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Filosofia Moderna : A Questão do Método Professor Abimael Floriza da Silva.

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1 Filosofia Moderna : A Questão do Método Professor Abimael Floriza da Silva

2 As Mudanças na Modernidade  Modernidade é o período que se esboçou no Renascimento e desenvolveu-se na Idade Moderna, atingindo seu auge na Ilustração, no século XVIII.

3 A Questão do método  A modernidade caracteriza-se pela valorização da razão, responsável pelo crescente interesse pelo método;  A preocupação dos filósofos em não se enganar levou à revisão da metafísica tradicional. (aristotélica-tomista);

4 A Questão do método  Na Antiguidade e na Idade Média não havia uma teoria do conhecimento, pois, exceto pelos céticos, não se questionava a capacidade humana de conhecer;  Surgiram novas questões e 2 novas correntes filosóficas:

5

6 Racionalismo: engloba as teorias que enfatizam o papel da razão no processo do conhecimento. Destacam-se René Descartes, Espinosa e Leibniz. Empirismo: é a tendência filosófica que enfatizam o papel da experiência sensível no processo do conhecimento. Destacam-se Francis Bacon, John Locke, David Hume e George Berkeley.

7 Descartes (1596- 1650) buscava encontrar um método seguro que o conduzisse à verdade indubitável; Procurou-o no ideal matemático; A matemática é dominada pela inteligência e não pelos sentidos; 2 - Racionalismo Cartesiano: a dúvida metódica Retrato de Descartes, pintura de Frans Hals, 1649 THIERRY LE MAGE/RMN/OTHER IMAGES - MUSEU DO LOUVRE, PARIS

8 Para fundamentar sua filosofia, Descartes começa duvidando de tudo; Trata-se da dúvida metódica, é ela que o impele a indagar se não restaria algo que fosse inteiramente indubitável; Descartes, não admite certezas que não estejam imunes à dúvida; Não é um filósofo cético, mas duvida para poder alcançar alguma verdade. Descartes duvida do testemunho dos sentidos e do senso comum. 2 - Racionalismo Cartesiano: a dúvida metódica

9 Estabelece 4 regras para seu raciocínio filosófico, a saber: Da evidência: acolher apenas o que aparece ao espírito como ideia clara e distinta; Da análise: dividir cada dificuldade em parcelas menores para resolvê-las por partes; Da ordem: conduzir por ordem os pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer para só depois lançar-se aos mais compostos; Da enumeração: fazer revisões gerais para ter certeza de que nada foi omitido. 2 - Racionalismo Cartesiano: a dúvida metódica

10 Ele interrompe a cadeia de dúvidas diante de uma primeira intuição: “Penso, logo existo”. [...] enquanto eu queria assim pensar que tudo era falso, cumpria necessariamente que eu, que pensava, fosse alguma coisa. E, notando que esta verdade eu penso, logo existo era tão firme e tão certa que todas as mais extravagantes suposições dos céticos não seriam capazes de a abalar, julguei que podia aceitá-la, sem escrúpulo, como o primeiro principio da filosofia que procurava. DESCARTES,René.Discurso do método. São Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 54.(Coleção Os Pensadores) Esse “eu” é puro pensamento, uma res cogitans (um ser pensante). “Existo enquanto penso”. Cogito, ergo sum

11 Para ir além do cogito, e examinar se haveria no espírito outras ideias, Descartes distingue 3 tipos de ideias: As que “parecem ter nascidos comigo” (inatas); As que “vieram de fora” (adventícias); As que foram “feitas e inventadas por mim mesmo” (factícias). O cogito é uma ideia que não “veio de fora”, formada pelos sentidos, e nem criadas por mim mesmo, pela imaginação. São inatas, verdadeiras, não sujeitas ao erro, pois provem da razão. Haveria outras ideias desse tipo além do cogito? Cogito, ergo sum

12 A ideia de Deus é inata. No Discurso do Método, ele diz: Pelo nome de Deus entendo uma substãncia infinita, eterna, imutável, independente, onisciente, onipotente e pela qual eu próprio e todas as coisas que são (se é verdade que há coisas que existem) foram criadas e produzidas. DESCARTES,René.Discurso do método. São Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 54.(Coleção Os Pensadores) A ideia de um Deus infinito leva a pensar que a infinitude repousa na ideia de um ser perfeito. Como somos imperfeitos e finitos, não podemos ter a ideia de perfeição e infinitude, a menos que a causa dessa ideia seja Deus. Ele imprime em nossa mente a ideia de perfeição e infinitude. Se um ser é perfeito, deve ter a perfeição da existência, caso contrário lhe faltaria algo, portanto Deus existe. (2ª Prova da Existência de Deus). A ideia de Deus

13 Descartes começa duvidando da existência do mundo e do próprio corpo; Chegou a pensar num deus enganador, num gênio maligno, que o obriga a perceber um mundo inexistente; O mundo

14 Mas ao atingir a certeza da existência de Deus, viu que ela é a garantia de que todas as coisas pensadas, existem também; Os objetos do mundo externo, chegam a nossa consciência por meio das ideias adventícias; Para prová-las, aplica o seu método; Encontra a ideia de extensão, uma propriedade essencial do mundo material; À extensão criou a ideia de movimento, que Deus injetou no mundo quando o criou. O mundo

15 O dualismo corpo-consciência O ser humano é um ser duplo, composto de substância pensante e substância extensa; O corpo possui massa, extensão no espaço e movimento, está sujeito as leis deterministas da natureza; A mente, não tem extensão no espaço nem localização, não se submetem as leis físicas, elas são antes a expressão da liberdade e da expressão. O corpo é objeto da ciência, a mente, da filosofia.


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