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PERÍODO DE ATIVIDADE EXTERNA, CARREGAMENTO DE ISCA GRANULADA E CONTROLE DE Acromyrmex crassispinus EM FLORESTA DE Pinus taeda Stela de Oliveira Wilson Reis Filho Pedro Pacheco
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INTRODUÇÃO As formigas cortadeiras são uma das principais pragas florestais no Brasil; PR, SC e RS, o gênero mais importante é Acromyrmex; Com a retirada da mata nativa para o plantio de pinus, as formigas tem como alternativa apenas as acículas de pínus para forragear; Os formigueiros são de superfície ou subterrâneos, possuem câmaras onde se localizam o fungo, a rainha, as operárias máxima, 3, 2 e 1, ovos, larvas e pupas ( indivíduos permanentes);
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INTRODUÇÃO Os indivíduos temporários são os machos e fêmeas alados que são liberados anualmente no período de revoada; As formigas apresentam diferentes tamanhos de castas, que se diferenciam pela tarefa que executam: Rainha: casta reprodutora- função de formar o ninho e produzir ovos; Op. máxima e 3: função de soldados e cortadeiras; Op. 1 e 2: função Jardineira.
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PERMANENTES OPERÁRIAS TEMPORÁRIOS RAINHA
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INTRODUÇÃO Reprodução
Inicia-se com o vôo nupcial ou revoada dos indivíduos temporários; Quando a fêmea alada está fecundada, irá liberar suas asas e fundar um novo ninho. Liberação de ovos larva pupas indivíduos adultos ( cada operária já nasce com seu tamanho definido)
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LARVAS PUPAS
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INTRODUÇÃO Cultivam fungo; Alimentação e Forrageamento
Carregam partes de vegetais para o interior do ninho para servir como substrato no desenvolvimento do fungo; Relação harmônica inter-específica mutualistíca entre fungo e formiga; Tem preferência por plantas mais jovens; Op. 1 e 2 cortam a frutificação do fungo para servir de alimento para a prole.
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INTRODUÇÃO Forrageamento é a saída das operárias cortadeiras para procurar e transportar os vegetais. Ocorrem em trilhas demarcadas por feromônio de trilha;
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DANOS CAUSADOS Formigas cortadeiras atacam os plantios jovens de Pinus sp. Perdas de mudas no primeiro ano eqüivalem de 3 a 5% do plantio.
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OBJETIVO Otimizar o controle de formigas cortadeiras a partir do conhecimento da biologia dos ninhos de quenquéns.
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PROPORÇÃO ENTRE AS CASTAS E
MATERIAIS E MÉTODOS PROPORÇÃO ENTRE AS CASTAS E ATIVIDADE EXTERNA Município de Três Barras - SC; Período de janeiro a dezembro de 2001; Foram coletados 5 ninhos por mês, para realização das proporções das castas ao decorrer do ano; Na atividade externa era observado se havia formigas forrageando.
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Sem atividade Pouca atividade Média atividade Grande atividade Indicação de reprodutores
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MATERIAL E MÉTODOS Produto comercial a base de sulfluramida;
CARREGAMENTO DE ISCAS: Produto comercial a base de sulfluramida; Utilização de 10g de isca por ninho, em um tratamento de 10 árvores; Avaliações de carregamento foram feitas após 24, 48 e 72 horas; Avaliação de mortalidade realizada após 30 dias da instalação das iscas.
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Taxa de mortalidade 5,34 (72h) 4,07 (48h) 8,89 (72h) 9,4 (24h) 42,16
55% 50% 100% 90% 65% 30% 25% 55% 40% 20% Taxa de mortalidade
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EFICIÊNCIA DAS ISCAS Dependem da capacidade das formigas localizar os grânulos e carregá-los ao ninho; Uma das causas de insucesso do uso de iscas é o desconhecimento do hábito de forrageamento; Períodos que antecedem a revoadas, não há forrageamento; Temperaturas extremas; Precipitação.
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CONCLUSÕES O período de ocorrência é de setembro a maio, sendo crítico nos meses de fevereiro a abril; Quando a proporção entre as castas é favorável às operárias maiores, há o aumento de atividade externa, e consequentemente maior forrageamento; A maior quantidade de isca é carregada durante as 1as 24 horas.
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RECOMENDAÇÕES Visando otimizar o carregamento de iscas é necessário conhecer o período de maior atividade externa e a fase de desenvolvimento do ninho.
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