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PublicouRafaela Martos Alterado mais de 10 anos atrás
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Desenvolveu uma teoria acerca das relações interpessoais: Entende que as atitudes que uma pessoa desenvolve, relativamente a outras, são reguladas por um princípio de equilíbrio influência do equilíbrio cognitivo da gestalt; Gostar de uma pessoa é, em si mesmo, uma configuração, que tem de ser mantida em equilíbrio cognitivo; Se existirem mudanças na percepção, isso implica mudanças em todo o sistema, modificando o sentimento relativo a essa pessoa. Isto implica que a totalidade do sistema tem de ser reequilibrada.
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Os indivíduos procuram construir e manter um sistema coerente e equilibrado de relações com os outros e a sociedade. Deste sistema fazem parte 3 elementos: P – cognições relativas ao próprio sujeito; O – cognições relativas ao outro; X – cognições relativas a objectos, questões, acontecimentos ou indivíduos exteriores.
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No sistema distinguem-se dois tipos de relações: 1.Relações de unidade (cognições que percebem dois elementos como fazendo parte da mesma unidade funcional); 2.Relações de sentimento (cognições avaliativas e afectivas a respeito da relação, i.e., gostar/não gostar; agradável/desagradável).
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Conclui que: Se considerarmos apenas a ligação entre P e O sempre que as relações de unidade e de sentimento são de sinal semelhante, existe equilíbrio. Se forem de sinal oposto, existe desequilíbrio; Exemplo se P e O são casados e se amam há equilíbrio. Se P e O são casados, mas P não ama O não há equilíbrio.
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Se considerarmos os três elementos: Há equilíbrio quando não há incompatibilidades na relação entre todos. Exemplo: P ama O e ambos gostam de teatro; ou P ama O e ambos detestam futebol. Há desequilíbrio quando existem duas relações de sinal positivo e uma de sinal negativo. Exemplo: P e O amam-se, mas P detesta o partido político em que milita O; ou quando há três relações de sinal negativo.
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P O X X P O P O O P X X ++ + + -- - - + - - + P P P P X X XX O O OO - - - + + + ++ + - - - Equilíbrio Desequilíbrio
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Assenta na ideologia de Freud, que elaborou 3 teorias: 1. sobre a estrutura da personalidade; 2. sobre as fases do desenvolvimento psicossexual; 3. sobre as ideias psicanalíticas relativas à sociedade.
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Conclui: - transposição do complexo de Édipo para a coesão grupal; - elementos que tendem a explicar o desenvolvimento da guerra: (1) motivos inconscientes; (2) mecanismos de defesa do ego; (3) agressividade inata do sujeito.
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Define alguns mecanismos, que operam a nível do inconsciente, e que explicam as causas da guerra: 1. mecanismo da racionalização: argumentação de que a decisão de entrar na guerra é uma atitude defensiva, o. s., para se proteger de um acto ofensivo do inimigo, que é visto sempre como injusto e irracional;
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2. mecanismo da projecção: os motivos inconscientes e agressivos tendem a ser projectados para o inimigo. Por isso, em situação de guerra, é raro ouvir-se dizer eu odeio o inimigo, ouve-se sim o inimigo odeia-nos; 3. mecanismo de deslocamento: o ódio inconsciente pelo pai, resultado do complexo de Édipo mal resolvido, tende a ser transferido para figuras de autoridade;
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4. mecanismo de negação: tendência para recusar ideias e sentimentos ameaçadores para o ego; 5. mecanismo de identificação: presente em indivíduos com sentimentos patrióticos exagerados. Alguns psicanalistas modernos defendem que a guerra ocorre pela necessidade de descarga periódica de tensões, que carecem de libertação.
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