São Jerônimo ( ) " Quem não conhece as Escrituras, não conhece o poder de Deus, nem a sua sabedoria. Ignorar as Escrituras significa ignorar Cristo.

Apresentação em tema: "São Jerônimo ( ) " Quem não conhece as Escrituras, não conhece o poder de Deus, nem a sua sabedoria. Ignorar as Escrituras significa ignorar Cristo."— Transcrição da apresentação:

1

2 São Jerônimo (340-420) " Quem não conhece as Escrituras, não conhece o poder de Deus, nem a sua sabedoria. Ignorar as Escrituras significa ignorar Cristo " (Prólogo ao comentário do profeta Isaías: PL 24, 17).

3 Modos de conhecer a verdade Evidência Demonstração Fé Sujeito confiável (quem revela) Objeto verossímil (o que revela)

4 Como “conhecer” Deus? Quais as “teclas” de acesso a Deus? 1) O mundo (as 5 vias de Santo Tomás) 2) O homem (sua abertura à verdade e à beleza)

5 Deus vem ao encontro do homem

6 Fontes da Revelação Sagrada Escritura Tradição

7 Sagrada Escritura (Catecismo da Igreja Católica, 104) “Na Sagrada Escritura a Igreja encontra incessantemente seu alimento e sua força, pois nela não acolhe somente uma palavra humana, mas o que ela é realmente: a Palavra de Deus”

8 Introdução e Exegese do Antigo Testamento Pentateuco e Livros Históricos Objetivo: Estudar os livros do AT que se ocupam de modo mais direto do agir de Deus com os homens ao longo da história do povo de Israel Crítica histórico-literária à luz da fé

9 A Bíblia como obra literária A obra mais vendida, editada, lida e estudada. O livro que mais contribuiu para configurar a cultura ocidental. Métodos de análise literária.

10 A Bíblia como fonte histórica Acúmulo de notícias que oferece ao historiador, tradições conservadas de épocas pretéritas. A própria redação reflete os momentos diferentes em que se foram escrevendo os textos.

11 Luz da fé: Revelação Pressupostos Deus se manifesta mediante ações na história e mediante a palavra falada Deus inspira a Escritura Questões suscitadas pela análise literária e histórica dos textos bíblicos

12 Na Sagrada Escritura vemos a “condescendência” de Deus com os homens. Fala-nos na linguagem humana. Os livros do Antigo Testamento eram um primeiro passo para a Encarnação da Palavra Eterna do Pai.

13 O Novo Testamento oferece a plenitude da Revelação de Deus, que é Jesus Cristo. Jesus Cristo é o “coração” que dá vida a toda a Sagrada Escritura e esclarece o seu sentido mais profundo. Toda a Bíblia se encaminha para Ele.

14 Há pouco menos de quatro mil anos, grandes povos viviam às margens do Mediterrâneo na Ásia e na África. Formavam duas grandes potências: a Caldéia e o Egito. Entre estes dois grandes reinos achavam-se pequenos países: a Síria e Canaan (esta também chamada Palestina). Diversas tribos viviam aí da cultura e dos produtos de seus rebanhos, entre as quais se achavam os hebreus que provinham do patriarca Abraaão. Este homem e sua família eram oriundos de Ur, na Caldéia, donde tinham emigrado para a Palestina no décimo nono ano antes da nossa era.

15 Império Anos Época Personagens não- bíblicos Personagens bíblicos Realidade e Problemas Situação do povo Escritos da época Escritos sobre época Linha do tempo

16 Cartas. Um cântico de amor. Cartas. Um cântico de amor. Narrações históricas Diversificado conteúdo da Bíblia Listas genealógicas Listas genealógicas Narrações romanceadas Narrações romanceadas Ensaios filosóficos Poemas e orações Poemas e orações Oráculos proféticos e sermões Oráculos proféticos e sermões Textos legislativos Textos legislativos Fragmentos de epopéias Fragmentos de epopéias

17 Documentos Pontifícios sobre a Palavra de Deus Encíclica Providentissimus Deus (1893- Leão XIII) (contra os ataques “racionalistas”) Encíclica Divino afflante Spiritu, (1943- Pio XIII) (contra ataques dos que desprezavam a utilização da ciência na exegese) Constituição Dogmática Dei Verbum sobre a Revelação Divina - (Concílio Vaticano II – Paulo VI- 1965) Exortação Apostólica Verbum Domini – sobre a palavra de Deus na vida e na missão da Igreja (Bento XVI, 30.IX.2010)

18 Hebraico (Tanach ou Mikrá) Lei (Torá) Profetas (Neviim) Escritos (Kethuvim) Cristão Pentateuco Históricos Poéticos e sapienciais Profetas Não pertencem ao Cânon Hebraico Tobias, Judite, Macabeus (Históricos), Baruc (Proféticos) e Eclesiástico e Sabedoria (Sapienciais). O Antigo Testamento

19 Gênesis (livro das Origens) Êxodo (cujo assunto principal é a saída do Egito) Levítico (coleção de prescrições rituais relativas ao culto público e privado) Números (narrações da permanência dos hebreus no deserto) Deuteronômio (coleção de discursos e de exortações à fidelidade para com Deus pela observância dos seus mandamentos). Pentateuco ou Torah

20 Livro de Josué Livro dos Juízes; Livro de Rute; I Livro de Samuel (I dos Reis) ; II Livro de Samuel (II dos Reis); I Livros dos Reis (III dos Reis); II Livro dos Reis (IV dos Reis); I Livros das Crônicas (I dos Paralipônemos); II Livro das Crônicas (II dos Paralipônemos); Livro de Esdras (I Livro de Esdras); Livro de Neemias (II de Esdras); Livro de TOBIAS; Livro de JUDITE; Livro de Ester; I Livro dos MACABEUS; II Livro dos MACABEUS. Livros Históricos

21 Hebraico Profetas anteriores Josué Juízes I e II Samuel I e II Reis Profetas posteriores Isaías Jeremias Ezequiel Rolo dos 12 Escritos (parte) Daniel (1) Livros proféticos Cristão Históricos (parte) Josué Juízes I e II Samuel I e II Reis Profetas maiores Isaías Jeremias Lamentações e Baruc Ezequiel Daniel (2) Profetas menores 12 profetas (1)Contado entre os escritos por ser de composição tardia e pelo fato de possuir um gênero literário em parte sapiencial. (2)Considerado entre os profetas devido a seu caráter de profeta messiânico.

22 Hebraico e Protestante Jó Salmos Cãntico dos Cânticos Eclesiastes Provérbios Católico (1)A ordem na Bíblia cristã responde à presumida antiguidade. Jó Salmos Cãntico dos Cânticos Eclesiastes Provérbios Sabedoria Eclesiástico Livros Sapienciais

23 Inspiração na Sagrada Escritura Deus é o autor da Sagrada Escritura Deus inspirou os autores humanos (hagiógrafos) dos livros sagrados A Bíbia de Gutemberg. Produzida entre 1450-1455. Marca o início da produção em massa de livros no Ocidente.

24 Verdade na Sagrada Escritura “Os livros da Sagrada Escritura ensinam com certeza, fielmente e sem erro a verdade que Deus em vista da nossa salvação quis fosse consignada nas Sagradas Escrituras” (Catecismo da Igreja Católica, 107)

25 Questões suscitadas pela análise literária e histórica dos Livros da Bíblia Historicidade e historiografia bíblica Datação, Autoria Gênero literário Destinatários imediatos Veracidade Canonicidade Como se chegou ao texto final?

26 Versão dos LXX ou Septuaginta Em Alexandria (Egito) Judeus da diáspora Entre 250 e 100 a.C.

27 O Cânon Hebraico Em Jâmnia (sul da Palestina) No sec.I da era cristã -por volta do ano 100 d.C Para impedir a aglutinação de livros judeus e livros cristãos.

28 Critérios de “canonicidade” da Bíblia Hebraica 1. O livro sagrado não poderia ter sido escrito fora da terra de Israel; 2. Não em língua aramaica ou grega, mas somente em hebraico; 3. Não depois de Esdras (458-428 a.C.); 4. Não em contradição com a Torá ou Lei de Moisés.

29 Versão Vulgata Tradução para o latim da Bíblia, escrita entre fins do século IV início do século V, por São Jerónimo Foi a primeira - e por séculos a única - versão da Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico e não da tradução grega conhecida como Septuaginta A denominação Vulgata consolidou-se na primeira metade do século XVI, sobretudo a partir da edição da Bíblia de 1532, tendo sido definitivamente consagrada pelo Concílio de Trento, em 1546. O Concílio estabeleceu um texto único para a Vulgata a partir de vários manuscritos existentes.

30 Versão Neo-Vulgata Após o Concílio Vaticano II, por determinação de Paulo VI, foi realizada uma revisão da Vulgata, sobretudo para uso litúrgico. Esta revisão, terminada em 1975, e promulgada pelo Papa João Paulo II, em 25 de abril de 1979, é denominada Nova Vulgata e ficou estabelecida como a nova Bíblia oficial da Igreja Católica.

31 O Cânon Católico O Concílio (regional) de Hipona (367 d.C) discutiu e deliberou sobre a lista oficial dos livros que deveriam ser considerados como de divina inspiração e que, portanto, deveriam compor a Bíblia e ser proclamados no culto nas comunidades. O cânon coincide perfeitamente com o cânon definido pelo Concílio (ecumênico) de Trento (1545 a 1563).

32 Hebraico (Tanach ou Mikrá) Lei (Torá) Profetas (Neviim) Escritos (Kethuvim) Cristão Pentateuco Históricos Poéticos e sapienciais Profetas Não pertencem ao Cânon Hebraico Tobias, Judite, Macabeus (Históricos), Baruc (Proféticos) e Eclesiástico e Sabedoria (Sapienciais). O Antigo Testamento

33 Gênesis (livro das Origens) Êxodo (cujo assunto principal é a saída do Egito) Levítico (coleção de prescrições rituais relativas ao culto público e privado) Números (narrações da permanência dos hebreus no deserto) Deuteronômio (coleção de discursos e de exortações à fidelidade para com Deus pela observância dos seus mandamentos). Pentateuco

34 Livro de Josué Livro dos Juízes; Livro de Rute; I Livro de Samuel (I dos Reis) ; II Livro de Samuel (II dos Reis); I Livros dos Reis (III dos Reis); II Livro dos Reis (IV dos Reis); I Livros das Crônicas (I dos Paralipônemos); II Livro das Crônicas (II dos Paralipônemos); Livro de Esdras (I Livro de Esdras); Livro de Neemias (II de Esdras); Livro de TOBIAS; Livro de JUDITE; Livro de Ester; I Livro dos MACABEUS; II Livro dos MACABEUS. Livros Históricos

35 Literatura dos hebreus Coincide com os escritos bíblicos Delineia a história do povo em traços contínuos e pressupõe a pesquisa de fontes, a transcrição de documentos. Desenvolve-se uniformemente, sob a influência de uma crença monoteísta. Os judeus julgam a história perpassada por um plano divino.

36 Referência contínua à Torah Por exemplo, os Salmos traduzem em oração e meditação a Lei de Moisés. Muitos Salmos louvam a Lei do Senhor ou recordam os acontecimentos do Pentateuco.

37 Não é por acaso que o autor inspirado, ao querer descrever o homem sábio, o apresenta como aquele que ama e busca a verdade. (Sir 14, 20-27). Para o autor inspirado, o desejo de conhecer é uma característica comum a todos os homens. Graças à inteligência, é dada a todos, crentes e descrentes, a possibilidade de « saciarem-se nas águas profundas » do conhecimento (cf. Prov 20, 5).