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CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS

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Apresentação em tema: "CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS"— Transcrição da apresentação:

1 CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
unesp UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” CURSO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Macroeconomia Aula 05 Teoria Clássica de Comércio Internacional 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

2 Professor Luís Antonio Paulino
Tópicos de discussão O mercantilismo Teoria das Vantagens Absolutas de Adam Smith Teoria das Vantagens Comparativas de David Ricardo Fronteira de Possibilidades de Produção e Preços Relativos Fronteira de Possibilidades de Produção e Ganhos de Comércio A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

3 Professor Luís Antonio Paulino
Mercantilismo Doutrina econômica que caracteriza o período histórico da Revolução Comercial (séculos XVI-XVIII) marcado pela desintegração do feudalismo e formação dos Estados Nacionais 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

4 Professor Luís Antonio Paulino
Mercantilismo Na visão mercantilista uma nação seria tanto mais rica quanto maior fosse sua população e seu estoque de metais preciosos Poder militar para o Estado Acúmulo de riquezas (ouro e prata) para a burguesia (em contraposição à posse de terras pela Igreja e pela nobreza). 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

5 Professor Luís Antonio Paulino
Mercantilismo Princípios básicos da política mercantilista O Estado deve incrementar o bem-estar nacional, ainda que em detrimento dos vizinhos e das colônias (o comércio é uma atividade de “soma zero”). A riqueza da economia depende do aumento da população e do aumento do volume de metais preciosos no país. O comércio exterior deve ser estimulado, pois é por meio de uma balança comercial favorável que se aumenta o estoque de metais preciosos. O comércio e a indústria são mais importantes para a economia nacional que a agricultura. 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

6 Professor Luís Antonio Paulino
Mercantilismo O mercantilismo era mais um doutrina política do que uma teoria econômica stritu senso, com objetivos não só econômicos como também político-estrategicos. Em resumo advogava: Intenso protecionismo estatal Ampla intervenção do Estado na Economia Sua aplicação variava conforme a situação do país, seus recursos e modelo de governo. Na Holanda, o poder do Estado era subordinado às necessidades do comércio. Na Inglaterra e na França a iniciativa econômica estatal constituía o outro braço das intenções militares do Estado. 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

7 Professor Luís Antonio Paulino
Mercantilismo Os mercantilistas aprofundaram o conhecimento de questões com as da balança comercial, das taxas de câmbio e dos movimentos de dinheiro. Principais representantes: Os ingleses Thomas Mun e Josiah Child Os franceses Barthélemy de Laffemas e Antoine de Montcrestien (ambos seguidores de Colbert na época de Henrique IV) O italiano Antonio Serra 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

8 Teoria das Vantagens Absolutas
David Hume, em Political Discurses (1752) foi dos primeiros a atacar a lógica mercantilista. O acúmulo de ouro, via superávits comerciais, afetaria a oferta interna de moeda, elevando os preços e salários internos, comprometendo a competitividade das exportações. Mecanismo preço-fluxo-espécie 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

9 Teoria das Vantagens Absolutas
Adam Smith ( ) em Riqueza das Nações (1776) estabeleceu as bases do moderno pensamento econômico a respeito das vantagens do comércio. Para ele, “a riqueza não consiste em dinheiro, ou ouro e prata, mas naquilo que o dinheiro pode comprar” (teoria do valor-trabalho). 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

10 Teoria das Vantagens Absolutas
Para Adam Smith , a falha dos mercantilistas foi não perceber que uma troca deve beneficiar as duas partes envolvidas no negócio, sem que se registre necessariamente, um déficit para uma das nações envolvidas. Sua teoria das vantagens absolutas atestava que o comércio seria vantajoso sempre que houvesse diferenças de custos de produção de bens entre países. O comércio se justificaria apenas quando fosse mais barato adquirir itens produzidos em outra economia. 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

11 Teoria das Vantagens Absolutas
Diz-se que um país tem vantagem absoluta na produção de um determinado bem ou serviço se ele for capaz de produzi-lo e oferece-lo a um preço de custo inferior aos dos concorrentes. Na visão de Adam Smith esta vantagem absoluta decorreria da produtividade do trabalho, que está relacionada com a especialização. No caso de produtos agrícolas, a condição climática favorável é fundamental. 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

12 Teoria das Vantagens Absolutas
Hipóteses: 2 países no mundo B – Brasil W – Resto do Mundo 2 produtos M – Produtos industrializados X – Produtos agrícolas 1 fator de produção L – Trabalho M = f(L) e X = f(L) Valor das mercadorias Quantidade de trabalho (L) Coeficiente técnico de produção IM = L/M IX = L/X Os países B e W têm horas de trabalho disponíveis 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

13 Teoria das Vantagens Absolutas
O país B tem vantagem absoluta na produção de X O país W tem vantagem absoluta na produção de M Cada país se especializa na produção do bem no qual tem vantagem absoluta 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

14 Teoria das Vantagens Absolutas
O aumento nas quantidades consumidas de bens caracteriza o que se denomina benefícios ou ganhos de comércio 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

15 Teoria das Vantagens Absolutas
Problemas não resolvidos por Smith: a proporção em que seriam feitas as trocas entre os dois países, ou seja, quais seriam os termos de troca ou relações de troca entre as mercadorias X e M. O que aconteceria se um país não produzisse nenhuma mercadoria a custos menores que seus possíveis parceiros comerciais? Estaria essa nação condenada a ficar excluída dos benefícios da especialização e das trocas? 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

16 Teoria das Vantagens Comparativas
A partir da crítica à teoria de Smith, David Ricardo ( ), em Princípios de Economia Política e Tributação (1817) formulou a teoria das vantagens comparativas. Ricardo notou que a idéia de vantagens absolutas determina o padrão de trocas internas em um país com perfeita mobilidade de fatores de produção, levando, no limite, à uniformização dos preços dos fatores. No mercado internacional, contudo, a lógica é distinta, dada a baixa (ou inexistente) mobilidade de fatores entre os países. Há a necessidade de considerar a estrutura produtiva de cada país. 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

17 Teoria das Vantagens Comparativas
A cada nação estão associadas características particulares que permitem explicar quais são os bens produzidos e, logo, quais são os bens exportados (os que são produzidos além da demanda nacional) e quais são os bens importados (os que são demandados pelos consumidores mas cuja produção não existe, foi abandonada ou é insuficiente). 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

18 Teoria das Vantagens Comparativas
Nesta condição o país W tem vantagens absolutas na produção de ambas as mercadorias (X e M). Pelo raciocínio de Smith, não teria por que se especializar na produção de nenhum dos dois bens, nem de comercializar com o país B 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

19 Teoria das Vantagens Comparativas
Pelo argumento de Ricardo, o país W tem vantagem comparativa na produção do bem M, pois seu custo é equivalente a 40% do custo em B (2h em W/5h em B) , enquanto o custo de produção de X é 75% daquele apresentado em B (3h em W/4h em B). 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

20 Teoria das Vantagens Comparativas
02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

21 Teoria das Vantagens Comparativas
Os países B e W têm horas de trabalho disponíveis 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

22 Teoria das Vantagens Comparativas
Preços relativos dos bens X e M no país W e no país B 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

23 Limites da abordagem tradicional
O princípio das vantagens comparativas A contribuição fundamental de Ricardo à teoria do comércio internacional é o princípio das vantagens comparativas: o importante, no interior de uma mesma nação, são as diferenças relativas entre as condições de produção dos bens que podem ser definidas a partir do custo de oportunidade. Sacrificando-se uma unidade de um bem, as duas nações aumentam em proporções diferentes a produção de outro bem. Existe, então, a vantagem comparativa que leva cada nação a especializar-se na produção do bem que ela pode produzir relativamente de maneira mais eficaz que a outra. Se a especialização se faz segundo este princípio, e se as nações entram na troca, elas podem então simultaneamente ganhar nas trocas em um sentido preciso: obtêm uma maior quantidade de bens do que a quantidade que seria disponível em autarquia. 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

24 Teoria das Vantagens Comparativas
Os países B e W têm horas de trabalho disponíveis O país B troca 200 unidades de X por 230 unidades de M (200 x 1,15) 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

25 Teoria das Vantagens Comparativas
02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

26 Fronteiras de possibilidades de produção
A fronteira de possibilidades de produção nos indica as quantidades máximas que um país pode produzir de cada bem. Essas quantidades dependerão da disponibilidade de fatores de produção e dos coeficientes técnicos de produção 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

27 Fronteiras de possibilidades de produção
Hipótese 0s países B e W têm 1200 horas de trabalho disponíveis Hipóteses: Os coeficientes técnicos de produção são constantes e, como temos apenas um fator de produção, o trabalho as funções de produção têm retorno constante de escala O trabalho é um fator homogêneo 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

28 Fronteiras de possibilidades de produção
Custo social ou custo de oportunidade é quantidade de um bem que precisa ser sacrificada para se produzir uma unidade adicional de outro bem. O custo em termos do bem X de uma unidade de M é 60/75 = 1,25. Cada unidade de M, “custa” 1,25 unidade de X. O custo em termos do bem M de uma unidade de X é 75/60 = 0,80. Cada unidade do bem X “custa” 0,80 unidade do bem M, ou seja, o custo social de uma unidade a mais de X é 0,8 unidade do bem M 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

29 Fronteiras de possibilidades de produção
02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

30 Fronteiras de possibilidades de consumo e ganhos de comércio
Hipótese 0s países B e W têm 1200 horas de trabalho disponíveis 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

31 Fronteiras de possibilidades de consumo e ganhos de comércio
O país B, ao deixar de produzir uma unidade do bem X, consegue produzir 0,8 unidades adicionais do bem M. O pais W, para produzir uma unidade do bem X, preciso deixar de produzir 1,5 unidades do bem M. Se os dois países acertarem um termo de troca de 1,15 unidades de M, por uma unidade de X será vantajosos para os dois paises. Para o país B a troca é vantajosa, pois ela obterá uma 1,15 unidade de M por unidade de X, ao invés de apenas 0,8. Para o país W a troca também é vantajosa, pois para obter uma unidade de X ele precisará de apenas 1,15 unidade de M quando antes precisa de 1,5. 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

32 Fronteiras de possibilidades de consumo e ganhos de comércio
02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

33 A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill
Enquanto David Ricardo preocupou-se em demonstrar os ganhos de comércio para os países participantes do comércio internacional, John Stuart Mill ( ), em sua obra Princípios de Economia Política (1873), procurou discutir a questão da divisão dos ganhos 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

34 A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill
Enquanto David Ricardo preocupou-se em demonstrar os ganhos de comércio decorrentes do comércio internacional, John Stuart Mill ( ), em sua obra Princípios de Economia Política (1873), procurou discutir a questão da divisão dos ganhos entre os países. Para J.S.Mill a questão da demanda internacional do produtos é determinante. 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

35 A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill
Se um país oferece, no mercado internacional, produtos pouco demandados no mercado mundial, ele obterá um preço pouco elevado e o país se beneficiará pouco do ganho de comércio mundial ou até mesmo terá um ganho nulo. 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

36 A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill
Esse país deverá, então, diversificar sua produção, mesmo que ela não tenha uma vantagem comparativa máxima ou uma desvantagem comparativa mínima na sua produção. 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

37 A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill
No sentido oposto, se a demanda é alta, os preços serão mais elevados, o que permitirá ao país ofertante apropriar-se de uma parte maior do comércio mundial. 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

38 A Teoria dos Valores Internacionais de Stuart Mill
Mill considera, portanto, que a lei da oferta e da procura é determinante para a divisão internacional dos ganhos de comércio. 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino

39 Professor Luís Antonio Paulino
Bibliografia Carvalho, Maria Auxiliadora e Silva, César Roberto Leite. Economia Internacional. São Paulo: Editora Saraiva, 2004, capítulo 1 (p. 3-24) 02/04/2017 Professor Luís Antonio Paulino


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