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Ontologia da Linguagem JUÍZOS “A arte e a competência conversacional na docência” Profa. Dra. Maria de Fátima Ramos Brandão Departamento de Ciência da.

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1 Ontologia da Linguagem JUÍZOS “A arte e a competência conversacional na docência” Profa. Dra. Maria de Fátima Ramos Brandão Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília Teoria e Prática Pedagógica em Informática 2 Dezembro/10

2 Apresentação A linguagem como função gerativa Juízos Implicações no Futuro Fundamentação de Juízos Dupla Face do Juízo Juízos e a Ética Juízos e o SER Juízos, Dor e Sofrimento Confiança Respeito Ontologia da linguagem

3 Linguagem A linguagem como função gerativa:  A linguagem é ação  A linguagem gera ser Atos lingüísticos fundamentais:  Afirmação  Declaração  Promessas (pedidos e ofertas)

4 Compromissos Sociais - Afirmação A palavra segue o mundo e exprime nossa observação dentro de um espaço de distinção delimitado. Podem ser verdadeiras ou falsas, dependendo da aceitação pelos demais Podem ser relevantes ou irrelevantes, de acordo com nossas inquietudes. O observador assume o compromisso de que suas afirmações são verdadeiras.

5 Compromissos Sociais - Declarações O observador ao declarar  gera novos contextos  toma decisões  constrói novas possibilidades O mundo segue a palavra. Podem ser válidas ou inválidas, dependendo da autoridade conferida a quem as emite. O observador assume o compromisso de que suas afirmações são válidas e que atuará de maneira coerente.

6 Linguagem é ação Atuamos para atender nossa existência; As ações não se justificam por si mesmas; Expressam uma necessidade, que tem suas raízes no ser, em função de nossas inquietudes.

7 Inquietude No atuar expressa-se o suposto de uma certa insatisfação - inquietude - que nos faz atuar de uma determinada maneira e não de outra. É a busca da resposta a pergunta: por que atuamos? As ações geram as interpretações capazes de conferir sentido ao atuar. Ação Inquietude

8 Espaço de Consenso Social As afirmações operam em um espaço de distinção definido. São verdadeiras ou falsas em um espaço de consenso social determinado. Diferentes comunidades desenvolvem diferentes espaços de consenso mediante a aceitação de algo como verdadeiro/falso. Logo, as afirmações operam em um espaço declarativo criado pela comunidade na qual esta inserido em um dado momento.

9 JUÍZOS Pertencem a categoria das declarações; Criam uma nova realidade; Somente existem no domínio da linguagem; Não descrevem algo que existia antes de serem formulados; Não apontam a atributos de algum objeto ou sujeito determinado; A realidade que gera reside totalmente na interpretação que provê.

10 JUÍZO Sempre remete ao observador que o formula; Pode ser considerado válido ou inválido, dependendo da autoridade conferida a pessoa que emitiu o juízo (observador); Juízo é uma declaração mas nem toda declaração é um juízo; Requer um compromisso social de ser fundado/infundado de acordo com uma certa tradição e de sua relação com o passado.

11 Estrutura de temporalidade Juízos de pessoas Identidade Fazem referência ao passado. Há um compromisso social de fundamentar o juízo em relação a determinada ação passada. Também remetem ao futuro. Permitem antecipar o futuro a partir das ações observadas no passado.

12 Implicações Futuro menos incerto, mais seguro, sabendo-se o que se pode esperar; Entretanto, restringe-se as possibilidades de ações futuras. Desenha o futuro, antecipando as conseqüências de nossas ações e das outras pessoas. As pessoas geram juízos a todo instante. Praticamente sobre tudo que observamos. Juízo Futuro

13 Juízo x Futuro Emitimos juízos porque o futuro nos inquieta; Porque aprendemos (temos o juízo) que o passado nos guiará para o futuro; Juízos são fortemente conservadores devido a sua forte relação com o passado; Aprendizagem :  desafia juízos;  abre espaço para rever juízos;  inventa novas ações, novas práticas e recorrências para o futuro => criar o novo

14 Juízo x Futuro Como o futuro pode ser diferente do passado,  devemos adquirir a capacidade de tratar nossos juízos, de forma aberta,  como sinais temporais sujeitos a revisões constantes. A capacidade habitual de rever nossos juízos é habilidade fundamental para desenho estratégico.

15 Estrutura de temporalidade dos Juízos e Afirmações Afirmações incertas (podendo utilizar o passado) Problema de não distinguir afirmações e juízos:  tratar juízos como afirmações => restringe nossa capacidade de ação;  restringe a criatividade e inovação; Mudando ação => mudamos ser

16 Fundamentação de Juízos Conectam as instâncias das estruturas do Passado, Presente e Futuro. Cinco condições básicas para se fundar juízos:  Por /para que ? Que possibilidades se fecham ou se abrem?  Que padrões de comportamento estamos utilizando para fundar o juízo?  Que domínio particular de observação - consensos ou convenções sociais?  Afirmações podem ser emitidas dentro do domínio particular para fundar o juízo?  Não encontramos fundamento para sustentar o juízo contrário - afirmações.

17 Fundamentação de Juízos Compromisso de :  Ter autoridade para emitir o juízo;  proporcionar fundamentos para esse juízo.

18 Dupla face dos Juízos Toda ação revela o tipo de ser que a executa; Cada vez que dizemos algo, de alguma forma revelamos quem somos; Os juízos revelam nossa alma (nosso ser) com maior profundidade; Dupla face: face do mundo e a outra do ser que somos; Sempre falam de quem os emitem.

19 Juízos e a Ética Definimos a ética como o terreno no qual tomamos posição sobre o sentido da vida e da existência. O que faz com que a vida seja vivida ou a maneira correta de viver. Esta relacionada com o domínio de valores (o que tem valor na vida), sobre bem e mal, sobre o viver bem. A partir dos juízos se define o sentido da existência, o rumo das transformações de si mesmo e se lança no futuro.

20 Juízos e o Ser Três aspectos fundamentais: Inautenticidade: pessoas que vivem dos juízos alheios; não se constituem como pessoas geradoras de seus próprios juízos que regem sua própria existência; gera sofrimento. Tratam juízos como afirmações: não faz distinções de juízos e afirmações - gera intolerância, rigidez e fecha possibilidades de aprendizagem. Gera confronto, intolerância. Juízo diferente é tratado como discórdia, falsidade. Não distinguem juízos fundados e infundados: decepção permanente com respeito as suas expectativas e grande dificuldade de desenhar o futuro. Não entendem porque as coisas acontecem. A vida é um mistério. Levam a postura de ressentimentos, caem em euforias ou otimismos fictícios.

21 Juízos Espontâneos Possuem a condição de Inautenticidade: as pessoas emitem juízos dentro de múltiplos automatismos. As pessoas, muitas vezes, conferem autoridade a nossos juízos espontâneos para resolver questões fundamentais de nossas vidas. Não somos seres humanos efetivamente livres, nem donos de nossas vidas.

22 Além do Bem e do Mal Aquele que deseja desenvolver todo seu potencial de liberdade, submete sua existência ao rigor da autenticidade, aprende a ajuizar juízos, a avaliar avaliações, a examinar valores. Transcende muitas das formas herdadas que delimitam o bem e o mal; Toma a responsabilidade de criar para si essa demarcação, algumas vezes trazendo novas distinções, novos valores; o ser livre é aquele que submete seus valores a juízo crítico e pode concluir que seus juízos lhe pertencem e não ele aos seus juízos.

23 Juízos, Dor e Sofrimento Os juízos são as raízes do sofrimento humano. DOR : entendemos como um fenômeno biológico que afeta nosso sistema nervoso. SOFRIMENTO : surge das interpretações que fazemos sobre o que nos acontece, especialmente dos juízos em que as interpretações residem. Modificando esses juízos,podemos encontrar um mecanismo de alívio do sofrimento.

24 Confiança Compromissos sociais implícitos em atos lingüísticos:  afirmação - veracidade  declaração - consistência e validade;  juízos - fundamentação;  promessas - sinceridade e competência; Compromissos sociais evocam juízos:  verdadeiro/falso;  relevante ou irrelevante;  válido/inválido;  consistente/inconsistente;  fundado/infundado;  sincero/falso; competente/incompetente.

25 Confiança Todos os juízos estão sob as bases de um juízo mestre de toda forma de convivência : o juízo da confiança.  Não há relação que possa se desenvolver adequadamente sem a base da confiança.  A confiança resulta do juízo que fazemos dos outros e dos demais sobre nós mesmos.  A confiança não existe em si mesma e sim, no domínio da linguagem.  A confiança se constitui a partir dos juízos.

26 Confiança A confiança se constitui a partir dos juízos formados pelos diferentes atos lingüísticos. - afirmações falsas; declarações inconsistentes; juízos infundados; - promessas: de pessoas falsas; incompetentes e não confiáveis, no sentido geral de não ser competente para cumprir o que prometeu. A confiança é estabelecida por juízo que se faz a partir de todos os atos lingüísticos. Nossa impecabilidade no respeito aos compromissos sociais estabelecidos em cada ato lingüístico é a base da confiança que os demais tem sobre nós.

27 Respeito Os compromissos sociais estabelecidos em cada ato lingüístico é a base da confiança que os outros tem sobre nós. Reside em um mesmo fenômeno : o respeito pelo outro, o respeito que a convivência social nos brinda uns aos outros enquanto pessoas. O respeito reside no domínio da linguagem e no domínio emocional.

28 Respeito É o juízo de aceitação do outro como ser diferente de mim, legítimo em sua forma de ser e autônomo em sua forma de atuar. A confiança se constitui como um juízo e portanto, se constitui como um fenômeno estritamente lingüístico. Porém, o juízo que constitui a confiança pode ser fundado sobre ações lingüísticas ou sobre qualquer outra ação (atitude, comportamento, emoções,..) Ontologia da linguagem como uma ética da convivência humana, baseada no respeito.

29 Ontologia da linguagem Ponto fundamental - Ética da convivência humana, baseada no respeito mútuo, como pré-condição da própria linguagem e de toda forma de convivência social, de onde a linguagem emerge. Impossibilidade de separar as esferas das idéias do mundo e da vida, uma vez que somos seres morais, seres que constróem juízos, que geram valores e conferem sentido a sua existência.

30 FIM JUÍZOS


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