A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

O CONSTRANGIMENTO ENERGÉTICO SOBRE A ECONOMIA PORTUGUESA

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "O CONSTRANGIMENTO ENERGÉTICO SOBRE A ECONOMIA PORTUGUESA"— Transcrição da apresentação:

1 O CONSTRANGIMENTO ENERGÉTICO SOBRE A ECONOMIA PORTUGUESA
.Clemente Pedro Nunes: - Administrador da CUF -Professor Catedrático Convidado do IST

2 1. Os grandes marcos da Energia em Portugal (1945-2005)
1950: Plano Hidroeléctrico; 1960 a 1974: Centrais Termoeléctricas a fuelóleo; 1974 a 1981: Os dois grandes choques petrolíferos; 1983 a 1990: Plano Energético Nacional e centrais a carvão de Sines e de Abrantes; 1994 a 2000: Gás natural, gasoduto e terminal de Sines; A partir de 2001: 3º choque petrolífero, energia eólica.

3 2. A evolução recente da estrutura de consumos Energéticos
Quadro 1: Evolução dos consumos Líquidos de Energia Primária de 1995 a 2004 (103 tep) 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Carvão 3604 3430 3513 3232 3747 3813 3201 3500 3355 3375 17,6% 16,8% 16,0% 13,9% 15,1% 12,7% 13,3% 13,0% 12,8% petróleo 13649 13147 14444 15634 15993 15568 15799 16417 15257 15411 66,7% 64,6% 65,8% 67,4% 64,3% 61,6% 62,7% 62,3% 59,3% 58,3% Gás natural 87 700 1956 2064 2267 2743 2648 3316 0,0% 0,4% 3,0% 7,9% 8,2% 9,0% 10,4% 10,3% 12,5% Hidroeléctrica e Saldo eléctrico 805 1373 1382 1145 582 1088 1205 873 1621 1430 3,9% 6,7% 6,3% 4,9% 2,3% 4,3% 4,8% 3,3% 5,4% Eólica e Geotérmica 5 6 8 13 17 21 31 40 51 78 0,1% 0,2% 0,3% Biomassa e Resíduos 2411 2407 2502 2484 2583 2699 2689 2761 2805 2829 11,8% 11,4% 10,7% 10,5% 10,9% TOTAL 20474 20363 21936 23208 24878 25253 25192 26334 25737 26439 Variação face ao ano anterior (%) - -0,5% 7,7% 5,8% 7,2% 1,5% -0,2% 4,5% -2,3% 2,7%

4 Observações mais relevantes
Introdução crescente do Gás Natural; Estagnação/declínio relativo da hidroeléctricidade; Peso importante da Biomassa; Impacto ainda muito reduzido da eólica e das “novas” energias renováveis.

5 Quadro 2: Taxa de crescimento real do PIB (%) versus evolução dos consumos líquidos da energia primária 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 PIB + 4,3 + 3,5 + 4,0 + 4,6 + 3,8 + 3,4 + 1,7 + 0,4 - 1,1 Consumos de energia primária - 0,5 + 7,7 + 5,8 + 7,2 + 1,5 - 0,2 + 4,5 - 2,3 + 2,7 Índice da Evolução comparada do PIB e do Consumo Energético (1995 = 100) 1995 100 104,3 108,0 112,3 117,4 121,9 126,0 128,2 128,7 127,3 Consumo de energia primária 99,5 107,2 113,4 121,5 123,4 123,1 125,7 129,1

6 Principais Conclusões
Aumento do consumo total líquido da Energia Primária em 29%; Diminuição da eficiência energética na economia exclusivamente pelo sector doméstico, transporte e serviços; Indústria melhorou globalmente a sua eficiência energética;

7 3. A Factura Energética e as contas externas de Portugal nos últimos dez anos
Quadro 3: Evolução do Saldo Líquido das Importações Energéticas (em 106€) (Fonte INE)

8 Conclusões mais importantes:
A Factura Energética paga por Portugal aumentou 268,8% em dez anos; Aumento da dependência directa da economia portuguesa ao preço do barril de petróleo de 66,7%, em 1995, para 70,8%, em 2004; Manteve-se o total da componente importada de Energia Primária: 84,3% em 1995, e 83,6% em 2004. A partir do ano 2000 o “Terceiro choque petrolífero” sublinhou a enorme vulnerabilidade da economia portuguesa face ao preço do petróleo.

9 Quadro 4: O peso da Factura Energética no Deficit da Balança Corrente (1995-2004)
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Deficit em % do PIB - 3,2 - 3,9 - 5,7 - 6,9 - 8,5 - 10,4 - 10,1 - 7,6 - 5,4 - 7,5 Deficit em 106 x Euros -5.314 -3.979 -9.130 -9.745 -7.000 Saldo Imp. em -1,520 -1,688 -1,927 -1,464 -2,116 -3,765 -3,797 -3,551 -3502 -4,086 Energia Energ. no Deficit (%)  53,1 49,4  36,3  36,8  23,2  31,15  30,6  36,4  50,0  40,1 

10 4. Um novo paradigma energético para Portugal
O Plano Energético elaborado em 1982/83, e que esteve na origem da diversificação para o carvão, e mais tarde para o Gás Natural, terminou em 2000 manifestamente o seu “prazo de validade”; Claramente é necessário um novo Paradigma Energético para Portugal; Esta alteração de paradigma tem que ter como objectivo a redução dos custos médios expectáveis da produção de energia directamente consumida pelos sectores produtivos da economia; No leque das oportunidades de diversificação competitiva futura incluem-se a Biomassa, a Hidroeléctrica, a Eólica, e sobretudo o Nuclear


Carregar ppt "O CONSTRANGIMENTO ENERGÉTICO SOBRE A ECONOMIA PORTUGUESA"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google