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Bruna B. Medeiros CASO CLÍNICO.

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1 Bruna B. Medeiros CASO CLÍNICO

2 ID: APS, 60 anos, sexo masculino, branco, casado, residente de São Paulo há 60 anos, motorista. QP: “falta de ar e febre há 15 dias”

3 HPMA: Paciente há 15 dias iniciou quadro de febre aferida de 40ºC, acompanhada de calafrios e sudorese noturna. Apresentou nesse mesmo período tosse seca, dispnéia progressiva, inicialmente aos moderados esforços evoluindo para os pequenos esforços. Procurou serviço médico, sendo medicado com amoxacilina 500mg de 8/8h por 08 dias sem melhora do quadro.

4 ISDA Sintomas gerais Cardio-respiratório
perda de peso de 10Kg em 2 meses, hiporexia, mal estar geral, fadiga e desânimo. Cardio-respiratório Refere tosse seca e dispnéia progressiva (vide HPMA). Nega taquicardia, precordialgia, ortopnéia e dispnéia paroxistica noturna

5 Antecedentes Pessoais
Nega HAS, DM, cardiopatias, Hepatites, Tb; Ex-etilista por 30 anos, parou há 4 anos. Hepatopatia alcoólica tratada em ambulatório Derrame pleural em abril/07 drenado 2 litros (SIC), realizou biópsia pleural compatível com pleurite crônica. Nega tabagismo, uso de drogas ilícitas e transfusões sangüíneas.

6 Antecedentes Familiares
Mãe falecida com DM e HAS aos 90 anos Pai falecido por IAM aos 59 anos. Quatro irmãs diabéticas e duas com DAC.

7 EXAME FÍSICO Geral Peso 55kg Altura 1,60m Sinais vitais: Pulso e FC= 76bpm FR= 20 ipm T 37,6ºC PA(sentada) 100x60mmHg PA(deitada) 100x70mmHg REG, emagrecido, taquipnéico, desidratado (+/4+), corado, anictérico, acianótico, s/ linfonodomegalias

8 Tórax e Aparelho respiratório
Tórax normolíneo, leve assimetria torácica, com aumento do diâmetro ântero-posterior esquerdo. Expansibilidade diminuida à esquerda e frêmito toraco-vocal aumentado a esquerda. Macicez à percussão até terço médio e inferior de HTE. Ausculta com murmúrio vesicular presente em HTD sem ruídos adventícios e abolido até terço médio e inferior de HTE.

9 Cardiovascular Abdome
Bulhas ritmicas em 2 tempos,normofonéticas, sem sopro ou atrito Abdome Abdome globoso, flácido, doloroso à palpação profunda em hipogastrio e flanco esquerdo, ausência de massas; fígado palpável a 02 cm do rebordo costal direito e baço percutível, não palpável, RHA+, descompressão brusca negativa.

10 HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS

11 HD Derrame pleural à esclarecer
-tuberculose -neoplásico -parapneumônico

12 DERRAME PLEURAL Dentre as doenças do espaço pleural é a + comum
Acúmulo de líquido no espaço pleural

13 Fisiologia Pleura parietal e visceral
Espaço pleural contém 5 a 10 ml de líq. Formando um espaço virtual Pressão hidrostática dos capilares da pleural parietal é > do que a pressão coloidosmótica do plasma

14 Fisiologia Aumento da pressão hidrostática capilar pulmonar
ICC Redução da pressão coloidosmótica do plasma Sínd. nefrotica Acúmulo de líq. na cavidade abdominal Cirrose hepática com ascite Aumento da permeabilidade dos capilares pleurais Redução da drenagem linfática Diminuição da pressão no espaço pleural Colapso pulmonar

15 QUADRO CLÍNICO Tosse seca, dor torácica e dispnéia Dispnéia
Relacionada ao tempo e velocidade de aparecimento Dor torácica Dor pleurítica Ventilatório- dependente, bem localizada, em pontada

16 INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA
Diagnóstico clínico Inspeção FR aumentada em derrames volumosos Incursões respiratórias curtas Expansibilidade em geral diminuída Abaulamento dos esp. intercostais no lado do derrame Sinal de Lemos Torres Abaulamento exp. nos últimos espaços intercostais

17 INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA
Diagnóstico clínico Palpação Diminuição da mobilidade respiratória Frêmito tóraco-vocal pode estar diminuído Percussão Som maciço Ausculta Redução ou ausência do MV Sopro pleurítico e/ ou atrito pleural Egofonia

18 INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA
Radiografia Incidência PA necesita 500 ml para visualizar derrame Incidência de Lawrell Parábola de Demoiseau

19 INCIDÊNCIA DE LAWRELL

20 Parábola de Damoiseau

21 INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA
U.S. Identifica derrame septado Diferencia conteúdo sólido mostrando consolidação pulmonar, massas ou abscessos Auxílio em procedimentos invasivos T.C. Diferencia derrames livres de loculados

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23 INVESTIGAÇÃO DIAGNÓSTICA
Líquido pleural Transudato Aumento da pressão hidrostática capilar , e/ou Redução da pressão coloidosmótica do plasma Causas ICC, sínd nefrótica, cirrose com ascite, desnutrição, mixedema

24 Líquido pleural Exsudato
Consequência a doença que afeta diretamente a pleura Aumento da permeabilidade capilar Pneumonia é a causa mais comum Outras: Tb, colagenoses, neoplasias

25 Transudato Exsudato PROTEÍNAS PLEURA/ PROTEÍNA PLASMA < 0,5
> 0,5 LDH PLEURA/ LDH PLASMA < 0,6 > 0,6 LDH PLEURAL < 200 UI/L ou < 2/3 do limite superior do LDH plasmático > 200 UI/L > 2/3do limite superior do LDH plasmático

26 DERRAME PARAPNEUMÔNICO
Tipo mais comum de derrame exsudativo Conduta inicial toracocentese ( GRAM e cultura) Diagnosticar o agente etiológico Diagnosticar o estagio de evolução Estágios de evolução Não-Complicado Complicado Empiema pleural

27 DERRAME PARAPNEUMÔNICO
Não-Complicado Ocorre nas primeiras horas do quadro pneumônico Predomínio de PMN, Gl >60, LDH<500 e PH>7.3 Estéril Complicado Persistência da pneumonia, ou por não tratamento, ou por tratamento inadequado Predomínio de PMN, Gl <40, LDH>1000 e PH<7.1 Conduta: drenagem precoce

28 DERRAME PARAPNEUMÔNICO
Avaliação do líquido ph <7,2 indica maior gravidade/ complicação Glicose < 60 mg/dl Leucometria > Leucometria > quase exclusividade de derrame para pnm complicado Predomínio de polimorfonucleares

29 DERRAME PLEURAL TUBERCULOSO
Pequena quantidade de bacilos atinge o espaço pleural determinando reação de hipersensibilidade granulomatosa pleural Q.C. Quadro agudo ou sub agudo Febre alta Adinamia, dor pleurítica, tosse seca Derrame quase sempre unilateral

30 DERRAME PLEURAL TUBERCULOSO
Análise do líquido Aspecto turvo ph 7,3 a 7,4 Glicose < 60 mg/dl Leucometria < 5.000/mm³ Predomínio de polimorfonucleares: fase precoce Monomorfonucleares: predomínio da Tb pleural Proteínas e LDH aumentados ADA >40 U/l ou lisozima

31 DERRAME PLEURAL TUBERCULOSO
BAAR positivo em 10% Cultura + em 30% no líquido para BK Cultura + em 65% dos fragmentos de biópsia Padrão-ouro Biópsia pleural: Presença de granuloma caseoso Tratamento esquema 1 por 6 meses

32 CASO CLÍNICO Masc, 60 anos Dispnéia e febre há 15 dias
Emagrecimento, adinamia Exame físico MV diminuído em base e terço médio esquerdo Macicez à percussão de terço médio e inferior esquerdo

33 CASO CLÍNICO Exames Complementares
Toracocentese diagnóstico e de alívio Líquido pleural amarelo-citrino. Célula: 198 Hemáceas: 385, neutr: 63, linf: 37, eos: 0, amilase: 55 Ph: 7,02 Glicose: 19 proteína: 4,2 ADA: 76,3 Pesquisa de células neoplásicas: negativa Cultura: negativa

34 CASO CLÍNICO- DIAGNÓSTICO
BAAR no escarro Negativo Biópsia Pleural Pleurite granulomatosa com necrose

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