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Pedagogia catequética

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Apresentação em tema: "Pedagogia catequética"— Transcrição da apresentação:

1 Pedagogia catequética
SDCIA - Santarém João Neves

2 O Semeador «Escutai: o semeador saiu a semear. Enquanto semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho e vieram as aves e comeram-na. Outra caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra e logo brotou, por não ter profundidade de terra; mas, quando o sol se ergueu, foi queimada e, por não ter raiz, secou. Outra caiu entre espinhos, e os espinhos cresceram, sufocaram-na, e não deu fruto. Outra caiu em terra boa e, crescendo e vicejando, deu fruto e produziu a trinta, a sessenta e a cem por um.» (Mc 4, 3-8)

3 Contexto social «Temos pois de encarar de frente este nosso mundo, com os seus valores e problemas, as suas ânsias e esperanças, as suas conquistas e fracassos: um mundo, cujas situações económicas, sociais, políticas e culturais, apresentam problemas e dificuldades mais graves(...) é este o campo no qual os fiéis leigos são chamados a viver a sua missão»? Christifideles laici, 3

4 Contexto cultural Gaudium et Spes 5
«A actual perturbação dos espíritos e a mudança das condições de vida, estão ligadas a uma transformação mais ampla, a qual tende a dar o predomínio, na formação do espírito, às ciências matemáticas e naturais, e, no plano da acção, às técnicas, fruto dessas ciências. Esta mentalidade científica modela a cultura e os modos de pensar duma maneira diferente do que no passado. A técnica progrediu tanto que transforma a face da terra e tenta já dominar o espaço.» Gaudium et Spes 5

5 Contexto religioso Com a palavra «ateísmo», designam-se fenómenos muito diversos entre si. (...) A própria civilização actual, não por si mesma mas pelo facto de estar muito ligada com as realidades terrestres, torna muitas vezes mais difícil o acesso a Deus (...) Pelo que os crentes podem ter tido parte não pequena na génese do ateísmo, na medida em que, pela negligência na educação da sua fé, ou por exposições falaciosas da doutrina, ou ainda pelas deficiências da sua vida religiosa, moral e social, se pode dizer que antes esconderam do que revelaram o autêntico rosto de Deus e da religião. Gaudium et Spes 19

6 A CONTEXTUALIZAÇÃO O século XX foi um século de grandes transformações . O papa João XXIII para que a Igreja compreendesse tais transformações, para que a Igreja fizesse o seu agiornamento convocou o Concilio do Vaticano II ( ). Afluem a Roma os padres conciliares, vindo de todo o mundo.

7 O concílio promulgou 4 constituição
Sacrosantum concilium (sobre a Liturgia) Lumem Gentium (sobre a Igreja) Dei Verbum (sobre a Revelação) Gaudium et spes (sobre o mundo contemporâneo)

8 Lumen Gentium (Luz dos Povos)
É um dos mais importantes textos do Concílio Vaticano II. O texto desta Constituição dogmática foi demoradamente discutido durante a segunda sessão do Concílio. O seu tema é a Igreja, enquanto instituição. Foi objecto de muitas modificações e emendas, como, aliás, todos os documentos aprovados. Inicialmente surgiram, para o texto base, cerca de emendas. Depois de devidamente consideradas as modificações propostas, o texto definitivo foi sujeito globalmente à votação no dia 19 de Novembro: 2145 votantes; 2134 placet; 10 non placet; 1 nulo. No dia 21 de Novembro de 1964, a última votação teve o seguinte resultado: placet e 5 non placet, após o que o papa Paulo VI promulgou solenemente a Constituição.

9 Esquema da Lumen Gentium
O Mistério da Igreja (1-8) O Povo de Deus (9-17) A constituição hierárquica da Igreja e em especial o episcopado (18-29) Os Leigos (30-38) A vocação de todos à santidade na Igreja (39-42) Os Religiosos (43-47) A índole escatológica da Igreja peregrina e a sua união com a Igreja celeste (48-51) A bem-aventurada virgem Maria Mãe de Deus no mistério de Cristo e da Igreja (52-69) Proémio (52-54) A virgem Maria na economia da salvação (55-59) A virgem santíssima e a Igreja (60-65) O culto da bem-aventurada virgem Maria na Igreja (66-67) Maria, sinal de segura esperança e de consolação para o Povo de Deus peregrinante (68-69)

10 Gaudium et Spes É uma constituição pastoral sobre a Igreja no mundo actual, a 4ª das Constituições do Concílio Vaticano II. Trata fundamentalmente das relações entre a Igreja Católica e o mundo onde ela está e actua. Sofreu várias redacções e muitas emendas, acabando por ser votada apenas na quarta e última sessão do Concílio. A última votação teve os seguintes resultados: 2309 placet; 75 non placet; 10 nulos. O Papa Paulo VI, no dia 7 de Dezembro de 1965, na 9ª sessão solene, promulgou esta Constituição. Formada embora por duas partes, constitui um todo unitário. A primeira parte é mais doutrinária e a segunda é fundamentalmente pastoral. Trata-se de um documento muitíssimo importante, pois significou e marcou uma viragem da igreja católica "de dentro" (debruçada sobre si mesma), "para fora" (voltando-se para as realidades económicas, políticas e sociais das pessoas no seu contexto) e constituiu um passo importante na fixação da Doutrina Social da Igreja

11 Esquema da Gaudium et Spes
Proémio (1-3) Introdução: A condição do Homem no mundo actual (4-10) Primeira parte: A Igreja e a vocação do Homem (11-45) A dignidade da pessoa humana (12-22) A comunidade humana (23-32) A actividade humana no mundo (33-39) A função da Igreja no mundo actual (40-45) Segunda parte: Alguns problemas mais urgentes (46-93) A promoção da dignidade do matrimónio e da família (47-52) A conveniente promoção do progresso cultural (53-62) Condições da cultura do mundo actual (54-56) Alguns princípios para a conveniente promoção da cultura (57-59) Alguns deveres mais urgentes dos cristãos com relação à cultura (60-62) A vida económico-social (63-72) O desenvolvimento económico (64-66) Alguns princípios orientadores de toda a vida económico-social (67-72) A vida da comunidade política (73-76) A promoção da Paz e a Comunidade Internacional (77-93) Evitar a guerra (79-82) Construção da Comunidade Internacional (83-93

12 O concílio promulgou ainda...
9 decretos Sobre os meios de comunicação social O ecumenismo As Igrejas orientais católicas O múnus pastoral dos bispos A renovação da Vida Religiosa A formação sacerdotal O apostolado dos leigos A atividade missionária A vida sacerdotal

13 3 declarações Sobre a Educação cristã Sobre a liberdade religiosa Sobre as relações com as religiões não cristãs

14 O Concilio do Vaticano II ( ) pediu a realização de um directório catequético, que aconteceu em 1971 (Directório Catequístico Geral). Em 1975, o Papa Paulo VI publica a Evangelii Nuntiadi; Em 1977, foi convocado um Sínodo dos Bispos para discutir a catequese dos nossos tempos; Em 1979, João Paulo II a partir das proposições do Sínodo dos Bispos, publica a Catechesi Tradendae; Em 1990, João Paulo II na Redemptoris Missio exorta toda a Igreja a ser missionária; Em 1992, é publicado o Catecismo da Igreja Católica; em 1997, fazendo dos novos textos, publica-se O Directório Geral da Catequese. Em Portugal, essas directrizes foram reflectidas pela Conferência Episcopal Portuguesa que pulicou em 23 de Julho de 2005 o documento Para que acreditem e tenham vida.

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16 EVANGELII NUNTIANDI (Paulo VI, 1975)
ESQUEMA DOS CONTEÚDOS Introdução De Cristo evangelizador a uma Igreja evangelizada O que é evangelizar O conteúdo da evangelização As forma de evangelização Os destinatários da evangelização Os evangelizadores O espírito da evangelização Conclusão

17 CATECHESI TRADENDAE (JOÃO PAULO II, 1979)
ESQUEMA DOS CONTEÚDOS Jesus é o único mestre A Catequese é uma experiência tão antiga como a Igreja A Catequese faz parte da acção Pastoral e Missionária da Igreja A Catequese tem a sua fonte na Bíblia e na Tradição da Igreja A Catequese é para todos Algumas formas e meios de fazer Catequese A alegria da fé vivida numa época difícil A Catequese é tarefa de todos Conclusão

18 CATECHESI TRADENDAE (JOÃO PAULO II, 1979)
Trata-se de um documento assinado pelo Papa João Paulo II, mas que estava já a ser preparado (Documento de três Papas). Surge na sequência do Sino do dos Bispos sobre a Catequese. É o documento inspirador da reflexão sobre a Catequese nos finais do século XX e da renovação a que assistimos em Portugal nas últimas décadas. Este documento, na sequência do Concílio Vaticano II, situa a catequese no âmbito da evangelização da Igreja e não como actividade separada.

19 O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA (JOÃO PAULO II, 1992)
O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA está organizado em IV partes A FÉ QUE PROFESSAMOS O Credo A FÉ QUE CELEBRAMOS Os Sacramentos A FÉ QUE VIVEMOS Mandamentos/Moral cristã FÉ QUE REZAMOS A Oração na vida cristã Em 2005, em complemento ao Catecismo, foi publicado o Compêndio.

20 O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA (JOÃO PAULO II, 1992)
O CIC é um texto oficial do Magistério da Igreja. Reúne, de forma resumida e organizada, os acontecimentos e as verdades fundamentais da salvação que exprimem a fé comum do Povo de Deus. É a referência básica e indispensável para a catequese, nomeadamente no que se refere à mensagem, isto é, aos conteúdos. Por isso, evita as interpretações particulares, as hipóteses pessoais ou opiniões de alguma escola teológica Dá-nos a fé comum do Povo de Deus com a interpretação autorizada do Magistério da Igreja (actuado por Papa e Bispos a ele unidos).

21 DIRECTÓRIO GERAL DA CATEQUESE (1ª EDIÇÃO 1971, EDIÇÃO REVISTA EM 1997)
O Directório Geral da Catequese é um documento Normativo Está organizado em V partes, como se pode ver: 0. Introdução A Catequese na missão evangelizadora da Igreja A mensagem evangélica A pedagogia da fé Os destinatários da catequese A Catequese na Diocese

22 DIRECTÓRIO GERAL DA CATEQUESE (1ª EDIÇÃO 1971, EDIÇÃO REVISTA EM 1997)
O Directório Geral de Catequese (DGC) é "um subsídio oficial da Santa Sé para a transmissão da mensagem evangélica e para o conjunto do acto catequético" (DGC 120). É o documento que mais clarifica o lugar da catequese na missão da Igreja. Podemos dizer que complementa o Catecismo (CIC), dando noções precisas sobre catequética e pedagogia, estabelece o enquadramento da catequese e procura responder às questões mais importantes que se colocam à actividade catequética de hoje. Assim como o Catecismo nos dá o “quê” da catequese, o Directório fornece-nos o “como”, que tem em conta o horizonte eclesial da catequese.

23 PARA QUE ACREDITEM E TENHAM VIDA – Orientações para a Catequese Actual, da Conferência Episcopal Portuguesa, 2005 1. INTRODUÇÃO: A RENOVAÇÃO DA CATEQUESE. 2. CATEQUESE E TRANSMISSÃO DA FÉ 3. EVANGELIZAÇÃO E CATEQUESE 4. CATEQUESE E INICIAÇÃO CRISTÃ 5. A COMUNIDADE CRISTÃ AMBIENTE VITAL DA CATEQUESE. 6. PERCURSOS DIFERENCIADOS DE CATEQUESE 7. CATEQUESE E CATECISMOS.

24 PARA QUE ACREDITEM E TENHAM VIDA – Orientações para a Catequese Actual, da Conferência Episcopal Portuguesa, 2005 Não sendo propriamente um Directório Nacional (que poderia existir), é o que mais se lhe assemelha. Confronta os princípios gerais da Catequese com a nossa realidade e a nossa experiência em Portugal. Trata-se de um documento muito conseguido dos nossos bispos, em que a precisão dos conceitos convive com as preocupações pastorais. Sem resolver todos os problemas, estabelece parâmetros, define orientações. É uma injecção de esperança e de clareza sobre a nossa Catequese. Este documento precisa ainda de ser totalmente descoberto na sua profundidade e beleza. Bem podemos chamar-lhe o “livro de bolso” do Catequista.


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