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PublicouOctavio Rafael Alterado mais de 10 anos atrás
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ESEC: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO BÁSICA GEOGRAFIA Carlos Martinho
A integração do relevo de Portugal no quadro geológico Ibérico e Europeu no quadro
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A ESTRUTURA INTERNA DA TERRA:
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O TEMPO GEOLÓGICO:
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O CICLO GEOLÓGICO:
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CONCEITOS:
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UNIDADES MORFOESTRUTURAIS DA PENÍNSULA IBÉRICA:
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EVOLUÇÃO GEOLÓGICA E GEOMORFOlÓGICA : Dinâmica interna Forças endógenas Dinâmica externa Forças exógenas
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A(s) litologia(s): Elevada diversidade – reduzida extensão Granitos – Xistos – Calcários NO ENTANTO: A idade e a natureza dos terrenos são fortemente diversificadas. APRESENTAM: Grande heterogeneidade em função das condições de formação dos diversos tipos de rocha em consequência da variabilidade de diferentes factores (tectónica, clima , vulcanismo e sismicidade …)
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Diversidade litológica:
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Pré-Câmbrico: Estudo dificultado pela sua elevada idade: Actuação de fenómenos tectónicos, metamórficos e erosivos Rochas mais antigas: Série Negra → + de 1000 milhões de anos Alto Alentejo e Vale do Tejo Grande heterogeneidade Migmatitos, gneisses, quartzitos e vulcanitos Complexo xisto-grauváquico: Idade pré-câmbrica Beiras e Vale do Douro Sequência com alternâncias de xistos e grauvaques Depósitos do tipo flysh: Flysch: conotação geotectónica – sequência sedimentar característica dos geossinclinais.
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Paleozóico inferior: Do câmbrico ao devónico Fase de intensa actividade orogénica com enrugamentos, metamorfismo, elevação de cadeias montanhosas e consequente erosão Rochas argilosas nos fundos marinhos Depósitos calcários e arenitos em áreas litorais Devónico: reduzida expressão em Portugal – materiais vulcano sedimentares que constituem a faixa piritosa Ibérica: Aljustrel e Neves Corvo Fósseis marinhos de trilobites Calcários cristalinos (Alentejo) «mármores de Estremoz» Ordovícico Depósitos areníticos pouco profundos Cristas quartzíticas do Norte e do Centro do país
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Paleozóico inferior: Silúrico sedimentação detrítica; actividade orogénica; formação de rochas magmáticas particulares Devónico final: Início da orogenia hercínica Portugal: Sul do país: Área emersa na região de Évora – Beja e uma bacia marinha em subsidência acelerada a SW preenchida por materiais detríticos provenientes das áreas emersas. Alternância de xistos e grauvaques – Actualmente solos pobres alentejanos. Norte do país: Formação de pequenas bacias límnicas em ambiente continental com clima quente e húmido – vegetação abundante – Processos Sedimentares - Formação da «Bacia Carbonífera do Douro» Fenómenos de metamorfismo - argilitos em xistos; arenitos em quartzítos; calcários em mármore - e magmatismo – fusão em profundidade (1000 graus) origina granitos.
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Final do Paleozóico: Fim da orogenia hercínica - arrasamento das formas de relevo, colisão e justaposição das massas continentais no PANGEA MEZOZÓICO: Início da orogenia alpina: Abertura de um rifte NNE-SSW (W) e outro ENE-WSW (S) Fracturação do Pangea – abertura do Atlântico e separação do continente americano e do continente africano Oscilações do nível do mar – Desenvolve-se uma orla de terrenos sedimentares TRIÁSICO: sedimentação de blocos grosseiros e mal rolados de grés vermelhos Liásico ao Jurássico médio: Transgressão – deposição de calcários marinhos Jurássico superior ao Cretácico inferior: movimentos de solo e emersão parcial das primeiras áreas enrugadas Cretácico médio – Transgressivo tal como o Cretácico superior ao Norte do Mondego A Sul do Mondego: Fase de emersão – mantos eruptivos (basálticos) Final do Cretácico – Regressão – emersão generalizada do território
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CENOZÓICO: Acentuada regressão do mar Intensa actividade magmática – Formação dos maciços eruptivos de Sintra, Sines e Monchique (Alinhamento NNW-SSE) Rochas ígneas, resistentes à erosão Fenómenos de vulcanismo intenso – Alternância de fases explosivas – cinzas e piroclastos - e fases efusivas – derrames basálticos e pausas de sedimentação argilosa Paleogénico – Primeiros depósitos terciários Neogénico: extensão significativa: litoral a Sul da Nazaré e Algarve Miocénio – fase de transgressão Pliocénico Génese da plataforma de abrasão marinha Implantação da drenagem fluvial precursora da actual
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(cont.) Até ao Pliocénico – Drenagem endorreica Basculamento global para SW – Inversão da drenagem (exorreica) Deposição de areias fluviais e materiais finos nas bacias terciárias do Tejo e do Sado QUATERNÁRIO: Início: episódio de derrames torrenciais – conjugação de factores climáticos e tectónicos – depósitos de Raña. Grosseiros; heterométricos sofreram ferruginização que os tornou encouraçados e resistentes à erosão. Servem de referência para fenómenos posteriores – deslocações tectónicas, encaixe dos rios, etc… Fases glaciárias e interglaciárias WURM Climas periglaciários
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A(s) estrutura(s): Os aspectos estruturais resultam da sucessão de orogenias e fases tectónicas CICLO HERCÍNICO: Três fases Distensão e sedimentação – até ao Devónico Compressão e tectogénese – Carbónico Formação de cadeias montanhosas e erosão – Pérmico Tectónica fracturante: Tardi-hercínica (NNE-SSW) apresenta falhas de desligamento e falhas inversas Dobras Dobras-falha Falhas Diapiros – ascensão de materiais evaporíticos de base do Mezozóico – Originaram áreas deprimidas (vales tifónicos) CICLO ALPINO: Inicia-se com a acumulação de sedimentos – Mezozóico Cenozóico: impulsos compressivos – formação dos Alpes Orientação ENE-WSW (bética); dobramento intenso, vergência acentuada para Sul (arrábida) Final do Miocénio: Choque entre as placas euroasiática e africana, basculamento da PI para W.
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Grandes unidades morfoestruturais: Parte correspondente à cadeia hercínica: Maciço Hespérico Rochas paleozóicas, afectadas pela orogenia hercínica, dobradas, metamorfisadas e granitizadas. meseta ibérica – conotação geomorfológica Fossos tectónicos com preenchimento sedimentar: Orlas sedimentares Terrenos calcários e margosos nalguns casos afectados por movimentações tardi-hercínicas Bacias Cenozóicas – Bacias terciárias do Tejo e do Sado Preenchidas por sedimentos essencialmente continentais
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