Mar morto (1936) capitães de areia (1937) gabriela cravo e canela (1958) dona flor e seus dois maridos (1966) teresa batista cansada de guerra (1972) tieta.

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1 mar morto (1936) capitães de areia (1937) gabriela cravo e canela (1958) dona flor e seus dois maridos (1966) teresa batista cansada de guerra (1972) tieta do agreste (1977) JORGE AMADO

2 Construção da identidade nacional Linguagem coloquial, abandonando qualquer preocupação formal. Literatura de denúncia social e apresentação de um sincretismo religioso e cultural. Temas: a seca, o latifúndio, o êxodo, o coronelismo, o cacau.

3 Parte 1: Um brasileiro das arábias Capitulo 1: O langor de OFENÍSIA (que muito pouco aparece, mas nem por isso é menos importante) RONDÓ DE OFENÍSIA Ofenísia na varanda Na rede a se balançar. O calor e o leque, A brisa doce do mar, Mucama no cafuné. Já ia fechar os olhos O Monarca apareceu: Barbas de tinta negra, Ó resplendor!

4 Capítulo 2: A solidão de GLÓRIA (na sua janela a suspirar) LAMENTO DE GLÓRIA Coronel me deu riqueza Riqueza de não acabar: Mobília de Luiz XV Pra minha bunda sentar. Camisa de seda pura, Blusa branca de cambraia. Não há corpete que caiba Nem de cetim nem de seda Nem da mais fina cambraia, O fogo que está queimando A solidão do meu peito.

5 Parte 2: Gabriela Cravo e Canela Capítulo 3: O segredo de MALVINA (nascida para um grande destino, presa em seu jardim) CANTIGA PARA NINAR MALVINA Dorme, menina dormida Teu lindo sonho a sonhar. No teu leito adormecida Partirás a navegar Estou presa em meu jardim Com flores acorrentada. Acudam! Vão me afogar. Acudam! Vão me matar. Acudam! Vão me casar Numa casa me enterrar Na cozinha a cozinhar

6 Capítulo 4: O luar de GABRIELA (Talvez uma criança, ou o povo, quem sabe?) CANTAR DE AMIGOS DE GABRIELA Oh, que fizeste, Sultão, De minha alegre menina? Só desejava a campina Colher as flores do mato, Só desejava um espelho De vidro, pra se mirar, Só desejava do sol Calor, pra bem viver.