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PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO

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Apresentação em tema: "PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO"— Transcrição da apresentação:

1 PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO
MARIA DAS GRAÇAS RUA

2 1. Métodos Específicos: são procedimentos
1 Métodos Específicos: são procedimentos adotados com relação ao objeto de estudo, que orientam as técnicas de coleta, processamento e validação dos dados. 1.1 Orientam os processos de coleta, processamento e validação dos dados. 2 Método Comparativo: examina casos, fenômenos ou coisas análogas de uma série, um de cada vez ou englobados em conjuntos, em busca de regularidades e diferenças significativas. 2.1 Princípio básico: variações concomitantes: conforme as mudanças ocorridas em um fatos ou variável, seguir-se-ão mudanças correspondentes nos demais fatores ou variáveis.

3 2.2 Recorre a dois procedimentos:
2.2.1 Estudo de casos análogos: a) compara-se dados do mesmo tipo, em contextos espaciais diferenciados. Ex: estudo dos movimentos políticos no Brasil, Inglaterra e Coreia. (Estudos sincrônicos) b) compara-se dados do mesmo tipo, em contextos temporais diferenciados. Ex: estudo dos movimentos políticos no Brasil na década de 1930, 1945 e (Estudos diacrônicos) c) compara-se dados referentes a uma mesma estrutura em contextos sociais diferentes. Ex: análise do transplante de estruturas educacionais da área urbana para a área rural do mesmo país.

4 2. 2. 2. Aproximação por Procedimentos Diversos: o
Aproximação por Procedimentos Diversos: o mesmo fenômeno é estudado sob a perspectiva de diversas disciplinas. Exige equipes multidisciplinares. 3 Método Experimental: consiste em reproduzir os fenômenos que se está estudando, dentro de condições propositalmente criadas pelo pesquisador. 3.1 Seleciona-se unidades de estudo equivalentes e aplica-se estímulos diferenciados a cada uma delas: grupos de controle.

5 3. 2. O objeto de estudo é submetido à influência de
3.2 O objeto de estudo é submetido à influência de certas variáveis, sob condições controladas, para que sejam observados os resultados (experimento controlado). É mais utilizado nas ciências naturais. 4 Método Tipológico ou Típico-Ideal: o pesquisador cria tipos ideais ou modelos, a partir dos aspectos essenciais de um fenômeno. Ex: burocracia, etc. O tipo ideal não existe na realidade. Ele apenas serve de parâmetro, de ponto de referência, um modelo contra o qual podemos comparar o fenômeno real observado. Com este procedimento podemos defini-lo e caracterizá‑lo.Ex: Governos democráticos.

6 4. 1. Toma-se todos os tipos de governo democrático
4.1 Toma-se todos os tipos de governo democrático conhecidos, no passado e no presente. 4.2 Identifica-se as características que são constantes em todos os casos, para além das diferenças existentes. 4.3 Abstrai-se estas características e procura-se elevá-las ao máximo. 4.4 Articula-se as características num todo que configura o tipo ideal 4.5 OBS: Tipo Ideal não é o mesmo que tipo desejado. É ideal no sentido de ideacional, não-real/concreto.

7 5 Método de Estudo de Caso:
parte do princípio de que qualquer caso estudado em profundidade pode ser representativo de outros. 5.1 Consiste no estudo de determinados indivíduos, grupos, problemas, instituições, etc, que apresentam características singulares. Os procedimentos são: 5.1.1 Delimitação das unidades/caso: relações externas; relações internas; especificidades. Análise de dados focalizando o seu significado frente ao quadro geral do caso: análise qualitativa e quantitativa.

8 5. 1. 3. Indicação das condições nas quais são válidas as
Indicação das condições nas quais são válidas as conclusões obtidas e das limitações impostas às generalizações. 6 Método Histórico: busca no passado as causas dos fenômenos do presente. A análise de séries históricas permite fazer previsões para o futuro. Recorre ao procedimento contra-factual para o estabelecimento de relações de causalidade. 7 Método Observacional: os fatos são percebidos diretamente, sem intermediação. Observação é uma atividade deliberada e controlada de coleta de dados.Envolve o critério da intersubjetividade: outro observador, na mesma situação, obtém a mesma conclusão.

9 7.1 Procedimentos: Objetivo formulado: observar o que? para que? Planejamento sistemático: onde? quando? quem? que situação? por quanto tempo? Registro sistemático Verificação e controles de precisão Descrição precisa dos fenômenos:atores, cenários, comportamentos Atenção para a identificação, no processo observado, das categorias de análise e dos indicadores das hipóteses a serem testadas.

10 7.2 Tipos de observação: Simples: o analista é um espectador: Observação passiva ou simples: apenas acompanhamento dos fatos. Usada em estudos exploratórios. Passos: (1) identificar os sujeitos; (2) descrever os cenários; (3) descrever os comportamentos; (4) registro + análise(levantar hipóteses).

11 7. 2. 2. Observação Sistemática: é feita após estudo
Observação Sistemática: é feita após estudo exploratório, e busca descrever com precisão os fenômenos e testar hipóteses.Requer: (a) plano de observação; (b) definição das categorias de análise; (c) definição das hipóteses a serem testadas. 7.3 Observação Participante: a) tipo natural - o observador pertence à comunidade que investiga; b) tipo artificial - o observador é um outsider que se integra à comunidade observada.

12 7.4 Erros de Observação: são compensados com controles.
a) observações análogas: multiplicidade de observações. b) multiplicidade de observadores c) registro das observações contrárias(não desprezar as outras possibilidades) d) noção clara de que a observação "se faz": Não se observa tudo o que há para ser visto; é preciso um bom foco, planejado, para que a seletividade seja conscientemente controlada.

13 NÍVEIS DE PESQUISA 1 Pesquisa Exploratória:
Tem por objetivo formular os problemas mais precisamente, levantar as hipóteses de pesquisa, identificar os conceitos envolvidos e explicitá-los. 1.1 Compreende: (a) Levantamento bibliográfico; (b) Entrevistas não-estruturadas; (c) estudos de caso; (d) discussão com especialistas 2 Pesquisa Descritiva: É a descrição dos componentes sistemáticos dos fenômenos, visando identificar suas características e as relações encontradas entre variáveis.

14 Pesquisa Explicativa: Envolve a articulação precisa
Pesquisa Explicativa: Envolve a articulação precisa entre teoria(s) e dados, o ordenamento dos fatos, a explicitação da sua lógica interna e a sua articulação com outros fatos. 4 Outras Modalidades: 4.1 Pesquisa Ação: pesquisa empírica concebida e realizada em associação com uma ação destinada à resolução de problemas coletivos, onde se envolvem cooperativamente pesquisadores e pesquisados.

15 Levantamento de Hipóteses
Ponto de partida: referencial teórico; experiências realizadas; observações preliminares; senso comum. Hipótese: 2.1 Variáveis dependentes X variáveis independentes Definidas a partir de fatos óbvios. Ex: idade. Definidas a partir do contexto da pesquisa: a condição atribuída à variável dependerá da pergunta que se pretende responder.

16 2.1.3 Definidas a partir do conhecimento teórico do problema.
3 Etapas: 3.1 Identificação das variáveis dependentes e independentes; 3.2 Classificação e agrupamento das variáveis: mais gerais; mais específicas; etc 3.3 definição das variáveis relevantes para o estudo do problema; 3.4 Estabelecimento de relações entre as variáveis (vide aula anterior); 3.5 Seleção das hipóteses relevantes para o estudo.

17 Operacionalização de Conceitos
1 É a maneira de tornar precisos e utilizáveis os conceitos aos quais recorremos para formular as hipóteses. 2 Etapas : 2.1 Pesquisa exploratória: Observação rudimentar do fenômeno Análise da literatura: conceitos existentes Formulação de uma definição provisória Decomposição desta definição em dimensões: elementos de estudo.

18 2. 1. 5. Decomposição das dimensões em
Decomposição das dimensões em indicadores: subáreas mensuráveis que representam na prática o comportamento de aspectos relevantes do conceito. 2.1.5 Montagem de modelos ou tipologias; montagem de índices: medida agregada do comportamento dos indicadores. EXEMPLO: The Authoritarian Personality (Parsons) - Hipótese: O autoritarismo é uma síndrome da personalidade. - Operacionalização do conceito autoritarismo * O autoritarismo consiste em um conjunto de atitudes e crenças relativas às normas, papéis e convenções que orientam as relações entre os indivíduos.

19 * Decomposição em dimensões:
a) submissão à autoridade b) apego às convenções c) aceitação das normas por si mesmas d) mística pessoal e) crença em forças sobrenaturais, etc * Decomposição em indicadores: a) A obediência é a principal virtude a ser ensinada às crianças. b) As causas de fatos como a desigualdade entre os indivíduos estão acima do entendimento dos homens. c) Se as normas sempre existiram e continuam a existir e porque são úteis e não devem ser mudadas. d)As tradições devem ser preservadas porque elas é que definem os rumos da vida dos indivíduos. etc


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