Carregar apresentação
1
Meiose e Gametogênese
2
Profa. Dra. Maria Tercília Vilela de Azeredo Oliveira
Profa. Dra. Ester Tartarotti Pós Graduandas: - Ms. Ana Carolina Borella Anhê (Programa de Pós Graduação em Biologia Animal) - Ms. Sabrina Santos Rochel (Programa de Pós Graduação em Biologia Animal)
3
Células haplóides e diplóides do ciclo de vida de eucariotos superiores
4
DARWIN, 1854 O corpo, ou soma, em um certo sentido é um apêndice secundário do suporte real da vida- as células reprodutivas. Weissman, 1881 As células germinativas geram outras células, sucessivamente e ininterruptamente, o soma é apenas uma ramificação dessa principal seqüência da vida. A renúncia das células somáticas à imortalidade resultou em material e energia disponíveis para as células reprodutivas Alberts, 1983 As células somáticas existem somente para ajudar as células da linhagem germinativa sobreviverem e propagarem
5
MEIOSE (grego: meion = menor)
Células germinativas Redução à metade do número cromossômico e quantidade de DNA Formando células haplóides gametas Fenômeno que garante a constância do número de cromossomos da espécie Ocorre uma duplicação única dos cromossomos seguida de 2 divisões consecutivas Resultado 4 células haplóides
6
TIPOS DE MEIOSE Terminal, Final ou Gamética Óvulos e espermatozóides
Protozoários Ciliados alguns grupos algas verdes Vertebrados
7
MEIOSE INTERMEDIÁRIA OU ESPÓRICA
Momento intermediário entre fertilização e formação dos gametas Briófitas, Pteridófitas Gminospermas e Angiospermas Algumas algas e fungos
8
MEIOSE INICIAL OU ZIGÓTICA
Ocorre após Fertilização Algas, fungos diatomáceas, alguns protozoários Alga verde Chlamydomonas
9
Processo células 2N da linhagem germinativa dão origem a células N
Meiose Processo células 2N da linhagem germinativa dão origem a células N RECOMBINAÇÃO GÊNICA FORMAÇÃO DOS GAMETAS Nos animais: origina os gametas
10
Ovulação Liberação do oócito 2° do ovário Maturação Órgão reprodutor feminino
14
OVOGÊNESE ÓVULO Cel. + notável dos animais Função: Após ativaçãocresceforma novo ser Exceções Alguns organismos óvulo ativado por tratamentos físicos e químicos Lacertílios ovos ativados na ausência de espermatozóides- Partenogênese Célula surpreendente!!!
15
CLONAGEM
16
Espermatogênese
17
Espermatogênese EpidídimoMaturação, estoque, motilidade
18
Função análoga cel. foliculares
Túbulos seminíferos Função análoga cel. foliculares Espermatozóides madurosLúmen Tubo seminífero Homens: 24 dias Me I e Me II 5 semanas: Espermatídes Espermiogênese Espermatozóide
19
Pontes citoplasmáticas
Sincício Supre as cel. n com o Conteúdo das 2n Não ocorre citocinese completa Durante mitose e meiose Há grandes clones de células filhas em diferenciação descendentes de uma espermatogônia Final diferenciaçãolúmen
20
Espermatogênese Menor célula Organismo Altamente móvel Rápido Eficiente
21
1ª DIVISÃO Prófase preleptóteno leptóteno zigóteno paquíteno diplóteno diacinese Metáfase I Anáfase I Telófase I Intercinese (rápida)
22
2ª DIVISÃO Prófase II Metáfase II Anáfase II Telófase II
23
Fases da Meiose
24
Meiose I
25
Meiose II
26
MEIOSE I PRÓFASE I – período demorado, com 5 etapas
É o período mais longo, podendo levar horas, dias ou até mesmo anos, como ocorre nos ovócitos. Nesse período ocorrem os eventos mais importantes da meiose, que garantirão a variabilidade genética. Leptóteno Zigóteno Paquíteno Diplóteno Diacinese
27
Leptóteno Cromossomos apresentam cromômeros e um eixo protéico central Ligam-se ao envoltório nuclear pelos telômeros
28
Zigóteno Emparelhamento dos homólogos – mediado pelo envoltório nuclear Formação do complexo sinaptonêmico Tétrade ou bivalente
29
Complexo Sinaptonêmico
Descoberto por Moses e Fawcet (1956) Estrutura protéica tripartida (2 EL e 1 EC) ADICIONAR FOTO DO COMPLEXO SINAPTONÊMICO
30
DIAGRAMA TEMPORAL DA ORGANIZAÇÃO E DESORGANIZAÇÃO DO COMPLEXO SINAPTONÊMICO NA PRÓFASE MEIÓTICA
31
COMPLEXO SINAPTONÊMICO
32
COMPLEXO SINAPTONÊMICO
33
Paquíteno Pode durar dias
CROSSING-OVER: Troca de pedaços equivalentes entre as cromátides homólogas (não visível ao MO ou ME) Nódulos de recombinação Os cromossomos já estão mais condensados e totalmente emparelhados Essa troca de pedaços possibilita a variabilidade genética pois cada cromátide filha será diferente da cromátide mãe Durante essa etapa aparece uma estrutura protéica, que recebeu o nome de nódulo de recombinação. Acredita-se que esta estrutura seja a maquinaria enzimática necessária para que ocorra essa permuta.. Os NR são uma grande máquina de recombinação, complexo de enzimas e proteínas que atuam na quebra e reparo do DNA.
34
CROSSING OVER ou PERMUTA GÊNICA
36
COMPLEXO SINAPTONÊMICO
37
COMPLEXO SINAPTONÊMICO E CROSSING-OVER
C.SNECESSÁRIO CROSSING OVER Sua presença não é sempre acompanhada de C.O. N.R. pré-requisito para C. O. NR CO NR CO NR Funções enzimáticas Regula localização de eventos de recombinação
38
MECANISMO DE RECOMBINAÇÃO GENÉTICA EM EUCARIOTOS
CS SINAPSE HOM. N.R. C.O. QUIASMA
39
Diplóteno Início da separação dos homólogos Rompimento do CS
Aparecimento dos quiasmas (“manifestação citológica de um fenômeno genético anterior, o crossing over”) Os quiasmas são os pontos de união entre os pares que permanecem mesmo depois de separados.
40
repulsão entre os pares (terminalização dos quiasmas)
Diacinese repulsão entre os pares (terminalização dos quiasmas) condensação cromossômica Desorganização nucleolar e fragmentação do envoltório nuclear Ligação dos cromossomos às fibras do fuso Movimentação dos cromossomos à placa metafásica A diacinese é o período que antecede a metáfase, e portanto uma série de eventos ocorrem nessa fase. A terminalização dos quiasmas é a movimentação desses pontos de união entre os homólogos para o final do braço cromossômico. A membrana nuclear é rompida em forma de vesículas que se unem novamente quando o processo acaba. Cada cromossomo do par de homólogos se liga à uma fibra do fuso oposta pelo centrômero, de modo que sejam puxados para lados opostos da célula.
42
Pares homólogos na placa metafásica Máxima condensação
METÁFASE I Pares homólogos na placa metafásica Máxima condensação ANÁFASE I Migração dos homólogos para pólos opostos Na metáfase, em cada cromossomo homólogo com 2 cromátides irmãs haverá apenas um cinetócoro que se liga a uma fibra do fuso Na anáfase, cada célula recebe um dos homólogos do par, contendo duas cromátides irmãs.
43
Descondensação dos cromossomos Reconstituição do envoltório nuclear
TELÓFASE I Descondensação dos cromossomos Reconstituição do envoltório nuclear Citocinese INTERCINESE A intercinese é a etapa entre as duas meioses. Nesta fase não ocorre nova síntese de DNA. Por isso a meiose consiste de uma divisão reducional.
44
MEIOSE II Prófase II Metáfase II Anáfase II Telófase II
45
Os cromossomos reiniciam a condensação Formação de dois novos fusos
PRÓFASE II Os cromossomos reiniciam a condensação Formação de dois novos fusos Envoltório novamente desestruturado A prófase II é muito rápida e assemelha-se à profase da mitose Na metáfase II os cromossomos com as duas cromátides irmâs, ligadas pelo cinetocoro às fibras de fusos opostos, alinham-se na região central da célula.
46
METÀFASE II Alinhamento dos cromossomos na região central da célula Cada cromátide se liga pelo cinetócoro a fibras do fuso opostas
47
Migração das cromátides-irmãs para pólos opostos
ANÁFASE II Migração das cromátides-irmãs para pólos opostos TELÓFASE II Descondensação dos cromossomos Reorganização nuclear Citocinese Cada cromátide separada na anáfase recebe o nome de cromosomo filho. A telófase é a última fase do processo; os cromossomos desncondensam-se, o núcleo é reconstituído e o nucléolo reaparece. Uma nova citocinese dará origem a quatro células haplóides, que ficarão também com a metade da quantidade de DNA de uma célula diplóide.
48
ETAPAS DA MEIOSE
49
Meiose em lírio
50
Fases da Meiose em gafanhoto
51
Vantagens da meiose Segregação ao acaso dos cromossomos +
Crossing over Aumento da variabilidade genética das populações Aumento das chances de adaptação dos organismos
52
Variabilidade Genética
Recombinação gênica Crossing-over QUIASMAS Seguram os homólogos PxM Anáfase I
53
Variabilidade Genética
54
Variabilidade Genética
223 Gametas humanos
55
Variabilidade Genética
56
Anáfase I e II
57
VARIAÇÃO NA QUANTIDADE DE DNA, CROMOSSOMOS E CROMÁTIDES
58
VARIAÇÕES NO CONTÉUDO DE DNA
Colocar gráfico do teor de DNA
60
ZIGÓTENO PAQUÍTENO DIPLÓTENO DIACINESE
61
METÁFASE I ANÁFASE I TELÓFASE I
62
PRÓFASE II METÁFASE II ANÁFASE II TELÓFASE II
63
ESPERMIOGÊNESE ESPERMATOZÓIDE ESPERMÁTIDE
67
Conseqüências da não-disjunção dos cromossomos na anáfase
68
Síndrome de Down Trissomia do 21
69
Fertilização Complementação da meiose II
73
Há grande competição Bilhões de espermatozóides liberados durante a vida reprodutiva do macho Poucos fertilizam oócito 2°
74
O ESPERMATOZÓIDE FORNECE O CENTRÍOLO PARA O ZIGOTO
75
FERTILIZAÇÃO INTERNA EXTERNA FIM
76
FIM
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.