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AS VANGUARDAS EUROPEIAS
Ruptura com o padrão de arte e sociedade do século XIX Profª. Angela Bonbarda
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CONTEXTUALIZANDO O final do século XIX e início do século XX foi marcado por grandes transformações no cenário urbano e tecnológico. Nesse momento, ocorreu o advento do telefone, do telégrafo sem fio, dos aparelhos de raio X, do cinema, do automóvel, do avião, do microscópio e da descoberta de novas doenças e estruturas como os vírus e as bactérias.
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Várias descobertas mudaram a forma como os seres humanos compreendiam a realidade.
A vida tinha entrado em um ritmo acelerado desde os anos de 1880 quando a população experimentou o que foi chamado de Belle Époque.
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ENTÃO. A Europa estava em clima de contentamento
ENTÃO... A Europa estava em clima de contentamento. O progresso industrial estava melhor que o esperado. MAS... Em 1914, a Primeira Guerra Mundial acontecia e deixava a sociedade em um constante estado de incerteza.
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E a arte? Nesse período de transformações e conturbações havia uma arte morosa, que estava ainda, ligada ao passado. E a arte precisava sintonizar-se com o novo contexto social.
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E assim, na tentativa de acompanhar essa perspectiva de transformação, a arte dá origem às VANGUARDAS EUROPEIAS.
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VANGUARDAS EUROPEIAS A palavra VANGUARDA deriva do francês AVANT-GARDE, termo militar que designa aqueles que, em campanha, vão à frente da unidade. Para as ARTES, designa aquele que está à frente de seu tempo.
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Tivemos cinco movimentos de expressão nas Vanguardas Europeias:
Futurismo Cubismo Dadaísmo Surrealismo Expressionismo E todos eles buscavam quebrar tudo aquilo que impedia que a MODERNIDADE chegasse.
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FUTURISMO Como o próprio nome já diz, o Futurismo é a vanguarda europeia com temática futurista, como a exaltação da tecnologia, da máquina, da indústria, comércio e engrenagens e de tudo que representasse o futuro.
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Foi um movimento radical e belicoso, que pregava a demolição, a destruição do passado (museus, academicismo). “Manifesto Futurista” de Marinetti, 1909. “ Olhe-nos! Nós não estamos esfalfados...Nosso coração não tem a menor fadiga. Porque ele está nutrido pelo fogo., pelo ódio e pela velocidade!...Isso o espanta?” “Nós queremos glorificar a guerra – única higiene do mundo -, o militarismo, o patriotismo, o gesto destrutor dos anarquistas, as belas ideias que matam, e o menosprezo à mulher.”
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O dinamismo de um automóvel – Luigi Russolo
CARACTERÍSTICAS Expressão de movimento e velocidade; Engrandece a vida moderna: o automóvel, a eletricidade, a velocidade, a máquina; Destruição dos códigos; Cores vivas e deformações; O dinamismo de um automóvel – Luigi Russolo
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O dinamismo do automóvel – Marinetti - 1909
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O Voo das andorinhas – Giacono Balla - 1913
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NA LITERATURA Um dos manifestos futuristas, “Manifesto Técnico da Literatura Futurista”, propôs: Frases fragmentadas; Verso livre; Abolição da pontuação; rompimento com a norma culta, Fim da gramática tradicional destruição da sintaxe depreciação do adjetivo e do advérbio os substantivos deveriam vir no texto ao acaso, conforme surgissem nos pensamentos. No Brasil Oswald de Andrade é o precursor do Futurismo.
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CUBISMO Cubismo foi um movimento da vanguarda europeia, que revolucionou as artes e influenciou a literatura, ainda mais por fazer uso de formas geométricas para retratar a natureza, sem qualquer compromisso com a perfeição ou realidade.
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A data de estreia do cubismo é 1907, com uma tela de Pablo Picasso, Les demoiselles d’ Avignon.
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Seu propósito era decompor, fragmentar as formas geométricas.
Investia na subjetividade de interpretação das obras, afirmando que um mesmo objeto poderia ser visto de vários ângulos. Não tinha compromisso com o real. Uso da sobreposição de imagens.
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Autorretrato (1907) de Pablo Picasso
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São Paulo (1924) de Tarsila do Amaral
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Homem no Café (1914) de Juan Gris
Violino e Castiçal (1910) de Georges Braque Homem no Café (1914) de Juan Gris
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Guernica – Pablo Picasso - 1937
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DADAÍSMO Também chamado de “dadá”, ”, foi um movimento artístico pertencente às vanguardas europeias do século XX cujo lema era: "a destruição também é criação".
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Segundo o próprio fundador do movimento, Tristan Tzara:
“Dada não significa nada: Sabe-se pelos jornais que os negros Krou denominam a cauda da vaca santa: Dada. O cubo é a mãe em certa região da Itália: Dada. Um cavalo de madeira, a ama-de-leite, dupla afirmação em russo e em romeno: Dada. Sábios jornalistas viram nela uma arte para os bebês, outros jesus chamando criancinhas do dia, o retorno a primitivismo seco e barulhento, barulhento e monótono. Não se constrói a sensibilidade sobre uma palavra; toda a construção converge para a perfeição que aborrece, a ideia estagnante de um pântano dourado, relativo ao produto humano.”
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O Dadaísmo vem romper com os modelos tradicionais clássicos, é a anti-arte, tem espírito de protesto, espontaneidade, improvisação e irreverência artística; Busca o caos, a desordem, teor ilógico; Caráter irônico, radical, destrutivo, agressivo e pessimista; Aversão a guerra.
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o movimento dadaísta se difundiu nas artes plásticas e também na literatura. Os poetas dadaístas cultivavam a disposição aleatória das palavras. Dessa forma, era notória a falta de lógica e irracionalidade, próprias do dadaísmo. Ocorria assim, a banalização das rimas e da construção poética.
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Poema Dadaísta Segundo Tristan Tzara, ao enfatizar a importância da sonoridade das palavras em detrimento de seu significado, para fazer um poema dadaísta é necessário: “Pegue um jornal. Pegue a tesoura. Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema. Recorte o artigo. Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam esse artigo e meta-as num saco. Agite suavemente. Tire em seguida cada pedaço um após o outro. Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas do saco. O poema se parecerá com você. E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do público”.
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No Brasil O Dadaísmo, assim como outras vanguardas artísticas europeias, influenciou o movimento modernista que surgia no Brasil. Na literatura, podemos notar essa influência em algumas manifestações dos escritores Mário de Andrade e Manuel Bandeira.
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Veja abaixo um poema de Mário de Andrade, com influência dadaísta:
Ode ao burguês Eu insulto o burguês! O burguês-níquel, o burguês-burguês! A digestão bem feita de São Paulo! O homem-curva! o homem-nádegas! O homem que sendo francês, brasileiro, italiano, é sempre um cauteloso pouco-a-pouco! (...)
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A Fonte (1917) de Marcel Duchamp, uma das obras mais emblemáticas do Dadaísmo
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Marcel. Duchamp, ready made, Roda de bicicleta
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