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Determinação de Vazões Extremas
Prof. Benedito C. Silva
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Estimativas de vazões máximas
Usos: Dimensionamento de estruturas de drenagem Dimensionamento de vertedores Dimensionamento de proteções contra cheias Análises de risco de inundação Dimensionamento de ensecadeiras Dimensionamento de pontes Morfologia fluvial Questões ambientais: relação rio-planície
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Tempos de retorno admitidos para algumas estruturas
TR (anos) Bueiros de estradas pouco movimentadas 5 a 10 Bueiros de estradas muito movimentadas 50 a 100 Pontes Diques de proteção de cidades 50 a 200 Drenagem pluvial 2 a 10 Grandes barragens (vertedor) 10 mil Pequenas barragens 100
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Vazões máximas a partir de séries de vazões medidas
Deve ser obtida uma série histórica de vazões máximas diárias, considerando: i. Valores máximos diários de cada ano ii. Um valor para cada ano hidrológico iii. O ano hidrológico corresponde ao período de 12 meses, começando no início do período chuvoso e terminando ao final da estação seca. Para o Sudeste do Brasil, o ano hidrológico se inicia em outubro e termina em setembro do ano seguinte
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Seleção dos máximos anuais
Máx. de 1996 Máx. de 1995/96 Máx. de 1995 Ano civil Ano hidrológico
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Função distribuição de probabilidade acumulada
Probabilidade de não-excedência Probabilidade da variável X ser menor ou igual ao valor x Probabilidade de excedência Probabilidade da variável X ser maior ou igual ao valor x
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Função de distribuição empírica
Ajuste gráfico dos pontos da amostra, utilizando equações de posição de locação ou plotagem para estimativa da probabilidade de excedência. Exemplo: Onde m é ordem dos valores (decrescente) da amostra n é o tamanho da amostra.
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Exemplo de ajuste empírico
Para o segundo valor:
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Exemplo de ajuste empírico
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Distribuições teóricas de probabilidade
Distribuições usuais em hidrologia Normal (simétrica e utilizada para vazões médias ou precipitações médias) Log-Normal (vazões máximas) Gumbel (extremo tipo I) (vazões máximas) Extremo Tipo III ou Weibull (vazões mínimas) Log Pearson Tipo III (vazões máximas) adotada em alguns países como padrão . Utiliza três parâmetros
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Distribuições teóricas de probabilidade
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Distribuições teóricas de probabilidade
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Distribuição de Gumbel (Extremos I)
A função densidade de probabilidade acumulada é Ou, passando para probabilidade de excedência Onde, s - desvio padrão da série de valores máximos - média da série de valores máximos
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Distribuição de Gumbel (Extremos I)
Passando o logaritmo 2 vezes Cálculo da vazão máxima q, para o tempo de retorno TR
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Distribuição Log-Pearson Tipo III
Função densidade de probabilidade: Fórmula alternativa: A vazão para um tempo de retorno TR é calculada por, = Desvio padrão dos logaritmos da vazões
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Distribuição Log-Pearson Tipo III
O parâmetro K é calculado por: Com, G é o coeficiente de assimetria
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Exemplo de ajuste de função teórica Distribuição Normal
Média 190.4 m3/s Desvio padrão 53.5 m3/s
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Exemplo de ajuste de função teórica Distribuição Normal
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Exemplo de ajuste de função teórica Distribuição Gumbel
Média 190.4 m3/s Desvio padrão 53.5 m3/s
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Exemplo de ajuste de função teórica Distribuição Gumbel
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Exemplo rio Guaporé
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Comparação de resultados
TR Normal Log Normal Log Pearson 3 Gumbel 2 754 678 685 696 5 1050 1010 1013 1007 10 1204 1245 1236 1212 25 1369 1554 1522 1472 50 1475 1794 1737 1665 100 1571 2041 1953 1856
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Considerações finais Vazões máximas não seguem distribuição normal.
Distribuição assimétrica. Estimativa de vazões máximas com Log Normal Gumbel Log Pearson 3
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Considerações finais Não há uma distribuição perfeita
Log Pearson 3 é recomendada oficialmente nos EUA, mas não é adequada quando N é pequeno Gumbel tem a vantagem de ser de simples aplicação Incerteza da curva – chave.
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Vazão máxima para locais sem dados observados: método racional
Qp=0,278 C I A Qp: vazão máxima (m3/s) C: coeficiente de run-off I: intensidade em mm/h A: área em km2 Área < 2 km2
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Sequência de cálculo • Delimitar a bacia hidrográfica;
• Divisão de áreas quanto a cobertura da bacia (C1, C2, C3, etc.); • Cálculo do C (média ponderada) • Determinação do comprimento do curso principal L e a sua declividade S (ou H, que é o desnível entre o ponto mais afastado da bacia e o exutório);
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Sequência de cálculo
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Exemplo
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(C = 0,10) (C = 0,85) (C = 0,25) (C = 0,20)
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Solução 𝑪= 𝟏,𝟎𝒙𝟎,𝟏+𝟎,𝟖𝒙𝟎,𝟖𝟓+𝟎,𝟗𝒙𝟎,𝟐𝟓+𝟐,𝟏𝒙𝟎,𝟐𝟎 𝟒,𝟖 =𝟎,𝟑𝟎
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Solução 0,30 9,88 m3/s
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