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Estratégia de Prevenção do HIV para Usuários de Serviços de Saúde Mental Columbia University Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS Milton L.

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2 Estratégia de Prevenção do HIV para Usuários de Serviços de Saúde Mental Columbia University Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS Milton L. Wainberg, MD Columbia University Um Modelo de Pesquisa de Colaboração Internacional NIMH 1 R01 MH65163-01 2002-2006

3 Agradeço o Congresso Brasileiro de Psiquiatria pelo conviteAgradeço o Congresso Brasileiro de Psiquiatria pelo convite Desculpe… Portunhol!Desculpe… Portunhol!

4 Uma Parceria EUA-Brasil: Quem somos… Brasil: ABIA: Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDSABIA: Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS –Veriano Terto, Ph.D. –Carlos Passarelli, Ph.D. –Cristina Pimenta, Ph.D. IPUB: Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de JaneiroIPUB: Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro –Paulo Mattos, M.D,Ph.D. –Diana Pinto, Ph.D. –Suely Oliveira-Broxado, S.W., M.S. –Claudio Mann-Gruber, R.N., M.S. –Claudia Simone dos Santos CP: Denise Feijo, MDCP: Denise Feijo, MD RA: Tatiana Dutra, PhD; Carlos Linhares, PhD; Fernanda Gomes, PhDRA: Tatiana Dutra, PhD; Carlos Linhares, PhD; Fernanda Gomes, PhD US: Columbia University:Columbia University: –Milton L. Wainberg, M.D. (PI) –Francine Cournos, M.D. –Richard Parker, Ph.D –Robert Remien, Ph.D. –Karen McKinnon, M.A. –Ezra Susser, M.D., Dr.PH –Pamela Collins, M.D., M.P.H. Medical College of WisconsinMedical College of Wisconsin –Laura Otto-Salaj, Ph.D. CP: Alfredo Gonzalez, PhD & Clarissa Silva, MSWCP: Alfredo Gonzalez, PhD & Clarissa Silva, MSW

5 HIV e Portadores de Transtorno Mental Grave (PTMG*) EUA *Esquizofrenia; T. esquizoafetivo; T. bipolar; depressão maior com sintomas psicóticos; Psicose não especificada

6 Dados de Soroprevalência do HIV nos EUA: PTMG estão sob alto risco 13 estudos peer-reviewed (N=3.951) 113 estudos peer-reviewed (N=3.951) 1 Elevada prevalência de infecção por HIVElevada prevalência de infecção por HIV –3,1% a 23% (x=6,9%) –População adulta americana 0,32% a 0,42% Homens 8,5% / Mulheres 7,2%Homens 8,5% / Mulheres 7,2% Distribuição por idade e etnia semelhante à população geral: <40 anos, minoriasDistribuição por idade e etnia semelhante à população geral: <40 anos, minorias Lifetime Rate DST: 3 – 33%Lifetime Rate DST: 3 – 33% –Co-factor da infecção pelo HIV –Associado a álcool/drogas 1 Cournos F, McKinnon K, 1997; 2 Rosenberg, 2001.

7 Recentemente… Rosenberg et al (2001): Múltiplos contextos (N=931) 2 Soroprevalência do HIV emSoroprevalência do HIV em –Pequenas áreas não metropolitanas 1,7% –Grandes áreas metropolitanas 5,0% HBV+= 23% HBV+= 23% HCV+= 19,6% HCV+= 19,6% –Tem impacto: No curso da AIDSNo curso da AIDS Na resposta ao tratamento do HIVNa resposta ao tratamento do HIV

8 HIV Soroprevalência Segundo Local Dx Duplo 18,7% População de rua 8,5% Aguda6,9% Prisão5,4% Crônico4,0% Risco do exposição ambiental: institucionalização, sexo na enfermaria, prisão, população de rua Dependendo do lugar, detecção: 12% a 68%

9 1 a Hospitalização por Episodio Psicótico Suffolk County, New York N = 320 20-39 anos HIV: 3,8%HIV: 3,8% Não fizeram teste para HIVNão fizeram teste para HIV AIDS foi a primera causa de morteAIDS foi a primera causa de morte Susser 1985

10 Comportamento de Risco Sexual para o HIV: PTMG têm Risco Substancial - EUA Sexualmente ativo nos últimos 6m >50%- Parceiros sexuais múltiplos no último ano 20%-40%17% Parceiros sexuais de alto risco nos últimos 6-12m 4%-10%9% Parceiros sexuais do mesmo sexo (masculino) alguma vez na vida 13%-19%9% Comercialização de sexo nos últimos 1-12m 4%-31%- Não usaram preservativos nos últimos 1m-5a 25%-50%- Uso de drogas injetáveis no último ano 5%-8%- Uso de drogas injetáveis alguma vez na vida 4%-35%- Pop.Geral Laumann 1994, Carey 1997 PTMG

11 Diagnósticos Psiquiátricos e Risco do HIV: EUA Álcool e outras drogas (AOD) e infecção pelo HIV em PTMG 1 Lifetime Rate AOD: 40% a 60% 2Lifetime Rate AOD: 40% a 60% 2 AOD é a comorbidade mais comum e clinicamente significativa 3AOD é a comorbidade mais comum e clinicamente significativa 3 Maior prevalência do HIV – Diagnóstico duplo (PTMG & AOD):Maior prevalência do HIV – Diagnóstico duplo (PTMG & AOD): –18,7% dos pacientes são HIV-positivos 4 HIV + PTMG + AOD 1 :HIV + PTMG + AOD 1 : –33,8% em pessoas que usaram drogas injetáveis –15,4% em pessoas que usaram drogas não injetáveis –10,9% em pessoas que fizeram uso exclusivo de álcool Transtorno Bipolar e Esquizofrenia: maior risco 5 Eixo I + II oferecem maior risco que somente Eixo I 6 1 McKinnon 1997, Caetano 1995, Ericksen 1994, Mueser 1995; 2 Mueser 1990, 1992, 1995; Cuffel 1996; Kessler 1996; Regier 1990 3 Mueser 1990, Carey 1997; 4 Krakow 1998, Silberstein 1994, Lee 1992; 5 Cournos 1997, Krakow 1998; 6 Otto-Salaj, 2001

12 Intervenções de Redução de Risco em PTMG: Modelos Teóricos Treino em habilidades sociais e reabilitaçãoTreino em habilidades sociais e reabilitação Modelos testáveis de redução da infecção pelo HIVModelos testáveis de redução da infecção pelo HIV –Health Belief Model –Social Cognitive Learning Theory –Theory of Reasoned Action –Self-Efficacy NIMH - Consenso 1 : 3 requisitosNIMH - Consenso 1 : 3 requisitos –Forte intenção positiva de adotar o comportamento –Habilidades necessárias para adotar o comportamento –Ambiente livre de barreiras para que o comportamento ocorra 1 Fishbein M, Bandura A, Triandis HC: Factors influencing behavior and behavior change: Final report to NIMH. NIMH Theorist's workshop, Rockville, MD, October 3-5, 1991 & McKinnon 1997.

13 IRRS testadas com PTMG: Ofereceram educação quanto aos riscosOfereceram educação quanto aos riscos Fortaleceram comportamentos adequados bem como atitudes, intenções e prontidão para mudanças de comportamentoFortaleceram comportamentos adequados bem como atitudes, intenções e prontidão para mudanças de comportamento Ensinaram (através de modeling e role playing) habilidades relacionadas à redução de riscos (uso de preservativos, negociação de práticas sexuais seguras, assertividade)Ensinaram (através de modeling e role playing) habilidades relacionadas à redução de riscos (uso de preservativos, negociação de práticas sexuais seguras, assertividade) Treino em solução de problemas para lidar com fatores associados a sexo de alto risco (uso de álcool e drogas)Treino em solução de problemas para lidar com fatores associados a sexo de alto risco (uso de álcool e drogas) Reforçaram a manutenção das mudanças comportamentais préviasReforçaram a manutenção das mudanças comportamentais prévias Intervenções de prevenção não têm estudado:Intervenções de prevenção não têm estudado: –Fatores psiquiátricos ou condições associadas com enfermidade psiquiátrica - comorbidade AOD (mediadores) –Como as intervenções são experimentadas por PTMG cujos sintomas ou uso de AOD são flutuantes

14 Intervenções de Redução de Risco Sexual (IRRS) em PTMG: EUA 1.Susser, Cournos et al (1995): –6m: diminuição significativa no risco sexual – 1/3 –18m: diferenças persistem; mas tendem a diminuir 2.Susser, Berkman, Cournos, McKinnon et al (em andamento) 3.Collins, Susser et al (em andamento) 4.Kalichman et al (1995): –1m: maior uso de preservativos do que na lista de espera 5.Kelly et al (1997): –3m: educação de pares mostrou maior redução de risco 6.Weinhardt L, Carey MP et al (1998): –4m: maior assertividade, conhecimento sobre HIV e frequência de uso de preservativos 7.Otto-Salaj et al (2001): –9m: maior uso e atitude mais positiva em relação aos preservativos; mulheres mostraram melhor resposta que homens (12m: houve diminuição)

15 Resultados das IRRS   Conhecimento sobre AIDS   Auto-eficácia / intenção de mudança do comportamento de risco   Uso do preservativo   Numero do parceiros   Episodios de sexo sem preservativo  Importante –Adaptar linguagem, funcionamento cognitivo, valores culturais –Simples, da acordo as realidades –Repetição, manutenção –Distribuir preservativos gratis

16 Brasil…

17 Brasil e Rio de Janeiro UNAIDS: Brasil - Fim de 2000: 610.000 indivíduos com HIV/AIDS610.000 indivíduos com HIV/AIDS Taxa de infecção em adultos 0,7%Taxa de infecção em adultos 0,7%  É improvável que os PTMG estejam em menor risco que o restante da população Estado do Rio de Janeiro: 2º em nº de casos de AIDS no Brasil Cidade do Rio de Janeiro: Diferenças sociais/econômicas: Favelas (20.000-500.000/fav)Diferenças sociais/econômicas: Favelas (20.000-500.000/fav) 89,9% (25.719 casos) de todos os casos de AIDS reportados - Julho 2.00089,9% (25.719 casos) de todos os casos de AIDS reportados - Julho 2.000 Transmissão Sexual:Transmissão Sexual: –HSH- homens que fazem sexo com homens - principal forma de transmissão do HIV na região –Aumento do impacto em pessoas de baixa renda e heterossexuais

18 Dados Brasileiros de Soroprevalência em PTMG Ministério da Saúde 1996 – 3 hospitais psiquiátricos, Bahia (3/19 avaliados): HIV=0% a 1,46% 1 HIV=0% a 1,46% 1 Limitações: Estado da Bahia: 7º em cifras de AIDS (Estado do Rio de Janeiro tem seis vezes mais casos de AIDS) 2 Estado da Bahia: 7º em cifras de AIDS (Estado do Rio de Janeiro tem seis vezes mais casos de AIDS) 2 A metodologia do levantamento não foi adequadamente descrita A metodologia do levantamento não foi adequadamente descrita – Ausência de critério na seleção e tamanho da amostra – Impossibilidade de obtenção de outras informações 1 Bina de Araújo, 1996; 2 Ministerio da Saúde, Brasil, 1980 ‑ 2000

19 Instituto Raul Soares Hospital Público Psiquiátrico de Belo Horizonte - Jun 1997/Out 2000 Capanema de Almeida* N= 751 internados em enfermaria masculina 422 (56,1%) comportamento ou situação de risco422 (56,1%) comportamento ou situação de risco 314 dos 422:314 dos 422: –HIV= 1,6% (HIV Sudeste= 0,3-0,5%) –Todas elevadas em comparação com pop. geral: Anti-HTLV 0,6%Anti-HTLV 0,6% Anti-HBc 19,7%Anti-HBc 19,7% Anti-HCV 5,7%Anti-HCV 5,7% HBsAg 1,6HBsAg 1,6 VDRL 7,6%VDRL 7,6% FTA-ABS 5,1%FTA-ABS 5,1% *comunicação pessoal

20 Dados de Comportamento Sexual de Risco no Brasil: Taxas Mais Altas do que nos EUA Oliveira et al (1997): Entrevistou 109 pacientes hospitalizados (IPUB) – atividade sexual: 63% sexualmente ativos no último ano63% sexualmente ativos no último ano –72% relataram não usar preservativos regularmente –49% relataram nunca usar preservativos –40% experimentaram drogas –25% utilizaram drogas regularmente –15,6% ingeriram álcool antes do sexo –38,7% das mulheres e 23,4% dos homens relataram ter sido vítimas de coerção sexual

21 Dados de Comportamento Sexual de Risco no Brasil: Registros do IPUB 1/3 de comorbidade psiquiátrica e AOD1/3 de comorbidade psiquiátrica e AOD –Uso de álcool e outras drogas não injetáveis –Poucos pacientes são conhecidos por injetarem drogas; número aumentando (?) Comercialização de sexoComercialização de sexo –trocar sexo por drogas, cigarro, $...

22 HIV e PTMG: O que está sendo feito atualmente no Brasil... Disponibilidade limitada de preservativo e educação para o HIVDisponibilidade limitada de preservativo e educação para o HIV Políticas hospitalares proíbem atividade sexual:Políticas hospitalares proíbem atividade sexual: –Não há preocupação com educação de saúde sexual –“Rapidinha” Mann (1997): Entrevistas semi-estruturadas com 11 PTMG/HIV+Mann (1997): Entrevistas semi-estruturadas com 11 PTMG/HIV+ –Estigma, discriminação (Sullivan et al, 1999-EUA) –Resultados insatisfatórios dos serviços de saúde e de cuidados médicos relacionados ao HIV

23 HIV e PTMG: O que está sendo feito atualmente no Brasil... Oliveira (1999) - IPUB: Um grupo não estruturado de uma hora semanal: informação e atenção para sua saúde sexualUm grupo não estruturado de uma hora semanal: informação e atenção para sua saúde sexual Entrevistas semi-estruturadas (n=100):Entrevistas semi-estruturadas (n=100): –78 assistiram pelo menos um grupo Não houve diferenças no conhecimentoNão houve diferenças no conhecimento Resultados promissores na intenção de uso de preservativosResultados promissores na intenção de uso de preservativos  Necessidade de estudo científico com uma intervenção estruturada

24 O que mais… Coordenação Nacional de DST e AIDSCoordenação Nacional de DST e AIDS –Lançamento de 3 publicações no Congresso Manual para Profissionais de Saúde MentalManual para Profissionais de Saúde Mental Guia Prático para Profissionais de Saúde MentalGuia Prático para Profissionais de Saúde Mental Cartilha do UsuárioCartilha do Usuário Mesa Redonda “Saúde Mental e AIDS”Mesa Redonda “Saúde Mental e AIDS” Novembro 2002- Congresso em Belo HorizonteNovembro 2002- Congresso em Belo Horizonte –HIV e Saúde Mental

25 Resumindo: 10 anos de Pesquisa Epidemiológica e Comportamental nos EUA sobre HIV Demonstraram que PTMG 1.Estão sob risco desproporcional 2.Estão dispostos a falar sobre seu comportamento sexual e de uso de drogas 3.Não sofrem reações adversas ao participar de atividades de prevenção para infecção de HIV (não aumenta atividade sexual e não aumenta sintomas psiquiátricos) 4.Podem se beneficiar de esforços específicos de prevenção Brasil: sim 2 e 3; 1 e 4 ?Brasil: sim 2 e 3; 1 e 4 ? EUA e Brasil - PTMG raramente recebem intervenções para prevenção de infecção pelo HIVEUA e Brasil - PTMG raramente recebem intervenções para prevenção de infecção pelo HIV Brasil: Resposta significativa contra a epidemia da AIDSBrasil: Resposta significativa contra a epidemia da AIDS –PTMG? – necessidade de estudo científico –Oportunidade pra uma colaboração internacional

26 Estratégia de Prevenção do HIV para Usuários de Serviços de Saúde Mental E SaM

27 Objetivo: Adaptar, refinar e testar (piloto) uma intervenção eficaz de prevenção de infecção pelo HIV, para homens e mulheres PTMG, oferecida por qualquer profissional de saúde mental (PSM)Adaptar, refinar e testar (piloto) uma intervenção eficaz de prevenção de infecção pelo HIV, para homens e mulheres PTMG, oferecida por qualquer profissional de saúde mental (PSM) Os objetivos principais são:Os objetivos principais são: –Capacitar PSM no Brasil para oferecer esta intervenção nos seus pacientes –Ajudar os pacientes a reduzir os comportamentos de risco para infecção pelo HIV –Capacitação de uma equipe de pesquisa

28 Nosso Estudo… Fase I-Exequibilidade/Trabalho de Formação - Ano 1 Fase II-Adaptação/Desenvolvimento – Ano 2 Fase III-Piloto - Anos 3-4 Comitê Assessor do Projecto-CAPComitê Assessor do Projecto-CAP Tradução - TreinamentoTradução - Treinamento Desenvolvimento de Instrumento QualitativoDesenvolvimento de Instrumento Qualitativo Trabalho de Formação:Trabalho de Formação: Etnografia/Grupos Focais/ Entrevistas com informantes específicos Grupo de Trabalho:Grupo de Trabalho: Desenvolvimento da Intervenção Adaptação da Intervenção Controle/AvaliaçõesAdaptação da Intervenção Controle/Avaliações Pré-PilotoPré-Piloto Controle de Qualidade: Tradução/BackControle de Qualidade: Tradução/Back Recrutar Facilitadores/PacientesRecrutar Facilitadores/Pacientes Avaliação BaselineAvaliação Baseline Intervenção, I-Controle, AvaliaçõesIntervenção, I-Controle, Avaliações Entrevista de Seguimento de 3-mesesEntrevista de Seguimento de 3-meses Análise dos DadosAnálise dos Dados Disseminação em Conferência LocalDisseminação em Conferência Local Preparação de Estudo Clínico em Grande EscalaPreparação de Estudo Clínico em Grande Escala

29 Fase I-Exequibilidade/Trabalho de Formação – Ano 1 Comitê Assessor do Projeto-CAPComitê Assessor do Projeto-CAP Tradução -TreinamentoTradução -Treinamento Desenvolvimento do Instrumento QualitativoDesenvolvimento do Instrumento Qualitativo Trabalho de Formação:Trabalho de Formação: EtnografiaEtnografia Grupos FocaisGrupos Focais Entrevistas com Informantes EspecíficosEntrevistas com Informantes Específicos

30 Trabalho de Formação: Pesquisa Qualitativa Adaptação culturalAdaptação cultural Oferecimento de serviços de saúde mentalOferecimento de serviços de saúde mental –Adesão dos pacientes aos cuidados de saúde mental Identidade social e psicológica dos PTMGIdentidade social e psicológica dos PTMG –Estigma - PTMG, HIV e ambos Exequibilidade - Identificar procedimentos da intervenção para a adaptação, implementação e integraçãoExequibilidade - Identificar procedimentos da intervenção para a adaptação, implementação e integração Definições culturais e mediadores do risco:Definições culturais e mediadores do risco: –Comportamentos de risco, práticas sexuais, AOD

31 Trabalho de Formação : Observação Etnográfica Ajudará a dar forma aos grupos focais, avaliações e a intervençãoAjudará a dar forma aos grupos focais, avaliações e a intervenção Identificar:Identificar: –Normas comunitárias, sentidos culturais e experiências pessoais –Logística específica: técnicas do tratamento, frequência e duração; normas

32 Trabalho de Formação Grupos Focais de Discussão (GFD):Grupos Focais de Discussão (GFD): –Com PSMs e PTMG separados: mulheres, homens e mistosmulheres, homens e mistos Entrevistas com Informantes EspecíficosEntrevistas com Informantes Específicos –Exploração aprofundada dos temas 3 tópicos:3 tópicos: –Comportamentos, experiências, significados, valores, atitudes e normas relativas aos principais riscos de contágio pelo HIV –Preferências do conteúdo da intervenção, atividades, timing, local e composição (gênero) –Relevância, necessidade e conforto

33 Fase II-Adaptação/Desenvolvimento - Ano 2 Grupo de Trabalho: Desenvolvimento da IntervençãoGrupo de Trabalho: Desenvolvimento da Intervenção Adaptar Intervenção Controle/AvaliaçõesAdaptar Intervenção Controle/Avaliações Pré-PilotoPré-Piloto Controle de Qualidade: Tradução/BackControle de Qualidade: Tradução/Back

34 Fase II: Adaptação – Desenvolvimento da Intervenção e Avaliações Objetivos: Grupos de Trabalho (GT)Objetivos: Grupos de Trabalho (GT) –Revisar intervenções existentes –Adaptar criando uma nova intervenção –Selecionar, adaptar e validar avaliações e intervenção controle (Atenção) –Confeccionar o Manual para o piloto Composição do GT:Composição do GT: Investigadores do Brasil e EUAInvestigadores do Brasil e EUA 25 PSMs (ambos sexos/todas disciplinas)25 PSMs (ambos sexos/todas disciplinas) Propriedade, compromisso e parceriaPropriedade, compromisso e parceria

35 Fase III - Piloto – Ano 3-4 Recrutar Facilitatores/PacientesRecrutar Facilitatores/Pacientes Avaliações BaselineAvaliações Baseline Intervenção, Intervenção controle e AvaliaçõesIntervenção, Intervenção controle e Avaliações Entrevista de seguimento de 3 mesesEntrevista de seguimento de 3 meses Análise dos DadosAnálise dos Dados

36 Fase III: Intervenção Piloto - Avaliação do Impacto e Exequibilidade da Intervenção Aumentar:Aumentar: –Identificação pessoal do risco pelo HIV –Habilidade para responder ao alto risco –Capacidade de Auto-Proteção contra o HIV Melhorar habilidades para alcançar sexo seguro:Melhorar habilidades para alcançar sexo seguro: –Negociar sexo seguro, uso de preservativos, maior comunicação dentro das relações Objetivos:Objetivos: –Efeito da intervenção grupal: 50 homens PTMG/50 mulheres PTMG - 10 grupos de 1050 homens PTMG/50 mulheres PTMG - 10 grupos de 10 –Exequibilidade da intervenção controle: 10 homens PTMG/10 mulheres PTMG - 2 grupos de 1010 homens PTMG/10 mulheres PTMG - 2 grupos de 10

37 Critérios de Inclusão Ambulatorial, idade entre 18 e 59, capaz de assinar termo de consentimento informadoAmbulatorial, idade entre 18 e 59, capaz de assinar termo de consentimento informado Diagnósticos Psiquiátricos:Diagnósticos Psiquiátricos: –Esquizofrenia; T. esquizoafetivo; T. bipolar; depressão maior com sintomas psicóticos; Psicose não especificada –Não estar agudamente psicótico –Não possuir transtorno do desenvolvimento como diagnóstico primário ou transtorno de AOD sem diagnóstico no eixo I Necessidade de pelo menos um item dos seguintes:Necessidade de pelo menos um item dos seguintes: –DSTs no último ano –Parceiro sexual que no último ano: Fez uso de drogas injetáveis ouFez uso de drogas injetáveis ou Teve outros parceiros sexuais no último anoTeve outros parceiros sexuais no último ano –Mais de um parceiro sexual no último ano –Homens que fazem sexo com outros homens –História de uso de drogas injetáveis

38 Piloto – Avaliação dos Resultados Fatores Psiquiátricos:Fatores Psiquiátricos: –Diagnóstico: Revisão de Prontuários piloto – sem necessidade de SCID DSM-IVpiloto – sem necessidade de SCID DSM-IV –PANSS, GAF and MMSE Comportamento de risco para o HIV:Comportamento de risco para o HIV: –SERBAS (adaptado/validado) –Entrevistas estruturadas que avaliam 3 meses anteriores Direcionamento das associações entre:Direcionamento das associações entre: –Comportamento de risco –Fatores psiquiátricos –Efeito da intervenção Outros: conhecimento, atitudes, estigmaOutros: conhecimento, atitudes, estigma

39 SERBAS: Sexual Risk Behavior Assessment Schedule Entrevista semi-estruturada Entrevista semi-estruturada – Exploração do vocabulario – Clarificação do termos – Qualidade das respostas Dificuldades de memoria Dificuldades de memoria Interferencia dos sintomas psiquiátricos Interferencia dos sintomas psiquiátricos Conforto Conforto – Analfabetismo McKinnon, Cournos, Meyer ‑ Bahlburg, et al (1993) McKinnon, Cournos, Meyer ‑ Bahlburg, et al (1993) – Validação e confiabilidade teste-reteste com PTMG (risco sexual/AOD nos últimos 6m) Adaptação e validação - validação discordanteAdaptação e validação - validação discordante

40 Piloto- Avaliação do Processo Feedback dos participantes: Sessões e conteúdo da intervenção, materiais, formato, exercíciosSessões e conteúdo da intervenção, materiais, formato, exercícios –Reações individuais –Resistências e fraquezas –Relevância, interesse, satisfação –Conforto Escalas analógicasEscalas analógicas

41 Análise de Dados do Piloto Exequibilidade e eficácia a curto prazo da intervençãoExequibilidade e eficácia a curto prazo da intervenção Desfechos Primarios:Desfechos Primarios: –Número de ocasiões de sexo desprotegido na admissão (Tempo 1) e após 3 meses da intervenção (Tempo 2) –Testes T-student: Diferenças importantes entre Tempos 1 e 2Diferenças importantes entre Tempos 1 e 2 Mudança do Tempo 1 para o Tempo 2 está na direção desejadaMudança do Tempo 1 para o Tempo 2 está na direção desejada Não Testamos Eficácia:Não Testamos Eficácia: –Tamanho da amostra não é baseado no poder de detectar diferenças –Não há comparação entre a intervenção e o controle

42 Fase III - Piloto – Final Ano 4 Conferência de Disseminação LocalConferência de Disseminação Local Planejamento de Ensaio Clínico RandomizadoPlanejamento de Ensaio Clínico Randomizado

43 Pesquisa Internacional: Recomendações International & Cross-Cultural Perspectives in HIV/AIDS & Sexuality Research, April 9-10, 2001 Adaptação Rigorosa e Intensiva às realidades sociais, culturais e econômicas do novo ambienteAdaptação Rigorosa e Intensiva às realidades sociais, culturais e econômicas do novo ambiente Tratar de temas abrangentes relacionados à comunidade para sustentar mudanças comportamentais – CAP, ABIA, IPUB, Conferência de DisseminaçãoTratar de temas abrangentes relacionados à comunidade para sustentar mudanças comportamentais – CAP, ABIA, IPUB, Conferência de Disseminação Entendimento do papel dos movimentos sociais locais – CAP, ABIAEntendimento do papel dos movimentos sociais locais – CAP, ABIA Importância e legitimidade das pesquisas sobre sexualidade humana – trabalho de formação, avaliações, intervençãoImportância e legitimidade das pesquisas sobre sexualidade humana – trabalho de formação, avaliações, intervenção Parcerias com pesquisadores locais, provedores de serviços e pessoas vivendo com HIV – IPUB, ABIA, CAPParcerias com pesquisadores locais, provedores de serviços e pessoas vivendo com HIV – IPUB, ABIA, CAP Livre acesso aos dados e acesso a financiamento para futuras pesquisasLivre acesso aos dados e acesso a financiamento para futuras pesquisas Alianças Institucionais para facilitar os aspectos administrativos da pesquisa, troca e disseminação das informações – IPUB, ABIAAlianças Institucionais para facilitar os aspectos administrativos da pesquisa, troca e disseminação das informações – IPUB, ABIA

44 Obrigado! Columbia University Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS


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