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Maria Eulália Alvarenga Belo Horizonte, 04 de Agosto de 2014 Dívida Pública em Debate Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais CEFET – MG.

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1 Maria Eulália Alvarenga Belo Horizonte, 04 de Agosto de 2014 Dívida Pública em Debate Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais CEFET – MG – Campus II

2 Crise gerada pelo Sistema Financeiro Para Salvar o “mercado” de seus desvarios – socializam mais uma vez os prejuízos – enfraquecimento dos Estados CONJUNTURA ATUAL – MUNDO CRISE DO CAPITALISMO

3 “Sistema da Dívida” Utilização do endividamento como mecanismo de subtração de recursos e não financiamento dos Estados Se reproduz internacionalmente e internamente, em âmbito dos estados e municípios Dívidas sem contrapartida Maior beneficiário: Setor financeiro

4 “Sistema da Dívida” Como opera Modelo Econômico Privilégios Financeiros Sistema Legal Sistema Político Corrupção Grande Mídia Dominação financeira e graves consequências sociais

5 PARADOXO BRASIL 7ª Economia Mundial; 3ª Pior distribuição de renda do mundo; 79º no Índice de Desenvolvimento Humano – IDH; 128 o no ranking do crescimento econômico

6 Belo Horizonte Brasília Rio de Janeiro São Paulo Porto Alegre Salvador Percepção da necessidade de mais serviços públicos: Milhões de pessoas nas ruas em centenas de cidades

7 Vitória Fortaleza Recife Florianópolis Natal Manaus Percepção da necessidade de mais serviços públicos: Milhões de pessoas nas ruas em centenas de cidades

8 Números da Dívida Brasileira Em 31/12/2013: Dívida Externa = US$ 485.128.950.263,77 (485 BILHÕES, 128 MILHÕES, 950 MIL, 263 DÓLARES E 77 CENTAVOS - de dólares) Dívida Interna = R$ 2.986.224.207.362,59 (2 TRILHÕES, 986 BILHÕES, 224 MILHÕES, 207 MIL, 362 REAIS E 59 CENTAVOS) Artifícios utilizados para “aliviar” o peso dos números: Dívida “Líquida” Juros “reais” Parte dos juros nominais contabilizada como se fosse Amortização Exclusão da Dívida Externa “Privada” Comparação Dívida Líquida/PIB

9 Fonte: Banco Central - Nota para a Imprensa - Setor Externo - Quadro 51 e Séries Temporais - BC Década de 70: dívida da ditadura Década de 80: Elevação ilegal das taxas de juros Estatização de dívidas privadas Pagamento antecipado ao FMI e resgates com ágio Década de 90: Plano Brady

10 Fonte: Banco Central - Nota para a Imprensa - Política Fiscal - Quadro 35. Graves indícios de ilegalidade identificados pela CPI: Juros sobre juros Conflito de interesses Falta de transparência

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13 CONJUNTURA NACIONAL Para se ter uma ideia, com os R$ 718 bilhões gastos pelo governo federal com o pagamento de juros e amortizações da dívida pública em 2013: -seria possível construir 595 estádios do Maracanã -RJ ou -397 estádios Mané Garrincha -DF - mesmo considerando o preço superfaturado dessas obras.

14 CONJUNTURA NACIONAL Com os R$ 718 bilhões gastos com a dívida em 2013 poderíamos construir: -929 mil Unidades Básicas de Saúde 1 ; -Mais 14 milhões de casas populares - Considerando o custo unitário de R$ 50 mil; -765 mil escolas (de 6 salas de aula cada uma) 2. 1- Custo unitário de R$ 773 mil, conforme Portaria nº 340/2013, do Ministério da Saúde; 2- Custo unitário de R$ 939,4 mil, constante na publicação - “Orientação para elaboração de Emendas Parlamentares – 2012”, do Ministério da Educação, pág. 17).

15 CONJUNTURA NACIONAL Queda da Taxa “Selic” não significa menos gastos com a dívida Em setembro/2012, apenas 22,79% do estoque da Dívida Interna sob responsabilidade do Tesouro estavam indexados à Selic. O custo médio da dívida interna em setembro estava em 11,38% ao ano, muito mais que a Taxa Selic (7,25%). Nos 9 primeiros meses de 2012, apenas 2,6% do valor dos títulos emitidos foram indexados à Selic.

16 CONJUNTURA NACIONAL A Queda da TAXA SELIC em 2012 Em dezembro/2012, Selic a 7,25% mas títulos vendidos a 11,72% em média

17 Escandaloso crescimento do lucro dos bancos… Fonte: http://www4.bcb.gov.br/top50/port/top50.asphttp://www4.bcb.gov.br/top50/port/top50.asp

18 BRASIL: Modelo Econômico Equivocado voltado para a concentração de riqueza e renda MODELO TRIBUTÁRIO INJUSTO E REGRESSIVO SISTEMA DA DÍVIDA METAS ESTÉREIS Superávit Primário Inflação DESCONTROLE SOBRE A MOVIMENTAÇÃO DE CAPITAIS DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO TRAVADO Insuficiência de investimentos em educação, saúde, transporte Impedimento à realização da necessária reforma agrária DESENVOLVIMENTISMO ? Crescimento pífio, Megaprojetos, Desindustrialização

19 CONJUNTURA NACIONAL Governo não admite crise da dívida - qual a razão para: Privilégio na destinação recursos para a dívida Juros mais elevados do mundo Carga tributária elevada e regressiva Ausência de retorno em bens e serviços públicos Contingenciamento de gastos sociais Congelamento salários setor público Prioridade para Metas de “Superávit Primário” e “Inflação” Reformas neoliberais: Previdência, Privatizações Ausência de controle de capitais

20 CONJUNTURA NACIONAL Copa do Mundo Gastos exorbitantes Manifestações reprimidas e criminalização de pessoas Ano Eleitoral Reajustes salariais: nem com greve servidores conseguiram obter reajustes. Reposição sequer cobre a inflação do período. Somente alguns setores que afetariam fortemente a Copa conseguiram alguma reposição: rodoviários, metroviários, polícia, garis. O que esperar após a Copa? Recessão anunciada Conjuntura financeira internacional. Bolhas de “ativos tóxicos”: derivativos sem lastro

21 CONJUNTURA NACIONAL A Fragilidade dos Mecanismos de Financiamento da Educação Art. 212 da Constituição Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de 18%, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios 25 %, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino. PORÉM... Em 2012, a receita líquida de impostos da União equivaleu a apenas 13% do total do orçamento federal RESULTADO: A Educação recebe apenas 3% do orçamento

22 CONJUNTURA NACIONAL Os Orçamentos Estaduais Estão Comprometidos com a Dívida Juros da dívida dos estados com a União em 2012: R$ 54 Bilhões Valor obtido aplicando-se o IGP-DI+6% sobre o estoque da dívida dos estados com a União em 2011, obtido junto ao Tesouro Nacional Este valor representou 66% de TODOS os gastos dos estados com a Educação em 2012 (R$ 82 bilhões) Fonte: http://www3.tesouro.gov.br/estados_municipios/sistn_novosite.asphttp://www3.tesouro.gov.br/estados_municipios/sistn_novosite.asp

23 O Petróleo garante os 10% do PIB para a educação ??? Lei Ordinária 12858-09/09/2013- ver http://www.auditoriacidada.org.br/o- petroleo-nao-garantira-os-10-do-pib-para-a-educacao/

24 QUAL O VERDADEIRO PAPEL DA DÍVIDA ? Instrumento de financiamento do Estado? Ou Instrumento do Poder financeiro que utiliza a dívida como um mecanismo de transferencia de recursos do setor público para o setor financeiro privado?

25 DÍVIDAS DOS ESTADOS A gênese do refinanciamento das dívidas dos estados com a União, conectado à privatização do patrimônio estadual e rigoroso programa de ajuste fiscal, decorre de imposições do FMI, expressas em cartas de intenções assinadas na década de 90.

26 DÍVIDAS DOS ESTADOS O desenho do pacote implementado pela União a quase todos os estados brasileiros constou do acordo com o FMI: - privatizações de bancos estaduais e empresas estatais estratégicas e lucrativas, sob a justificativa de que as receitas da venda de tais empresas serviriam para o pagamento da dívida; -restrição a empréstimos para estados e municípios junto a bancos oficiais; -proibição de emissões de títulos de dívida pelos estados; -refinanciamento pelo governo federal; - implantação de “programa de ajuste fiscal” que previa a redução de gastos com pessoal e previdência social, o que garantiria a forçada “sobra” de recursos (superávit primário) para pagar o serviço da dívida.

27 DÍVIDAS DOS ESTADOS Dívida dos Estados Refinanciada pela União Fonte: Tesouro Nacional e Banco Central

28 Fonte: DCD/SCGOV/STE/SEF-MG Elaboração:M.Eulália Alvarenga-Núcleo Mineiro da Auditoria Cidadã da Dívida Transparência e Controle Social, Sistema Tarifário e Financiamento (orçamento público, subsídio público) DÍVIDA DO ESTADO DE MINAS GERAIS

29 CONCLUSÕES Instrumento do endividamento público usurpado pelo setor financeiro Gestão e políticas do Estado brasileiro orientadas pela concepção e interesses privados Nação submissa aos interesses do “Mercado” Desenvolvimento socioeconômico travado Metade dos recursos orçamentários da União transferidos para pagamento da dívida pública Sistema da Dívida se reproduzindo no âmbito dos Estados e Municípios Consequências: Sacrifício Social, Exclusão, Miséria e Violência

30 DÍVIDA: impede a vida digna e o atendimento aos direitos humanos Quem se beneficiou? Qual a responsabilidade dos credores e organismos internacionais nesse processo? Somente a AUDITORIA responderá essas questões De onde veio toda essa dívida? Quanto tomamos emprestado e quanto já pagamos? O que realmente devemos? Quem contraiu empréstimos? Onde foram aplicados os recursos?

31 PUBLICAÇÕES DIDÁTICAS www.inoveeditora.com.br

32 Obrigada Maria Eulália Alvarenga www.auditoriacidada.org.br www.facebook.com/auditoriacidada.pagina


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