Acompanhamento do ACS na saúde da criança.

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Apresentação em tema: "Acompanhamento do ACS na saúde da criança."— Transcrição da apresentação:

1 Acompanhamento do ACS na saúde da criança.
Enfª Cynthia Fochat Domiciano RT ESF LACERDINA – Carangola - MG Pós - graduada em Saúde Pública.

2 referências do ministério da saúde na abordagem à saúde da criança:
Política Nacional de atenção integral à Saúde da Criança (PNAISC); Rede Cegonha; Caderno de atenção básica à saúde da criança nº33; Diretrizes para a organização da Atenção Integral e humanização do RN no SUS, portaria nº 371, 7 de maio de 2014. Manuais AIDPI Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância.

3 Definição de Criança para Pnaisc:
Pessoa na faixa etária de 0 a 9 anos, ou seja, de 0 a 120 meses. CRIANÇA Pessoa na faixa etária de 0 a 5 anos, ou seja, de 0 a 72 meses. PRIMEIRA INFÂNCIA Contempla crianças e adolescentes até 15 anos. ATENDIMENTO DA PEDIATRIA NO SUS

4 PNAISC EIXOS ESTRATÉGICOS NA ABORDAGEM NA SAÚDE DA CRIANÇA:

5 Eixo 1 - ATENÇÃO HUMANIZADA E QUALIFICADA AO RECÉM-NASCIDO.
IMPORTANTE! A 1ª visita domiciliar do RN deve ser realizada em até 5 dias pós - alta; em crianças com vulnerabilidades , esta deve ser em até 3 dias. A 2ª visita domiciliar até 15 dias após o parto. Informar a ESF sobre o nascimento do bebê o mais precocemente possível e agendar a primeira consulta do RN.

6 ORIENTAÇÕES E CONDUTAS QUE DEVEM SER REALIZADAS DURANTE AS VISITAS DO ACS:
Coleta de dados sobre o parto/nascimento, estado geral do binômio, documentos de registro ( certidão de nascimento, CNS, CPF e Caderneta de vacina, cartão do bolsa família caso seja beneficiário). Cadastramento na ficha individual do e-sus, preenchimento da ficha de visita domiciliar do e-sus e relatório de visita domiciliar, montagem do cartão espelho de vacina. Verificar dúvidas quanto ao registro da criança e orientar;

7 Verificar e orientar os cuidados de higiene do bebê, inclusive os relacionados à higiene bucal e aos cuidados com o coto umbilical. Cuidados com coto umbilical Frequência de trocas de fraldas Eliminações – fezes e urina Assaduras Sono e choro Regurgitação, espirros, soluços e cólicas Tipo de amamentação Higiene bucal Sinais fisiológicos do RN Sinais de maus tratos e violência

8 Carangola: Policlínica nas terças, agendado.
Conferir se o RN passou pelas triagens neonatais: EXAME PERÍODO AVALIAÇÃO Teste do pezinho 3° ao 5°dia Carangola: Policlínica nas terças, agendado. Anemia falciforme; fibrose cística ; fenilcetonúria; hiperplasia adrenal congênita; hipotireoidismo; deficiência de biotinidase. Teste do olhinho A partir de 24h Catarata, glaucoma Teste da orelhinha A partir das 48h Problemas auditivos Teste do coraçãozinho 24 a 48 h Cardiopatias Teste da linguinha 48 h Limitações do movimento da língua

9 Verificar se o RN já foi vacinado – BCG, hepatite B;( Carangola: Sala de nas terças, agendado)
Incentivar a amamentação exclusiva pelo menos até os 6 meses de vida do bebê. Identificar eventuais dificuldades em relação ao aleitamento. Verificar se a puérpera apresenta preocupações, dificuldades. Deverá estar atento a informações relevantes ou situações adversas, orientando e encaminhando à equipe, quando necessário. Incentivar a realização de puericultura. Agendamento da consulta de acompanhamento na Unidade Básica de Saúde (UBS). Realizar busca ativa para a investigação de óbitos materno e infantil.

10 Eixo 2 – aleitamento materno e alimentação complementar saudável

11 A TÉCNICA DE AMAMENTAÇÃO ADEQUADA.
A cabeça do bebê está no mesmo nível da mama da mãe e o queixo está tocando-a. A boca está bem aberta. O lábio inferior está virado para fora. As bochechas estão arredondadas (não encovadas) ou achatadas contra a mama. Vê-se pouco a aréola durante a mamada (mais a porção superior da aréola do que a inferior). A mama parece arredondada, não repuxada. As sucções são lentas e profundas: o bebê suga, dá uma pausa e suga novamente (sucção, deglutição e respiração). A mãe pode ouvir o bebê deglutindo. O corpo do bebê está totalmente voltado para o corpo da mãe (posição de barriga com barriga) e um dos braços está ao redor do corpo da mãe. A cabeça e o corpo do bebê estão alinhados. A mãe está sentada de forma confortável e relaxada. Não é necessário limpar os mamilos antes das mamadas. Banho diário e uso de um sutiã limpo são suficientes.

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14 BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNO PARA O BEBÊ:
Diminuição de morbidade. Redução de hospitalizações. Redução de alergias. Redução da obesidade. Diminuição do risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes. Efeito positivo no desenvolvimento intelectual. O início precoce do aleitamento materno sem restrições diminui a perda de peso inicial do recém-nascido,favorece a recuperação mais rápida do peso de nascimento, promove uma “descida do leite” mais rápida,aumenta a duração do aleitamento materno, estabiliza os níveis de glicose do recém-nascido, diminui a incidência de hiperbilirrubinemia previne ingurgitamento mamário. Melhor desenvolvimento da cavidade bucal. Melhor nutrição. A criança que é alimentada somente com leite materno até os 6 meses de vida apresenta menor morbidade. Além disso, maiores são os efeitos benéficos à sua saúde (HASSELMANN; WERNECK; SILVA, 2008).

15 Perda mais rápida do peso acumulado na gestação.
BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNO PARA A MÃE: Involução uterina mais rápida e redução na hemorragia uterina pós-parto. Perda mais rápida do peso acumulado na gestação. Auxílio no aumento do intervalo entre as gestações. Maior interação mãe-bebê. Benefício relativo aos aspectos econômicos, uma vez que o leite materno não tem custo. Praticidade, pois o leite materno está sempre pronto para ser consumido. Diminuição do risco de câncer de mama e ovário.

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17 CONTRAINDICAÇÕES ABSOLUTAS DO ALEITAMENTO MATERNO:
Mães infectadas pelo HIV. Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2 (vírus linfotrópico humano de linfócitos T). Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação. Alguns fármacos são citados como contraindicações absolutas ou relativas ao aleitamento, como, por exemplo, os antineoplásicos e radiofármacos. Criança portadora de galactosemia, doença do xarope de bordo e fenilcetonúria.

18 ORIENTAÇÕES DE INTRODUÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR.

19 A partir dos 8 meses de idade do bebê, alguns alimentos da família já podem ser oferecidos à criança (arroz, feijão, carne cozida, legumes) se estiverem amassados ou desfiados e desde que não tenham sido preparados com excesso de temperos (condimentos).

20 SUPLEMENTAÇÃO DE SULFATO FERROSO:
O Ministério da Saúde revisou e atualizou as condutas preconizadas pelo programa, instituído em Na atualização se estabelece a recomendação diária de 1 a 2mg de ferro elementar/kg de peso para o público de crianças de 6 a 24 meses. Recomenda-se ainda o uso do sulfato ferroso em gotas, já amplamente utilizado e disponível nas farmácias das unidades de saúde. SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A: A suplementação periódica da população de risco com doses maciças de vitamina A é uma das estratégias mais utilizadas para prevenir e controlar a DVA em curto prazo. Segundo o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, a conduta de administração via oral da megadose de vitamina A é a seguinte: Crianças de 6 meses a 11 meses de idade: 1 megadose de vitamina A na concentração de UI; Crianças de 12 a 59 meses de idade: 1 megadose de vitamina A na concentração de UI a cada 6 meses;

21 EIXO 3 PROMOÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA.

22 ACOMPANHAMENTO DE PUERICULTURA:
O acompanhamento de crianças é uma etapa fundamental e prioritária do trabalho do ACS. Você vai acompanhar todas as crianças de sua área de atuação, desenvolvendo ações de prevenção de doenças e agravos e de promoção à saúde. ACOMPANHAMENTO DE PUERICULTURA: 1ª Semana , ideal até 5° dia pós-alta. 30 dias 2, 4, 6,9 e 12 meses 1º ANO 7 consultas 18 e 24 meses 2ª ANO 2 Consultas Próximo ao aniversário 3ª ANO AO 9º 1 Consulta

23 CADERNETA DA CRIANÇA: A Caderneta de Saúde da Criança existe para acompanhar e avaliar o crescimento e desenvolvimento e a saúde da criança até os 10 anos. O ACS deve ter uma cópia da ficha vacinal e do gráfico de crescimento de cada criança, essa cópia é conhecida como cartão sombra ou cartão espelho.

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26 IMUNIZAÇÃO: ORIENTAÇÕES CABÍVEIS
Desde o nascimento ao envelhecimento é imprescindível que as vacinas estejam atualizadas, pois a imunização ajuda a prevenir doenças graves que podem colocar a vida em risco. Incentivar o cumprimento do calendário vacinal e realizar busca ativa dos faltosos são ações prioritárias que contribuem para diminuir doenças e mortes por causas infecciosas e preveníveis.

27 Calendário vacinal:

28 AÇÕES PARA O ACS EM VIGILÂNCIA A IMUNIZAÇÃO:
Verificar o cartão de vacina da população durante a visita domiciliar, avaliando a existência de algum agendamento ou vacina pendente e orientar a procura pela sala de vacina. Orientar o usuário que estiver com vacina em atraso ou dúvida a procurar o CS. Estimular o usuário a concluir seu esquema vacinal. Realizar busca ativa das crianças com vacina em atraso. Orientar o usuário sobre a importância de preservar o cartão de vacina. Orientar a procurar o CS: os usuários que não tiverem o registro (cartão ou caderneta de vacinação) da aplicação das vacinas; os usuários que não tiverem a marca (cicatriz) da vacina BCG no braço direito, após seis meses da aplicação da vacina; e também aqueles que apresentarem qualquer queixa após a aplicação da vacina. Apoiar a realização de campanhas de vacina. Divulgar campanhas de vacinação nos lugares mais frequentados da comunidade, para que alcance o maior número de pessoas. Identificar as dúvidas, as crenças, os mitos, os tabus e os preconceitos sobre as vacinas, estimulando a reflexão sobre os benefícios para a saúde da comunidade e desfazendo mitos. Identificar pessoas vítimas de agressão por animal e encaminhá-las ao CS para avaliação e profilaxia da raiva humana, quando necessário. Orientar os donos de cães e gatos sobre a importância da vacinação antirrábica canina e felina. Compartilhar com a ESF as informações sobre vacinação coletadas durante a visita domiciliar.

29 AÇÕES PARA O ACS EM VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA:
Cadastrar, atualizar e acompanhar, por meio de visita domiciliar, todas as crianças residentes em sua microárea e manter as informações atualizadas em formulários próprios. Realizar visitas mensais a todas as famílias com crianças até 2 anos. Orientar as famílias quanto à utilização dos serviços de saúde disponíveis, relacionados à atenção à criança. Verificar se existem pendências registradas no cartão de vacina. Incentivar a realização de puericultura. Acompanhar os demais profissionais da eSF nas atividades direcionadas às crianças. Observar o relacionamento da mãe, dos pais ou da pessoa que cuida da criança, avaliando, entre outros, cuidados realizados com a criança, o banho, a alimentação (inclusive mamadas), Solicitar a Certidão de Nascimento. Verificar o grau de escolaridade da mãe. Solicitar a caderneta da criança e verificar: esquema de vacinação, crescimento e desenvolvimento. Observar sinais de risco; sinais indicativos de violência. Reforçar as orientações feitas pela UBS. Verificar se a família está inscrita no Programa Bolsa-Família.

30 OBRIGADA PELA ATENÇÃO!


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