplica, principalmente, na superfície das camadas de material solto. O adensamento no sentido longitudinal e transversal é essencial quando se compactam solos muito estratificados, como nos solos argiloso. É também o processo preferido na compactação da camada final de asfalto. A manipulação ajuda a fechar as mais finas rachaduras por onde penetra a umidade e provoca rápida deterioração do asfalto. Os rolos pé-de-carneiro e os de pneus são projetados especificamente para esta operação.

164 11.7.1 - Equipamento para Compactação 75/88 a) Rolo Pé-de-Carneiro

165 11.7.1 - Equipamento para Compactação 76/88 O nome vem do uso que os antigos romanos faziam dos carneiros para compactar as suas estradas. As manadas de carneiros passavam por cima dos aterros até que se chegava ao grau de adensamento que achavam suficiente. Acabou se tornando uma denominação genérica para todo tipo de compactador, o que não é verdade. O pé-de-carneiro é cilíndrico, normalmente com 203 mm (8”) de comprimento. A face é redonda e o tamanho pode variar de 45 a 116 cm 2 (7 a 18 pol 2 ). Os pés no rolo “tamping” ou no rolo “pad” são cônicos e tem perfil oval ou retangular. Nos rolos de pés cônicos a face é menor que a base o que faz grande diferença. As patas do pé-de-carneiro penetram a camada solta superior e compactam a camada inferior. Quando o pé sai do solo ele joga para cima o material. O resultado é uma camada de material solto em cima. Espalhando mais material este permanecerá solto e a máquina compactará a camada anterior. O pé-de-carneiro realmente compacta de baixo para cima.

166 Uma das vantagens do pé-de-carneiro é que, como a camada superior fica sempre solta, o processo ajuda a arejar e secar argilas e siltes. Mas as desvantagens são grandes também: a camada superior de material solto pode agir como uma esponja quando chove e retardar a compactação. O material solto dificulta a movimentação das unidades de transporte, aumentando os tempos de ciclo. Além disso, eles só trabalham a velocidade de 6 a 10 km/h o que elimina as vantagens do impacto e da vibração. Apenas pressão e manipulação são as forças que atuam sobre o solo para a compactação. De 6 a 10 passadas são exigidas para adensar camadas de 203 mm (8”). 11.7.1 - Equipamento para Compactação 77/88

167 11.7.1 - Equipamento para Compactação 78/88 b)Rolo Vibratório

168 11.7.1 - Equipamento para Compactação 79/88 Se baseiam no princípio de redistribuição de partículas para diminuir a porosidade do solo e aumentar a densidade. Eles são de dois tipos: rolo liso e rolo com pés. Os rolos vibratórios lisos geram três forças de compactação: pressão, impacto e vibração. Os rolos com pés geram ainda a força de manipulação. É de se supor que a compactação é uniforme sobre toda a camada solta durante a compactação vibratória. Em compactadores vibratórios, a velocidade e a freqüência têm grande influência na determinação de resultados. A densidade é o resultado das forças geradas pela vibração do rolo atingindo o solo. Os resultados da compactação são uma função da freqüência destes impactos como também da força dos impactos e do tempo em que eles são aplicados. A relação freqüência/tempo explica as menores velocidades dos compactadores vibratórios.

169 A velocidade de trabalho é importante porque determina quanto tempo levará para compactar uma parte determinada da obra. Em máquinas vibratórias a velocidade de 3,2 a 6,4 km/h é a mais indicada. Compactadores vibratórios de rolo liso trabalham melhor com material granular. As máquinas compactadoras de rolo liso foram as primeiras a ser lançadas e são as mais eficientes em material granular, com partículas de tamanho entre rochas grandes e areia fina. Também se usam em solos semi-coesivos com até 10% de conteúdo de solo coesivo. A espessura da camada varia de acordo com o porte da máquina mas, geralmente, a espessura da camada de material granular não deve exceder 607 mm (24”). Quando se usam grandes rochas no aterro, as camadas de material solto têm de ser mais espessas - até 1,2 m (4’) ainda é normal. 11.7.1 - Equipamento para Compactação 80/88

170 Mas, quando despejamos rochas grandes no aterro, temos de espalhar um comada de, no mínimo, 305 mm (1’) de material por cima da rocha de tamanho maior para evitar que apareçam por cima da superfície nivelada. Compactadores vibratórios de rolo com pés trabalham melhor em solos coesivos. Quando os compactadores de rolo com pés foram lançados, a gama de materiais foi ampliada para incluir solos com até 50% de material coesivo e maior porcentagem de finos. Quando o pé entra por cima da camada solta, ele rompe a ligação entre as partículas de material coesivo para conseguir uma boa compactação. Os pés têm um desenho apropriado para entrar na camada sem levantar a terra e são cônicos para autolimpeza. A camada típica de material solto para estas máquinas é de 305 a 457 mm (12 a 18”) de espessura. 11.7.1 - Equipamento para Compactação 81/88

171 11.7.1 - Equipamento para Compactação 82/88 C)Rolo Pneumático

172 11.7.1 - Equipamento para Compactação 83/88 São usados em operações de pequeno a médio porte, principalmente em materiais de base granulares, trabalhados com lâmina. Pneus não se recomendam para operações de alta produção em projetos de aterro com grossas comadas de material solto. As forças de compactação (pressão e manipulação) dos pneus pressiona a camada de cima para baixo para adensar o material. Essa força pode ser modificada alterando a pressão dos pneus (método normal) ou mudando o peso do lastre (feito com menor freqüência). A ação de amassar é conseqüência da colocação alternada dos pneus e ajuda a selar a superfície.

173 11.7.1 - Equipamento para Compactação 84/88

174 11.7.1 - Equipamento para Compactação 85/88

175 11.7.1 - Equipamento para Compactação 86/88 Em alguns lugares, os compactadores de pneus são usados como máquinas de teste. Uma das vantagens destes compactadores é que a oscilação das rodas elimina a transposição dos pontos baixos. Por este motivo são usados como máquinas de teste. Outra das vantagens dos pneus é que eles podem ser usados tanto na terra como no asfalto o que representa uma grande vantagem para o empreiteiro que pode executar as duas operações com uma só máquina.

176 11.7.1 - Equipamento para Compactação 87/88 d) Rolos Combinados

177 11.7.1 - Equipamento para Compactação 88/88

178 11.7.2 - Equipamentos

179

180

181

182

183

184

185

186

187

188

189

190

191

192

193

194

195

196

197

198

199

200

201

202

203

204

205


Carregar ppt "UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA Setor de Tecnologia - Faculdade de Engenharia Departamento de Transportes Capitulo 11 Classificação dos Equipamentos."

Apresentações semelhantes


Anúncios Google