A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

A Iniciação Científica e o Compromisso com a Saúde Coletiva

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "A Iniciação Científica e o Compromisso com a Saúde Coletiva"— Transcrição da apresentação:

1 A Iniciação Científica e o Compromisso com a Saúde Coletiva
Roberto Medronho IESC e FM/UFRJ

2 Saúde como direito A saúde é direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação (Artigo 196 da Constituição Federal do Brasil, 1988)

3 Saúde Coletiva - Em lugar das tradicionais dicotomias – saúde pública / assistência médica, medicina curativa / medicina preventiva, e mesmo indivíduo / sociedade - Nova compreensão → perspectiva interdisciplinar e o debate político em torno de temas como universalidade, eqüidade, democracia, cidadania e, mais recentemente, subjetividade emergem como questões principais

4 Saúde Pública x Saúde Coletiva
- Saúde Pública costuma se referir a formas de agenciamento político/governamental → dirigir intervenções voltadas às denominadas "necessidades sociais de saúde" - Saúde Coletiva → implica em levar em conta a diversidade e especificidade dos grupos populacionais e das individualidades com seus modos próprios de adoecer e/ou representarem tal processo → não necessariamente, passam pelas instâncias governamentais ditas responsáveis diretas pela saúde pública Castiel

5 Vírus do dengue Arbovirus RNA 4 sorotipos (1, 2, 3 e 4)
Transmitido pela fêmea do mosquito Aedes aegypti → hábito urbano e doméstico 3

6 Vírus do dengue Gênero flavivírus Família flaviviridae

7 Isolamento viral: Cultivo de células
CDC

8 Sorotipos do vírus do dengue
Cada sorotipo proporciona imunidade específica por toda a vida e imunidade cruzada a curto prazo Todos os sorotipos podem causar doença grave e mortal Há variação genética dentro dos sorotipos Algumas variantes genéticas dentro de cada sorotipo parecem ser mais virulentas ou ter maior potencial epidêmico 4

9 Transmisión del virus del dengue por Aedes aegypti
El mosquito se alimenta / El mosquito se realimenta / adquiere el virus transmite el virus Período de incubación extrínseca Período de incubación intrínseca Viremia Viremia 5 8 12 16 20 24 28 Enfermedad Enfermedad Días Humano 1 Humano 2 CDC 5

10 Replicación y transmisión del virus del dengue (Parte 1)
1. El virus se transmite a un ser humano por medio de la saliva del mosquito 1 2. El virus se replica en los órganos diana 2 3 4 3. El virus infecta los leucocitos y los tejidos linfáticos 4. El virus se libera y circula en la sangre CDC n=2421 6

11 Replicación y transmisión del virus del dengue (Parte 2)
5. Un segundo mosquito ingiere el virus junto con la sangre 6 7 5 6. El virus se replica en la zona embrionaria del tubo digestivo del mosquito y en otros órganos, e infecta las glándulas salivares 7. El virus se replica en las glándulas salivares CDC 7

12 Aedes aegypti

13

14

15

16 Criadouro

17 Grave problema de Saúde Pública
2/3 da população (2,5 bilhões de pessoas) estão sob risco Mais de 100 países registraram casos da doença 3

18 Grave problema de Saúde Pública
Facilidade nos transportes, relações comerciais e turísticas entre países Urbanização desordenada, densidade demográfica, saneamento básico, lixo Aquecimento global Controle deficiente do mosquito 3

19 Grave problema de Saúde Pública
Macrofatores estão atuando com muita força sobre o problema da dengue Sua dimensão excede as fronteiras do setor SAÚDE. SAÚDE não é o único responsável pela sua prevenção e controle Para limitar seus danos, são necessários esforços de todos os setores (públicos, privados e comunitários) 3

20

21 Reemergência do Dengue Urbanização não controlada
Em 1954, 42% da população da América Latina vivia em zonas urbanas; em 1999, alcançava 75% Os assentamentos informais proliferam pela pobreza Carência de serviços básicos: eletricidade, água corrente, esgoto, remoção de lixo Alta densidade populacional Fontes: Gubler, 1998; OPS, 1997. José Luis San Martín OPAS/OMS

22 Reemergência do Dengue Movimentos populacionais
As migrações O turismo internacional Mais de 750 milhões de pessoas cruzam as fronteiras anualmente Aumento da migração rural até as cidades 697 milhões de chegadas turísticas internacionais no ano 2000 715 milhões em 2002, cresceu 3,1% Tráfico de microorganismos José Luis San Martín OPAS/OMS

23 Reemergência da Dengue Fatores Ambientais
Mudanças na transmissão biológica Condições ideais para Dengue: Latitude: 350 norte 350 sul Altitude: m Temperatura ambiental: a 40° C Umidade relativa alta e moderada Mudanças climáticas Mudanças ecológicas Alteração de ecossistemas Mudanças socio-econômicas Alteração da distribuição geográfica de patógenos e vetores Incremento das doenças de transmissão vetorial Dengue Febre Amarela José Luis San Martín OPAS/OMS

24 Efeitos da temperatura sobre o vetor
Diminui o ciclo gonotrófico Diminui o período de incubação extrínseco do vírus Aumenta a atividade hematofágica do vetor Aumenta a velocidade da forma imatura para alada Expansão geográfica  latitude e altitude

25 Processo endêmico-epidêmico
Função complexa e dinâmica  múltiplas variáveis: presença de vetores ativos; hospedeiros virêmicos; população suscetível; variação climática; presença de criadouros etc

26 Aumento da gravidade da doença
aumento do contato entre o vírus e as populações humanas  mutações acumuladas e recombinações  aumento da patogenicidade e da virulência do agente infeccioso

27 Densidade vetorial Controle do vetor  índice de infestação predial e índice de Breteau Recomenda-se igual atenção a todos os recipientes Depósitos de pequeno porte produzem formas adultas do vetor ?

28 Densidade vetorial Necessidade de avaliar a produtividade dos criadouros para a forma adulta Importância da pupa  mortalidade baixa

29 Proporção de recipientes positivos para larvas e para pupas segundo o tipo de utilização, localidade de Nova Iguaçu, 2004 1-Lixo; 2-Abastecimento de água; 3-Ornamentais; 4-Escoamento de água; 5-Uso doméstico; 6-Piscina; 7-Sapata de construção

30 Distribuição espacial da produtividade dos criadouros
Quarteirão 49, Vila Operária, Nova Iguaçu Lagrotta, 2006

31

32 Casos de Dengue Região das Américas, 1980–2002 1.200.000 1.000.000
1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 José Luis San Martín OPAS/OMS

33 Casos notificados de dengue hemorrágico nas Américas, 1970 - 1999
* Datos provisionales hasta 1999, inclusive CDC

34 Distribuição do Aedes aegypti (em vermelho) nas Américas em 1970, no final do programa de erradicação do mosquito, e em 1997

35 Razões para o fracasso da erradicação
Nem todos os países estavam dispostos a erradicar o Aedes aegypti. O programa perdeu importância política na maioria dos países que obtiveram erradicação. Uma vez detectada a reinfestação, a reação chegou muito tarde. O alto custo de materiais, equipamento, salários e benefícios trabalhistas. Resistência do Aedes aegypti aos inseticidas organoclorados. Crescimento rápido dos centros urbanos.

36 Alguns países com circulação do sorotipo 4 do vírus, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (atualizado em 05/03/2008) Colômbia Equador Peru Venezuela

37 Circulação do DEN-4 1998 - 1999 - 2000 1981 DHF Bahamas
Barbados Ilhas Vírgenes Británicas Puerto Rico Antigua & Barbuda Trinidad e Tabago 1981 DHF

38 Série histórica do dengue, município do Rio de Janeiro, 1986 a 03/2008

39 Rev Soc Brasil Med Trop:
37(4): , 2004

40 Epidemias de dengue no Município do Rio de Janeiro
FONTE: COORD EPIDEMIOLOGIA/SMS/RJ

41 Epidemias de dengue no Município do Rio de Janeiro
FONTE: COORD EPIDEMIOLOGIA/SMS/RJ

42 Epidemias de dengue no Município do Rio de Janeiro
FONTE: COORD EPIDEMIOLOGIA/SMS/RJ

43 Epidemias de dengue no Município do Rio de Janeiro
FONTE: COORD EPIDEMIOLOGIA/SMS/RJ

44

45 Diagrama de controle do dengue para 2006, 2007 e 2008 no município do Rio de Janeiro

46 Mapa da dengue nos meses de pico da doença no município do Rio de Janeiro em 2006, 2007 e 2008

47 Comparação entre as sintomatologias apresentadas por pacientes portadores dos sorotipos 3 e 1 .
Fonte: SINAN, Secretaria Municipal de Saúde - RJ

48 Comparação entre as sintomatologias apresentadas por pacientes portadores dos sorotipos 3 e 2 .
Fonte: SINAN, Secretaria Municipal de Saúde - RJ.

49 Estratégia de gestão integrada
Componentes Vigilância epidemiológica Entomologia Comunicação Social Estratégia de gestão integrada Laboratório Atenção ao paciente

50 A performance deteriora
Determinantes da decisão clínica de iniciar tratamento com agentes antihipertensivos: Nível da PA Idade do paciente Ano de graduação médica do clínico Lesão de órgão-alvo Sackett et al, 1977

51 Competência/anos da graduação
Sackett et al, 1998

52 “É um recurso valioso para diminuir as chances de pessoas com vários fatores de risco de terem um problema cardiovascular” Precisamos acompanhar seu uso prolongado. Por enquanto, tenho pacientes tomando há cerca de 120 dias”, diz o cardiologista fulano de tal. Sempre que surge um produto como esse, todo mundo quer tomar. É o que acontece com a jovem carioca Karina de Melo, 20 anos, que deposita imensas esperanças na nova droga. “Gosto de comer arroz, lasanha e chocolate também é meu fraco. Como não faço exercício, não consigo emagrecer”.

53 Rimonabant 20 mg caused significant more adverse effects both of general and serious nature, especially of nervous system, psychiatric or gastro-intestinal origin. Universidade do Estado do Rio de Janeiro

54 Gastos promocionais dos laboratórios farmacêuticos, EUA, 1999
Propaganda direta ao consumidor 41% em 10 produtos, entre eles: US$ bilhões > Coca-Cola > Budweiser Fonte: NIHCM

55 Efeito dos representantes de laboratório sobre a prescrição médica
Avorn et al, Am J Med 1983 Lurie et al, J Gen Int Med 1990 “Drug rep”: influência moderada a muito importante no hábitos de prescrição de 46% de médicos em atividade 33,3% dos médicos residentes relataram mudança na sua prática baseada na informação de “Drug rep”

56 Exclusão social ou ineqüidade é um dos principais determinantes das doenças, assim como do insucesso das intervenções de saúde Aloyzio Achutti 13o Congresso Mundial de Cardiologia Rio de Janeiro, 1998

57 Tempos Modernos Lulu Santos
Eu vejo a vida Melhor no futuro Eu vejo isso Por cima de um muro De hipocrisia Que insiste Em nos rodear...

58 Tempos Modernos Lulu Santos
Eu vejo um novo Começo de era De gente fina Elegante e sincera Com habilidade Pra dizer mais sim Do que não, não, não...

59 Las fuerzas morales José Ingenieros
Juventude sem rebeldia é servidão precoce

60 Muito obrigado


Carregar ppt "A Iniciação Científica e o Compromisso com a Saúde Coletiva"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google