A questão agrária A questão agrária no Brasil é fruto de um processo histórico ligado ao período colonial, que veio com o passar dos anos mudando de “lado”

Apresentação em tema: "A questão agrária A questão agrária no Brasil é fruto de um processo histórico ligado ao período colonial, que veio com o passar dos anos mudando de “lado”"— Transcrição da apresentação:

1 A questão agrária A questão agrária no Brasil é fruto de um processo histórico ligado ao período colonial, que veio com o passar dos anos mudando de “lado” e de estrutura.

2 1530 – 1822 teve como base da ocupação de terras o sistema de Sesmarias, ocasionando grande concentração de terras, até a extinção desse sistema em A terra não tinha valor comercial (não era mercadoria) era apenas meio de produção.

3 1822 – 1850 Com a extinção das Sesmarias, houve forte e descontrolado processo de apossamento de terras, que foi “parado” com a Lei de Terras em 1850.

4 1850 – 1930 com a Lei de Terras o Brasil passava a ter um mercado de compra e venda da propriedade fundiária, essa lei favoreceu a concentração ainda mais forte de terras, através das Oligarquias regionais, ou seja, os poderosos eram os únicos com condições de pagar por terras, aumentando assim a concentração das mesmas, sendo a Lei de Terras o alicerce das Oligarquias diante da extinção do tráfico negreiro e a promoção da imigração estrangeira para o país.

5 1930 – 1950 a crise agrícola do café e a mudança do modelo econômico agroexportador para o modelo urbano-industrial da “Era Vargas”, provocou uma desvalorização das propriedades rurais e uma perda do poder dos “Coronéis” regionais, acelerando o êxodo rural no Brasil e o excedente urbano nas metrópoles brasileiras. Essa crise gerou um processo de desconcentração fundiária.

6 1950 – 1964 foi um período marcado pela concentração de terras e a chamada Revolução Agrícola (Revolução verde), caracterizado pela chegada de insumos, fertilizantes e sementes selecionadas principalmente no Centro-Sul a partir de investimentos estrangeiros. Esse processo ocasionou a expansão das fronteiras agrícolas que inicialmente foi marcada pela ocupação de pequenas propriedades, depois dessa instalação de camponeses pobres, pode-se observar a chegada dos grandes proprietários ocasionando intensa concentração de terras, principalmente no Centro-Oeste

7 1964 – Hoje o desenvolvimento da agroindústria e a volta ao modelo agroexportador na década de 1980 assinalaram uma tendência concentradora do setor agrário no Brasil, tendo também, principalmente com o fim da Ditadura Militar, o fortalecimento dos movimentos camponeses no Brasil como o MST.

8 Relações de trabalho O parceiro
O morador ou Agregado esse tipo de trabalhador rural estabelece-se com sua família no latifúndio para plantar sua roça de subsistência, mas com a condição de prestar certo número de dias de trabalho da semana na grande lavoura do dono da terra. O parceiro trata-se de um tipo de trabalhador que, mediante um acordo, utiliza a propriedade como um todo e divide a produção obtida na proporção combinada com o proprietário da terra.

9 Relações de trabalho O trabalhador assalariado esse trabalhador, que caracteriza as relações capitalistas de trabalho, recebe um pagamento mensal em dinheiro para prestar seus serviços na propriedade rural. É um trabalhador permanente, tendo ou não carteira assinada. O diarista ou bóia-fria é um trabalhador rural temporário assalariado.

10 Relações de trabalho O arrendatário aquele que arrenda ou aluga a terra de um proprietário mediante o pagamento mensal em dinheiro, em produtos ou ainda pela prestação de serviços. A unidade familiar corresponde à utilização da terra realizada por pequenos proprietários e arrendatários, havendo ainda a contratação de mão-de-obra suplementar mediante o pagamento de salário.

11 Relações de trabalho A unidade familiar de subsistência corresponde à utilização da terra realizada por pequenos proprietários e arrendatários