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Gonzaga ou a Revolução de Minas
Castro Alves (1867) Drama em 4 atos
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Enredo ou Fábula 3 fios condutores de enredo. a) Inconfidência
b) Os escravos c) Amor de Gonzaga e Maria Dorotéia, e o triângulo formado com o Governador Visconde de Barbacena. Assim, estabelecemos 3 linhas do enredo, mas podemos perceber que as duas primeiras caminham em paralelo. Duas linhas de enredo pedem dois encerramentos (atos 3 e 4)
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Modelo Actancial: “sob a infinita diversidade das narrativas (dramáticas e outras) pode ser identificado um pequeno número de relações entre termos mais gerais do que as personagens e as ações que denominamos ACTANTES”
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Modelo Actancial: o modelo central é o de Gonzaga
A união dos desejos de Gonzaga pode ser vista às páginas 141 e 171.
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Silvério é o próprio arquétipo do vilão
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Assim como Barbacena
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O mais sólido é o modelo de Tiradentes:
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Carlota Há certa identidade entre os modelos de Tiradentes e dos escravos
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Luis
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Personagens I Como caracterizar: O que falam, o que fazem, o que falam deles. - Gonzaga - Maria Dorotéia - Tiradentes - Cláudio Manoel da Costa - Silvério/Barbacena
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Personagens II - Luis/Carlota: os escravos/mártires.
- Carlota descreve a condição do escravo (p. 113). - Luis é a chave do porquê da presença dos escravos no enredo de Castro Alves: “E nós também somos brasileiros, e nós também somos revolucionários, e nós também somos mártires (...)” p. 121. - Luis sobre Carlota: “Que o teu sangue puro, caindo nas faces do futuro, lembre-lhe o nome dos primeiros mártires do Brasil”. p. 133. - semelhança entre os modelos de Tiradentes, Carlota e Luis - “chave interpretativa”: indicação cênica: “Ouve-se ao longe o canto da escrava durante a cena que se segue: Eu sou a pobre cativa A cativa de além-mar Eu vago em terra estrangeira Ninguém me quer escutar (...)”p. 129
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Questões relacionadas ao contexto histórico e literário
Romantismo: - A associação dos revolucionários com Cristo (p. 7) e a questão da morte - Maria é inúmeras vezes retratada como a “mulher-anjo” romântica. - O amor é rigorosamente espiritual - Maria descreve Gonzaga como a síntese dos pilares românticos: pátria, amor e Deus (p. 174) - Uso do clichê melodramático do “parentesco desconhecido” (p.114). Literatura e história: recriação de Castro Alves traz dois elementos que não são relevantes para a Inconfidência histórica: o cristianismo e o escravismo. - Estes temas, por outro lado, são de importância extrema no momento histórico do autor, como se viu acima. Isso nos faz pensar que a literatura pode tratar do passado, mas nunca perderá o vinculo com o presente.
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