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Bioestatística Básica

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Apresentação em tema: "Bioestatística Básica"— Transcrição da apresentação:

1 Bioestatística Básica
Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FPECS) Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS) Paulo Roberto Margotto Prof. Do Curso de Medicina da ESCS

2 Bioestatística Básica
Programa: Importância da Bioestatística Variáveis População e Amostras Apresentação dos dados em tabelas Medidas de Tendência Central Distribuição Normal Correlação e Regressão Risco Relativo / Odds Ratio Teste de Hipóteses Exercício de Medicina Baseado em Evidências Teste de Fisher Teste t Estadígrafo de Sandler Análise de Variância (ANOVA) Escolha de Teste Estatístico Testes Estatísticos não Paramétricos Sensibilidades/Especificidade Margotto, PR (ESCS)

3 Bioestatística Básica
Todos confortavelmente acomodados !? BOA SORTE !!!! Margotto, PR (ESCS)

4 Bioestatística Básica
Depende, em boa parte, do conhecimento sobre Bioestatística A condução e avaliação de uma pesquisa Comparação entre dois ou mais grupos ou amostras (grupo tratado / grupo controle) Avaliação da eficácia do tratamento (significação) Estar alerta a: variáveis interferentes nos resultados ¤ Variações mostrais ¤ Diferenças entre grupos Margotto, PR (ESCS)

5 Bioestatística Básica
Os testes estatísticos são utilizados para: ¤ Comparar amostras (houve modificação dos grupos inicialmente semelhantes após o início da intervenção) ¤ Detectar variáveis interferentes ¤ Analisar se o tratamento depende de outras variáveis (peso, idade, sexo) Margotto, PR (ESCS)

6 Bioestatística Básica
A ciência não é um conhecimento definitivo sobre a realidade, mas é um conhecimento hipotético que pode ser questionado e corrigido. Ensinar ciências não significa apenas descrever fatos, anunciar leis e apresentar novas descobertas, mas Ensinar o método científico Maneira crítica e racional de buscar conhecimento Vieira S., 1991. Margotto, PR (ESCS)

7 Bioestatística Básica
Variáveis (dados): Qualitativos ou nominais: sexo, cor, grupo sanguíneo, causa da morte Ordinais: (ordenação natural): Grau de instrução, aparência, estágio da doença, status social Quantitativos ou Contínuos: (dados expressos por nº): idade, altura, peso População e Amostra: População: Conj. de elementos com determinada característica Amostra:Subconjunto com menor nº de elementos Independentes: grupo selecionados com tratamento distinto Dependentes: para cada elemento do grupo tratado existe um grupo controle semelhante (sexo, idade, etc) Comparação intra-individuo (o grupo submetido ao tratamento é o seu próprio controle) Margotto, PR (ESCS)

8 Bioestatística Básica
Apresentação dos Dados em Tabelas: Componentes das tabelas: Título: Explica o conteúdo Corpo: Formado pelas linhas e colunas dos dados Cabeçalho: específica o conteúdo das colunas Coluna indicadora: específica o conteúdo das linhas Opcional: fonte, notas, chamadas Margotto, PR (ESCS)

9 Bioestatística Básica
Nascidos vivos no Maternidade do HRAS segundo o ano de registro Título Cabeçalho (separado do corpo por um traço horizontal) Ano de Registro Freqüência Freqüência relativa 1998 (1) 8328 32,88 (8828/25494) 1999 (1) 8214 32,22 2000 (1) 8898 34,90 Coluna indicadora Total 25494 100 Fonte: Margotto, PR (2001) Nota: dados retirados do livro da sala de parto (1): os RN < 500g não foram incluídos. (chamadas) Margotto, PR (ESCS)

10 Bioestatística Básica
Tabela de Contingência ou de Dupla Entrada (cada entrada é relativa a um dos fatores) Gestantes sem pré-natal/gestantes com pré-natal e mortalidade perinatal Fator Mortalidade Pré-natal Total Sim Não Gestantes sem pré-natal 938 Gestantes com pré-natal 6876 Permite calcular o risco, a freqüência (incidência) entre expostos e não expostos a um determinado fator (será discutido adiante). Margotto, PR (ESCS)

11 Bioestatística Básica
Tabelas de distribuição de freqüências: Peso ao nascer de nascidos vivos, em Kg 2,522 3,200 1,900 4,100 4,600 3,400 2,720 3,720 3,600 2,400 1,720 3,125 2,800 2,700 2,750 1,570 2,250 2,900 3,300 2,450 4,200 3,800 3,220 2,950 2,100 3,000 2,480 2,500 4,450 3,725 3,120 3,700 2,890 2,920 2,120 3,110 3,550 2,300 3,150 3,520 3,100 2,000 3,450 3,750 2,780 3,155 3,900 2,150 - 3,250 Menor peso: 1570g Maior peso: 4600g Como transformar está tabela em uma Tabela de Distribuição de Freqüência ? Margotto, PR (ESCS)

12 Bioestatística Básica
Tabelas de distribuição de freqüências: 3 colunas Definir as faixas de peso (Classes): Classe Ponto Médio Freqüência 1,5Ι— 2,0 1,75 3 2,0Ι— 2,5 2,25 16 2,5Ι— 3,0 2,75 31 3,0Ι— 3,5 3,25 34 3,5Ι— 4,0 3,75 11 4,0 Ι— 4,5 4,25 4 4,5Ι— 5,0 4,75 1 Intervalo de classe (0,5Kg): intervalo coberto pela classe Extremo de classe:limites dos intervalos de classe 1,5 Ι— 2,0: fechado a esquerda (não pertencem a classe os Valores  2; pertencem a classe os valores  1,5) - Ponto médio: soma dos extremos da classe ÷ 2 N º de classes: K = 1+ 3,222 log n (em geral: 5-20) no exemplo: K = 1 + 3,222 log 100 = 7,444 (7 ou 8 classes) Margotto, PR (ESCS)

13 Bioestatística Básica
Medidas de Tendência Central (Valor de ponto em torno do qual os dados se distribuem) Variância e Desvio Padrão: avalia o grau de dispersão quanto cada dado se desvia em relação a média) Média aritmética:soma dos dados  nº deles (dá a abscissa do centro de gravidade do conjunto de dados) Peso ao nascer em Kg de 10 RN 2,5 2,0 3,0 4,0 1,0 1,5 - 3,5 A média aritmética (representa-se por X é: 2,5+3,0+3, ,0 = 2,45 10 Margotto, PR (ESCS)

14 Bioestatística Básica
Medidas de Tendência Central Média Aritmética Cálculo da média de dados em Tabela de Distribuição de Frequência Classe Ponto Médio Freqüência 1,5Ι— 2,0 1,75 3 2,0Ι— 2,5 2,25 16 2,5Ι— 3,0 2,75 31 3,0Ι— 3,5 3,25 34 3,5Ι— 4,0 3,75 11 4,0 Ι— 4,5 4,25 4 4,5Ι— 5,0 4,75 1 n=100 Média (X): ponto médio de cada classe x respectiva freqüência divido pelo n X = 1,75x3 + 2,25x ,25x4 + 4,75x1 = Kg Margotto, PR (ESCS)

15 Bioestatística Básica
Medida de Tendência Central Medida de dispersão:indicadores do grau de variabilidade dos individuos em torno das medidas de tendência central Variância: Medir os desvios em relação a média (diferença de cada dado e a média) Não há média dos desvios pois sua soma é igual a zero Ex.: 0,4,6,8,7 X (média) : = 25 = 5 X – X (desvio em relação a média) 0 - 5 = - 5 4 – 5 = -1 A soma dos desvios é igual a zero 6 – 5 = 1 8 – 5 = ( )+1+3+2= = 0 7 – 5 = 2 Margotto, PR (ESCS)

16 Bioestatística Básica
Medidas de Tendência Central Variância Soma dos quadrados dos desvios Dados X Desvios (X – X) Quadrado dos desvios (X – X) 2 - 5 25 4 - 1 1 6 8 3 9 7 2 x = 5  (x –x) = 0  (x – x) 2 = 40 A soma do quadrado dos desvios não é usada como medida de dispersão, porque o seu valor cresce com o nº de dados Grupo I: 60, 70 e 80 Kg - Grupo II: 60, 60, 70, 70, 80, 80 Kg Margotto, PR (ESCS)

17 Bioestatística Básica
Medidas de Tendência Central Variância Cálculo da soma dos quadrados dos desvios Grupo I Grupo II X (x – X) (x – X) 2 60 - 10 100 70 zero 80 10 200 400 Então, para medir a dispersão dos dados em relação à média, usa-se a variância (S2) que leva em consideração o n S2 = soma dos quadrados dos desvios n – 1 Para os dados: 0, 4, 6, 8 e 7 a S2 = 40 = 40 = 10 5 –1 4 Margotto, PR (ESCS)

18 Bioestatística Básica I
Medidas de Tendência Central Desvio Padrão Raiz quadrada da variância, sendo representava por S; tem a mesma unidade de medida dos dados Ex.: 0,4,6,8,7. S2 (variância) = 10 s (desvio padrão): √10 = 3,16 Coeficiente de variância (CV) Razão entre o desvio padrão a a média x 100 CV = 6 x 100 X Ex.: Grupo I: 3,1,5 anos (x = 3 anos; s2 = 4; s=2) : CV = 66,7% Grupo II: 55,57,53 anos (x = 55 anos; s2 = 4; s = 2) : CV = 3,64% Vejam à dispersão dos dados em ambos os grupos é a mesma, mas os CV são diferentes (no grupo I a dispersão relativa é ALTA) Margotto, PR (ESCS)

19 Bioestatística Básica
Distribuição Normal Variáveis aleatórias: variam ao acaso (peso ao nascer) Gráficos com 2 extremos um máximo e um mínimo e entre eles, uma distribuição gradativa (maioria dos valores ao redor da média) : Curva de Gauss: As medidas que originam a estes gráficos são variáveis com distribuição normal Margotto, PR (ESCS)

20 Bioestatística Básica
Distribuição Normal Características: A variável (peso ao nascer) pode assumir qualquer valor real O Gráfico da distribuição normal é uma curva em forma de sino, simétrico em torno da média () (se lê “mi”). A área total da curva vale 1, significando que a probabilidade de ocorrer qualquer valor real é 1. Pelo fato da curva ser simétrica em torno da média, os valores maiores do que a média e os valores menores do que a média ocorrem com igual probabilidade. Margotto, PR (ESCS)

21 Bioestatística Básica
Distribuição Normal Predicção de uma valor entre dois nº quaisquer: Ex.: A probabilidade de ocorrência de um valor > 0 é 0,5, mas qual é a probabilidade de ocorrer um valor entre 0 e z = 1,25? Margotto, PR (ESCS)

22 Bioestatística Básica
Distribuição Normal Predicção de uma valor Usar tabela de Distribuição Normal Como usar esta tabela? Localizar na 1a coluna o valor 1,2 Na 1a linha, está o valor 5. n0 1,2 compõe com o algarismo 5, o n0 z = 1,25. No cruzamento da linha 1,2 com a coluna 5 está o número 0,3944. Está é a probabilidade (39,44%) do ocorrer valor entre zero e z= 1,25. Margotto, PR (ESCS)

23 Bioestatística Básica
1 2 3 4 5 6 0,0 0,0000 0,0040 0,0080 0,0120 0,0160 0,0199 0,0239 0,1 0,0398 0,0438 0,0478 0,0517 0,0557 0,0596 0,0636 0,2 0,0793 0,0832 0,0871 0,0910 0,0948 0,0987 0,1026 0,3 0,1179 0,1217 0,1255 0,1293 0,1331 0,1368 0,1406 0,4 0,1554 0,1591 0,1628 0,1664 0,1700 0,1736 0,1772 0,5 0,1915 0,1950 0,1985 0,2019 0,2054 0,2088 0,2123 0,6 0,2257 0,2291 0,2324 0,2357 0,2389 0,2422 0,2454 0,7 0,2580 0,2611 0,2642 0,2673 0,2703 0,2734 0,2764 0,8 0,2881 0,2910 0,2939 0,2967 0,2995 0,3023 0,3051 0,9 0,3159 0,3186 0,3212 0,3238 0,3264 0,3289 0,3315 1,0 0,3413 0,3438 0,3461 0,3485 0,3508 0,3531 0,3554 1,1 0,3643 0,3665 0,3686 0,3708 0,3729 0,3749 0,3770 1,2 0,3849 0,3869 0,3888 0,3907 0,3925 0,3944 0,3962 1,3 0,4032 0,4049 0,4066 0,4082 0,4099 0,4115 0,4131 1,4 0,4192 0,4207 0,4222 0,4236 0,4251 0,4265 0,4279 Probabilidade de ocorrer valor entre zero e 1,25 Margotto, PR (ESCS)

24 Bioestatística Básica
Distribuição Normal Predicção de uma valor: qual é a probabilidade de um individuo apresentar um colesterol entre 200 e 225 mg%  (média); 200 mg% /  = desvio padrão = 200 mg% Cálculo da probabilidade associado à Distribuição normal: Z = X -   = média ;   = desvio padrão  X = valor pesquisado A estatística Z mede quanto um determinado valor afasta-se da média em unidades de Desvio padrão (quando coincide c/ a média, o escore é Z = 0) Margotto, PR (ESCS)

25 Bioestatística Básica
Distribuição Normal Predicção de uma valor: Z = X – 200 = 1,25 20 Consultando a Tabela de Distribuição normal, vemos que a probabilidade de Z assumir valor entre 0 e Z = 1,25 é 0,3944 ou 39,44 Margotto, PR (ESCS)

26 Bioestatística Básica
1 2 3 4 5 6 0,0 0,0000 0,0040 0,0080 0,0120 0,0160 0,0199 0,0239 0,1 0,0398 0,0438 0,0478 0,0517 0,0557 0,0596 0,0636 0,2 0,0793 0,0832 0,0871 0,0910 0,0948 0,0987 0,1026 0,3 0,1179 0,1217 0,1255 0,1293 0,1331 0,1368 0,1406 0,4 0,1554 0,1591 0,1628 0,1664 0,1700 0,1736 0,1772 0,5 0,1915 0,1950 0,1985 0,2019 0,2054 0,2088 0,2123 0,6 0,2257 0,2291 0,2324 0,2357 0,2389 0,2422 0,2454 0,7 0,2580 0,2611 0,2642 0,2673 0,2703 0,2734 0,2764 0,8 0,2881 0,2910 0,2939 0,2967 0,2995 0,3023 0,3051 0,9 0,3159 0,3186 0,3212 0,3238 0,3264 0,3289 0,3315 1,0 0,3413 0,3438 0,3461 0,3485 0,3508 0,3531 0,3554 1,1 0,3643 0,3665 0,3686 0,3708 0,3729 0,3749 0,3770 1,2 0,3849 0,3869 0,3888 0,3907 0,3925 0,3944 0,3962 1,3 0,4032 0,4049 0,4066 0,4082 0,4099 0,4115 0,4131 1,4 0,4192 0,4207 0,4222 0,4236 0,4251 0,4265 0,4279 Probabilidade de ocorrer valor entre zero e 1,25 Margotto, PR (ESCS)

27 Bioestatística Básica
Distribuição Normal Predicção de uma valor Outro exemplo: Qual é a probabilidade uma pessoa apresentar menos do que 190mg% de colesterol. Para resolver este problema, é preciso "reduzir" o valor X = 190. Obtém-se então: Z = = - 0,50 . 20 Margotto, PR (ESCS)

28 Bioestatística Básica
Na Tabela de Distribuição Normal, a probabilidade de ocorrer valor maior que a média 0 é 0,5;então, a probabilidade pedida é : 0,5 – 0,1915 = 0,3085 ou 38,85% 1 2 3 4 5 6 0,0 0,0000 0,0040 0,0080 0,0120 0,0160 0,0199 0,0239 0,1 0,0398 0,0438 0,0478 0,0517 0,0557 0,0596 0,0636 0,2 0,0793 0,0832 0,0871 0,0910 0,0948 0,0987 0,1026 0,3 0,1179 0,1217 0,1255 0,1293 0,1331 0,1368 0,1406 0,4 0,1554 0,1591 0,1628 0,1664 0,1700 0,1736 0,1772 0,5 0,1915 0,1950 0,1985 0,2019 0,2054 0,2088 0,2123 0,6 0,2257 0,2291 0,2324 0,2357 0,2389 0,2422 0,2454 0,7 0,2580 0,2611 0,2642 0,2673 0,2703 0,2734 0,2764 0,8 0,2881 0,2910 0,2939 0,2967 0,2995 0,3023 0,3051 0,9 0,3159 0,3186 0,3212 0,3238 0,3264 0,3289 0,3315 1,0 0,3413 0,3438 0,3461 0,3485 0,3508 0,3531 0,3554 1,1 0,3643 0,3665 0,3686 0,3708 0,3729 0,3749 0,3770 1,2 0,3849 0,3869 0,3888 0,3907 0,3925 0,3944 0,3962 1,3 0,4032 0,4049 0,4066 0,4082 0,4099 0,4115 0,4131 1,4 0,4192 0,4207 0,4222 0,4236 0,4251 0,4265 0,4279 Margotto, PR (ESCS)

29 Bioestatística Básica
Correlação / Regressão Correlação Associaçao entre duas variaveis peso e altura; em quanto aumenta o peso à medida que aumenta a altura? Diagrama de dispersão: X = Horizontal (eixo das abscissas): variável independente ou explanatória Y = Vertical (eixo das ordenadas) : variável dependente A correlação quantifica quão bem o X e Y variam em conjunto Margotto, PR (ESCS)

30 Bioestatística Básica
Correlação + Correlação - Sem correlação Margotto, PR (ESCS)

31 Bioestatística Básica
Correlação / Regressão Comp Peso 104 23,5 98 15,0 107 22,7 95 14,9 103 21,1 92 15,1 105 21,5 22,2 100 17,0 94 13,6 28,5 99 16,1 108 19,0 18,0 91 14,5 16,0 102 20,0 19,5 18,3 Observem que à medida que o comprimento dos cães aumenta (variável explanatória) o peso aumenta (variável dependente) Margotto, PR (ESCS)

32 Bioestatística Básica
Correlação / Regressão Coeficiente de correlação: (r de Pearson) : Expressa quantitativamente as relações entre duas variáveis r = 0,8 – 1 – forte r = 0,5 – 0,8 – moderada R = 0,2 – 0,5 – fraca r = 0 – 0,2 – insignificante Cálculo do r: r = ∑xy - ∑x∑y n ∑x2 – (∑x)2 n ∑y2 – (∑y)2 n Margotto, PR (ESCS)

33 Bioestatística Básica
Correlação / Regressão Correlação: grau de associação / Regressão: capacidade entre 2 variáveis de predicção de um valor baseado no conhecimento do outro (prever Y conhecendo-se o X) Equação da Reta de Regressão: Y = a + bx (a= Y – bx) a : coeficiente angular (inclinação da reta) b: coeficiente linear (intersecção da reta com o eixo X) Margotto, PR (ESCS)

34 Bioestatística Básica
Correlação / Regressão Exemplo: a correlação entre o peso pré-gravídico e o peso do RN foi de 0,22. Aequação da reta: Y = 2547, ,8 x Assim, uma gestante com peso pré-gravídico de 60 Kg espera-se um RN c/ peso de 3,315g R2 ( r squared): coeficiente de determinação: proporção da variação total que é explicada. Peso pré –gravídico e peso ao nascer : r2 = 0,22 2 = 4,84 ≈ 5% ( o peso ao nascer é explicado pelo peso da mãe em apenas 5%) (Tese de Doutorado – Curvas de Crescimento Intra-uterinas Margotto, PR) Margotto, PR (ESCS)

35 Bioestatística Básica
Correlação / Regressão Para testar o valor de coeficiente de correlação linear, podemos empregar o teste t, aplicando a fórmula: t = r x √n – 2 graus de liberdade : n - 2 √1 – r 2 Se t > tc, conclui-se que o r é significativo Margotto, PR (ESCS)

36 Bioestatística Básica
Correlação / Regressão Base excess e Pa CO2 Equação de regressão: Y = 1,07 BE + 40 ,98 r = 0,94 / r = 0.88 = 88% Grafico tirado do livro cápitulo distri eq acido basico Margotto, PR (ESCS)

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50 INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES
272 310 280 302 582 Taxa de eventos no grupo estudo: (a/(a+b) Taxa de eventos no grupo controle: (c/(c=d) Risco relativo: a/(a+b) / c(c+d) Redução do risco relativo (RRR) Redução do risco absoluto Número Necessário p/tratamento (Objeto Planilia-Editar)

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55 INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES
O Intervalo de Confiança 95% significa que há 95% de probabilidade de que o intervalo calculado contenha o verdadeiro valor do parâmetro estudado Por exemplo RISCO RELATIVO de 1,6 com IC95% de 1,2 a 2, Isto quer dizer que no experimento realizado o valor encontrado foi de 1,6 e que há 95% de probabilidade que o verdadeiro valor seja um número qualquer entre 1,2 E 2,05. Quando o intervalo de confiança contém o valor 1,00 significa que não há diferença estatística entre o grupo estudado e o grupo controle. Quando o valor máximo do IC95% é menor que 1,00 o grupo de estudo se comportou de modo significativamente melhor que o grupo de controle e quando o valor mínimo do IC95% for maior que 1,00 significa que o grupo de estudo foi significativamente pior que o grupo controle.

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62 INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES

63 INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES
(Cálculos usando o Programa DPP Braile Biomédica) Estudo Controle (Objeto Planília-Editar)

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66 Bioestatística Básica
Teste de Hipótese Hipótese nula (H0): não há diferença Hipótese alternativa (H1): há diferença Hipótese: resposta presumida e provisória que de acordo com critério será ou não rejeitada Processo para testar hipótese: 1. Estabelecer Ho 2. Estabelecer H1 3. Determinar tamanho da amostra 4. Colher dados 5. Estudo estabelecido para verificar se o H0 é verdadeiro 6. Rejeitar ou não a H0 Margotto, PR (ESCS)

67 Bioestatística Básica
Teste de Hipótese Segundo R.A. Fisher: todo experimento existe somente com o propósito de dar os fatos uma oportinidade de afastar a H0 Erro tipo I: rejeitar a H0 sendo verdadeira (fato obtido pelo azar) : rara ocorrência estatística; amostras pequenas Erro tipo II: aceita a H0 sendo falsa (erro mais frequente); significação estatística: máxima probabilidade de tolerar um erro tipo I. α= 5% (p 0,05): ≤ 5% de rejeitar a H0 (sendo verdadeira) e aceitar a H1 α= 1% (p 0,01): ≤ 1% de rejeitar a H0 (sendo verdadeira) e aceitar a H1 α erro tipo I e erro tipo II Margotto, PR (ESCS)

68 Bioestatística Básica
Exercício da Medicina Baseado em Evidências (MBE) Novo paradigma na prática clínica: decisões com evidência da pesquisa clínica MBE – uso consciencioso da melhor evidência na tomada de decisões integrado com a experiência Sem experiência clínica – as práticas correm o risco de ser tiranizadas pela evidência Estratégia poderosa: busca eletrônica - - compêncio de reevisões sistemáticas dos estudos randomizados de todos os campos da medicina (Na medicina neonatal: - - - Margotto, PR (ESCS)

69 Bioestatística Básica
MRE Conhecimento da Estrutura de um estudo da Avaliação de um tratamento: Resultados Total Evento Não Evento Sim (tratado) a b a+b Nâo (tratado) c d c+d Exposição Medidas do efeito de tratamento: RR (Risco Relativo): a/n1 c/n2 RRR (redução do Risco Relativo): 1 – RR DR (Diferença de Risco): a/n1 – c/n2 Número necessário para tratamento (NNT): Diferença de risco Margotto, PR (ESCS)

70 INTERPRETAÇÃO DO RISCO RELATIVO/ODDSRATIO EM PERINATOLOGIA/TESTE DE HIPÓTESES
272 310 280 302 582 Taxa de eventos no grupo estudo: (a/(a+b) Taxa de eventos no grupo controle: (c/(c=d) Risco relativo: a/(a+b) / c(c+d) Redução do risco relativo (RRR) Redução do risco absoluto Número Necessário p/tratamento Objeto Planília-Editar

71 Bioestatística Básica
MRE RR = 1 (sem efeito no tratamento) RR < 1 ( o risco de evento é menor no grupo tratado) Ex.: Redução do DAP (ductus arteriosus patente) no grupo exposto a menor ou maior oferta hídrica RR = 0,40 (IC 95% : 0,26 – 0,63): não contém 1 (é significativo) RRR = 1 – RR = 1 – 0,40 = 0,60 x 100 = 60 % (redução de 60% do DAP no grupo com menor oferta hídrica) DR: - 0,19 NNT = 5,3 ( o nº necessário para tratar com restrição hídrica para prevenir um caso de DAP é 5,3 Margotto, PR (ESCS)

72 Bioestatística Básica
MRE Hemorragia peri/intraventricular (HP/HIV): grupo com menor x maior oferta hídrica: RR = 0,94 (IC a 95% : 0,52 – 1,72) RRR = 1 – 0,94 = 0,06 x100 = 6% DR = - 0, NNT = 90,9 Interpretação: A ingesta hídrica não afetou a incidência de HP/HIV (no intervalo de confiança do RR contém o 1, que quando presente significa nulidade da associação) A restrição hídrica diminui a HP/HIV (não significativo) É necessário restringir líquido em 90,9 RN para evitar a ocorrência de 1 caso de HP/HIV Quanto melhor o tratamento, menor o NNT Margotto, PR (ESCS)

73 Bioestatística Básica
MRE Uso da dexametasona no tratamento da Displasia broncopulmonar (DBP) e efeito colateral Hiperglicemia : RR = 1,27 (IC a 95%: 0,99 – 1,63). Há um aumento da glicemia em 27% dos pacientes (1,25 x 100 = 127: ). Não significativo, pois o IC contem a unidade Hipertrofia do miocárdio: RR = 9,0 (IC a 95%: 1,2 – 67,69). Aumento significativo de 9 vezes (o intervalo não contém a unidade) Margotto, PR (ESCS)

74 Bioestatística Básica
MRE A apresentação dos Dados: Vejam a apresentação dos resultados: RR (95% IC) Ingesta hídrica menor x maior Ductus arteriosus patente Hemorragia peri/intraventricular Efeitos colaterais do uso da dexametasona na DBP Hiperglicemia Hipertrofia do miocárdio Quando a linha horizontal estiver a esquerda (RR<1) redução do evento; quando à direita (RR> 1): aumento do evento Toda vez que a linha horizontal tocar a linha vertical significa qu o RR não é significativo 1 1 Margotto, PR (ESCS)

75 Bioestatística Básica
MRE - Comparação do lucinactante (Surfaxin ®) x Colfosceril (Exosurf ® ) Comparação do lucinactante (Surfaxin ®) x Beractante (Survanta ® ) Margotto, PR (ESCS)

76 Bioestatística Básica
MRE OR (Odds ratio): é uma estimativa do risco relativo (Razão de chances) mesma interpretação do RR Antigo paradigma da prática clínica: Tomada de decisões se baseavam em: Boa experiência clínica Bastante conhecimento de fisiopatologia Informação em bons livros Opinião de especialistas (professores) Novo paradigma da prática clínica Tomada de decisões se baseiam em : Evidências das pesquisas clínicas, evidentemente com embasamento na experiênca clínica Margotto, PR (ESCS)

77 Bioestatística Básica
Teste de Fisher ou da Probabilidade Exata Usado para amostras pequenas Menos erro tipo I e II em relação ao qui-quadrado n < 20 / n > 20 < 40 Ex.: a) célula da matriz de decisão com o valor 0 Suposição de uma determinada enzima em pessoas submetidas a uma reação sorológica Reação Enzima Total Presente Ausente + 5 1 6 - 3 4 9 P = (a+b!) x (C=d!) x (a+c!) x (b+d!) n! x 1 / a! b! c! d! P = [ (6! 3! 5! 4! / 9!] x [1/5! 1! 0! 3!) P = 0,046 = 4,76% P < 5%: as pessoas submetidas a uma reação sorológica apresentam significativamente uma determinada enzima (afastamos a H0) Margotto, PR (ESCS)

78 Bioestatística Básica
Teste de Fisher ou da Probabilidade Exata Fatoriais dos números de 0 a 20 Margotto, PR (ESCS)

79 Bioestatística Básica
Teste de Fisher ou da Probabilidade Exata b) Se não houver célula c/ valor zero na matriz de decisão Calcular a porbabilidade idêntica ao escrito acima Construir outra tabela 2x2, subtraindo-se uma unidade dos valores da diagonal que contenha o menor número de casos e adicionando esta unidade aos valores da outra diagonal Calcular novamente a probabilidade Este processo continuará até que se atinja o valor 0 Somar todas as probabilidades calculadas Exemplo: supondo que os valores obtidos sejam: Reação Enzima Total Presente Ausente + 5 3 8 - 2 7 15 Margotto, PR (ESCS)

80 Bioestatística Básica
Teste de Fisher ou da Probabilidade Exata Calculariamos: Total 5 3 8 2 7 15 P = (8! 7! 7! 8!/15) )1/5! 3! 2! 5!) P = 0,1828 Total 6 2 8 12 7 77 15 P = (8! 7! 7! 8!/15) )1/6! 3! 2! 6!) P = 0,0305 Total 5 3 8 2 7 15 P = (8! 7! 7! 8!/15) )1/0! 7! 1! 7!) P = 0,0012 p = 0, , ,0012 = 0,2145 = 21,45% p> 5%: as pessoas submetidas a reação sorológica NÃO apresentam significativamente determinada enzima (aceitamos a H0) Margotto, PR (ESCS)

81 Bioestatística Básica
Teste t Testar o QI médio entre crianças nascidas a termo e prematuras Testar uma droga (grupo tratado/grupo controle) Teste t: analisa grupos simples ou compara 2 grupos (variável com distribuição normal ou aproximadamente normal) Passos: Nível de significância: letra grega  Média de cada grupo: X1: média do grupo 1 X2: média do grupo 2 Variância de cada grupo: S21: variância do grupo 1 S22: variância do grupo 2 N1 é o nº de elementos do grupo 1 N2 é o nº de elementos do grupo 2 Variância Ponderada S2 = (n1 – 1)2 + (n2 – 1) S22 n1 + n2 - 2 O valor t é definido pela fórmula t = X 2 – X1 √ S2 n1 + n2 Margotto, PR (ESCS)

82 Bioestatística Básica
Teste t t0 (t calculado)  tc (t crítico: obtido na tabela de valores de t) Significa que as médias não são iguais, podendo se afastar a H0 Ex.: 1) Verificar se duas dietas para emagrecer são igualmente eficientes ou se determinada dieta foi melhor (produziu significativamente menor perda de peso) Margotto, PR (ESCS)

83 Bioestatística Básica
Perda de peso em Kg segundo a dieta Inicialmente, vamos estabelecer o nível de Significância: = 5% Cálculos: Média de cada grupo X1 = = 120 = 12 X2 = = 105 = 15 Variância de cada grupo: S12 = 4 S22 = 5 Dieta 1 Dieta 2 12 15 8 19 13 10 16 14 11 Margotto, PR (ESCS)

84 Bioestatística Básica
TESTE t Verificação de duas dietas (continuação) Variância ponderada: S22 = 9x4 + 6x5 = 4,4 9+6 Cálculo do valor de t: t= – = 2,902 √ 4, 10 7 Graus de liberdade: n1 + n2 – 2 = – 2 = 15 (Correção em função do tamanho da amostra e do nº de combinações possíveis) Na tabela de valores de t : t0 > tc: a dieta 2 produziu maior perda de peso (significativo):rejeitamos a H0 Margotto, PR (ESCS)

85 Bioestatística Básica
TESTE t Valores de t, segundo os graus de liberdade e o valor de  Margotto, PR (ESCS)

86 Bioestatística Básica
TESTE t Quando as variâncias são desiguais; a fórmula do teste t é: X2 – X1 t = S S22 √ n n2 O número de graus de liberdade é o nº inteiro mais próximo do g obitido pela fórmula: Para saber se as variâncias são iguais: se a maior variância for 4 vezes menor, admite-se que as duas populações têm variâncias iguais Ex.: S21 = 15,64; S22 = 6, ,64 < 4 (as variâncias 6, são iguais) S S n n2 g = S S n n2 n n2 - 1 Margotto, PR (ESCS)

87 Bioestatística Básica
TESTE t Ex.: Um médico aplicou uma dieta a um grupo de pacientes e o outro (controle) continuou com os mesmos hábitos alimentares. Houve maior perda de peso com a dieta ? Grupos Tratado Dieta 12 1 14 9 0,5 Nível de significância estabelecido:  = 5% média de cada grupo: X1 = 12 X2 = 0,5 variância de cada grupo: S21 = 5,0 S22 = 0,23 Para saber se as variâncias são ou não iguais: S S22 = 0,25 = ( 4 – são desiguais ) Margotto, PR (ESCS)

88 Bioestatística Básica
TESTE t Avaliação de um grupo com dieta e outro não para emagrecimento: Continuação: Cálculo do t com variâncias desiguais: t = ,5 – t = 11,5 = 13,28 √ 5,0 + 0, √ 5,25 O nº de graus de liberdade: 5,0 + 0,25 2 g = 5, ,25 2 g = 0, = 6,6  7 graus de liberdade 0,085247 t0 > tc: rejeitamos a H0 de que as médias são iguais ou seja,a perda de peso é significativamente maior no grupo com a dieta Margotto, PR (ESCS)

89 Bioestatística Básica
Teste t para observações pareadas Às vezes os pesquisadores estudam os efeitos de um tratamento comparando-se: * Pares de individuos ( um gêmeo recebe um tratamento e o outro, não). * Dois lados de um mesmo individuo (aplicação de um tratamento para a prevenção de cáries em um lado da arcada dentária eo outro lado sem tratamento – controle). Como fazer o teste t: Nível de siginificância () Diferença entre as unidades de cada um dos n pares d = X2 – X1 Média das diferenças d = d (d:somatória das diferenças) n Variância das diferenças: S2 = d2 - (d)2 n – 1 O valor de t: t = d S2 Grau de Liberdade: n – 1 Margotto, PR (ESCS)

90 Bioestatística Básica
Teste t para observações pareadas Observem o peso de 9 pessoas ANTES e DEPOIS de uma dieta: = 1% Diferença entre os valores observados antes e depois da dieta 80 – 77 = 3 58 – 62 = 4 61 – 61 = 0 76 – 80 = - 4 79 – 90 = - 11 69 – 72 = - 3 90 – 86 = 4 51 – 59 = - 8 81 – 88 = - 7 Dieta Antes Depois 77 80 62 58 61 76 90 79 72 69 86 59 51 88 81 Margotto, PR (ESCS)

91 Bioestatística Básica
Teste t para observações pareadas b) média das diferenças: d = 30 / 9 = 3,333 c) Variância das diferenças: 300 – (30)2 S2 = = 25 9 - 1 d) Valor de t t= - 3,333 = - 2,0 √ 25/9 Graus de liberdade: n – 1 9 – 1 = 8 graus de liberdade tc = 3,36 (1%;8 graus de liberdade) t0 < tc: o tratamento não tem efeito significativo a 1% (aceitamos a H0) Não tem jeito Tem que malhar !!! Margotto, PR (ESCS)

92 Bioestatística Básica
Estadígrafo de Sandler Para amostra correlacionadas: menos individuos ANTES E DEPOIS A = D2 soma do quadrado das diferenças (D)2 quadrado da soma das diferenças g (grausde liberdade): M - 1 Se A obs < Ac : rejeitar a H0 e aceitar H1 (resultado significativo) Ac: valor crítico de A (tabela) Margotto, PR (ESCS)

93 Bioestatística Básica
Exemplo : 10 estudantes assistiram um filme. Houve mudança de comportamento? Antes Depois Diferença (D) Quadrado da Diferença (D2) 1 25 28 -3 9 2 23 19 4 16 3 30 34 -4 7 10 5 6 22 26 12 13 -1 8 47 -17 289 -11 121 14 D = - 37 D2 = 511 A = D2 = 511= 0,373 D2 (-37) 2 Margotto, PR (ESCS)

94 Bioestatística Básica
Na tabela, os valores críticos de A, para um  = 0,05 (5%) é 0,368 para 9 graus de liberdade.Aobs (0,373) > Ac (0,368): assim não rejeitamos a H0 ou seja o filme não ocasionou mudança na atitude dos estudantes Margotto, PR (ESCS)

95 Bioestatística Básica
Análise de Variância/Estatística F (ANOVA: Analysis of Variance) Usado para comparar médias de mais de duas populações Ex.: testar 4 drogas diferentes (diuréticos) ao mesmo tempo e avaliar o efeito de cada droga sobre o débito urinário em 16 voluntários. teste t: comparar os grupos 2 a 2 (6 testes t separados) - perda de tempo - erro tipo I de 30% (5% de erro em 6 análises) Então, vamos usar o teste ANOVA (comparação de pares): Margotto, PR (ESCS)

96 Bioestatística Básica
Análise de Variância/Estatística F (ANOVA: Analysis of Variance) Se os grupos são semelhantes, a variância em cada um (dentro) dos grupos é semelhante aquela entre os grupos. Determinar a variabilidades das médias dentro de cada amostra e a variabilidade entre as médias das amostras F = estimação da variância ENTRE os grupos estimação da variância DENTRO dos grupos F – distribuição F e R A Fisher F obs  F crítico: rechaça a H0 Margotto, PR (ESCS)

97 Bioestatística Básica
ANOVA Ex.: 3 grupos de crianças receberam diferentes nívies de motivação para a matemática. Depois se fez um exame. Há diferenças significativas entre os 3 níveis de motivação (baixa, média e alta)? Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 4 16 12 144 1 5 25 8 64 3 9 10 100 6 36 7 49 81 14 196 2 X1 X12 X2 X22 X3 X32 X1 = 5,11 X2 = 8,67 X3 = 3,78 X : Média Margotto, PR (ESCS)

98 Bioestatística Básica
ANOVA Análise das Variâncias: Soma dos quadrados Graus de Liberdade quadrado médio = estimação da variância Entre a K – 1 Dentro c N – K Total b N – 1 K – n º de grupos (no exemplo: K = 3) N – n º de individuos (no ex. N = 27) g – graus de liberdade de F: F (K – 1) = numerador F (N – K) = denominador : (X1)2 + X22 + X (Xtotal)2 N N N N (b): X2 - (X)2 N c = b – a Margotto, PR (ESCS)

99 Bioestatística Básica
ANOVA Realizando os cálculos ; temos: Cálculo de (a):entre os grupos: (a) = (46)2 + (78)2 + (34)2 + (158)2 = 235, , ,60 (a) = 114,96 Cálculo de (b): total dos grupos (b) = ( )2 = 1216 – 924,6 27 (b) = 291,4 Cálculo de (c): dentro dos grupos (c) = b – a = 291,4 – 114,96 = 176,45 Estimação da variância entre os grupos: a = 14,96 = 57,48 k – – 1 Estimação da variância dentro dos grupos: c = 176,45 = 7,35 N – K F = estimação da variância (a) = 57,48 = 7,82 estimação da variância (c) 7,35 g = K – 1 = 2 (numerador) :ENTRE / N – K = 24/denominador (DENTRO) Margotto, PR (ESCS)

100 Bioestatística Básica
ANOVA Valores de F p/ 2,5% - segundo o número de graus de liberdade do numerador e do denominador Margotto, PR (ESCS)

101 Bioestatística Básica
ANOVA Valores de F p/ =5% segundo o nº de graus de liberdade do numerador e do denominador Margotto, PR (ESCS)

102 Bioestatística Básica
ANOVA Teste de Turkey Permite estabelecer a diferença mínima significante (d.m.s): a menor diferença de médias de amostras a ser usada como significante em um determinado  Fórmula: d.m.s = q variância estimada dentro dos grupos (c) N (nº de individuos em cada estudo ou nº de repetições de cada tratamento) q: valor obtido em Tabela nível significância e graus de liberdade: q K1, N – K,  (K1: numerador/ N – K: denominador) Para  = 5, graus de liberdade 3 e 24,00 t = 3,53 Margotto, PR (ESCS)

103 Bioestatística Básica
ANOVA Teste de Turkey Valores da amplitude total estudentizada (q) para  = 5%, segundo o nº de tratamentos (K) e os graus de liberdade Margotto, PR (ESCS)

104

105 Bioestatística Básica

106 Bioestatística Básica

107 Bioestatística Básica
? : raiz quadrada

108 Bioestatística Básica

109 Bioestatística Básica
? : Raiz quadrada

110 Bioestatística Básica

111 Bioestatística Básica

112 Bioestatística Básica

113 Bioestatística Básica

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118 Bioestatística Básica

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120 Bioestatística Básica

121 Bioestatística Básica

122 Bioestatística Básica
p

123 Bioestatística Básica

124 Bioestatística Básica

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129 Bioestatística Básica

130 Bioestatística Básica

131 Bioestatística Básica

132 Bioestatística Básica
X ?: raiz quadrada

133 Bioestatística Básica
Bayes

134 Bioestatística Básica

135 Bioestatística Básica
(Objeto Planília-Editar)

136 Bioestatística Básica


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