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As relações internacionais após a Segunda Guerra Mundial

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Apresentação em tema: "As relações internacionais após a Segunda Guerra Mundial"— Transcrição da apresentação:

1 As relações internacionais após a Segunda Guerra Mundial

2 A Primeira Guerra deu início ao fim do equilíbrio multipolar que existia desde o século XIX.
As potências europeias encontravam-se desestruturadas pela guerra e os Estados Unidos apareciam no cenário mundial. Desde 1917, com a Revolução Russa, havia a construção do socialismo na URSS.

3 Já existia desde a Primeira Guerra um antagonismo do ocidente capitalista ao movimento socialista da URSS. A revolução mundial que Lenin esperava não ocorreu, deixando a Rússia soviética comprometida pelo isolamento. A reação do Ocidente à Revolução de Outubro e sua influência, foi a formação, após a Primeira Guerra, de uma zona de pequenos Estados nação que formaria uma espécie de cinturão de quarentena contra o vírus vermelho.

4 O Congresso de Viena, reunido de setembro de 1814 até junho do ano seguinte, criou o denominado “equilíbrio de poder”, que sustentou o mundo multipolar, mas a tentativa nazista de realizar o “império universal” marcou o colapso final do equilíbrio pluripolar europeu. Em setembro de 1939 o exército alemão invadiu a Polônia, deflagrando a Segunda Guerra Mundial.

5 Em agosto de 1939, a Alemanha e a União Soviética um tratado de não agressão.
Este tratado estabelecia que ambas as nações se comprometiam a manter-se afastada uma da outra em termos bélicos. O pacto durou até junho de 1941, quando a Alemanha, sem aviso prévio, iniciou a invasão do território soviético.

6 A história diplomática da Segunda Guerra reserva um lugar especial para as relações tecidas entre EUA, Grã-Bretanha e União Soviética. Quando a URSS foi invadida, Stalin tentou desesperadamente convencer os aliados da urgência da abertura de uma frente ocidental, a fim de reduzir a pressão sobre o território soviético Em novembro de 1943 houve o encontro dos “Três Grandes”, na Conferência de Teerã, mas a frente ocidental só foi aberta em junho de A contra-ofensiva soviética avançava no leste, impondo o recuo das tropas alemãs.

7 As Conferências de Yalta e Postdam reuniram os vencedores da Segunda Guerra Mundial e redefiniram a organização geopolítica do continente europeu. Os “Três Grandes” começaram a delinear nesses encontros a bipartição do espaço europeu em zonas de influência antagônicas.

8 CONFERÊNCIA DE YALTA

9 Realizada em fevereiro de 1945, um pouco antes da rendição alemã.
Decidiu-se sobre a reorganização das fronteiras soviéticas → aumento do território do país, com a anexação de áreas pertencentes à Polônia e Romênia e a confirmação da anexação dos Estados Bálticos, realizada em 1939. Constituição de uma esfera de influência soviética, com a formação de governos de união nacional na Polônia, Tchecoslováquia, Hungria, Romênia, Bulgária, Iugoslávia e Albânia, que contariam com representantes de todos os partidos antifacistas, mas que seriam dirigidos pelos partidos comunistas.

10 Área de influência soviética na Europa

11 A Conferência de Postdam foi realizada em julho de 1945, nos arredores de Berlim, cidade ocupada pelas tropas soviéticas. Participaram : Stalin da URSS, Harry Truman, dos EUA e Clement Atlee, substituindo Churchill que foi derrotado nas eleições da Grã-Bretanha. Limitaram a ratificar a divisão da Europa em dois campos de influência, o americano e o soviético. O centro das discussões foi a organização da administração da Alemanha.

12 países vencedores impuseram pesadas sanções à Alemanha que perdeu a guerra. Entre elas a divisão da Alemanha em 4 zonas de influência, cada uma chefiada por um dos vencedores: Estados Unidos, França, Reino Unido e União Soviética. Os ocupantes cumpririam um programa de erradicação das estruturas nazistas e realizariam reformas voltadas para a democratização da sociedade alemã. As medidas relativas ao conjunto do território seriam tomadas em comum acordo.

13 Berlim, a capital da Alemanha, também foi dividida, mesmo estando totalmente em território de influência soviética. Então a comunicação entre o lado ocidental da cidade fragmentada e as outras zonas era feita por pontes aéreas e terrestres.

14 Antes da Conferência de Postdam o espírito de cooperação já tinha sido dissolvido.
A constituição dos governos de união nacional na Europa Oriental acirrou as divergências em torno do grau de influência soviética sobre os novos regimes políticos. Na Alemanha ocupada, as políticas soviéticas voltadas para reformas sociais e econômicas na zona oriental aumentavam os desentendimentos com britânicos e americanos. Em março de 1946, Churchill alertava para a criação de uma “cortina de ferro” na Europa, atrás da qual os povos se encontravam subordinados ao controle de Moscou. Ele clamava por uma mudança de política dos EUA, insistindo na urgência de abandonar os sonhos de unidade dos “Três Grandes”.

15 Durante o ano de 1946, os aliados suspenderam as transferências de maquinaria e matérias-primas das zonas ocidentais para a União Soviética. Em 1947, houve a unificação das zonas americana e britânica, ignorando a posição dos franceses que eram partidários de uma divisão permanente. O estopim da crise foi a reforma monetária nas zonas ocidentais, em , que viabilizava a aplicação do Plano Marshal. Esse fato desencadeou a crise do Bloqueio de Berlim, pela União Soviética. O resultado foi a divisão geopolítica da Alemanha em dois Estados: a RFA, com capital em Bonn, a RDA, com capital em Berlim Oriental.

16 A Guerra Fria foi deflagrada com a Doutrina Truman.
No início de 1947, o presidente dos EUA, Harry Truman, mandou uma mensagem ao Congresso definindo a orientação geral da política norte americana do pós-guerra. Essa mensagem colocava como prioridade estratégica a contenção do expansionismo soviético. Os EUA deveriam se engajar na sustentação política, militar e econômica dos regimes capitalistas da Europa Ocidental.

17 A Europa enfrentava uma situação próxima à ruína econômica.
Os partidos conservadores conheciam profundo desgaste, enquanto os trabalhadores e desempregados voltavam-se para a esquerda. O Plano Marshal representou a resposta norte americana à crise européia. Apresentado em junho de 1947, concentrava-se na resolução do problema da carência de dólares que emperrava a reconstrução econômica. O montante de US$13 bilhões foi transferido, em condições excepcionais, à Europa.

18 Esse programa de financiamento norte americano da reconstrução européia tornou-se o principal instrumento da Doutrina Truman. Dezesseis países participaram do Plano Marshall. Ele foi proposto a todos os países europeus, inclusive a URSS, que acabou por denunciar o programa como uma tentativa de interferência na soberania soviética.

19 Em resposta ao plano econômico estadunidense, a União Soviética propôs-se a ajudar também seus países aliados, com a criação do COMECOM(Conselho para Assistência Econômica Mútua) que foi proposto como maneira de impedir os países-satélites da União Soviética de demonstrar interesse no Plano Marshall, e não abandonarem a esfera de influência de Moscou O COMECOM foi fundado em 1949, visando integração econômica das nações do leste europeu. Mais tarde, outros países se uniram ao COMECOM, como Cuba, Mongólia e Vietnã.

20 A União Soviética respondeu à Doutrina Truman e ao Plano Marshall, com a subordinação completa dos Estados da sua área de influência. Entre 1947 e 1949, os regimes políticos de coalizão nacional formados no Leste europeu a partir de Yalta, deram lugar a sistemas de partido único. Em 1948 a Iugoslávia de Tito rompeu com Moscou, encaminhando-se para um “socialismo não-alinhado”, baseado também no poder do Partido Comunista.

21 Quando Stalin decretou o bloqueio de Berlim Ocidental, os aliados deram início a uma ponte aérea que abastecia a cidade com alimentos e combustíveis, garantindo assim a sobrevivência da população.

22 Em 1961 foi construído o “Muro de Berlim”, dele faziam parte 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas eletrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda. Este muro provocou a morte a 80 pessoas identificadas, 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas de o atravessar.

23 As instituições internacionais desempenharam o papel de estruturação dos espaços antagônicos na Guerra Fria. Em abril de 1949 foi criada a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), aliança militar do lado ocidental, reunindo, além dos Estados Unidos e Canadá, quase todos os países da Europa Ocidental. Só ficaram de fora os países neutros de economia capitalista (Suécia, Finlândia,Áustria e Suiça).

24 O Pacto de Varsóvia, um organismo militar criado em maio de 1955 como resposta à adesão da Alemanha à OTAN, teve, no início, a participação da União Soviética, Albânia, Alemanha Oriental, Bulgária, Tchecoslováquia, Romênia, Polônia e Hungria.

25 Ciente da gravidade da situação do pós guerra, as próprias potências hegemônicas propuseram logo ao final da Segunda Guerra Mundial, a criação de uma organização multilateral de Estados que tivesse como objetivo ordenar pacificamente o planeta. É nesse contexto que surge a ONU, Organização das Nações Unidas, que, na teoria, serviria como mediadora dos conflitos mundiais, mas que, na prática, acabou servindo como instrumento de difusão da Guerra Fria pois nunca atingiu o grau de autonomia necessário perante as potências hegemônicas.

26 O sistema mundial da Guerra Fria
No final da Segunda Guerra Mundial, o antigo sistema de Estados não mais existia. No seu lugar, emergiu um sistema internacional baseado na rivalidade entre os Estados Unidos e a União Soviética. Esse sistema distinguia-se do antigo sistema europeu pelo seu caráter mundial. A rivalidade entre as duas potências produziu a divisão geopolítica da Europa e também influenciou, profundamente, as relações entre os Estados na Ásia, África e América Latina.

27 A disputa tomou forma de uma corrida armamentista de ambos os lados.
O desenvolvimento de armas nucleares capazes de destruir a civilização gerou um novo tipo de equilíbrio de poder, no qual havia a possibilidade de um conflito direto que, entretanto, nunca ocorreu. As duas superpotências aceitaram a distribuição global de forças no fim da Segunda Guerra, que equivalia desigual mas não contestado em sua essência. Na Europa havia uma definição clara das áreas de influência de cada superpotência, mas a situação fora deste continente era menos definida, a não ser pelo Japão, onde os EUA estabeleceram uma ocupação completamente unilateral que excluía não só a URSS, mas qualquer outro co-beligerante.

28 Os dois complexos industrial militares eram estimulados por seus governos a usar sua capacidade excedente para atrair e armar aliados e clientes, e, ao mesmo tempo,conquistar lucrativos mercados de exportação, enquanto reservavam apenas para si os armamentos mais atualizados e suas nucleares. Na prática, as superpotências mantiveram seu monopólio nuclear. Entretanto, as armas nucleares nunca foram usadas. O período da Guerra Fria acirrou a rivalidade entre os dois países a tal ponto que praticamente obrigava todos os países do mundo a se aliarem a um lado ou a outro. Em outras palavras, as nações recebiam sempre o mesmo recado, adotar o capitalismo norte-americano significava ser contra o socialismo soviético e vice-versa. As consequências políticas da Guerra Fria foram mais importantes e mais óbvias.

29 Na Guerra Fria houve também uma corrida espacial.
Os russos lançaram ao espaço o satélite Sputnik, dando início à corrida espacial, cujo limite foi o envio de astronautas americanos à Lua, em 1969. Um mês depois do lançamento do Sputnik, foi lançado ao espaço o primeiro ser vivo: a cachorra Laika. Mais uma vitória russa na corrida espacial. Em 1961, o presidente americano John Kennedy anunciou que seu país enviaria o homem à Lua antes do fim da década. Washington precisava urgentemente de uma vitória. Em 1962, no entanto, os soviéticos enviaram o primeiro homem ao espaço, o cosmonauta Yuri Gagarin. Ele orbitou a Terra e, na ocasião, disse a famosa frase "a Terra é azul e eu não vi Deus". Mais uma vez os comunistas chegaram na frente. Um ano depois, Moscou alcançava mais uma vitória enviando ao espaço a primeira mulher, Valentina Tereshkova. Em 1968, o cosmonauta soviético Alexei Leonov fez a primeira caminhada no espaço.

30 Finalmente, em 1969, os Estados Unidos chegaram na frente
Finalmente, em 1969, os Estados Unidos chegaram na frente. A promessa de Kennedy foi cumprida em 20 de julho. Depois de ele ter sido assassinado e sob o governo do presidente Richard Nixon, o astronauta Neil Armstrong foi o primeiro homem a pisar na Lua.

31 A hegemonia global dos Estados Unidos
O crescimento do poderio militar da URSS e a decadência definitiva das velhas potências européias formavam o pano de fundo para a reviravolta da política externa norte americana, que assumiu, finalmente a vocação de liderança do Ocidente capitalista. A hegemonia global dos EUA traduzia-se nas esferas econômica e estratégica. Os conglomerados transnacionais norte americanos tornaram-se grandes investidores na Europa, Japão,América Latina, Ásia e África.

32 A Conferência de Bretton Woods foi convocada para construir uma nova ordem econômica mundial que impedisse novos cataclismos como os que aconteceram durante a Grande Depressão dos anos 30. Ocorreu de 1.º a 22 de julho de 1944, na cidadezinha de Bretton Woods, Estado de New Hampshire, Estados Unidos. Foi uma espécie de antecipação da ONU (fundada em São Francisco no ano seguinte,em 1945) para tratar das coisas do dinheiro. A reunião centrou-se ao redor de duas figuras chaves: Harry Dexter White, Secretário-Assistente do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos e de Lord Keynes, o mais famoso dos economistas, representando os interesses da Grã-Bretanha, que juntos formavam o eixo do poder econômico da terra inteira.

33       Acertou-se que dali em diante, em documento firmado em 22 de julho de 1944, na era que surgiria das cinzas da Segunda Guerra Mundial, haveria um fundo encarregado de dar estabilidade ao sistema financeiro internacional bem como um banco responsável pelo financiamento da reconstrução dos países atingidos pela destruição e pela ocupação: o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento, ou simplesmente World Bank, Banco Mundial, apelidados então de os Pilares da Paz. O dólar foi transformado em moeda do mundo, ao estabelecer um sistema de paridade fixa e convertibilidade entre o dólar e o ouro (esta paridade foi eliminada na década de 1970).

34 No plano militar, o poderio americano expressou-se, inicialmente, pelo monopólio da bomba atômica. Depois, pelo desenvolvimento da bomba de hidrogênio e dos superbombardeiros espalhados pela Europa e coordenados pelo Comando Aéreo Estratégico (SAC). Finalmente, pela instalação de mísseis intercontinentais baseados em terra (ICBMs) ou em submarinos (SLBMs).

35 A Marinha norte americana até hoje se constitui como principal arma do dispositivo dos EUA, e sua rede global de bases espelha a permanência de um projeto imperial que se desdobrou a partir da conquista da hegemonia sobre os oceanos.

36 CONCEITOS IMPERIALISMO: O “imperialismo capitalista pode ser definido como uma fusão entre a “política do Estado e do império” e os “processos de acumulação do capital no espaço e no tempo”.

37 Política do Estado e do império:
projeto político da parte de atores cujo poder se baseia no domínio de um território e numa capacidade de mobilizar os recursos naturais e humanos desse território para fins políticos, econômicos e militares. contem as estratégias políticas, diplomáticas e militares invocadas e usadas por um Estado (ou por um conjunto de Estados que funcionam como bloco de poder) em sua luta para afirmar seus interesses e realizar suas metas no mundo mais amplo

38 Processos de acumulação do capital no tempo e no espaço:
difuso no espaço e no tempo no qual o domínio e o uso do capital assumem a primazia. maneiras pelas quais se exerce o poder econômico em entidades territoriais (tais como Estados ou blocos regionais de poder) pela práticas cotidianas da produção, da troca, do comércio, dos fluxos de capitais, das transferências monetárias, da migração do trabalho,da transferência de tecnologia, da especulação com moedas, dos fluxos de informação, dos impulsos culturais e assim por diante.

39 No conceito estão duas lógicas: a lógica territorial do poder e a lógica capitalista com interesses e motivações diferentes. Essas duas lógicas são diferentes, mas se entrelaçam. As práticas imperialistas, do ponto de vista da lógica capitalista, referem-se à exploração das condições geográficas desiguais produzidas pelas maneiras desiguais em que a riqueza e o poder se tornam concentrados em certos lugares como decorrência das relações assimétricas de trocas. Essas práticas levam ao aumento da riqueza e do bem estar de territórios particulares à custa de outros territórios que são explorados. Uma das tarefas do Estado é tentar preservar o padrão de assimetrias espaciais de troca que seja vantajoso para ele. É o corpo político mais capacitado para orquestrar os processos de acumulação do capital.

40 Do ponto de vista da acumulação do capital, a política imperialista envolve, no mínimo, a manutenção e a exploração de quaisquer vantagens em termos de dotação de recursos e de assimetrias que se possa adquirir mediante o poder do Estado. O processo de acumulação de capital requer a estrutura política de um poder que seja capaz de proteger o aumento da propriedade pelo aumento constante de seu poder

41 HEGEMONIA: A supremacia de um grupo ou de uma nação-Estado, pode manifestar-se de duas maneiras:como dominação e como liderança moral e intelectual. DOMINAÇÃO: um grupo tende a subjugar e liquidar um outro grupo usando mesmo a força armada. LIDERANÇA: o fato de um Estado dominante conduzir o sistema de Estados numa direção desejada e, ao fazê-lo, ser majoritariamente percebido como voltado para a promoção de um interesse geral, o que aumenta o poder do Estado dominante.

42 O poder político é sempre constituído por uma combinação instável de coerções e exercícios de liderança mediante o desenvolvimento do consentimento. A deferência, autoridade e influência diplomática de um Estado têm como fundamento o dinheiro, a capacidade produtiva e a força militar deste Estado.

43 Os EUA têm recorrido com frequência à dominação e à coerção :
histórico de intolerância internamente: macarthismo, assassinato ou a prisão de líderes de movimentos negros, campos de concentração para japoneses na Segunda Guerra. patrocínio de golpes no Irã, no Iraque, na Guatemala, no Chile, na Indonésia e no Vietnã; apoio ao terrorismo de Estado em todo o mundo, ação da CIA e unidades das Forças Especiais em todo o mundo.

44 O poder econômico de dominar, como os programas de austeridade do FMI implementados sob a égide do Tesouro norte americano e que provocaram uma violenta desvalorização dos ativos no Leste e Sudeste asiático e provocaram um desemprego em massa, pode ser usado como um efeito tão destrutivo quanto o da força física.

45 Agem também utilizando o consentimento e a cooperação, exercendo uma liderança de benefícios coletivos. Agem de modo a tornar plausível para outros a alegação de que esta ação é em favor do interesse geral, mesmo quando se suspeita que sua ação é motivada por interesse próprio. No encontro com o Ministro da Administração Interna, em 2008, a Embaixadora Yates apresentou, de forma sucinta, as três principais áreas em que o Comando Americano tem procurado cooperar com os Estados Africanos: combate ao terrorismo, combate ao narcotráfico e combate à imigração ilegal.

46 A hegemonia norte americana de pós-guerra

47 Os EUA saíram da Segunda Guerra como potência dominante, liderando na tecnologia e na produção; o dólar (apoiado por boa parte do estoque de ouro do mundo) reinava supremo; e o aparato militar era bem superior a qualquer outro. Seu único oponente digno de nota era a União Soviética, que no entanto perdera vastos contingentes de sua população e sofrera uma terrível degradação de sua capacidade industrial e militar em comparação com os EUA.

48 Existência de um princípio influente do pensamento e da prática políticos dos EUA:
EVITAR ENVOLVIMENTOS EXTERNOSPORQUE ELES SOLAPARIAM A DEMOCRACIA NO PLANO INTERNO. Dificuldade de transpor esse temor: buscaram ocultar a ambição imperial com a total negação da importância do território (a política soviética dava importância aos ganhos territoriais).

49 EUA ficaram à frente dos acordos de segurança coletiva, usando a ONU e alianças militares como a OTAN a fim de limitar a possibilidade de guerras intercapitalistas. Usaram seu poder militar, operações secretas e todo o gênero de pressões econômicas para garantir a criação ou a continuidade de governos amigos (estavam dispostos a apoiar a derrubada de governos democraticamente eleitos).

50 Os EUA optaram por exercer um poder “suave”, em que o resto do mundo era tratado com considerável tolerância multicultural. Recentemente o exercício do poder dos EUA vem sendo modificado: problemas de ordem interna, dependência cada vez maior de importações do Leste e Sudeste da Ásia e de petróleo, levam o país a buscar um controle militar e estratégico mais vigoroso e, se necessário, de maneira unilateral (caso da invasão do Iraque).


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