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Clarissa Íris Rocha Leite

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Apresentação em tema: "Clarissa Íris Rocha Leite"— Transcrição da apresentação:

1 Clarissa Íris Rocha Leite
HANSENÍASE: Visão ampliada de uma doença Clarissa Íris Rocha Leite

2 Tema - Hanseníase Escolha pessoal do tema Valores acadêmicos e sociais
Atendimento separado no posto de saúde. Valores acadêmicos e sociais Atualidade e epidemiologia Doença que leva a incapacitação Traz prejuízo na qualidade de vida A quem interessa Políticas publicas Grupos atingidos Profissionais de saúde Sociedade em geral Viabilidade

3 Revisão de Literatura:
Galvan (2003), Browne (2003) Aspecto histórico-social da hanseníase: Representação social da Lepra Perigo público Bíblia - doença impura, Castigo divino, Prova corporal do pecado. Tratamento e cura recentes.

4 Eliminação Erradicação
Epidemiologia: OMS (2008), BRASIL (2009) Brasil hiper-endêmico Número de casos – Índia e Brasil (40.000) Por população – 2,3 – Brasil abandonou a meta de eliminação da OMS. Eliminação Erradicação Concentração áreas mais pobres A maioria dos indivíduos são resistentes 95% da população brasileira tem o teste Mitsuda positivo e apenas 5% é Mitsuda negativo. Pacientes paucibacilares não transmitem Veronesi (2006)

5 Nomenclatura: hanseníase ou lepra
Etiopatogenia: Veronesi (2006) Nomenclatura: hanseníase ou lepra Micróbio: Mycobacterium leprae, bacilo álcool- ácido resistente (BAAR). Incubação.

6 Transmissão: Veronesi (2006) Eliminação pelas vias aéreas superiores, áreas de pele erosada, urina, fezes, leite materno. Contágio: Exposição continuada tipo multibacilar sem tratamento Sistema imune

7 Classificação clínica:
Veronesi (2006) Quantidade de bacilos. PAUCIBACILAR MULTIBACILAR Resposta imune, estados reacionais: Indeterminada → Tuberculóide → Dimorfa →Virchowiana

8 Paucibacilar - após 6 doses. Multibacilar - após 24 doses. Profilaxia:
Tratamento: Cunha (2002) Poliquimioterapia: rifampicina (RFM), sulfona (DDS) e clofazimina (CFZ). Paucibacilar - após 6 doses. Multibacilar - após 24 doses. Profilaxia: Vigilância dos contatos e aplicação de BCG.

9 Sintomas: Ventura (1998) O grau de comprometimento varia de acordo com a evolução da doença, podendo causar: (a) manchas pálidas ou avermelhadas dormecidas, (b) diminuição de sensibilidade da pele, (c) dormência nos braços, mãos e pés, (d) caroços ou inchações localizadas -cotovelos, mãos, face, orelhas, (e) obstrução nasal, (f) diminuição dos pêlos da face (sobrancelhas, cílios e barba) e do corpo,

10 (g) Pode afetar outros órgãos, como fígado, baço, testículos,
(h) Podem ocasionar lesões deformantes na face, mãos e pés, (i) Em casos mais graves ocorrem necroses, as quais podem ocasionar necessidade de amputações gradativas. Ventura (1998)

11 Principais nervos acometidos na hanseníase
Patrick et al. (2006) SNP Neuropatias com ou sem lesões. Dormência Dor: nociceptiva: Inflamação dos tecidos Dor neuropática: Por lesão anatômica e/ou funcional do sistema nervoso. FONTE:

12 Quadro clínico – Sequelas e incapacidades:
O diagnóstico e tratamento tardio podem levar a incapacidades físicas e sociais.

13 Estados reacionais: Fenômenos imuno inflamatórios.
Veronesi (2006) Fenômenos imuno inflamatórios. Mesmo após alta: carga e eliminação bacilar. Reação reversa ou tipo 1: lesões dermatológicas, infiltrações, alterações de cor e edema nas lesões antigas, bem como dor ou espessamento de nervos (neurites). Eritema nodoso ou tipo 2: sintomas gerais como: febre, queda do estado geral, astenia, anorexia, artralgias, nódulos subcutâneos, vermelhos e dolorosos disseminados e neurite com ou sem a presença de lesões.

14 Recidivas hansênicas:
Gallo e Oliveira, 2005. Bacilos podem permanecer relativamente protegidos da ação imunocelular e da terapêutica, e em condições propícias, voltar a proliferar, estimulando a reatividade inflamatória. Possibilidade de sobrevivência de bacilos resistentes. Pode ser confundido com reações após alta terapêutica.

15 Aspectos psicossociais:
Leite e Brito (2007) Situações de preconceito e exclusão social Ruptura convívio social Afastamento familiar Separação de utensílios domésticos Comportamentos de esquiva frente a contato físico A imagem de si (identitária) é deteriorada mesmo sem seqüelas Sofrimento psíquico do portador Descrédito na cura Medo da transmissão no imaginário social da doença gerando isolamento social.

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17 Representação da doença para portadores
Leite e Brito (2007) Medo, tristeza e preconceito [...] porque o povo fica olhando com medo, sem querer chegar perto da gente. Até o povo da família mesmo. [...] eu ficava em casa, ninguém ia nem me visitar. Chegaram até a pedir a meu pai pra arrumar um lugar pra eu ficar, um quarto separado. (PARTICIPANTE J, HOMEM, 23 ANOS). Lepra, doença, câncer e AIDS [...] preconceito, eles dizem assim, olha esse leproso que vai ali, esse não sei o quê, é imoral. A ser leproso, a pessoa passa logo por isso: tá com o leproso é? Vai andar com o leproso? Os caras dizem assim para eu não pegar a corrida (PARTICIPANTE H, HOMEM, 42 ANOS).

18 Representação da doença para portadores
Leite e Brito (2007) Imagem leproso Eu falo assim mesmo, na linguagem que todo mundo fala, eu não vou dizer: “como ele ficou diferente!”, se o povo fala: “vixe, esse caba é um monstro”. E ficou mesmo um monstro, carne feia, orelha preta.[...]. Aí dá desespero, você olha no espelho, e diz: “caramba, doido, o caba tá feio hoje mesmo”. Aí dá aquele desgosto. Um bocado de desgosto, olhava assim: caramba, esse cara é diferente [...] (PARTICIPANTE K, HOMEM, 26 ANOS). Difícil entender e/ou explicar, horrível, divórcio e contágio [...] eu não tive oportunidade de saber completamente o que é [...] ninguém me disse [...] Eu fico assim, ouvindo um e outro (PARTICIPANTE T, MULHER, 26 ANOS). Eu acho que perdi o pai dos meus filhos por causa disso, eu vim aqui pegar os remédio, logo depois ele terminou, foi por causa disso, só pode ser. (PARTICIPANTE, MULHER, 35 ANOS).

19 Representação da doença para portadores:
Leite e Brito (2007) Manchas no corpo, sequelas e reação Eu me sinto ruim, tenho que me esconder, eu me escondo, as pessoas tem medo. Eu tenho manchas que aparecem, eu não digo que estou doente não . (PARTICIPANTE R, HOMEM, 35 ANOS). Cura, não cura e esperança Participante A (homem, 27 anos) Mas que trata logo no começo, assim realmente quando vê que é aquilo e começa, no meu caso não, no meu caso demorou demais, quando eu vim não tinha como estancar. [...] dizem que cura, dizem, mas já morreu duas pessoas com hansen, duas pessoas que estavam fazendo tratamento [...] não vejo essa cura [...]. [...] tem que acreditar na melhora, que um dia vai ficar bom, tem que botar na cabeça, na melhora, eu não desejo isso pra ninguém.

20 Paper Congresso Brasileiro de Psiquiatria – Rio de Janeiro - 2011
PREVALÊNCIA MUNDIAL DE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM PORTADORES DE HANSENÍASE: REVISÃO SISTEMÁTICA

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22 72 p. : il. – (Série F. Comunicação e Educação em Saúde)
Obrigada pela atenção! Projeto de Mestrado: SAÚDE MENTAL E QUALIDADE DE VIDA NA HANSENÍASE Clarissa Íris Rocha Leite Contatos: Telefone: (71) ILUSTRAÇÕES APRESENTAÇÃO:Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Hanseníase e direitos humanos : direitos e deveres dos usuários do SUS / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2008. 72 p. : il. – (Série F. Comunicação e Educação em Saúde)


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