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PublicouLucca Triano Alterado mais de 10 anos atrás
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A liturgia de hoje fala-nos (outra vez) de um Deus que ama e cujo amor nos desafia a ultrapassar as nossas escravidões para chegar à vida nova, à ressurreição.
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O Evangelho diz-nos que, na perspectiva de Deus, não são o castigo e a intolerância que resolvem o problema do mal e do pecado; só o amor e a misericórdia geram ativamente vida e fazem nascer o homem novo. É esta lógica – a lógica de Deus – que somos convidados a assumir na nossa relação com os irmãos.
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No nosso mundo, o fundamentalismo e a intransigência falam frequentemente mais alto do que o amor: mata-se, oprime-se, escraviza-se em nome de Deus; desacredita-se, calunia-se, em razão de preconceitos; marginaliza- se em nome da moral e dos bons costumes…
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Esta lógica (bem longe da misericórdia e do amor de Deus) leva-nos a algum lado? A intolerância alguma vez gerou alguma coisa, além de violência, de morte, de lágrimas, de sofrimento?
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A primeira leitura apresenta-nos o Deus libertador, que acompanha com solicitude e amor a caminhada do seu Povo para a liberdade. Esse “caminho” é o paradigma dessa outra libertação que Deus nos convida a fazer neste tempo de Quaresma e que nos levará à Terra Prometida onde corre a vida nova.
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O nosso Deus é o Deus libertador, que não Se conforma com qualquer escravidão que roube a vida e a dignidade do homem e que está, permanentemente, a pedir-nos que lutemos contra todas as formas de sujeição.
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Quais são as grandes formas de escravidão que impedem, hoje, a liberdade e a vida? Neste tempo de transformação e de mudança, o que posso eu fazer para que a escravidão e a injustiça não mais destruam a vida dos homens meus irmãos?
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O salmo canta a esperança de salvação que reconduziu os exilados a Sião.
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A segunda leitura é um desafio a libertar-nos do “lixo” que impede a descoberta do fundamental: a comunhão com Cristo, a identificação com Cristo, princípio da nossa ressurreição.
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Neste tempo favorável à conversão, é importante revermos aquilo que dá sentido à nossa vida. É possível que detectemos no centro dos nossos interesses algum desse “lixo” de que Paulo fala (interesses materiais e egoístas, preocupações com honras ou com títulos humanos, apostas incondicionais em pessoas ou ideologias…);
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Paulo convida a dar prioridade ao que é importante – a uma vida de comunhão com Cristo, que nos leve a uma identificação com o seu amor, o seu serviço, a sua entrega. Qual é o “lixo” que me impede de nascer, com Cristo, para a vida nova?
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ATUALIZAÇÃO No nosso mundo, o fundamentalismo e a intransigência falam frequentemente mais alto do que o amor: mata-se, oprime-se, escraviza-se em nome de Deus; desacredita-se, calunia-se, em razão de preconceitos; marginaliza- se em nome da moral e dos bons costumes…
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Esta lógica (bem longe da misericórdia e do amor de Deus) leva-nos a algum lado? A intolerância alguma vez gerou alguma coisa, além de violência, de morte, de lágrimas, de sofrimento?
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PALAVRA PARA O CAMINHO… A mulher adúltera… “Esta mulher foi apanhada em flagrante delito de adultério…” “Aquela martirizou o seu filho…” “Aquela deixou-o morrer de fome…” “Aquela outra…” …e as nossas mãos já estão cheias de pedras para a lapidar. Esta semana, a convite de Jesus, comecemos por olhar onde se situa o nosso pecado…
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De seguida, em relação a todas estas mulheres de hoje condenadas sem apelo, abramos o nosso coração à compreensão… à misericórdia… e talvez ao apoio na sua angústia.
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Na assembléia litúrgica, neste quinto domingo da quaresma, colocamo-nos diante de Deus, sentindo sobre nós a força amorosa do seu perdão, que nos cura de nossas ambigüidades. Que a graça do perdão nos eduque a olhar os outros como Deus nos olha.
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Não é uma coisa que possamos conquistar de um dia para outro, é um programa de vida, que podemos intensificar neste tempo que nos prepara para a páscoa.
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TEXTOS EXTRAÍDOS DA... 1)PROVÍNCIA PORTUGUESA DOS SACERDOTES DO CORAÇÃO DE JESUS (DEHONIANOS)
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Marineves Marina
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