ERA CLÁSSICA / COLONIAL

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Apresentação em tema: "ERA CLÁSSICA / COLONIAL"— Transcrição da apresentação:

1 ERA CLÁSSICA / COLONIAL
Séc. XVI - XVIII Clássica (Portugal): Renascimento/Classicismo (Séc. XVI) Barroco (Séc. XVII/XVIII) Neoclassicismo/Arcadismo (Séc. XVIII) Colonial (Brasil): Quinhentismo (Séc. XVI) Barroco/Seiscentismo (Séc. XVII/XVIII) Neoclassicismo/Setecentismo/Arcadismo (Séc. XVIII)

2 ERA CLÁSSICA (Portugal)
Séc. XVI – XVIII O classicismo tem como elemento principal o resgate de formas e valores da cultura clássica, ou seja, da cultura greco-romana. O mais importante poeta desse período foi  Luís de Camões, que escreveu Os Lusíadas (narração das aventuras marítimas da época dos descobrimentos).

3 ERA CLÁSSICA (Portugal)
Séc. XVI - XVIII Renascimento/Classicismo Séc. XVI O Renascimento foi uma decorrência natural do Humanismo. O seu significado, nas artes, é o reflexo de transformações radicais sucedidas no Ocidente. A emancipação do velho sistema feudal implicou a descoberta de um novo mundo e de um novo homem, e a arte voltou-se para a realidade mais imediata, mais próxima.

4 Valor ao homem e à vida terrena.
ERA CLÁSSICA (Portugal) - Séc. XVI – XVIII Renascimento/Classicismo - Séc. XVI CARACTERÍSTICAS Valor ao homem e à vida terrena. Racionalismo: procura de uma expressão impessoal, que buscasse o homem universal. Nova cultura: voltada para os ideais gregos e latinos; arte submetida às regras da tradição clássica. Retomada da mitologia pagã: os poetas recorriam às entidades mitológicas (pastores, deuses, ninfas) para pedir inspiração, simbolizar emoções, exemplificar comportamentos. Novas formas e novas medidas: soneto e epopeia; decassílabos (medida nova) e redondilhas (medida velha); busca da perfeição. Consciência de nação: as grandes navegações fizeram dos portugueses um povo heroico.

5 POETAS RENASCENTISTAS: Sá de Miranda
ERA CLÁSSICA (Portugal) - Séc. XVI – XVIII Renascimento/Classicismo Séc. XVI POETAS RENASCENTISTAS: Sá de Miranda Introduziu novidades renascentistas em Portugal (1527) Teatro clássico, comédia em prosa Ex.: Os estrangeiros e Os vilhalpandos (peças cômicas) Antônio Ferreira Autor de sonetos e da primeira peça em língua portuguesa, A Castro (tragédia em versos, à moda grega, baseada no caso amoroso de Inês de Castro e D. Pedro I) Bernardim Ribeiro Introdutor da écloga; escreveu a novela Menina e moça.

6 POETAS RENASCENTISTAS: Luís Vaz de Camões (1525-1580)
ERA CLÁSSICA (Portugal) - Séc. XVI – XVIII Renascimento/Classicismo Séc. XVI POETAS RENASCENTISTAS: Luís Vaz de Camões ( ) * De uma família fidalga empobrecida; * Excelente formação cultural; * Poeta na corte; * Desterrado para Ceuta (África) em 1549, onde perdeu a vista direita em luta contra os mouros; * Serviço militar na Índia - Experiência ultramar (conhecimentos de navegação); Prisão (confusão boêmia) * Nomeado provedor-mor dos bens dos defuntos e ausentes; * Viagens ao Oriente * Prisão (irregularidades administrativas) – para ser solto, fez poemas de louvor a pessoas de prestígio; * 1572: publicação de Os lusíadas (dedicação ao Rei D. Sebastião)

7

8 ERA COLONIAL (Brasil) Quinhentismo Séc. XVI - 1500-1601
Séc. XVI - XVIII Quinhentismo Séc. XVI Literatura de Informação Literatura de Catequese Literatura que visava fornecer à metrópole o perfil de nova descoberta: relatórios, tratados, histórias, diários ou discussão de problemas relativos à catequese

9 Produções de destaque:
ERA COLONIAL (Brasil) - Séc. XVI – XVIII Quinhentismo - Séc. XVI Produções de destaque: Carta de Pero Vaz de Caminha (1500); Diário de navegação (1530), de Pero Lopes de Sousa Diálogo sobre a conversão do Gentio (1557), de Manuel de Nóbrega Duas viagens ao Brasil (1557), de Hans Staden História da província de Santa Cruz, a que vulgarmente chamamos Brasil (1576) e Tratado da Terra do Brasil (1570/1826), ambas de Pero Magalhães Gândavo Viagem à Terra do Brasil (1578), de Jean Léry Tratado descritivo do Brasil (1587), de Gabriel Soares de Sousa Tratado descritivo do Brasil (1618), de Ambrósio Fernandes Brandão Tratados da Terra e Gente do Brasil (1583/1625), de Fernão Cardim História do Brasil (1627), de Frei Vicente do Salvador

10 CARACTERÍSTICAS: Produção diferente da de Portugal na época
ERA COLONIAL (Brasil) - Séc. XVI – XVIII Quinhentismo - Séc. XVI CARACTERÍSTICAS: Produção diferente da de Portugal na época Perplexidade diante do novo mundo: clima, costumes e linguagem Visão lendária: nativismo, “paraíso perdido” Escritos de grande admiração: sem intenção literária – tentativa de descrever e de catalogar a nova terra e seus habitantes (nem crônicas nem memórias) Textos de caráter descritivo; repletos de fantasias; moldados pela visão medieval: (redigidos em forma de tratados) geografia, botânica, zoologia e etnografia; acréscimo de elementos “mágicos” e características fantasiosas O índio: um desafio: poligamia, canibalismo – intolerância cristã-medieval Literatura jesuítica: mais realista

11 PRINCIPAIS CRONISTAS E VIAJANTES:
ERA COLONIAL (Brasil) - Séc. XVI – XVIII Quinhentismo - Séc. XVI PRINCIPAIS CRONISTAS E VIAJANTES: Pero Vaz de Caminha Pero de Magalhães Gândavo Manuel da Nóbrega Fundador de SP, vários textos de valor documental (na maioria, cartas missionárias) Fernão Cardim Tratado da Terra e Gente do Brasil – publicado em inglês em 1625, traduzido para o português no séc. seguinte. Hans Staden Duas viagens ao Brasil, publicado em alemão em 1527, traduzido para o português 2 séculos depois. Jean de Léry Viagem à Terra do Brasil (1578), escrito em francês Gabriel Soares de Sousa Ambrósio Fernandes Brandão Levantamento minucioso dos aspectos pitorescos do novo mundo

12 ERA CLÁSSICA / COLONIAL
Séc. XVI – XVIII

13 ERA CLÁSSICA / COLONIAL
Séc. XVI – XVIII

14 Referências CAMPEDELLI, Samira Youssef. Literatura: história e texto ed. São Paulo: Saraiva, 1996. Carta de Pero Vaz de Caminha (transcrição do original): (arquivo pdf) Cartas de Pero Vaz de Caminha (adaptada, só áudio): (reportagem): Resumo Renascimento Portugal (vídeo/power point – até 5’45”): Soneto mais famoso de Camões: “Amor é um fogo que arde sem se ver...” (próx. slide) Música “Monte Castelo”, de Renato Russo, com trechos do soneto acima e de I Coríntios 13: (arquivo mp3) Arte clássica (imagens):

15 Soneto

16 O BARROCO Séc. XVII/XVIII
A tendência de conciliar as visões opostas entre Teocentrismo e Antropocentrismo torna o Barroco um movimento dualista, caracterizado, principalmente, pelas oposições. - Reencontro da tradição teocêntrica - Tentativa de ligar o homem a Deus - Contra o antropocentrismo - Dualismo: tensões e contradições - Conflitos e descontentamento - Ideias em confronto Cultismo (trocadilhos e figuras de linguagem) e Conceptismo (organização do pensamento, lógica e persuasão) - Ênfase no efêmero - A arte da irregularidade

17 ERA CLÁSSICA (Portugal)
Séc. XVI - XVIII Barroco Séc. XVII/XVIII – A prosa foi mais explorada. Principais autores: Pe. Antônio Vieira (Lisboa, Brasil, 1697) Pe. Manuel Bernardes D. Francisco Manuel de Melo Frei Luís de Sousa Sóror Mariana do Alcoforado

18 ERA CLÁSSICA (Portugal) - Séc. XVI – XVIII
Barroco - Séc. XVII/XVIII –

19 ERA COLONIAL (Brasil) Séc. XVI - XVIII Barroco Séc. XVII/XVIII –

20 Melhores produções poéticas brasileiras:
ERA COLONIAL (Brasil) - Séc. XVI – XVIII Barroco - Séc. XVII/XVIII – Início com o poemeto épico Prosopopeia, de Bento Teixeira e “fim” com a publicação de Obras, de Cláudio Manuel da Costa. Barroco miscigenado Evolução diferente: ligada aos padrões artísticos da produção camoniana Melhores produções poéticas brasileiras: Bento Teixeira – “imitador” de Camões Gregório de Matos Guerra – crítico social

21 CARACTERÍSTICAS GERAIS: Nativismo pitoresco Louvor à mulher
ERA COLONIAL (Brasil) - Séc. XVI – XVIII Barroco - Séc. XVII/XVIII – CARACTERÍSTICAS GERAIS: Nativismo pitoresco Louvor à mulher Trivialidades acadêmicas Gregório De Matos (Salvador, 1636 – Recife, 1696)* “Boca do inferno” O Senso do pecado é marcante em suas obras

22 ERA COLONIAL (Brasil) - Séc. XVI – XVIII
Barroco - Séc. XVII/XVIII – Soneto “Recife, povoação mestiça”:

23 Neoclassicismo/Arcadismo
Séc. XVII/XVIII “Arcádia” é uma palavra grega que designa uma sociedade literária típica da última fase do Classicismo, cujos membros adotam nomes poéticos pastoris, em homenagem à vida simples dos pastores, em comunhão com a natureza. Espírito iluminista: ideologia francesa “Escola mineira”: Constituída por 6 poetas: Frei José de Santa Rita Durão, José Basílio da Gama, Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Inácio José de Alvarenga Peixoto e Manuel Inácio da Silva Alvarenga. Eles iniciaram o período de transformação da literatura brasileira.

24 Neoclassicismo/Arcadismo
Séc. XVII/XVIII PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS: Desejo da natureza Realização da poesia pastoril Reverência ao bucolismo Desejo de retomar a simplicidade “perdida” no Barroco Fugere urbem (fuga da cidade para o campo) Desejo de banir as inutilidades (inutilia truncat) Neoclassicismo: condições de criação que supunham ser as dos poetas-pastores que habitavam a legendária Arcádia, região da Grécia. Busca da espontaneidade e da simplicidade. Pseudônimos pastoris Carpe diem

25 ERA CLÁSSICA (Portugal)
Séc. XVI - XVIII Neoclassicismo/Arcadismo Séc. XVII/XVIII – Simplicidade da arte renascentista Nova Arcádia (Academia de Belas Artes, 1790) Membros mais importantes da Nova Arcádia: Domingos Caldas Barbosa (brasileiro, obra lírica), Pe. Agostinho de Macedo (poeta satírico) e Manuel Maria Barbosa du Bocage (poeta lírico e satírico).

26 Neoclassicismo/Setecentismo/Arcadismo
ERA COLONIAL (Brasil) Séc. XVI - XVIII Neoclassicismo/Setecentismo/Arcadismo Séc. XVII/XVIII – Os árcades mineiros* Frei José de Santa Rita Durão, José Basílio da Gama, Cláudio Manuel da Costa, Tomás Antônio Gonzaga, Inácio José de Alvarenga Peixoto e Manuel Inácio da Silva Alvarenga (Grupo de intelectuais um pouco menos expressivo, comparando-se à Nova Arcádia portuguesa).

27 Neoclassicismo/Setecentismo/Arcadismo
Séc. XVII/XVIII – Bucolismo e poesia política Apego aos valores da terra; incorporação do elemento indígena satírica política

28 ERA COLONIAL (Brasil) - Séc. XVI – XVIII
Neoclassicismo/Setecentismo/Arcadismo - Séc. XVII/XVIII –

29 Referências CAMPEDELLI, Samira Youssef. Literatura: história e texto ed. São Paulo: Saraiva, 1996. 1ª Lira – Marília de Dirceu – Tomás Antônio Gonzaga: Cena do filme Caramuru: Informações sobre Caramuru, de Santa Rita Durão: Breves informações sobre os autores portugueses (site):


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