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NOÇÕES BÁSICAS PERCURSO DE PESQUISA: projeto e dissertação

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Apresentação em tema: "NOÇÕES BÁSICAS PERCURSO DE PESQUISA: projeto e dissertação"— Transcrição da apresentação:

1 NOÇÕES BÁSICAS PERCURSO DE PESQUISA: projeto e dissertação
Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

2 Alguns conceitos base Investigação/pesquisa, explicação e teoria
Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

3 Investigação e pesquisa científica 1
“... a investigação científica é a procura de conhecimento, usando métodos reconhecidos de coleta, análise e interpretação de dados. O termo científico refere-se a um tipo de abordagem e não é sinônimo de ciência. Ciência é um corpo estabelecido de conhecimento, enquanto “científico” se refere à forma como o conhecimento é produzido.” (McMillan & Schumacher, 2001, p. 9). Há contudo autores que falam de ciência como o todo, conjunto de corpo estabilizado de saber e métodos de produção de saber com reconhecimento reconhecido por pares e instituições de produção de saber científico. “... a pesquisa é um processo sistemático de coleta e análise lógica de de informação (dados) com algum propósito. (...). Métodos de pesquisa (por vezes designados metodologia) são formas de coletar Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

4 Investigação e pesquisa científica 2
“... os passos típicos do método científico são (...) definir um problema ... Formular uma hipótese a ser testada ... Coletar e analisar dados... Interpretar os resultados e formular conclusões sobre o problema.” (McMillan & Schumacher, 2001, p. 9). Há contudo autores que falam de ciência como o todo, conjunto de corpo estabilizado de saber e métodos de produção de saber com reconhecimento reconhecido por pares e instituições de produção de saber científico. “... a pesquisa é um processo sistemático de coleta e análise lógica de de informação (dados) com algum propósito. (...). Métodos de pesquisa (por vezes designados metodologia) são formas de coletar e analisar dados” (McMillan & Schumacher, 2001, p. 9). Refira-se que hoje muitos autores (em particular, mas não só, das ciências humanas e sociais), defendem que não existe um método científico estereotipado, mas sim vários métodos científicos com certas caraterísticas em comum. Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

5 Explicação científica e teoria científica
“Uma explicação é sempre um proposição que reformula ou recria as observações de um fenômeno, num sistema de conceitos aceitáveis para um grupo de pessoas que partilham um critério de validação” (MATURANA & VARELA, 2002, p.34). “Conjunto de construtos e proposições inter-relacionados que explicitam relações entre variáveis e visam explicar e prever fenômenos” (KERLINGER, 1986, citado por McMillan & Schumacher, 2001, p. 8). Conjunto de construtos e proposições inter-relacionados que pretendem explicar e prever fatos, acontecimentos e fenômenos em domínios mais restritos ou alargados do mundo, do saber e do fazer. A teoria deve: a) fornecer uma explicação singular das relações consideradas relevantes para um certo fenômeno(s); b) deve ser consistente com relações observadas e um campo de saber existente; c) a teoria deve ser vista como tentativa de explicação e deve fornecer possibilidades de verificação e revisão. Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

6 Percurso geral de pesquisa
Relação com projeto de pesquisa e dissertação Percurso geral de pesquisa  Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

7 Selecionar problema geral Revisão de literatura
(adaptado de McMillan & Schumacher, 2001, p. 14). Selecionar problema geral Revisão de literatura Formular conclusões/generalização sobre o problema Expedita e, depois, expandida Expandida Análise de dados de dados Interpretar resultados Selecionar problema de pesquisa específico, questões de pesquisa ou hipóteses Coleta de dados Tabelas estatisticas Diagramas interativos Elaborar desenho de pesquisa e metodologia Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

8 sintéticas e prospectivas Indicações gerais planejar
01/05/13 FREITAS, M. (2013) MCP-MPPT aprofundar elaboração executar formular realizar selecionar rever expedita sintéticas e prospectivas planejamento ou esboço Indicações gerais planejar selecionar Obejtivos específicos Problema Revisão de literatura temática Obejtivo geral Tema Questões de pesquisa Relevância Exequibilidade Justificativa e limites Coleta de dados Tratamento e análise de dados Conclusões Procedimentos metodológicos desenho amostragem Técnicas de coleta instrumentos Validade confiabilidade PROJETO DE PESQUISA DISSERTAÇÃO

9 Funções gerais da pesquisa
Tipos de pesquisa para alguns autores Funções gerais da pesquisa  Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

10 Vários autores distinguem entre diferentes tipos de pesquisa.
McMILLIAN & SCHUMACHER (2001) distinguem entre: a) básica; b) aplicada; c) avaliação. FLICK (2013) distingue entre: a) básica; b) aplicada; c) de ação participativa; d) avaliação; e) monitoramento. Efetivamente a primeira divisão é entre básica e aplicada. A aplicada pode ter ou não caráter participante/transformador (se, de alguma forma, inclui iniciativas que pretendem transformar a realidade) e pode, ainda, assumir caraterísticas específicas de avaliação. Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

11 Organização e estrutura de projeto de pesquisa1
Variantes e proposta base Organização e estrutura de projeto de pesquisa1 Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

12 Aspetos gerais e comuns
Refletir sobre sua vida profissional, problemas que dela emergem, questões que o(a) preocupam, questões que o motivam mais, necessidades de instituição em que trabalha, etc Conversar com pares, superiores, especialistas, lideres comunitários, pessoas comuns, etc., sobre possíveis temas de pesquisa e seu interesse potencial Realizar algumas leituras de artigos de revista, relatórios de pesquisa, relatórios profissionais, livros, etc. Pensar em temáticas/temas/assuntos/tópicos Analisar motivações próprias e interesses Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

13 Projeto de pesquisa 1 “… esquema de coleta, de mensuração e de análise de dados…” “(...) Aconselha-se iniciar a elaboração do projeto de pesquisa após elaboração do problema de pesquisa. (...)” “... O ato de projetar significa antever e metodizar as etapas ou fases para a operacionalização de um trabalho dado.” “... O documento do projeto deverá possuir uma certa flexibilidade, ou seja, adaptar-se às possíveis mudanças existentes no desenrolar do trabalho.” (Barros e Lehfeld, 2012, p.37) Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

14 Projeto de pesquisa 2 “… não existe regra formalizada quanto à relação dos itens que devem compor a espinha dorsal de um projeto…” “ O importante será demonstrar claramente o problema enfocado para estudo, a metodologia, a apresentação das técnicas para coleta de dados, as formas de análise dos mesmo, o desenho da amostra do estudo,” “ Dependendo da tipologia da pesquisa a ser desenvolvida e a metodologia adotada pelo pesquisador, o projeto poderá também apresentar diferenciações, enfocando um ou mias aspetos.” Barros e Lehfeld (2012, p.38) Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

15 Estrutura proposta por
Barros e Lehfeld (2012) Estrutura proposta por Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

16 ELEMENTOS DE PROJETO DE PESQUISA
1. Tema 2. Justificativa 3. Colocação doe problema(s)/definição de problema(s) 4. Objetivos da pesquisa 5. Caraterização do estudo 6. Definição de hipóteses de estudo (geral; secundárias) 7. Construção de categorias de análise 8. Aspectos metodológicos da investigação (amostragem; técnicas de coleta de dado;análise de dados) 9. Cronograma 10. Orçamento 11. Bibliografia Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

17 Estrutura proposta por
Costa e Costa (2011) Estrutura proposta por Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

18 Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

19 Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

20 Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

21 Estrutura proposta por
Mendonça, Rocha e Nunes (2008) Estrutura proposta por Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

22 Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

23 Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

24 Estrutura proposta por
Dalberio e Dalberio (2010) Estrutura proposta por Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

25

26 Estrutura proposta por
Flick (2013) Estrutura proposta por Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

27 Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

28 Estrutura MPPT Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

29 A. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Folha de rosto, com Nome da Instituição, Título do Trabalho (ambos em caixa alta, ou seja, letras maiúsculas), Nome do Autor, Local e Data. Página(s) com epigrafe/dedicatória/agradecimentos (opcional). Resumo de 150 a 250 palavras, contendo síntese temática, problema, objetivo(s), grandes eixos referencial teóricos, opções metodológicas e expetativas de resultados (em espaço simples); colocar no alto da página a referência bibliográfica do projeto/pré-projeto, no formato justificado (ver modelo em anexo). Após o resumo colocar de 3 a 5 palavras-chave que estejam presentes no titulo ou no resumo. Índice (contendo títulos e subtítulos e, eventualmente sub- subtítulos). Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

30 B. ELEMENTOS TEXTUAIS Introdução
Escopo da pesquisa ou Temática o Tema e problema – o que vou pesquisar ... Hipótese(s) ou pressupostos – assunções de partida... Objetivos da pesquisa – o que quero alcançar... Justificativa e motivação – por que realizar a pesquisa... Revisão teórica-temática... enquadramento teórico e empírico da pesquisa... Metodologia, Aspectos ou Procedimentos metodológicos ou Material e métodos ... como será realizada a pesquisa... Cronograma ... quando se concretizarão as várias fases ... Recursos ... meios necessários à realização da pesquisa ... Referências bibliográficas ... textos consultados para a realização do trabalho. ... Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

31 Introdução e Escopo da pesquisa
Introdução (breve contextualização pessoal e profissional/institucional e apresentação geral da estrutura do pré- projeto) Escopo da pesquisa ou Temática ou Tema e problema – o que vou pesquisar ... (delimitação de tema, assunto e/ou tópico(s), inter- relações com outro(s) assunto(s) ou tema(s), problema e questões de pesquisa, análise de viabilidade lógico-teórica, acadêmico-técnica, política, financeira, etc. e limites do trabalho) A formulação do problema é um processo seletivo e o problema corresponde a algo que não está ainda respondido, mas pode ter resposta. O problema pode mais específico, se confundindo com uma única questão de pesquisa ou, como normalmente, se verifica, mais amplo e subdivisível em várias questões de pesquisa (ou questões de partida). Problema e questões de pesquisa devem ter formato interrogativo. Elas devem estar relacionadas numa lógica (que vai do geral para o específico) similar à lógica da relação objetivo geral e objetivos específicos. Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

32 Hipóteses (opcional) e objetivos
Hipótese(s) ou pressupostos – assunções de partida... (tese que se pretende negar ou comprovar, previsão e antecipação de resultados) (opcional, exceto em estudos quantitativos experimentais onde, em princípio, cabe formulação de hipótese). Objetivos da pesquisa – o que quero alcançar... (objetivo(s) geral(ais) e específico(s) em direta relação com problema e questões de pesquisa) A haver objetivo geral ele indica o que pretendemos, em geral, atingir com a pesquisa, ou seja, qual o tipo de resposta ao problema que queremos produzir. Isso, de certa forma, indicia o tipo de estudo que vai ser realizado. Os objetivos específicos correspondem a componentes, etapas, explicitações ou desdobramentos de atingimento do objetivo geral e estão diretamente relacionados com as questões de pesquisa, as quais, como já se referiu, são elas próprias desdobramentos ou explicitações do problema. Existem taxonomias de objetivos que deverão ser seguidas pondo fim a um certa “anarquia” na definição de objetivos. Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

33 Justificativa e motivação...
Por que realizar a pesquisa... (relevância/importância acadêmica, empírico-teórica, e/ou social; eventual exiguidade de estudos sobre o tema; motivação pessoal; motivação ou solicitação institucional; etc.) A justificativa pode ter uma natureza mais pessoal ou mais acadêmica ou mista. Se houver necessidade de fazer citações, elas devem ser feitas, embora, devido à natureza desta justificativa, elas devam ser restritas ao imprescindível. A motivação tem uma natureza mais pessoal (com ou sem uma componente institucional) e, como tal, mais subjetiva. Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

34 Revisão teórica-temática...
Enquadramento teórico e empírico de minha pesquisa... (fundamentação teórica e resultados de provas acadêmicas e/ou artigos empíricos efetuados sobre o tema ou, de alguma forma, relacionados). A Revisão Teórica-temática pode assumir (nomeadamente, na dissertação, como adiante se verá) designações como Revisão de Literatura, Enquadramento Teórico-temático, Estado de Arte, etc., tudo dependendo do tipo de pesquisa e tipo de revisão realizados. Em qualquer caso ela deve incluir: revisão de obras teóricas relacionadas ao tema; revisão de artigos empíricos publicados sobre o tópico ou tópicos muito relacionados; outros trabalhos académicos sancionados por banca (dissertações e teses), com devido cuidado de análise, apoiada pelo(a) superviosor(a), relativa à pertinência do trabalho em questão.

35 Metodologia, Aspectos/Procedimentos metodológicos ou Material e métodos
Como será realizada a pesquisa... (identificação e breve justificação de: a) tipo de abordagem – quantitativa, qualitativa ou mista adotada; b) desenho de pesquisa; c) amostragem; d) técnicas de coleta de dados; e) se possível, apontamentos gerais referentes ao tratamento e análise de dados. A questão metodológica é uma questão fundamental da pesquisa, verdadeira charneira que separa a abordagem científica do senso comum. Assim, ela deve ter um lugar de destaque, tanto no projeto quanto na dissertação e deverá ser feito um esforço para que, no projeto, a dimensão metodológica tenha já uma consistência mínima. Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

36 Cronoigrama, recursos e referências bibliográficas
Cronograma ... quando se concretizarão as várias fases ... (diversas etapas da pesquisa e tempo de execução previsto para cada uma delas). Recursos ... meios necessários à realização da pesquisa ... (referência a aspetos relacionados com recursos humanos e financeiros eventualmente necessários) (facultativo, só aplicável quando houver apoio de agência de fomento ou outra organização específica). Referências bibliográficas ... textos consultados para a realização do trabalho (livros e artigos consultados e citados). Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

37 ESTRUTURA DA dissertação DE MESTRADO

38 A. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Capa dura (obrigatória) Segunda capa (obrigatória) Folha de rosto (obrigatória) Anverso e Verso Errata (opcional) Folha de aprovação da banca (obrigatória) Página com epigrafe (opcional) Página de dedicatória (opcional Página de agradecimentos (opcional) Resumo Índice Lista de tabelas Lista de gráficos Lista de figuras Lista de abreviaturas Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

39 Capa dura (obrigatória)
Elemento obrigatório de proteção externa do trabalho e onde se inserem as informações necessárias à sua cabal identificação, não numerada e não considerada na contagem de páginas), contendo: a) informações da instituição e curso (em caixa alta); b) titulo do trabalho com, de preferência, não mais que 15 palavras (em caixa alta); c) nome do autor (em caixa baixa); d) cidade, iniciais de estado (em caixa alta); e) ano caixa (em caixa baixa). Todo o conteúdo é centralizado, Times New Roman, 12 pt Segunda capa (obrigatória) Elemento obrigatório que repete a informação da capa em papel igual ao da restante impressão. Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

40 Folha de rosto (obrigatória)
Anverso, contendo: a) nome do autor (em caixa baixa); b) titulo do trabalho com, de preferência, não mais que 15 palavras (em caixa alta); c) “Dissertação submetida ao Curso de Mestrado em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental (MPPT) da Universidade do Estado de Santa Catarina como requisito exigido para a obtenção do título de Mestre. (...) Orientador: Prof. Doutor .... nome completo (...); Co-orientador (se for o caso): nome completo; d) cidade, iniciais de estado (em caixa alta); e) ano caixa (tudo em caixa baixa). Times New Roman, 12 pt., centralizado, com exceção da alínea c) onde o texto é justificado com recuo esquerda 9 cm Verso, contendo ficha catalográfica (solicitar na biblioteca com devida antecedência e, em caso de defesa em final de ano não esquecer de lembrar que deve ser referido o ano em que a defesa realmente ocorreu). Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

41 Título “ERRATA”, Fonte 12, caixa alta, negrito, centralizado.
Errata (opcional) Título “ERRATA”, Fonte 12, caixa alta, negrito, centralizado. Folha de aprovação da banca (obrigatória) Página com epigrafe (opcional) Página de dedicatória (opcional) Página de agradecimentos (opcional) Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

42 Resumo Com 250 a 350 palavras (não excedendo uma página em conjunto com palavras chave), contendo síntese do tema, problema, objetivo, eixos/tópicos do referencial teórico, síntese de opções metodológicas, síntese de resultados e conclusões, em espaço simples, corpo 12 Times New Roman; colocar no alto da página a referência bibliográfica da dissertação, no formato justificado (ver modelo de citação de monografia no final). Após o resumo colocar de 3 a 5 palavras-chave que estejam presentes no titulo ou no resumo, separadas por (;) com um espaçamento após o corpo do resumo. Abstract Resumo em inglês

43 Índice (contendo títulos – 1. – subtítulos – 1.1. – e, no máximo, sub-subtítulos – ). Lista de tabelas Lista de gráficos Lista de figuras Lista de abreviaturas

44 B. ELEMENTOS TEXTUAIS No que se refere aos elementos textuais existem vários modelos que correspondem a: a) uma tentativa de padronização de um modelo típico de relatório de pesquisa com larga consensualidade em muitos países e universidades; b) certas “culturas” de pesquisa, características deste ou daquele domínio disciplinar e, eventualmente, deste ou daquele país/região; b) posturas de oposição epistemológica às correntes científicas mais tradicionais, que acabaram formalizando e cultivando diversas formas de relativismo metodológico. Assim, far-se-á referência às alternativas principais que poderão ser adoptadas ressaltando-se, contudo, a necessidade de, em qualquer dos casos, respeitar certas normas que, segundo a generalidade dos autores mais destacados, distinguem o que pode reclamar-se de ser um relato de pesquisa científica (em qualquer domínio e/ou tendência) de outro tipo de textos que, embora possam ser válidos e úteis, não se podem reclamar de relatos de pesquisa científica. Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

45 Modelo A (de maior lastro de aplicabilidade, mais comum e mais fácil)
Introdução Capítulo 1. Revisão teórica-temática, Revisão de Literatura ou Estado de Arte Capítulo 2. Metodologia, Aspetos metodológicos, Procedimentos metodológicos, Material e métodos, Percursos de pesquisa Capítulo 3. Apresentação e análise de resultados Considerações finais ou Conclusões, implicações e sugestões Referências bibliográficas Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

46 Introdução Apresentação do tema e escopo do trabalho e delimitação do seu âmbito; formulação do problema e das questões de pesquisa; formulação de hipóteses (no caso de estudos quantitativos ou mistos e casos especiais de estudos qualitativos); apresentação dos objetivos geral e específicos; breve explanação do suporte teórico; justificativa da importância lógico-teórica, acadêmico- técnica, empírica, cultural... da pesquisa; motivação; referência a eventuais limitações; breve descrição da organização geral do trabalho. Em alguns modelos, a introdução inclui um breve apanhado das opções metodológicas. Se for esta a opção adoptada, deve cuidar-se para evitar repetições, uma vez que no resumo já são sinteticamente referidas as opções metodológicas e, mais adiante elas voltarão a ser apresentadas de forma mais desenvolvida.

47 Capítulo 1. Revisão teórica-temática
Capítulo 1. Revisão teórica-temática... enquadramento teórico e empírico da pesquisa... A Revisão Teórica-temática pode assumir (nomeadamente, depois, na dissertação) designações como Revisão de Literatura, Enquadramento Teórico-temático, Estado de Arte, etc. (dependendo do tipo de pesquisa e tipo de revisão). Em qualquer caso, este capítulo deve incluir: a) revisão de obras teóricas relacionadas ao tema; b) revisão de artigos empíricos publicados sobre o tópico ou tópicos muito relacionados; c) outros trabalhos académicos sancionados por banca (dissertações e teses), com devido cuidado de análise, apoiada pelo(a) superviosor(a), relativa à qualidade do trabalho em questão. A revisão teórica-temática interliga duas fontes distintas, mas complementares, de literatura, a saber, livros de teoria e artigos empíricos/trabalhos académicos (que, aliás, por razões epistemológicas, se encontram indissociavelmente interligados). Este capítulo pode, ainda, incluir a localização espacial ou mesmo histórica da unidade de estudo/análise (a alternativa pode ser a sua inclusão no capítulo dos procedimentos metodológicos). O capitulo deve ser dividido em seções e verbetes para tornar a apresentação e leitura mais organizada e compreensível. Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

48 Capítulo 2. Metodologia, Aspetos metodológicos, Procedimentos metodológicos, Material e métodos, Percursos de pesquisa... Em termos de esquema geral deverá apresentar e justificar, citando bibliografia relevante no âmbito da Metodologia Científica e de Pesquisa: a) tipo de abordagem – quantitativa, qualitativa ou mista; b) desenho de pesquisa (experimental ou não experimental - por exemplo, sondagem/survey - no âmbito do paradigma quantitativo; não interativa ou interativa - por exemplo, estudo de caso ou etnográfica, teoria fundamentada ou estudos críticos, etc. em casos de paradigma qualitativo; c) tipo de amostragem; d) técnicas de coleta de dados (observação, análise de documentos ou artefatos, aplicação de questionário ou entrevista de profundidade, etc.); e) descrição dos instrumentos (texto do questionário, roteiro de entrevista, grade de observação) com esquema de sua conceptualização e operacionalização; f) técnicas de análise de dados (eventual tratamento estatístico descritivo e, se for caso, inferencial, em estudos quantitativos ou mistos e, por exemplo, análise de conteúdo em situações de estudos qualitativos, com indicação de categorias criadas, etc.). O capítulo metodológico pode, ainda, incluir a localização espacial ou mesmo histórica da unidade de estudo/análise (em alternativa a sua inclusão na Revisão Teórica-temática). Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

49 A distinção entre estudo de caso e abordagem etnográfica, entre outras, oferece, muitas vezes, sérios problemas de distinção. A definição do que é um estudo de caso é mais simples, uma vez que ele se refere a um a realidade singular (pessoa, comunidade, situação, etc.) que é selecionada como unidade de análise e sujeita a várias técnicas de coleta de dados. A definição de abordagem etnográfica é mais polémica. Um desenho etnográfico, contudo, a ponta para uma imersão mais ou menos prolongada na realidade que se estuda e é um caso. Contudo, por vezes, a etnografia é, tão somente, uma imersão pontual na comunidade, uma de várias estratégias/métodos de coleta de dados a que se recorre no âmbito de um estudo de caso(e não, propriamente, um desenho de pesquisa).

50 01/05/13 FREITAS, M. (2013) MCP-MPPT

51 ELEMENTOS DE PROJETO DE PESQUISA1
1. Introdução (identificação pessoal e institucional, contextualização, estrutura geral do pré-projeto) 2. Tema e problema – em que domínio vou pesquisar e qual o problema ... (delimitação de tema, assunto ou tópico, inter-relações com outro assuntos ou temas, problema e questões de pesquisa, análise de viabilidade lógico teórica, acadêmico-técnica, política, financeira, etc.) A formulação do problema é um processo seletivo e o problema corresponde a algo que não está ainda respondido, mas pode ter resposta. O problema pode muito específico, se confundindo com uma única questão de pesquisa ou mais amplo e subdivisível em várias questões de pesquisa. Problema e questões de pesquisa devem ter formato interrogativo. 3. Hipótese(s) ou pressupostos – assunções de partida... (tese que se pretende negar ou comprovar, previsão e antecipação de resultados) (não obrigatório). 01/05/13 FREITAS, M. (2013) MCP-MPPT

52 ELEMENTOS DE PROJETO DE PESQUISA 2
3. Objetivos da pesquisa... o que quero alcançar... (objetivos de acordo com questões de pesquisa; objetivo(s) geral(ais) e específico(s) ) A haver objetivo geral ele indica o que pretendemos atingir com a pesquisa, ou seja, qual o tipo de resposta ao problema que queremos produzir e, de certa forma, indicia o tipo de estudo que vai ser realizado. Os objetivos específicos correspondem a componentes ou etapas de atingimento do objetivo geral e, normalmente, estão diretamente relacionados com as questões de pesquisa. Existem taxonomias de objetivos que deverão ser seguidas pondo fim a um certa “anarquia” na definição de objetivos 4. Justificativa... por que realizar a pesquisa... (motivação pessoal, motivação ou solicitação institucional, relevância/importância acadêmica e/ou social, eventual exiguidade de estudos sobre o tema, etc.) 01/05/13 FREITAS, M. (2013) MCP-MPPT

53 ELEMENTOS DE PROJETO DE PESQUISA2
5. Revisão teórica-temática... enquadramento teórico e empírico de minha pesquisa ... (fundamentação teórica e resultados de artigos empíricos realizados sobre o tema). 6. Aspectos metodológicos/material e métodos ... como será realizada a pesquisa... (amostragem; técnicas de coleta de dados; análise de dados; eventual construção de categorias de análise) 7. Cronograma ... quando se concretizarão as várias fases ... (diversas etapas da pesquisa e tempo de execução previsto para cada uma delas). 8. RECURSOS ... meios necessários à realização da pesquisa ... (referência a aspetos relacionados com recursos humanos e financeiros eventualmente necessários) 9. Bibliografia ... (livros e artigos citados e/ou consultados). 01/05/13 FREITAS, M. (2013) MCP-MPPT

54 CRONOGRAMA 01/05/13 FREITAS, M. (2013) MCP-MPPT

55 01/05/13 FREITAS, M. (2013) MCP-MPPT

56 01/05/13 FREITAS, M. (2013) MCP-MPPT

57 01/05/13 FREITAS, M. (2013) MCP-MPPT


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