A classe dos osteíctes (do grego osteon: 'osso'), ou peixes ósseos. Os peixes ósseos são os mais abundantes em número de espécies conhecidas, representando.

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1 A classe dos osteíctes (do grego osteon: 'osso'), ou peixes ósseos. Os peixes ósseos são os mais abundantes em número de espécies conhecidas, representando cerca de 95% do total dessas espécies. Existem várias diferenças entre os peixes cartilaginosos e os ósseos.

2 Os peixes ósseos Os peixes ósseos são abundantes tanto em água salgada (tainhas, robalos, cavalos- marinhos, pescadas, etc) como em água doce (lambaris, dourados, pintados, pacus, acarás-bandeiras, etc). Vamos considerar algumas características dos peixes ósseos:

3 - esqueleto predominantemente ósseo; - presença de quatro pares de fendas branquiais e ausência de espiráculo, brânquias protegidas por uma estrutura denominada opérculo;

4 - boca localizada na região anterior e intestino terminado no ânus, não há cloaca; - presença, em muitas espécies, de uma vesícula armazenadora de gases chamada bexiga natatória ou vesícula gasosa.

5 Ausente nos peixes cartilaginosos, a bexiga natatória - que pode aumentar e diminuir de volume de acordo com a profundidade em que o peixe se encontra - favorece a flutuação e, com isso, permite ao animal economizar energia, já que ele pode permanecer mais ou menos estável numa determinada profundidade sem que para isso necessite de grande esforço muscular para a natação.

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8 A classe dos condrictes (do grego khondros: 'cartilagem'; e ichthyes: 'peixe'), ou peixes cartilaginososOs peixes cartilaginosos Os peixes cartilaginosos, como o tubarão e a raia, vivem principalmente em água salgada. Mas algumas espécies de raia vivem em água doce. Entre as características dos peixes cartilaginosos, podemos considerar:

9 - esqueleto cartilaginoso e relativamente leve; - presença de cinco pares de fendas branquiais e um orifício chamado espiráculo, por onde entra a água e banha as brânquias;

10 - boca localizada ventralmente e intestino terminando em uma espécie de bolsa chamada cloaca - nela, convergem os dutos finais do sistema digestório, urinário e genital.

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14 Reprodução dos peixes A maioria dos peixes ósseos apresenta fecundação externa: a fêmea e o macho liberam seus gametas na água. Após a fecundação do óvulo por um espermatozoide, forma-se o zigoto. Em muitas espécies de peixes ósseos, o desenvolvimento é indireto, com larvas chamadas alevinos.

15 Nos peixes cartilaginosos, a fecundação é geralmente interna: o macho introduz seus espermatozoides no corpo da fêmea, onde os óvulos são fecundados. O desenvolvimento é direto: os ovos dão origem a filhotes que já nascem com o aspecto geral de um adulto, apenas menores.

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19 A palavra anfíbio, de origem grega, significa "vida dupla", porque esses animais são capazes de viver no ambiente terrestre na fase adulta, mas dependem da água para a reprodução.

20 Além de possuírem uma pele muito fina que não protege da desidratação, eles colocam ovos sem casca, que ficam ressecados se permanecerem fora da água ou de ambientes úmidos. Assim, esse grupo de animais, não é independente da água, já que pelo menos uma fase da vida, da maioria dos anfíbios, acontece na água e eles precisam dela para a reprodução.

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22 Cobertura e temperatura do corpo Não possuem pêlos nem escamas externas. São incapazes de manter constante a temperatura de seu corpo, por isso são chamados animais de sangue frio (pecilotérmicos).

23 A pele fina, rica em vasos sanguíneos e glândulas, através da respiração, permite- lhes, a absorção de água, que funciona como defesa orgânica. Quando estão com "sede", os anfíbios encostam a região ventral de seu corpo na água e a absorvem pela pele.

24 As glândulas em sua pele são de dois tipos: mucosas, que produzem muco, e serosas, que produzem veneno. Todo o anfíbio produz substâncias tóxicas. Existem espécies mais e menos tóxicas e os acidentes com humanos somente acontecerão se essas substâncias entrarem em contato com as mucosas ou sangue.

25 Respiração No estágio da vida aquática, quando são larvas, os anfíbios respiram por brânquias, como os peixes. Quando adultos, vivem em ambiente terrestre e realizam a respiração pulmonar. Como os seus pulmões são simples e têm pouca superfície de contato para as trocas gasosas, a respiração pulmonar é pouco eficiente, sendo importante a respiração cutânea - processo de trocas de gases com o meio ambiente através da pele.

26 A pele deve, necessariamente, estar úmida, pois os gases não se difundem em superfícies secas. As paredes finas das células superficiais da pele permitem a passagem do oxigênio para o sangue. A pele dos anfíbios é bem vascularizada, isto é, com muitos vasos sanguíneos.

27 Nutrição, digestão e excreção Na fase adulta, que ocorre no ambiente terrestre, os anfíbios são carnívoros. Alimentam-se de minhocas, insetos, aranhas, e de outros vertebrados.

28 A língua, em algumas espécies de anfíbios é uma das suas características adaptativas mais importantes. Os sapos caçam insetos em pleno vôo, utilizando a língua que é presa na parte da frente da boca e não na parte mais interna. Quando esticada para fora da boca, a língua desses animais alcança uma grande distância, além de ser pegajosa, outro fator facilitador na captura da presa.

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30 Possuem estômago bem desenvolvido, intestino que termina em uma cloaca, glândulas como fígado e pâncreas. Seu sistema digestório produz substâncias capazes de digerir a "casca" de insetos.

31 Os anfíbios fazem a sua excreção através dos rins, e sua urina é abundante e bem diluída, isto é, há bastante água na urina, em relação às outras substâncias que a formam.

32 Circulação Os anfíbios têm circulação fechada (o sangue circula dentro dos vasos). Como ocorre mistura de sangue venoso (rico em gás carbônico) e arterial (rico em oxigênio) a circulação neste grupo de animais é do tipo incompleta. O coração dos anfíbios é dividido em três cavidades: dois átrios ou aurículas e um ventrículo.

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34 Reprodução O lugar para a reprodução dos anfíbios varia entre as espécies. Pode ser uma poça transitória formada após uma chuva, um rio, lago ou um açude. Há também os que procriam na terra, desde que seja bem úmida.

35 O acasalamento da maioria dos anfibios acontece na água. O coaxar do sapo macho faz parte do ritual "pré-nupcial". A fêmea no seu período fértil, é atraída pelo parceiro sexual por meio do seu canto e do seu coaxar.

36 Esse canto varia de acordo com a espécie. A maioria das espécies possuem dois ou três tipos de cantos diferentes. Além do canto nupcial (que atrai as parceiras), há os cantos de advertência com os quais o macho defende seu território da aproximação de outros machos.

37 A fêmea com o corpo cheio de óvulos é agarrada pelo macho com um forte "abraço". Esse "abraço" pode levar dias, até que a fêmea lance os seus gametas (isto é, os seus óvulos) na água. Então o macho também lança os seus espermatozoides, que fecundam os óvulos, cujo desenvolvimento ocorre na água.

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39 O sapo, a rã e a perereca realizam fecundação externa. A salamandra e a cobra-cega realizam fecundação interna. Nos numerosos ovos protegidos por uma grossa camada de substâncias gelatinosa, que geralmente se prendem às plantas aquáticas, as células vão se dividindo e formando embriões. Os ovos fecundados eclodem e as larvas denominadas girinos, vivem e crescem na água até realizarem a metamorfose para a vida adulta.

40 Metamorfose A metamorfose envolve uma série de transformações e é um processo bastante lento que transforma o anfíbio jovem (girino) em adulto. Durante esse processo desaparecem as brânquias e desenvolvem-se os pulmões. E surgem também as patas no corpo do animal. Nessa fase, os girinos se alimentam primeiramente da própria gelatina que os envolve e depois de algas e plantas aquáticas microscópicas.

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42 Reproduzem-se através de ovos moles e sem casca, postos na água ou em lugares encharcados, dando origem a uma larva e depois a um adulto através do processo de metamorfose. Existem exceções a essa regra, alguns deles são vivíparos.

43 Em geral, não existe cuidado com a prole dentre os anfíbios. São divididos em três grupos: os sapos, as rãs, as pererecas Anura, as salamandras Caudata e as cecílias Apoda.

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46 Os répteis Os répteis (do latim reptare, 'rastejar') abrangem cerca de 7 mil espécies conhecidas.

47 Eles surgiram há cerca de 300 milhões de anos, tendo provavelmente evoluído de certos anfíbios. Foram os primeiros vertebrados efetivamente adaptados à vida em lugares secos, embora alguns animais deste grupo, como as tartarugas, sejam aquáticos.

48 A Terra já abrigou formas gigantescas de répteis, como os dinossauros. Hoje esse grupo é representado por animais de porte relativamente menor, como os jacarés, tartarugas, cobras e lagartos.

49 A pele dos répteis Os répteis têm o corpo recoberto por uma pele seca e praticamente impermeável. As células mais superficiais da epiderme são ricas em queratina, o que protege o animal contra a desidratação e representa uma adaptação à vida em ambientes terrestres. A pele pode apresentar escamas (cobras), placas (jacarés, crocodilos) ou carapaças (tartarugas, jabutis).

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51 Temperatura corporal Os répteis, assim como os peixes e os anfíbios, são animais pecilotérmicos: a temperatura do corpo varia de acordo com a temperatura do ambiente.

52 Respiração e circulação de sangue A respiração dos répteis é pulmonar; seus pulmões são mais desenvolvidos que os dos anfíbios, apresentando dobras internas que aumentam a sua capacidade respiratória.

53 Os pulmões fornecem aos répteis uma quantidade suficiente de gás oxigênio, o que torna "dispensável" a respiração por meio da pele, observada nos anfíbios. Aliás, com a grande quantidade de queratina que apresenta, a pele torna-se praticamente impermeável, o que impossibilita a aquisição de gás oxigênio.

54 O coração da maioria dos répteis apresenta dois átrios e dois ventrículos parcialmente divididos. Nos ventrículos ocorrem mistura de sangue oxigenado com sangue não-oxigenado. Nos répteis crocodilianos (crocodilo, jacarés), os dois ventrículos estão completamente separados, mas o sangue oxigenado e o sangue não-oxigenado continuam se misturando, agora fora do coração.

55 Alimentação e digestão Em sua maioria, os répteis são animais carnívoros; algumas espécies são herbívoras e outras são onívoras. Eles possuem sistema digestório completo. O intestino grosso termina na cloaca.

56 Os sentidos Os répteis possuem órgãos dos sentidos que lhes permitem, por exemplo, sentir o gosto e o cheiro das coisas. Os olhos possuem pálpebras e membrana nictitante, que auxiliam na proteção dessas estruturas. Eles têm glândulas lacrimais, fundamentais para manter a superfície dos olhos úmida fora da água.

57 Destacamos aqui uma estrutura existente entre os olhos e as narinas de cobras, chamada fosseta loreal (no detalhe). Ela possibilita que a cobra perceba a presença de outros animais vivos por meio do calor emitido pelo corpo deles.

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59 Embora os répteis não tenham orelha externa, alguns deles apresentam conduto auditivo externo e curo, que fica abaixo de uma dobra da pele, de cada lado da cabeça. Na extremidade de cada conduto auditivo situa-se o tímpano, que se comunica com a orelha média e a interna. Vários experimentos comprovam que a maioria dos répteis é capaz de ouvir diversos sons.

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