A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

IST/AIDS (Infecções Sexualmente Transmissíveis)

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "IST/AIDS (Infecções Sexualmente Transmissíveis)"— Transcrição da apresentação:

1 IST/AIDS (Infecções Sexualmente Transmissíveis)
Fabiana Joenck Bióloga – Agente Comunitário de Saúde USAFA RIBEIRÓPOLIS

2 O que são IST? As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são doenças causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. São transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passa a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas. Se não tratadas adequadamente, podem provocar diversas complicações e levar a pessoa, inclusive, à morte. 

3 IST bacterianas, virais e parasíticas
1 - Sífilis 6 - Herpes 2 - Cancro mole 7 - HPV 3 - Gonorreia 8 - Hepatite 4 - Clamídia 9 - HIV Parasíticas 5 - Tricomoníase

4 Sintomas das IST As IST podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos ou verrugas anogenitais. A IST aparece, principalmente, no órgão genital, mas pode surgir também em outra parte do corpo (ex.: palma das mãos, olhos, língua). O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, o que pode ajudar a identificar uma IST no estágio inicial. Sempre que se perceber algum sinal ou algum sintoma, deve-se procurar o serviço de saúde. E, quando indicado, avisar o (a) parceiro (a) sexual.

5 Principais manifestações
São três as principais manifestações clínicas das IST: corrimentos, feridas e verrugas anogenitais. (1) CORRIMENTOS Aparecem no pênis, vagina ou ânus. Podem ser esbranquiçados, esverdeados ou amarelados, dependendo da IST. Podem ter cheiro forte e/ou causar coceira. Provocam dor ao urinar ou durante a relação sexual. Nas mulheres, quando é pouco, o corrimento só é visto em exames ginecológicos.

6 Principais manifestações
(2) FERIDAS Aparecem nos órgãos genitais ou em qualquer parte do corpo, com ou sem dor. Podem ser manifestações da sífilis, herpes genital, cancroide, donovanose e linfogranuloma venéreo.

7 Principais manifestações
(3) VERRUGAS ANOGENITAIS São causadas pelo Papilomavírus humano (HPV) e podem aparecer em forma de couve-flor, quando a infecção está em estágio avançado. Em geral, não doem, mas pode ocorrer irritação ou coceira.

8 Corrimento em mulheres.
Corrimento em homens. (2) Feridas por sífilis congênita (2) Feridas

9 3 - Colo do útero normal / inflamado
3 - Verrugas anogenitais 3 - Verrugas anogenitais 3 - Colo do útero normal / inflamado

10 Por que alertar o parceiro
O controle das IST não ocorre somente com o tratamento de quem busca ajuda nos serviços de saúde. Para interromper a transmissão dessas infecções e evitar a reinfecção, é fundamental que parceiros (as) também sejam testados e tratados, com orientação de um profissional de saúde.

11 Principais ISTs e como prevení-las
Ao contrário do que parece, muitas vezes, as IST não são propagadas apenas por sexo - outros tipo de contato, como o beijo e o toque no local, também podem passar algumas delas. 

12 1 - Sífilis O que é: A sífilis é causada pela bactéria Treponema pallidum, e pode se manifestar em três estágios, sendo que nos dois primeiros acontecem os sintomas e ela é mais contagiosa e no terceiro não há sintomas - o que faz parecer que a pessoa está curada. Transmissão: A sífilis, além de ser transmitida pela relação sexual desprotegida e pela transfusão com sangue contaminado, também pode ser passada através do beijo na boca quando há feridas nas mucosas - apesar de ser uma forma mais rara. Além disso, ela pode ser transmitida da mãe para o filho, por isso é importante fazer o pré-natal corretamente, em que a gestante será testada para a doença na primeira consulta, no terceiro trimestre e no momento do parto. Prevenção e complicações: A melhor forma de se prevenir a sífilis é através do uso de preservativos em todas as relações sexuais, inclusive a oral. A transmissão através do beijo na boca é bastante rara, mas pode acontecer quando há feridas, que não precisam estar do lado de fora, visíveis, para ocasionar o problema. A sífilis é muito perigosa quando não tratada, podendo evoluir se espalhando pelo corpo inteiro e ocasionando, por exemplo, AVC, meningite, surdez, problemas de visão, demência, aneurisma, aumentar os riscos de infecção pelo HIV e aborto ou morte do bebê durante a gestação ou nos primeiros dias de vida. Tratamento: O tratamento é feito através de antibióticos.

13 Sífilis - sintomas Vermelhidão da pele (exantema), que pode se estender até para as mãos. Aparecimento de gânglios inchados nas axilas e pescoço. Dores musculares. Febre. Dor de garganta. Dificuldade para engolir. Aumento do fígado e baço.

14 2 - Cancro mole O que é: Cancro mole é uma doença causada por uma bactéria chamada Haemophylus ducrey. É caracterizada por lesões genitais múltiplas e ulceradas, dolorosas e que apresentam secreção do tipo pus. É muito mais comum nos homens do que nas mulheres. Nos homens as feridas aparecem na glande (cabeça do pênis) e nas mulheres ficam na vagina e/ou no ânus e nem sempre elas são visíveis, mas provocam dor durante o sexo ou ao evacuar. Transmissão e prevenção: A única via de transmissão é a sexual. A forma de se prevenir a doença é usando preservativo em todas as relações sexuais. Tratamento: O tratamento é feito com antibióticos.

15 Cancro mole - sintomas Dor de cabeça, febre e fraqueza
Feridas com pus nos órgãos genitais. Caroço na virilha (íngua).

16 3 - Gonorreia O que é: É a mais comum das IST. É uma infeção causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. Em muitos casos não se manifestam sintomas. Forma de contágio e prevenção: A gonorreia é transmitida em qualquer contato sexual desprotegido com a pessoa infectada. Também pode ser transmitida de mãe para filho no momento do nascimento ou ainda dentro do útero. Para se prevenir, sempre faça sexo com preservativos, evite ter relações sexuais com alguém com gonorreia até que a pessoa esteja completamente tratada e, caso você tenha sido infectado, converse com os seus parceiros para que eles procurem um médico para verificar se também estão com a bactéria e fazer o tratamento. Tratamento: O tratamento é feito com antibióticos.

17 Gonorreia - sintomas Em alguns casos não apresenta sintomas, mas as pessoas podem ter: Dores locais: parte inferior do abdômen, pélvis, testículo ou vagina; Dores circunstanciais: durante a micção ou durante a relação sexual; Na região genital: corrimento vaginal anormal, corrimento vaginal aumentado ou secreção no pênis; No trato urinário: micção frequente ou necessidade frequente de urinar; Também é comum: dor de garganta, febre, menstruação irregular ou pus.

18 4 - Clamídia O que é: Também é uma DST causada por bactéria, a Chlamydia trachomatis. Forma de contágio: A clamídia pode ser transmitida por duas maneiras: pela via sexual (anal, vaginal ou oral) ou de mãe para filho, durante a passagem do bebê pelo canal vaginal na hora do parto. Assim como na gonorreia, nos adultos e adolescentes a transmissão é exclusivamente por via sexual. Não se pega clamídia em banheiros ou piscinas públicas. O beijo também não é uma forma de transmissão da clamídia. Prevenção: única maneira 100% garantida de não contrair clamídia é não mantendo relações sexuais. Mas o uso de preservativo durante a relação sexual diminui a chance de contaminação. Tratamento: A clamídia é tratada com antibióticos.

19 Clamídia - sintomas Em alguns casos não apresenta sintomas, mas as pessoas podem ter: Dores locais: parte inferior do abdômen, pélvis, testículo ou vagina Dores circunstanciais: durante a micção ou durante a relação sexual Na menstruação: menstruação irregular ou sangramento pela vagina Na região genital: corrimento vaginal anormal ou secreção no pênis Também é comum: febre

20 5 - Tricomoníase  O que é: É uma infecção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis que afeta mais comumente as mulheres. Nela, ele ataca o colo de útero, a vagina e a uretra. Já nos homens a tricomoníase ataca o pênis. Formas de contágio: A via de transmissão principal é o contato sexual. Em condições especiais são possíveis outras formas de transmissão. Podem também ser transmitidos através de roupas íntimas. Prevenção: A forma mais eficaz de se prevenir contra a tricomoníase é o uso de preservativos em todas as relações sexuais, sejam vaginais, anais ou orais. No caso de descoberta da infecção, o parceiro também deve ser tratado. Tratamento: Num primeiro momento, o paciente deve se abster sexualmente, pois é necessário reequilibrar o organismo e evitar o aumento do desconforto e o possível surgimento de novas doenças. Em seguida, o uso de antibióticos e quimioterápicos é indicado, sendo que tanto o paciente quanto o seu parceiro devem passar pelo tratamento para eliminar o risco de reinfecção. Para as mulheres, há a opção de fazer o tratamento oral de dose única em conjunto com o uso de creme vaginal.

21 Tricomoníase - sintomas
Em alguns casos não apresenta sintomas, mas as pessoas podem ter: Dores locais: no abdômen Dores circunstanciais: durante a micção ou durante a relação sexual Na região genital: corrimento vaginal, inflamação na uretra, inflamação na vulva, inflamação no colo do útero, inflamação vaginal, irritação vaginal, odor vaginal ou prurido vaginal Também é comum: coceira, secreção de muco e pus ou vermelhidão

22 6 - Herpes O que é: Herpes simples é uma infecção viral que se manifesta através de pequenas bolhas frequentemente ao redor dos lábios ou genitais, mas que também podem surgir em qualquer região do corpo. Formas de contágio: Tanto a herpes genital quanto a herpes labial podem ser transmitidas mesmo nos períodos entre as crises, não apenas quando os sintomas estão visíveis, quando há lesão. O herpes labial é causado pelo vírus herpes simples, que pode infectar a região dos lábios ou da região íntima pelo contato com a saliva de pessoas que têm este vírus. A transmissão é feita pelo contato direto com lesões das pessoas infectadas, principalmente através do beijo. A transmissão por objetos infectados, como toalhas e talheres também pode ocorrer, mas é bastante rara. Prevenção: Ainda não há vacina para a herpes, portanto a única forma de realmente prevenir a infecção é não tendo nenhum tipo de contato sexual desprotegido com quem tem o vírus.

23 Herpes - sintomas As pessoas podem ter: Dores locais: pênis ou vagina
Dores circunstanciais: durante a micção Na pele: bolha, erupções, sarna, vermelhidão ou úlceras Na região genital: dores ou úlceras Também é comum: coceira, inchaço dos gânglios, infecção recorrente ou sensação de formigamento

24 7 - HPV O que é: HPV é a sigla para papiloma vírus humano. Ele infecta a uma camada do epitélio - parte interna da bexiga - que pode causar lesões benignas, como as verrugas genitais, e malignas como alguns tipos de câncer, sendo o câncer de colo de útero e o câncer de anus os mais comuns. Existem mais de 100 tipos de HPV e a grande maioria não causa câncer ou grandes complicações, uma vez que são combatidos pelo próprio organismo. Formas de contágio: O HPV é transmitido pelo contato direto com a pele ou mucosa infectada pelo vírus, sendo que a principal forma é a sexual, seja oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Por isso não é preciso ter penetração para se contrair o vírus. Também é possível que seja transmitida durante o parto. De acordo com dados do INCA, 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos do vírus ao longo da vida, sendo que este número é ainda maior em homens. Como prevenir:  A única maneira de realmente prevenir que essas áreas sejam infectadas pelo HPV é evitar completamente o contato com as áreas do corpo que podem ser infectados com o HPV (tais como boca, ânus e órgãos genitais) com os de outra pessoa. Para os jovens ou pessoas que não começaram sua vida sexual ou que não tenham sido infectadas com o HPV, as duas vacinas contra o vírus podem proteger contra alguns tipos de HPV. Tratamento:  Não existe nenhum tratamento para o próprio vírus. No obstante, a maioria das infecções por HPV desaparecem com a ajuda do sistema imunológico do corpo, geralmente no espaço de 2 anos. 

25 HPV - Sintomas Verrugas genitais: parecem lesões planas e inchadas semelhantes a couve-flor ou a caules. Verrugas comuns: são semelhantes a inchaços ásperos e geralmente ocorrem nas mãos, dedos ou cotovelos. Verrugas plantares: são protuberâncias duras e granulosas que aparecem nos calcanhares ou nas pontas dos pés.

26 8 – Hepatites virais O que são: Hepatite é qualquer degeneração do fígado por causas diversas, as mais comuns são as infecções pelos vírus do tipo A, B ou C e o abuso do consumo de álcool. As diferenças entre as doenças são a forma de transmissão, a benignidade e a gravidad", Transmissão: Os tipos B e C são transmitidos principalmente pelo sangue, sendo comum em usuários de drogas injetáveis e pacientes submetidos a material cirúrgico contaminado. A hepatite B também é frequentemente transmitida por via sexual. Os tipos B e C de hepatite usualmente não apresentam sintomas, o que torna comum que as pessoas só saibam que têm a doença quando fazem, por acaso, algum teste para estes vírus. Prevenção: Além de apenas fazer sexo com camisinha, se pode prevenir a infecção pelas hepatites B e C não compartilhando alicates de unha, lâminas de barbear, escovas de dente, equipamentos para uso de drogas, abstinência ou diminuição do uso de álcool, além de todo o controle efetivo dos bancos de sangue, órgãos e sêmen. Também há vacina disponível para a prevenção da hepatite A e B, mas não para o tipo C da doença.

27 Hepatites virais - sintomas
Febre; Fraqueza; Mal-estar; Dor abdominal; Enjoo/náuseas; Vômitos; Perda de apetite; Urina escura (cor de café); Icterícia (olhos e pele amarelados); Fezes esbranquiçadas (como massa de vidraceiro).

28 SÍFILIS SÍFILIS CONGÊNITA CANCRO MOLE GONORRÉIA

29 HERPES LABIAL HERPES GENITAL HPV HEPATITE

30 9 - HIV O que é: HIV é a sigla em inglês do vírus da imunodeficiência humana, que é o causador da aids. Logo, HIV e Aids não são a mesma coisa. A aids é uma doença crônica potencialmente fatal que acontece quando a pessoa infectada pelo HIV tem o seu sistema imunológico danificado pelo vírus, interferindo na habilidade do organismo de lutar contra os invasores que causam a doença, além de deixá-la mais suscetível a infecções oportunistas, como a tuberculose. Hoje a pessoa com HIV consegue viver melhor do que antigamente, mas é necessário que ela faça uso de medicamentos por toda vida, ou seja, até hoje não há cura ou vacina contra o HIV. Formas de contágio: O HIV é transmitido principalmente por relações sexuais sem o uso do preservativo, e compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas com sangue, o que é frequente entre usuários de drogas ilícitas. Outras vias de transmissão são por transfusão de sangue, porém é muito raro, uma vez que a testagem do banco de sangue é muito eficiente, e a vertical, que é a transmissão do vírus da mãe para o filho na gestação e principalmente no momento do parto, o que pode ser prevenido com o tratamento adequado da gestante e do recém-nascido. Como prevenir: A melhor forma de se prevenir contra a infecção do HIV é usando o preservativo em todas as relações sexuais (vaginais, orais ou anais). Da mesma forma, não compartilhando agulhas e seringas e fazendo o pré-natal corretamente, uma vez que serão solicitados exames para verificar a presença ou não do vírus.

31 VÍRUS HIV O vírus é um agente biológico microscópico que se reproduz dentro de células de hospedeiros viventes. Quando infectada por um vírus, uma célula hospedeira é obrigada a fabricar milhares de cópias idênticas ao vírus original em um grau extraordinário.

32

33 AIDS Aids (síndrome da imunodeficiência adquirida) é uma doença INFECTO CONTAGIOSA crônica causada pelo vírus HIV, que danifica o sistema imunológico e interfere na habilidade do organismo lutar contra outras infecções. A doença – na verdade uma síndrome – caracteriza-se por um conjunto de sinais e sintomas advindos da queda da taxa dos linfócitos CD4, células muito importantes na defesa imunológica do organismo. Quanto mais a moléstia progride, mais compromete o sistema imunológico e, consequentemente, a capacidade de o portador defender-se de infecções.

34 AIDS - DIAGNÓSTICO Existe um exame de sangue específico para o diagnóstico da aids, chamado teste Elisa. Em média, ele começa a registrar que a pessoa está infectada 20 dias após o contato de risco. Se depois de três meses o resultado for negativo, não há mais necessidade de repetir o exame, porque não houve infecção pelo HIV.

35 AIDS – COMO SE PEGA HIV  O vírus HIV encontra-se no sangue e nos fluidos corporais, como leite materno, secreções vaginais e sêmen. Assim, a pessoa pode ser contaminada com o vírus HIV quando entra em contato direto com essas secreções, o que pode acontecer das seguintes formas: Sexo vaginal sem camisinha; Sexo anal sem camisinha; Sexo oral sem camisinha; Uso de seringa por mais de uma pessoa; Transfusão de sangue contaminado; Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação; Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.

36 AIDS – COMO NÃO SE PEGA O vírus HIV sobrevive em ambiente externo por apenas alguns minutos. Mesmo assim, sua transmissão depende do contato com as mucosas ou com alguma área ferida do corpo. Sexo desde que se use corretamente a camisinha; Masturbação a dois; Beijo no rosto ou na boca (saliva); Suor e lágrima; Picada de inseto; Aperto de mão ou abraço; Sabonete/toalha/lençóis; Talheres/copos; Assento de ônibus; Piscina; Banheiro; Doação de sangue; Pelo ar.

37

38 O HIV pode ser transmitido por pernilongo?
Não. A quantidade de sangue que o inseto “suga” de uma pessoa infectada é insuficiente para contaminar. O pernilongo teria de picar inúmeras pessoas infectadas para transmitir o vírus. E estatisticamente falando, isso é impossível, porque o pernilongo se alimenta de pouco sangue, uma picada já é suficiente para que ele se sinta saciado. No momento da picada, o sangue presente no pernilongo não é passado para a próxima pessoa a ser picada, isso então diminui ainda mais a probabilidade de uma transmissão. O vírus HIV só consegue atingir alguns tipos de células do sistema imunológico humano, que necessitam ter um receptor específico, estas células não estão presentes no organismo dos insetos. Sendo assim, o pernilongo não é infectado.

39 SALIVA TRANSMITE HIV? Não. Ao contrário da sífilis e da herpes labial, o vírus da Aids não pode ser transmitido pela saliva. Os fluidos corporais que transmitem HIV são apenas sangue, sêmen, secreções vaginais e leite materno. É por isso que HIV não é transmitido pelo compartilhamento de copos e talheres, por exemplo.

40 AIDS - SINTOMAS Na maioria dos casos, os sintomas iniciais podem ser tão leves que são atribuídos a um mal estar passageiro. Quando se manifestam mais intensidade, são os mesmos de várias outras viroses, mas podem variar de acordo com a resposta imunológica de que cada indivíduo. Os mais comuns são febre constante, manchas na pele (sarcoma de Kaposi), calafrios, ínguas, dores de cabeça, de garganta, náuseas e dores musculares, que surgem de 2 a 4 semanas após a pessoa contrair o vírus. Nas fases mais avançadas da doença, é comum o aparecimento de doenças oportunistas como tuberculose, pneumonia, meningite, toxoplasmose, candidíase, e outras.

41 AIDS - Sarcoma de Kaposi
Sarcoma de Kaposi – O sarcoma de Kaposi é um tipo de câncer típico de pacientes com AIDS.

42 AIDS – COMPORTAMENTO DE RISCO
É importante lembrar que a transmissão por relação sexual é a mais comum e que o uso de preservativos é a forma mais eficiente de se evitar esse contágio, além e se prevenir de outras doenças sexualmente transmissíveis. TODOS estão sujeitos a contaminação do HIV, independente da orientação sexual, portanto, hoje não se fala mais em grupo de risco e sim em comportamento de risco.

43 AIDS - PREVENÇÃO O uso da camisinha nas relações sexuais é a forma mais eficaz de prevenção da AIDS. Também é imprescindível usar somente seringas descartáveis. Gestantes devem obrigatoriamente fazer o teste de HIV durante o pré-natal. Se estiverem infectadas, é fundamental iniciar logo o tratamento a fim de evitar que o vírus seja transmitido para o feto. Hoje, é perfeitamente possível para uma mulher infectada engravidar e dar à luz um bebê livre do vírus.

44 Camisinha feminina Apesar de existir desde os anos 1980, a camisinha feminina dificilmente é encontrada em farmácias, além de ter um preço mais elevado que a versão masculina. Entretanto, o preservativo já é distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pode ser encontrado nos postos de saúde.

45 Camisinha MASCULINA Camisinha FEMININA

46 Camisinha feminina - vantagens
Mais resistente: A camisinha feminina é feita de poliuretano, um material mais resistente que o látex, por isso é mais difícil rompê-la. Sendo mais resistente, a camisinha feminina oferece também mais segurança contra gravidez - a eficácia é de 90% a 95%.  Menos alergênica: Uma pequena parcela da população é alérgica a látex, material com o qual é feito a camisinha masculina.  Maior proteção contra DST: Diferente da masculina, a camisinha feminina protege a vulva - área externa da vagina - e a região escrotal masculina. Isso quer dizer que camisinha feminina oferece maior proteção contra DST, como verrugas e feridas consequentes de HPV e gonorreia. Pode ser colocada antes do ato sexual: O preservativo feminino pode ser inserido na vagina até 8 horas antes do ato sexual, pois não depende da ereção para ser colocada e é muito resistente. Estimula o prazer do casal: Por cobrir a região da vulva, a camisinha feminina pode servir de estímulo para o clitóris durante o ato sexual. Segundo os especialistas, a movimentação do preservativo pode gerar atrito na região do clitóris, proporcionando mais prazer para a mulher. O fato dela não apertar o pênis da mesma forma que sua versão masculina traz mais conforto para o homem e facilita a penetração. Além disso, a o preservativo feminino é mais fino, aumentando a sensibilidade na região - sucesso garantido para o casal. Promove o autoconhecimento: Diversas mulheres sentem dificuldades em sentir e conhecer o próprio corpo, principalmente a área íntima. Além de impossibilitar a busca por novas formas de prazer, não conhecer o próprio pode atrapalhar o diagnóstico de doenças, como as sexualmente transmissíveis. O ato de colocar e retirar a camisinha feminina pode estimular a mulher a observar essa área íntima com mais atenção, conhecer melhor características como formato, cor e profundidade do órgão. É nesta região que se concretiza a relação sexual, e como tal deve receber atenção.

47 Cuidados necessários ao usar a camisinha feminina
Guardar a camisinha feminina em local fresco e seco; Nunca abra a embalagem da camisinha feminina com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la; Ao contrário do preservativo masculino, o feminino pode ser colocado até oito horas antes da relação e retirado com tranquilidade após a relação, de preferência antes de a mulher levantar-se, para evitar que o esperma escorra do interior do preservativo; Usar a camisinha feminina desde o começo do contato entre o pênis e a vagina; Não usar com a camisinha masculina; Transar uma única vez com cada camisinha feminina. Usar a camisinha mais de uma vez não previne contra as DST e gravidez.

48 Camisinha feminina – como usar?
Devido ao tamanho e formato da camisinha feminina, muitas mulheres se perguntam como ela deve ser introduzida no canal vaginal. Primeiramente é importante saber que a camisinha feminina possui uma extremidade fechada, que contém um anel flexível e móvel. Este serve de guia para a colocação da camisinha no fundo da vagina. O anel móvel deve ser apertado e introduzido na vagina. Com o dedo indicador ele deve ser empurrado o mais profundamente possível, para alcançar o colo do útero. A extremidade aberta camisinha possui outro anel flexível, que vai cobrir a vulva. Essa argola deve ficar aproximadamente 3 cm para fora da vagina. Durante a penetração o pênis deve ser guiado para o centro do anel externo. Com o vaivém do pênis, é normal que a camisinha se movimente. Uma vez terminada a relação sexual, a camisinha deve ser retirada apertando e torcendo o anel externo, para garantir a manutenção do esperma no interior da camisinha. Depois, basta puxar o preservativo para fora delicadamente.

49 Colocando a camisinha feminina
Para colocar a camisinha feminina encontre uma posição confortável. Pode ser em pé com um pé em cima de uma cadeira; sentada com os joelhos afastados; agachada ou deitada.

50

51 AIDS – TRATAMENTO Não existe cura para a infecção do vírus HIV. Contudo, o tratamento reduz as chances de transmissão e de contrair outras doenças. Para o tratamento, existem muitos tipos de medicamentos chamados de antirretrovirais, os quais podem ser utilizados de forma combinada, conforme indicação médica. Eles não matam o HIV, mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Uma pessoa portadora de HIV, em tratamento há pelo menos 6 meses, já apresenta redução de sua carga viral e reduz as possibilidades de transmitir o vírus em até 96%. Hoje, desde que adequadamente tratados, os HIV-positivos conseguem conviver com o vírus por longos períodos, talvez até o fim de uma vida bastante longa.

52 Antirretrovirais Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente o coquetel anti-aids para todos que necessitam do tratamento. Segundo dados de dezembro de 2012, 313 mil pessoas recebem regularmente os remédios para tratar a doença. Atualmente, existem 21 medicamentos divididos em cinco tipos. Para combater o HIV é necessário utilizar pelo menos três antirretrovirais combinados, sendo dois medicamentos de classes diferentes, que poderão ser combinados em um só comprimido.

53 Uso de antirretrovirais em gestantes
A taxa de transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez, sem qualquer tratamento, pode ser de 20%. Mas em situações em que a grávida segue todas as recomendações médicas, a possibilidade de infecção do bebê reduz para níveis menores que 1%. As recomendações médicas são: o uso de remédios antirretrovirais combinados na grávida e no recém-nascido, o parto cesáreo e a não amamentação.

54 OBRIGADA FABIANA

55 Referências


Carregar ppt "IST/AIDS (Infecções Sexualmente Transmissíveis)"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google