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As figuras de linguagem nos textos:
Figuras sonoras: Onomatopeia Aliteração Assonância “E o sino da igreja velha: bão...bão...bão...” “Segue o seco sem sacar que o caminho é seco...” “Sou um mulato nato/No sentido lato/Mulato democrático do litoral”
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Menina, amanhã de manhã Menina , amanhã de manhã quando a gente acordar quero te dizer que a felicidade vai desabar sobre os homens, vai desabar sobre os homens, vai desabar sobre os homens. Na hora ninguém escapa de baixo da cama ninguém se esconde e a felicidade vai desabar sobre os homens, vai desabar sobre os homens vai desabar sobre os homens.
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Menina, ela mete medo menina, ela fecha a roda menina, não tem saída de cima, de banda ou de lado. Menina, olhe pra frente menina, todo cuidado não queira dormir no ponto segure o jogo atenção (de manhã)
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PARANOMÁSIA [...] Menina, a felicidade é cheia de graça
é cheia de lata é cheia de prata é cheia de traça. Menina, a felicidade é cheia de pano é cheia de pena é cheia de sino é cheia de sono, Menina, a felicidade é cheia de ano é cheia de Eno é chia de hino é cheia de ONU[...] TOM ZÉ
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2. Figuras de palavras Metonímia Metáfora Comparação ou símile
Antonomásia Catacrese Sinestesia “Oh, minha amada/Que olhos os teus/São cais noturnos/ Cheios de adeus...” (Vinicius de Moraes) Esse homem é como uma fera! Essa mulher é tal qual uma cascavel! O poeta dos escravos – Castro Alves / A rainha dos baixinhos – Xuxa pé de meia, boca de forno, cabeça do alfinete, coração da cidade, dente de alho, embarcar no avião...
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Bicho urbano Se disser que prefiro morar em Pirapemas
ou em outra qualquer pequena cidade do país estou mentindo ainda que lá se possa de manhã lavar o rosto no orvalho e o pão preserve aquele branco sabor de alvorada[...] FERREIRA GULLAR
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Figuras de sintaxe Elipse Zeugma Anáfora Anacoluto Hipérbato
Polissíndeto Pleonasmo “Tenho 33 anos e uma gastrite. Amo a vida que é cheia de crianças, de flores e de mulheres...” (Ferreira Gullar) “Você me corta um verso, eu escrevo outro.” (P.C. Pinheiro) “Se você gritasse/Se você gemesse/Se você tocasse/a valsa vienense...” (C.D. de Andrade) O filme que eu vi ontem, eu achei que você ia adorar.
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Hipérbato, polissíndeto e pleonasmo:
“É a vaidade, Fábio, nesta vida,/Rosa...” (Gegório de Matos) – Fábio, nesta vida, a vaidade é rosa. “Chega de tentar dissimular e disfarçar e esconder...” (Gonzaguinha) “Vi, claramente visto, o lume vivo/Que a marítima tem por santo...” (Camões) – pleonasmo de reforço usado para iniciar a descrição de uma tromba d’água marítima em Os lusíadas. OBS.: Não confundir com pleonasmo vicioso, como “entrar pra dentro”...
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Figuras de pensamento Ironia Hipérbole Eufemismo Prosopopeia Antítese
Paradoxo Gradação Apóstrofe Muito competente aquele candidato! Construiu viadutos que ligam nenhum lugar a lugar algum. Faria isso mil vezes se fosse preciso. “Quando a indesejada das gentes chegar/(não sei se dura ou caroável)/Talvez eu tenha medo./Talvez sorria ou diga:/__Alô, iniludível!” (Manuel Bandeira) A floresta gesticulava nervosamente diante do fogo que a devorava. Meu caro, para mim, você é um simples roedor. Que digo? Um verme... Menos que isso! Uma bactéria! Um vírus!... “Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal” (Fernando Pessoa)
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ANTÍTESE: associação de ideias contrárias, por meio de palavras ou enunciados de sentido oposto; contraste. “Toda guerra finaliza por onde devia ter começado: a paz.”
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PARADOXO: associação de termos contraditórios inconciliáveis; diferentemente da antítese, o paradoxo apresenta termos contraditórios referentes à mesma ideia; no caso da antítese, tem-se duas ideias que se opõem.
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