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560 Congresso Anual da ABM Belo Horizonte, Julho de 2001

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Apresentação em tema: "560 Congresso Anual da ABM Belo Horizonte, Julho de 2001"— Transcrição da apresentação:

1 560 Congresso Anual da ABM Belo Horizonte, Julho de 2001
A Siderurgia Brasileira em Ambiente de Competição Globalizada: Os Fatores Sistêmicos da Competitividade. Maria Silvia Bastos Marques Diretor-Presidente, Companhia Siderúrgica Nacional 560 Congresso Anual da ABM Belo Horizonte, Julho de 2001

2 CONTEÚDO DEFINIÇÕES Competição Competitividade
Fatores de Competitividade Fatores Intrínsecos Fatores Sistêmicos CLASSIFICAÇÃO DOS FATORES SISTÊMICOS Político-Institucionais Macro-Econômicos Política Monetária Política Fiscal Infra-Estrutura e Logística COMPETITIVIDADE NUMA ECONOMIA FECHADA COMPETITIVIDADE NUMA ECONOMIA ABERTA A GLOBALIZAÇÃO E A COMPETITIVIDADE DA SIDERURGIA CONCLUSÕES

3 FATORES SISTÊMICOS DE COMPETITIVIDADE : DEFINIÇÕES
Competição Competitividade Fatores de competitividade Fatores Sistêmicos de competitividade

4 DEFINIÇÕES: COMPETIÇÃO
É a disputa entre dois ou mais concorrentes pelo mesmo objetivo Existe desde o início da humanidade Nessa exposição trataremos da competição por mercados do setor siderúrgico

5 DEFINIÇÕES: COMPETITIVIDADE
É a capacidade maior ou menor de se vencer uma competição No mundo moderno dos negócios representa a diferença entre continuar operando e fechar as portas.

6 DEFINIÇÕES: FATORES DE COMPETITIVIDADE
Intrínsecos : aqueles ligados à habilidade individual de produzir e comercializar com maior eficiência que os competidores No início da história, com mercados bastante pequenos e isolados, constituíam o principal fator de sucesso Sistêmicos : aqueles que não são ligados à competência do produtor/comerciante São fatores ditados pelas características da organização social em que o produtor/comerciante está imerso Nos tempos atuais, com mercados globalizados, podem determinar o sucesso ou o fracasso das empresas, não obstante seu grau intrínseco de competência

7 FATORES SISTÊMICOS DE COMPETITIVIDADE : UMA CLASSIFICAÇÃO
Políticos Institucionais Macro-Econômicos Política Monetária Política Fiscal Infra-Estrutura e Logística

8 FATORES POLÍTICO-INSTITUCIONAIS
Estabilidade das instituições e confiança na permanência das regras estabelecidas. Percepção internacional sobre a qualidade do Brasil como nação. O nome do país atua como uma “marca”. Em algumas áreas (social, ecológica, sanitária) uma percepção negativa pode dificultar ou impedir a importação de nossos produtos. Nível de educação e treinamento de nossa população. Tem conseqüência direta sobre a competitividade das empresas. Organização e proficiência das autoridades para garantir o acesso aos mercados internacionais e defender o mercado doméstico nas questões ligadas às regras internacionais de comércio.

9 FATORES DE POLÍTICA ECONÔMICA
Custo do Capital. O custo do dinheiro afeta os custos das empresas e também o nível de consumo doméstico, dois importantes pilares para a competitividade externa. A política de câmbio é obviamente fundamental para as exportações. Moeda desvalorizada ajuda as exportações mas prejudica as empresas por seus efeitos negativos sobre a economia doméstica Moeda valorizada prejudica as exportações A falta de estabilidade da moeda é fatal para a conquista e manutenção de mercados internacionais.

10 FATORES DE POLÍTICA FISCAL
A carga tributária incidente sobre as mercadorias exportadas varia de país para país Ela afeta diretamente a capacidade de investimento Nos países mais competitivos essa carga é mínima No Brasil ela ainda é muito elevada, com tributos em cascata, prejudicando nossa competitividade

11 FATORES DE INFRA-ESTRUTURA E LOGÍSTICA
Para fabricar e entregar uma tonelada de aço é necessário transportar cerca de quatro toneladas entre matérias-primas e produto acabado. O aço tem baixo preço por tonelada. O custo do transporte representa parcela substancial do preço final do produto para os clientes. A infra-estrutura de transporte, em suas diversas modalidades, é pois fator relevante para a siderurgia. A infra-estrutura portuária também é fator fundamental. A oferta adequada de energia a preços competitivos é outro significativo fator de competitividade sistêmica.

12 COMPETITIVIDADE NUMA ECONOMIA FECHADA
A competição se dá em um espaço doméstico, isolado do exterior. Nesse ambiente fechado os fatores sistêmicos de competitividade têm peso semelhante para todos os competidores. Assim, numa economia fechada a importância dos fatores sistêmicos para a competitividade é reduzida.

13 COMPETITIVIDADE NUMA ECONOMIA ABERTA
Numa economia aberta o espaço de competição é global. Nesse ambiente os fatores sistêmicos de competitividade são diversificados para concorrentes situados em diferentes países e assumem grande importância em sua capacidade de competir. As empresas lutam por todos os mercados (doméstico e internacional) contra todas as demais empresas do mundo e necessitam cada parcela de competitividade possível (a individual e a sistêmica).

14 A GLOBALIZAÇÃO E A COMPETITIVIDADE DA SIDERURGIA (1)
A partir dos anos 90 o mundo entra na era da globalização. Em 1991 havia 7 empresas produzindo mais que 10Mt/ano. Agora já são PRODUÇÃO ANUAL DAS MAIORES EMPRESAS SIDERÚRGICAS MUNDIAIS MILHÕES DE TONELADAS Fonte : IISI 2000

15 A GLOBALIZAÇÃO E A COMPETITIVIDADE DA SIDERURGIA (2)
Na Europa e Ásia as fusões e acordos comerciais se desenvolvem ... = Arbed Group LNM (Ispat)(1) Usinor Corus (2) Thyssen Krupp Riva Group Magnitogorsk Severstal Novolipetsk Krivorozhstal Mariupol Zapsib Voest Alpine Salzgitter TOTAL {14} 24,1 Mt 22,4 Mt 21,0 Mt 20,0 Mt 18,0 Mt 15,6 Mt 10,0 Mt 9,6 Mt 8,2 Mt 6,1 Mt 5,5 Mt 5,3 Mt 5,2 Mt 5,1 Mt 176,1 Mt Europa América do Norte US Steel Nucor Bethlehem Steel LTV Steel AK Steel National Steel Stelco Dofasco Ahmsa Hylsamex Birminghan Steel Rouge Steel North Star Weirton Steel 10,7 Mt 10,2 Mt 9,1 Mt 7,4 Mt 5,9 Mt 5,6 Mt 4,1 Mt 3,4 Mt 2,8 Mt 2,7 Mt 2,6 Mt 2,3 Mt 77 Mt América do Sul 7,1 Mt 4,9 Mt 4,8 Mt 4,4 Mt 3,8 Mt 0,9 Mt 33 Mt (1) Possui usinas em vários continentes; inclui Inland Steel, adquirida em 1999 (2) Fusão de Hoogovens e British Steel, em 1999 (3) Inclui plantas na América do Norte Fonte: Metal Bulletin. Dados de produção de aço bruto em 2000 Thyssen Group - 18 ,0 Mt Arbed Group - 24 ,1 Mt Usinor - 21 ,0 Mt 29,1 Mt 28,5 Mt 20,6 Mt 17,7 Mt 13,0 Mt 11,7 Mt 10,6 Mt 10,3 Mt 8,8 Mt 8,0 Mt 6,7 Mt 6,6 Mt 6,4 Mt 6,2 Mt 184,2 Mt Nippon Steel Posco NKK Shangai Baosteel Kawasaki Steel Sumitomo Metal Sail China Steel Anshan Shougang Wuhan Nisco Kobe Steel BHP Ásia / Oceania Nippon Steel ,1 Mt Posco ,5 Mt Kawasaki Steel - 13,0 Mt NKK - 20,6 Mt Gerdau (3) CST CSN Usiminas Techint Cosipa Sidor Açominas Aceralia TOTAL {8} Aceralia - 0,9 Mt

16 A GLOBALIZAÇÃO E A COMPETITIVIDADE DA SIDERURGIA (3)
Em 2001 prosseguem as fusões e acordos comerciais... Usinor e Nippon Steel : cooperação nas vendas ao setor automotivo, embalagens e inox, e-business e política ambiental Thyssen e NKK : cooperação para vendas ao setor automotivo Usinor, Arbed e Aceralia : fusão criando a maior empresa siderúrgica do mundo com 46 milhões de toneladas anuais de capacidade. AK Steel e Kawasaki : parceria para desenvolvimento de chapas de aço automotivas. Kawasaki e NKK : fusão criando a maior empresa siderúrgica japonesa, com 33 milhões de toneladas anuais. Thyssen, NKK e Kawasaki : em discussão estratégia global para chapas automotivas, revestidos e inoxidáveis.

17 A GLOBALIZAÇÃO E A COMPETITIVIDADE DA SIDERURGIA (4)
A Siderurgia Brasileira tem elevada competitividade intrínseca ... Minério de Ferro abundante e de ótima qualidade (o Brasil é o maior exportador mundial desse produto) Maioria dos equipamentos instalados na década dos 70 e depois. Usinas no estado da arte. Setor totalmente privatizado desde 1993, investiu dez bilhões de dólares em melhoria de produtos, processos e proteção do meio ambiente. Redução do efetivo de mão de obra de para trabalhadores, com aumento no volume produzido. Produtividade quase triplicada.

18 A GLOBALIZAÇÃO E A COMPETITIVIDADE DA SIDERURGIA (5)
Uma logística privilegiada ....

19 A GLOBALIZAÇÃO E A COMPETITIVIDADE DA SIDERURGIA (6)
Poucos investimentos estrangeiros na siderurgia brasileira até a década dos Somente 4 casos Mannesman década de 50 Arbed década de 20 Ilva / Kawasaki década de 70 Nippon década de 60

20 A GLOBALIZAÇÃO E A COMPETITIVIDADE DA SIDERURGIA (7)
USINOR (Acesita e CST) SIDENOR (Villares) VALLOUREC (Mannesmann) THYSSEN (CSN/Galvasud) USINOR (Vega do Sul) ... Cinco novos investimentos de 1998 a

21 A GLOBALIZAÇÃO E A COMPETITIVIDADE DA SIDERURGIA (8)
Resultando em um dos mais baixos custos de produção do mundo ....

22 A GLOBALIZAÇÃO E A COMPETITIVIDADE DA SIDERURGIA (9)
Mas em termos de competitividade sistêmica ainda temos um caminho a percorrer. Portos... Custo de Movimentação de Produtos Siderúrgicos Fonte: BA&H Melhor porto do Brasil = 13,00 US$/t Média excluindo Brasil = 7,02 US$/t Hamburgo Valpaíso Roterdam Antuérpia Singapura Pusan New Orleans Baltimore Praia Mole Kobe Vitória S.Sebastião Salvador Rio de Janeiro Santos 4,7 4,8 5,0 8,0 12,0 13,0 14,0 18,0 19,0 23,0 28,0 5 10 15 20 25 30 US$/t

23 A GLOBALIZAÇÃO E A COMPETITIVIDADE DA SIDERURGIA (10)
Mas em termos de competitividade sistêmica ainda temos um caminho a percorrer. Custo de capital.... O custo de capital no Brasil tem sido substancialmente superior ao dos países do primeiro mundo Na década dos 90, por exemplo, essa diferença tem se mantido acima dos 4% nas taxas anuais Os empréstimos internacionais para empresas brasileiras são feitos a taxas bastante superiores às conseguidas pelos países do primeiro mundo, penalizando os investimentos.

24 A GLOBALIZAÇÃO E A COMPETITIVIDADE DA SIDERURGIA (10)
Mas em termos de competitividade sistêmica ainda temos um caminho a percorrer. Carga tributária....

25 CONCLUSÕES Na economia globalizada só sobreviverão as empresas com atuação internacional. Para se almejar escala internacional é preciso alcançar elevada competitividade. A competitividade é composta por duas parcelas: a intrínseca e a sistêmica. A siderurgia brasileira está entre as melhores do mundo em competitividade intrínseca. A competitividade sistêmica deve ser entendida como vetor fundamental para a internacionalização e sucesso das empresas brasileiras. A competitividade sistêmica brasileira ainda tem que ser melhorada para auxiliar o esforço de nos assegurar um lugar no mundo desenvolvido no futuro.


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