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Fontes do conhecimento (1) – O Racionalismo

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Apresentação em tema: "Fontes do conhecimento (1) – O Racionalismo"— Transcrição da apresentação:

1 Fontes do conhecimento (1) – O Racionalismo
Jerzy A. Brzozowski

2 Cenas dos últimos capítulos...
O que é o conhecimento? Quais as fontes do conhecimento? Quais os limites do conhecimento?

3 Principais filósofos racionalistas
René Descartes (1596–1650)

4 Principais filósofos racionalistas
Baruch Spinoza (1632–1677)

5 Principais filósofos racionalistas
Gottfried Leibniz (1646–1716)

6 Principais filósofos racionalistas
Immanuel Kant (1724–1804)

7 René Descartes (1596–1650)

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9 Principais obras 1630–33: O Mundo e O Homem
1637: Discurso do Método e A Geometria 1641: Meditações sobre a Filosofia Primeira 1649: As Paixões da Alma

10 Meditações Título completo: “Meditações relativas à primeira filosofia, nas quais a existência de Deus e a distinção real entre a alma e o corpo do homem são demonstradas”

11 Objetivo Nesta aula, apresentaremos o pensamento racionalista em geral, enfocando o filósofo René Descartes.

12 O que é o racionalismo? Doutrina filosófica que considera a razão como a principal fonte de conhecimento e justificação. Características: fundacionismo; a razão é fonte de certas verdades; a razão é dotada de faculdades. O que é?

13 Fundacionismo Euclides (~300 a.C.)

14 Fundacionismo Método axiomático em geometria: Euclides, livro Elementos. Axiomas: proposições tomadas como verdadeiras. Teoremas: proposições deduzidas a partir dos axiomas.

15 Fundacionismo Teoremas Dedução Axiomas (não se questiona)

16 Fundacionismo Descartes, sendo um geômetra, queria aplicar o método axiomático também na filosofia. Mas o método axiomático exige que os elementos fundamentais que vão conferir a base ao sistema sejam verdades incontestáveis. Se esses elementos forem encontrados, a base vai permitir dar justificações últimas e inabaláveis a nossas cognições.

17 Fundacionismo Objetivo da obra Meditações (1641) de Descartes: reconstruir todo o conhecimento humano a partir de bases inabaláveis. O fundacionismo é o projeto de encontrar tais primeiras verdades e, a partir delas, por meio de um método axiomático ou dedutivo rigoroso, derivar outras verdades, fundamentando completamente o saber humano.

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20 Outras características do pensamento cartesiano
Influência de Galileu  pensamento mecanicista. Para Descartes, existem três substâncias  coisas materiais (corpos), coisas pensantes (mentes), e Deus. Descartes tem uma concepção dualista do homem como “corpo e mente”.

21 Observação Espírito (esprit) = alma (âme) = mente.

22 Meditações “Há já algum tempo me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera grande quantidade de opiniões como verdadeiras e que o que depois fundei sobre princípios tão mal assegurados só podia ser muito duvidoso e incerto; de forma que me era preciso empreender seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões que até então aceitara em minha crença e começar tudo de novo desde os fundamentos, se quisesse estabelecer algo firme e constante nas ciências.”

23 Metáfora das maçãs

24 Como encontrar uma certeza?
O procedimento de Descartes na primeira meditação segue o esquema: Candidato a certeza  contra-argumento

25 Candidato 1 – Os sentidos
Podemos confiar nos sentidos? Contra-argumento: Meus sentidos já me enganaram  “é de prudência jamais confiar inteiramente naqueles que uma vez nos enganaram.” Coisas distantes ou muito pequenas.

26 Candidato 2 – Posso negar que estou aqui?
Quando os objetos estão próximos, os sentidos nos parecem confiáveis. Contra-argumento: Argumento do sonho: quando estamos sonhando, não somos capazes de saber ao certo se estamos sonhando.

27 Candidato 3 – Verdades matemáticas
Entretanto, alguns pensamentos são confiáveis, quer estejamos acordados, quer dormindo. (Por exemplo, ao fazermos uma operação matemática.) Fim do estágio da dúvida natural

28 Até o estágio da dúvida natural, mesmo que possamos duvidar de todos os conhecimentos obtidos pelos sentidos, não podíamos duvidar das verdades matemáticas, porque elas dependem apenas do raciocínio.

29 Candidato 3 – Verdades matemáticas
Entretanto, alguns pensamentos são confiáveis, quer estejamos acordados, quer dormindo. (Por exemplo, ao fazermos uma operação matemática.) Fim do estágio da dúvida natural Contra-argumento: Talvez exista um gênio maligno, ao invés de um Deus bom e veraz.

30 Nesse ponto, então, começa o segundo estágio da dúvida: a dúvida hiperbólica.

31 Fim da primeira meditação
Esse gênio maligno, “tão poderoso quanto astuto e enganador”, poderia interferir em nossos pensamentos, e nos induzir ao erro até mesmo nas questões matemáticas mais elementares.

32 Fim da primeira meditação

33 Fim da primeira meditação

34 Segunda meditação A partir da segunda meditação, o ceticismo metodológico de Descartes é abandonado, e substituído por um fundacionismo.

35 Cogito Mesmo que exista um gênio maligno, para que ele me engane, é necessário que eu exista. O gênio maligno pode me enganar em tudo, mas não pode me fazer pensar que eu não existo.

36 Cogito Assim, a proposição “eu sou, eu existo” é verdadeira toda vez que a enuncio. Essa fórmula é o famoso cogito, enunciado no Discurso do Método na forma “penso, logo existo” (cogito, ergo sum)

37 Primeira certeza Primeira certeza: “eu sou, eu existo”.
O que sou, então, já que é certo que sou? Já que a hipótese do gênio maligno ainda não foi descartada, não posso afirmar com certeza que sou um corpo, etc.

38 Segunda certeza A metafísica cartesiana envolve três tipos de substâncias: coisas materiais, a alma (mente, espírito), e Deus. Se não sou uma coisa material, por exclusão, só posso ser uma coisa pensante (res cogitans).

39 Segunda certeza Segunda certeza: “eu sou uma coisa pensante”.
“O que é uma coisa que pensa? É uma coisa que duvida, que concebe, que afirma, que nega, que quer, que não quer, que imagina também e que sente” (II, § 9)

40 Terceira certeza Se sou uma coisa pensante, embora eu também possa ser um corpo, então o espírito é mais fácil de conhecer que o corpo. Terceira certeza: “o espírito é mais fácil de conhecer que o corpo”. Argumento do pedaço de cera.

41 Terceira certeza Considere um pedaço de cera. Ele tem certas propriedades (cor, textura, forma, cheiro), mas se eu aproximá-lo do fogo, essas propriedades mudam. A cera é concebida, então, “apenas pelo intelecto” A percepção não é uma visão, nem um toque, nem uma imaginação, mas uma “inspeção do espírito”. (§ 13)

42 Terceira certeza Consideramos o pedaço de cera, antes e depois do derretimento, como “o mesmo objeto”, porque reconhecemos nele uma certa extensão. Extensão é a propriedade de ocupar lugar no espaço. A extensão é a essência das coisas materiais.

43 Cenas do próximo capítulo
Prova da existência de Deus (Descartes). Empirismo britânico.


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