SÍNTESE: DO TROVADORISMO AO ROMANTISMO

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2o EM LITERATURA 01 Prof.a Karen Olivan SÍNTESE: DO TROVADORISMO AO ROMANTISMO

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Produção de cantigas: de amor, de amigo, de escárnio e de maldizer. Linguagem em português arcaico e atitude teocêntrica. O rei trovador D. Dinis foi o autor que deixou a obra mais consistente desse período na península Ibérica.

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Lírico-amorosas Satíricas Amor: relação de vassalagem com a mulher; mulher inacessível pela classe social ou pela idealização do trovador. Amigo: mulher lamenta a ausência do “amigo” para as amigas, mãe ou natureza; mulher e amigo pertencem a mesma camada social (povo). Escárnio: Critica indireta por meio do humor e da ironia. Maldizer: Mais direta e objetiva, utiliza expressões grosseiras e, até, o nome da pessoa satirizada.

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Os autores desse período eram classificado como:  trovador: artista profissional de classe superior.  menestrel: geralmente quem compunha as cantigas.  jogral: artista profissional de origem popular.

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HUMANISMO: Desenvolveu-se na literatura, na pintura e na escultura. Tendência antropocêntrica. Produção de crônicas históricas (Fernão Lopes), teatro (Gil Vicente), além de poesias palacianas, nas quais era registrado o cotidiano de nobres.

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CLASSICISMO: Antropocentrismo. Caracterrística central: recionalidade. Equilíbrio entre forma (técnica) e conteúdo (visão de mundo). Principal autor: Luís de Camões (português), com o poema épico Os lusíadas.

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BARROCO: Reação da Igreja Católica contra o movimento da Reforma protestante e contra a atitude antropocêntrica proveniente das realizações humanas do período. Autores desenvolveram uma arte teocêntrica, na qual o ser humano vive crise espiritual, como consequência do conflito entre valores terrenos e celestiais. Arte dualística, de instabilidade emocional. No Brasil, o principal poeta barroco é Gregório de Matos Guerra, o “Boca do Inferno”.

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ARCADISMO: Reação ao absolutismo monárquico e católico. Retorno à atitude antropocêntrica e culto a valores da arte clássica como o racionalismo, o equilíbrio, a harmonia e o emprego da mitologia grecorromana. Também chamado de Neoclassicismo. Traços marcantes: identificação com a natureza, pregação por uma vida simples, como a dos pastores de ovelhas. No Brasil, destaca-se Tomás Antônio Gonzaga.

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Destaque: liberdade individual, a qual se deu a partir de profundas mudanças políticas e sociais operadas por fatos como a Revolução Francesa e a Independência do Brasil. O emissor imprimia a forma com que sentia o mundo a partir de sua própria realidade social, conectada à pessoal. O artista passou a registrar aspectos da cultura em que vivia.

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Esse modelo de abordagem, ao ser “contaminado” por preocupações sociais e políticas mais definidas, viria a conferir ao Romantismo o caráter de arte nacionalista. A fuga da realidade podia acontecer nas obras de diversas maneiras: para o passado de épocas de grandes realizações heroicas, para os momentos de descontração da infância, para a valorização de culturas exóticas, por meio da morte do próprio eu lírico. No Brasil, destacam-se: Gonçalves Dias, Álvares de Azevedo, Castro Alves e José de Alencar.

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A literatura realista-naturalista pertence à linha das artes clássicas. Opõe-se ao Romantismo. Os autores realistas e naturalistas tendem a privilegiar a visão racional do mundo e da sociedade humana. Logo, desenvolve uma arte engajada, compromissada com a dignidade do ser humano e com a justiça social. Essa intenção é vista por meio das denúncias que fazem em suas obras os chamados crimes sociais, ações que um indivíduo qualquer comete contra outro, socialmente mais frágil.

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Esse enfoque leva os autores a produzirem uma arte menos preocupada com recursos e requintes artísticos. A linguagem é objetiva e de fácil entendimento por parte do leitor.

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