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PublicouHelio Cruz Alterado mais de 5 anos atrás
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O objetivo deste estudo é mostrar que a alma é imortal e a um corpo físico retorna quantas vezes for necessário. Nós já tivemos outras vidas? O que a ciência diz sobre isto? Muitas pessoas pensam que a reencarnação é uma crença religiosa, quase uma fantasia a ser apenas tolerada em sociedades democráticas. No entanto, muitos pesquisadores estudam fenômenos que dão suporte à teoria da reencarnação. Adultos e crianças, que relataram experiências vivenciadas em outras vidas, e que foram verificadas por pesquisadores, marcas de nascença e má formação são explicadas a partir de fatos vividos no passado distante. A crença na reencarnação é muito antiga. Já nas tradições egípcias datadas de 3.000 anos AC, dizia-se “que antes de nascer, a criança já tinha vivido e que a morte não era o fim”.
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Vamos encontrar na Bíblia várias passagens sobre o assunto; uma delas em Jó 14-14 que diz: “morrendo o homem, porventura tornará a vivar?” “Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança”. Com o Espiritismo ampliou-se este ensinamento. No O Livro dos Espíritos questões 166 a 188 sobre Reencarnação – Justiça da Reencarnação – Encarnação nos diferentes mundos. A Justiça de Deus que é colocado pelos Espíritos para Allan Kardec quando comentam a reencarnação. “A reencarnação é lei universal, sem ela, a existência terrena representaria turbilhão de desordem e injustiça, à luz de seus esclarecimentos, entendemos todos os fenômenos dolorosos do caminho.”
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A reencarnação fazia parte dos dogmas dos judeus, que herdaram tal conhecimento da antiga civilização egípcia; eles acreditavam que um homem que viveu podia reviver. Sem se inteirarem com precisão da maneira pela qual o fato podia ocorrer, deram-lhe o nome de ressurreição, por isso Paulo empregou esse termo em suas cartas. “(...) Se Cristo não ressuscitou, vã é a nossa fé.”. Paulo. (I Coríntios - 15: 14.) Só os saduceus, cuja crença era a de que tudo acabava com a morte, não acreditavam nisso. Para quem tem “olhos de ver”, tanto no Antigo como no Novo Testamento, fica muito claro observar que os judeus entendiam por ressurreição o que os espíritas, acertadamente, entendem como reencarnação.
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Reencarnação significa a volta do Espírito à vida corpórea, mas num outro corpo, sem qualquer espécie de ligação com o antigo. Usa-se também o termo Palingenesia, proveniente de duas palavras gregas — Palin, de novo; genesis, nascimento. Ressurreição significa ato ou efeito de ressurgir, ressuscitar. Segundo o Catolicismo e o Protestantismo, retorno à vida num mesmo corpo. A confusão entre o conceito de ressurreição e o de reencarnação é porque os judeus tinham noções vagas e incompletas sobre a alma e sua ligação com o corpo. Por isso, a reencarnação fazia parte dos dogmas judaicos sob o nome de ressurreição. A ressurreição segundo a ideia vulgar é rejeitada pela Ciência. Se os despojos do corpo humano permanecessem homogêneos, embora dispersados e reduzidos a pó, ainda se conceberia a sua reunião em determinado tempo;
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... mas as coisas não se passam assim, uma vez que os elementos desses corpos já estão dispersos e consumidos. Não se pode, portanto, racionalmente admitir a ressurreição, senão como figura simbolizando o fenômeno da reencarnação. O princípio da reencarnação funda-se, a seu turno, sobre a justiça divina e a revelação. Dessa forma, a lei de reencarnação elucida todas as anomalias e faz-nos compreender que Deus deixa sempre uma porta aberta ao arrependimento. E para isso, Deus, na sua infinita bondade, permite-nos encarnar tantas vezes quantas forem necessárias ao nosso aperfeiçoamento espiritual, utilizando-se deste e de outros orbes disseminados no espaço. Reencarnação é o processo pelo qual o espírito, estruturando um corpo físico, retorna, periodicamente, ao polissistema material.
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Esse processo tem como objetivo, ao propiciar vivência de conhecimentos, auxiliar o espírito reencarnante a evoluir. O reencarne obedece a um princípio de identidade de frequências, ou seja, o espírito reencarna em um determinado continente, em um determinado país, em uma determinada região desse país, em uma determinada localidade dessa região, com determinadas características culturais (idioma, usos, costumes, valores, tradições, história etc.), bem como em uma determinada família, de acordo com a sintonia que a frequência do seu pensamento consiga estabelecer em relação a cada um desses elementos. O espírito realiza a reencarnação conscientemente, inclusive traçando o seu próprio plano geral para a existência material que está se iniciando.
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O espírito reencarnante, de acordo com suas limitações, será mais ou menos auxiliado por espíritos com mais conhecimento e com os quais tenha afinidade. No entanto, se não estiver suficientemente equilibrado ou consciente, será orientado no planejamento de sua passagem pelo polissistema material. Todavia, reencarnado o espírito, inicia-se o processo de existência corporal no polissistema material. É um processo aberto, pois a trajetória pessoal do encarnado segue o exercício do seu livre-arbítrio. Portanto, não há que se falar em destino, em caminhos previamente traçados. O espírito encarnado, fundamentando-se em seu existente (a bagagem de conhecimentos e experiências adquiridos ao longo de toda a sua história, seja encarnado, seja desencarnado), passa a exercitar sua capacidade, a constatar e desenvolver suas potencialidades,...
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... enfim, passa a construir seu momento presente e seu momento futuro. Vai enfrentando contradições, dificuldades, obstáculos, facilidades, administrando encontros e desencontros, permanecendo no seu plano geral ou se desviando em função de algumas variáveis do processo, mas sempre de acordo com sua vontade. No exercício do livre-arbítrio, o espírito encarnado vai construindo seu equilíbrio ou seu desequilíbrio, de acordo com a maneira pela qual enfrenta as situações e a vida. Vai, por assim dizer, determinando-se, segundo a natureza de seus pensamentos e atos. Por menos que faça, ou por mais que se desequilibre, o espírito sempre alcança progressos em um ou outro aspecto do seu ser. A evolução não está necessariamente vinculada ao tempo de vida material, mas à intensidade com que ela é vivida.
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A quantidade de experiências e o aproveitamento que é feito delas é fundamental para o crescimento do espírito, não importando se as experiências estão sendo vivenciadas no polissistema material ou espiritual. É de se ressaltar que, entre uma encarnação e outra, o espírito continua trabalhando, continua aprendendo, continua evoluindo, de modo que ele não reencarna no mesmo estágio em que desencarnou. A Doutrina Espírita trabalha, atualmente, com a hipótese de que o processo reencarnatório envolve os conceitos de expiação, prova e missão. Vale ressaltar que no entendimento atual da Doutrina, os processos reencarnatórios apresentam facetas desses três conceitos, mas que algumas reencarnações podem apresentar o predomínio de algumas dessas características.
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Eles não são consequência de uma interferência ou controle externo ao espírito reencarnante, descartando-se, portanto, qualquer ideia de castigo, punição ou recompensa. Eles são decorrentes da lei de causa e efeito e das condições de equilíbrio e harmonia do espírito. Expiação: Expiar significa remir, resgatar, pagar, ou seja, a expiação consiste em o encarnado sofrer aquilo que fez os outros sofrerem, abrangendo sofrimentos físicos e morais. Prova: Em sentido amplo, cada nova existência corporal é uma prova para o Espírito. A prova, às vezes, confunde-se com a expiação, mas nem todo sofrimento é indício de uma determinada falta.
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Trata-se frequentemente de simples provas escolhidas pelo espírito para acabar a sua purificação e acelerar o seu adiantamento. Assim, a expiação serve sempre de prova, mas a prova nem sempre é uma expiação. Missão: A missão é uma tarefa a ser cumprida pelo Espírito encarnado. Em sentido particular, cada Espírito desempenha tarefas especiais numa ou noutra encarnação, neste ou naquele mundo. Há, assim, a missão dos pais, dos filhos, etc. É a situação na qual o espírito reencarnante aplica conhecimentos internalizados a favor de uma pessoa ou do grupo de sua convivência. A pessoa em desequilíbrio estará sempre em recuperação tanto pela sua reação própria como pela ajuda de outras pessoas (curar, aliviar, consolar; conhecimento técnico, moral e afetivo).
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O que varia é apenas o tempo necessário para que o equilíbrio seja novamente retomado. É importante frisar que as dificuldades que o espírito encarnado encontra em seu cotidiano muitas vezes não são explicadas pela reencarnação. Reencarnação não explica tudo. Há muitas situações de desequilíbrio causadas em sua encarnação atual. Em resumo, reencarnação não serve para explicar tragédias e desgraças; não serve para esconder a ignorância, não serve como desculpa ao imobilismo; não serve como consolo para aquelas situações que deveriam ser modificadas e não o são; não serve para destacar o passado e paralisar o presente. Reencarnação é oportunidade de aprendizado, é oportunidade de se aplicar o que se sabe e superar as limitações através de vivências sucessivas no polissistema material. Reencarnação é afirmação da unidade e da continuidade da vida.
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A reencarnação é necessária enquanto a matéria domina o Espírito. Mas, a partir do momento em que o Espírito encarnado chegou a dominar a matéria e a anular os efeitos de sua reação sobre o moral, a reencarnação não tem mais nenhuma utilidade nem razão de ser. Com efeito, o corpo é necessário ao Espírito para o trabalho progressivo até que, tendo chegado a manejar esse instrumento à vontade, a lhe imprimir a sua vontade, o trabalho está concluído. Então lhe é necessário outro campo para a sua marcha, para o seu adiantamento no rumo do infinito. É-lhe necessário outro círculo de estudos, onde a matéria grosseira das esferas inferiores seja desconhecida. Tendo depurado e experimentado suas sensações na Terra ou em globos análogos, ele está maduro para a vida espiritual e seus estudos.
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Tendo-se elevado acima de todas as sensações corporais, não mais tem nenhum desses desejos ou necessidades inerentes à corporeidade: é Espírito e vive pelas sensações espirituais, que são infinitamente mais deliciosas do que as mais agradáveis sensações corporais. Por que a Reencarnação passou a ser condenada pela Igreja Católica? Até meados do século VI, todo o Cristianismo aceitava a Reencarnação que a cultura religiosa oriental já proclamava, milênios antes da era cristã, como fato incontestável, norteador dos princípios da Justiça Divina, que sempre dá oportunidade ao homem para rever seus erros e recomeçar o trabalho de sua regeneração, em nova existência. Aconteceu, porém, que o segundo Concílio de Constantinopla, atual Istambul, na Turquia, em decisão política, para atender exigências do Império Bizantino,...
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... resolveu abolir tal convicção, cientificamente justificada, substituindo-a pela ressurreição, que contraria todos os princípios da ciência, pois admite a volta do ser, por ocasião de um suposto juízo final, no mesmo corpo já desintegrado em todos os seus elementos constitutivos. É que Teodora, esposa do famoso Imperador Justiniano, escravocrata desumana e muito preconceituosa, temia retornar ao mundo, na pele de uma escrava negra e, por isso, desencadeou uma forte pressão sobre o papa da época, Virgílio, que subira ao poder através da criminosa intervenção do general Belisário, para quem os desejos de Teodora eram lei. E assim, o Concílio realizado em Constantinopla, no ano de 553 D.C, resolveu rejeitar todo o pensamento de Orígenes de Alexandria, um dos maiores Teólogos que a Humanidade tem conhecimento.
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As decisões do Concílio condenaram, inclusive, a reencarnação admitida pelo próprio Cristo, em várias passagens do Evangelho, sobretudo quando identificou em João Batista o Espírito do profeta Elias, falecido séculos antes, e que deveria voltar como precursor do Messias. Há séculos, que a reencarnação, adotada no cristianismo até o Concílio Ecumênico de Constantinopla em 553, vem sendo atacada por grande parte dos líderes religiosos cristãos, que não querem perder privilégios que a reencarnação lhes tira. Mas aos poucos, ela vem renascendo em um ritmo tão rápido entre os cristãos que, ultimamente, ela tem deixado desconsertados os líderes religiosos contrários a ela, o que os tem feito evitar tocar nesse assunto, publicamente, com seus fiéis.
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Para muitos desses líderes religiosos, sua ojeriza contra a reencarnação é porque ela prejudica seus interesses materiais. É que, entre outras coisas, eles querem que a nossa salvação passe por eles (pedágio?), e a doutrina das vidas sucessivas dá a impressão de que seus poderes, pelo menos parcialmente, seriam desvalorizados. Mas não é bem assim! As reencarnações são justamente o tempo necessário para nós evoluirmos o bastante para que possamos passar pela porta estreita, que é, segundo o maior sábio que já esteve neste nosso mundo, o símbolo da salvação! CONCLUSÃO: A ideia da reencarnação não foi inventada pelo Espiritismo, ela foi confirmada por Jesus, em seu diálogo com o fariseu Nicodemos:
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“Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” (João, 3:3) A reencarnação fundamenta todo o nosso desenvolvimento moral e intelectual. Sem ela, a existência física perderia a perspectiva de uma vida futura, o que nos levaria ao materialismo; com ela, todo o sofrimento encontra a sua explicação lógica, reacendendo, assim, a esperança num futuro mais promissor. A doutrina da reencarnação, que consiste em admitir para o homem muitas existências sucessivas, é a única que corresponde à ideia da justiça de Deus com respeito aos homens de condição moral inferior; a única que pode explicar o nosso futuro e fundamentar as nossas esperanças, pois oferece-nos o meio de resgatarmos os nossos erros através de novas provas. A razão assim nos diz, e é o que os Espíritos ensinam.
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A encarnação não tem, propriamente falando, limites nitidamente traçados, se se entende por isso o envoltório que constitui o corpo do Espírito, já que a materialidade desse envoltório diminui à medida que o Espírito se purifica. Nesse sentido, o limite máximo seria a completa depuração do Espírito, quando o perispírito estaria totalmente diáfano. Mas mesmo assim, há trabalho a realizar, pois podem vir em missões para ajudar os outros a progredirem. A encarnação tem ainda outra finalidade: a de por o Espírito em condições de cumprir sua parte na obra da Criação. Para executá-la é que, em cada mundo, ele toma um instrumento [corpo físico] em harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de nele cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É dessa forma que, contribuindo para obra geral, ele próprio se adianta.
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Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.brhttp://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida, buscando pela compreensão das leis divinas o equilíbrio necessário para uma vida feliz. Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec! O amanhã é sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso! Visite também o meu Site: compartilhando-espiritualidade.webnode.com Agora, Compartilhando Espiritualidade formou um Grupo para troca de mensagens. Compartilhando-espiritualidade@googlegroups.com
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